Archives for posts with tag: Carlos Vicente da Rocha
Extraído de «Almanach Luso Chinez de Macau para o anno de 1866», pp. 42-43

Iconografias > Forte e Farol da Guia – 003776: Forte e Farol da Guia, Macau. Postal, autor desconhecido, 1865. In: “Leuchttürme Portugal saufhistorischen Postkarten” (Faróis de Portugal em postais históricos). Licença: Domínio Público (Autor falecido há mais de 70 anos). – Data: 1865 Publicado por Carlos Luís M. C. da Cruz.   (http://fortalezas.org/?ct=fortaleza&id_fortaleza=1031)

Iconografias> Fortaleza de N. S. da Guia – 003779; “Fortaleza de N. S. da Guia”, Macau. Planta aguarelada, autor desconhecido, s.d. (século XVIII) Licença: Domínio Público (Autor falecido há mais de 70 anos). – Data: 1800  Publicado por Carlos Luís M. C. da Cruz.    (http://fortalezas.org/?ct=fortaleza&id_fortaleza=1031)

Ver anteriores referências em: https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/fortaleza-da-guia/

“01-08-1910 – A bordo do Cruzador «S. Gabriel», seguem vários indivíduos condenados a degredo, e o antigo farol de rotação da Fortaleza da Guia, que foi destinado ao Museu da Marinha” (1) (2)

(1) O cruzador «S. Gabriel» de 1 838 toneladas passou por Macau na viagem de circum-navegação que estava efectuando sob o comando do Capitão António Aluízio Jervis de Atouguia Ferreira Pinto Basto. Chegou a esta cidade a 7 de Agosto de 1910. Esteve depois estacionado em Hong Kong para proceder às reparações indispensáveis depois de um alonga viagem. Segundo O Capitão Pinto Basto, Hong Kong que estava a meio caminho da sua viagem, oferecia as melhores facilidades para as reparações (“docas e oficinas e o pequeno custo da mão d´obra”) (SILVA, Beatriz Basto da – Cronologia da História de Macau, Vol. III, 2015, p. 45).
(2) Ao contrário do que afirmei em anterior postagem (3) não terão sido os piratas sequestradores de Coloane, pois estes foram julgados em Novembro de 1910 e condenados a 20 anos de prisão em degredo. A. J. Pinto Basto não refere no seu diário o transporte do antigo farol da Fortaleza (que funcionava com lamparinas de parafina, sistema planeado pelo macaense Carlos Vicente da Rocha) mas assinala o seguinte:
“Nos primeiros dias de setembro estive em Macau, a convite do governador, com quem visitei as novas e bem instaladas baterias de 15 cm Krupp, perto do farol da Guia , e o novo aparelho lenticular do mesmo farol illuminado actualmente por um candieiro de quatro torcidas. O farol antigo, o primeiro da costa da China, era também de rotação e movido por um machinismo de madeira muito curioso.”

 Uma tempestade, em Setembro de 1874, causou grandes danos ao farol da Guia estando fora de serviço até em 1909/1910 quando foi restaurada, com novo mecanismo e electrificação. Entrou novamente em serviço no dia 29 de Junho 1910. https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/farol-da-guia/.

(3) Ver anteriores referências em: https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/cruzador-s-gabriel/

POSTAL de 1992 da colecção do fotógrafo Wong Wai Hong (1) – Guia Lighthouse
Anuário de Macau 1924, p. 69.

1864 – Início da construção do Farol da Guia, concebido pelo macaense Carlos Vicente da Rocha. As obras foram pessoalmente dirigidas pelo governador Coelho do Amaral (2)

“24-09-1865 – Acendeu-se, pela primeira vez, o Farol da Guia, oferecido ao Governador José Rodrigues do Amaral pela comunidade estrangeira de Macau chefiada por H. D. Margesson, sendo o primeiro que se acendeu na costa da China Este farol foi construído pelo hábil macaense Carlos Vicente da Rocha, sob a direcção pessoal do Governador e encontra-se situado na latitude de 21º 11` N. e na longitude de 113º 33`a Leste de Greenwich. (2)

Verso do POSTAL de 1992 – Farol da Guia e sua verdura – Guia Lighthouse: the lighthouse was designed by a localborn Portuguese Carlos Vicent de Rocha. Completed on 24 September 1865 1865 it is the oldest lighthouse in the Far East and has never ceased to be operational since built.

Bol. Gov. Macau, XII-39, 24 de Setembro de 1866, p. 57

(1) Ver referências anteriores em: https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/wong-wai-hong/ (2) (SILVA, Beatriz Basto da – Cronologia da História de Macau, Volume II, 2015, pp. 168,175.

Continuação das postagens sobre “MACAU RETROSPECTIVA” (filatelia e postais) (1), emissão autorizada pela Portaria n.º 387/99/M de 25 de Outubro (2)
Do documento dos CTT explicativo da emissão (pagela), retiro as referências iconográficas da autoria de Luís Sá da Cunha, aos 4 selos desta emissão extraordinária de 19 de Dezembro de 1999. “Design” dos selos de Carlos Marreiros.
SELO I – 1 pataca

Para simbolizar o conhecimento geográfico do mundo, dois dos mais representativos momentos da cartografia jesuíta na China:
– O mapa-mundo chinês de Mateus Ricci – Kunyu Wanguo / Quantu, mapa dos dez mil países da terra. Detalhe do exemplar da Royal Geographic, Londres, reproduzida da R.C., n.º 21, ICM, Macau.
– O primeiro globo terrestre chinês (1623) executado por Manuel Dias Júnior e Nicolau Longobardi. Reprodução do globo da British Library, publicado na R.C., n.º 21, ICM, Macau.
SELO II – 1.50 patacas

Para simbolizar o movimento da apresentação e compenetração cultural, escolheu-se um aspecto do Observatório Astronómico de Pequim, imediatamente à refundição dos aparelhos coordenada pelo jesuíta Ferdinand Verbiest.
E projecção da cruz da Ordem de Cristo, (instituição portuguesa que concebeu e desencadeou a aventura marítima) símbolo com que o Ocidente ficou identificado em todo o Oriente. A Cruz de Cristo foram as armas atribuídas a Macau imediatamente ao seu estabelecimento.
SELO III – 2.00 patacas

Para simbolizar a tolerância e o convívio e miscigenação antropológica e cultural, selecionou-se um pormenor do “Quadro dos Tributários” do Imperador Xianlong, livro-harmónio com memória descritiva de todos os tipos humanos do Império chinês. Na estampa, como no envelope, uma sequência da galeria de tipos humanos observada e retratada em Macau (Séc. XVIII)
SELO IV – 3.50 patacas

Sobre a volumetria dos novos edifícios do fecho da Baía da Praia Grande, o Farol da Guia como símbolo de um passado que persiste.
Foi pela primeira vez aceso nas costas da China em 24 de Setembro de 1865.
O maquinismo primitivo, que funcionava a petrópelo, foi concebido pelo industrioso macaense Carlos Vicente da Rocha.
Em Junho de 1910 o melhor mecanismo foi substituído por aparelhagem mais moderna de rotação, importada de França.
(1) https://nenotavaiconta.wordpress.com/2018/12/19/noticia-de-19-de-dezembro-de-1999-filatelia-macau-retrospectiva-i/
https://nenotavaiconta.wordpress.com/2019/01/09/postal-i-filatelia-macau-retrospectiva-ii/
https://nenotavaiconta.wordpress.com/2019/01/12/postais-ii-filatelia-macau-retrospectiva-iii/
https://nenotavaiconta.wordpress.com/2019/01/15/postais-iii-filatelia-macau-retrospectiva-iv/21
https://nenotavaiconta.wordpress.com/2019/02/01/postais-iv-filatelia-macau-retrospectiva-v/
(2) Portaria n.º 387/99/M de 25 de Outubro.

Neste dia, 27 de Julho de 1862 (ver também anterior postagem de 27-07-2012) (1) perderam-se 40.000 vidas em Cantão, Hong Kong, e Macau, devido a um horrível tufão.
Retirei este extracto – descrição do temporal e os estragos – do «Boletim do Governo de Macau», VIII- n.º 35 de 2 de Agosto de 1862.

Extraído de «Boletim do Governo de Macau», 1868.

NOTA: o hábil macaense, Carlos Vicente da Rocha, foi também o autor do engenhoso maquinismo que funcionava com um candeeiro de petróleo e acendeu-se pela primeira vez a 24 de Setembro de 1865, no farol da Guia.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Igreja_de_Santo_Agostinho_(Macau)

O Convento de S. Agostinho (1) foi fundado por frei Francisco Manrique, natural de Espanha, donde partiu para Manila em 1575. Foi ali vigário provincial. Ao deixar este cargo em Março de 1584, embarcou para Macau, em Setembro seguinte, num navio português, de que era proprietário Bartolomeu Vaz Landeiro, no qual vinha o seu sobrinho Vicente Landeiro. O navio foi dar às costas do Japão devido a uma tempestade, e depois de dois meses de demora chegou a Macau, no dia 1 de Novembro de 1584. Foi obrigado a deixar Macau por má vontade que em Macau reinava contra os castelhanos e foi para Malaca. Regressou a Macau onde aportou a 1 de Novembro de 1586, trazendo consigo dois confrades padres Diego Despinal e Nicolau de Tolentim; dirigiram-se ainda a Cantão antes do dia 6 de Julho de 1587, mas foram obrigados a regressar a Macau. Fundou aqui um convento da sua ordem (embora intimidado por muitas oposições locais) em fins de 1586.
Três anos mais tarde, por ordem do rei de Espanha, (22 de Agosto de 1589) o convento passou para os portugueses. O Padre Provincial de Goa, Frei Luís do Paraíso, mandou a Macau o seu comissário Frei Pedro de S. Maria e com ele Frei Pedro de S. José e Frei Miguel dos Santos, que tomaram posse do convento a 22 de Agosto de 1589. Foram estes frades portugueses que em 1591 transferiram o convento (2) para o actual Largo de S. Agostinho e construíram a Igreja anexa de Nossa Senhora da Graça (vulgarmente conhecida por Igreja de Santo Agostinho). Foi reconstruída em 1814. (3)
(1) Anteriores referências da Igreja de Santo Agostinho
https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/igreja-de-s-agostinho/
(2) Embora “Querem outros que só fosse a mudança de algumas portas, e não de todo o corpo do convento, por se não encontar notícia nem vestígios do que se pretende dar por mais antigo
PEREIRA, A. Marques – Ephemerides commemorativas da hostória de Macau, 1868
(3) TEIXEIRA, Pe. M. – Macau e as suas Ilhas , Volume I, 1940

Extraído de «BGU» XLI-483, 1965.
Extraído de PEREIRA, A. Marques –  Ephemerides Commemorativas da História de Macau …., 1868.

Em 24 de Setembro de 1865, acendeu–se pela primeira vez, nesta cidade o Farol da Guia, oferecido ao Governador José Rodrigues Coelho do Amaral, pela comunidade estrangeira de Macau, chefiada por H. D. Margesson (1) sendo o primeiro que se acendeu, na costa da China.

AVISO AOS NAVEGANTES 

(1)  H. D. Margesson era negociante/ comerciante em Macau durante mais de vinte anos (até finais da década de 80 do século XIX) e tinha a sua firma na Rua Central, n.° 17. Com o nome de “MARGESSON & CA”. O gerente era Mortimer E. Murray.
Em 1879, trabalhava nessa firma Francisco P. de Senna e António C. da Rocha.
Em 1885, trabalhava (ainda) na firma Francisco P. de Senna e outro funcionário, Themiro Maria Gutierrez. Publicitava como agentes de várias companhias de seguro e de companhias de vapores

Directório de Macau para o anno de 1879
Directório de Macau para o anno de 1885

NOTA: as duas fotografias são da Cristiana, tiradas em Maio de 2017.

Continuação da publicação das fotografias deste pequeno álbum (1)

“SOUVENIR DE MACAU”

Souvenir de Macau 1910 Guia e o Farol“A MONTANHA DA GUIA E O FAROL” (à esquerda, em primeiro plano, a casa “Silva Mendes”)

“THE GUIA FORT

The Guia Fort is one of the most conspicuous objects in a landscape whore nearly very thing seeins conspicuous. lt crowns the Guia Hill and is approached by a zig-zag path from the Gap. Within its enclosures is an old chapel, containing old graves and opened once a year when a proces sion ascends to it. The lighthouse is also within the walls of this fort, The light is a revolving one going by clock- work, the works being wound up by two convicts, who have a cell for their incarceraton within the fort. The Guia Fort was built in A. D. 1637 and the lighthouse in 1865.There is a small chapel in the Guia Fort the ermida da nossa senhora da Guia, or Neves.”(2)

 O Farol da Guia foi custeada pela comunidade estrangeira de Macau tendo à testa o comerciante H. D. Margesson que tinha a sua firma na Rua Central n.º 17. Construído sob a direcção do governador José Rodrigues Coelho do Amaral, sendo o hábil macaense, Carlos Vicente da Rocha, o autor do engenhoso maquinismo que funcionava com um candeeiro de petróleo e acendeu-se pela primeira vez a 24 de Setembro de 1865. (3)

Souvenir de Macau 1910 Praia da Guia“PRAIA DA GUIA” (em primeiro plano, a rua empedrada que dava acesso ao Hospital Militar Sam Januário)

Ampliação Mapa 1921 -Tellurologie et ClimatologieAmpliação do mapa de 1921, anteriormente publicado (4)
Localização da Praia da Guia (C)
Outros pontos de referência no mapa: n.º 19 – Fortaleza de S. Paulo do Monte; n.º 20 – Jardim de S. Francisco; n.º 21 – Grémio Militar; n.º 22- Quartel de S. Francisco;
n.º 23: Observatório Meteorológico; n.º 24 – Farol/Fortaleza da Guia;
n.º 25: reservatório de água n.º 26: Jardim da Flora;
n.º 27: Quartel e Monumento da Vitória;
n.º 29 – Monumento e Avenida de Vasco da Gama; n.º 30 – Cemitério de S. Miguel;
n.º 31 – Cemitério dos Parses.

(1) https://nenotavaiconta.wordpress.com/category/artes/
(2) BALL, J. Dyer – Macao the Holy City: the gem of the Orient Earth.1905.
(3) TEIXEIRA, P. Manuel – Toponímia de Macau, Vol I, 1997.
(4) https://nenotavaiconta.wordpress.com/2015/06/01/leitura-tellurolo-gie-et-climatolo-gie-medicales-de-macao/

Artigo de Adolfo D´Eça publicado numa revista portuguesa, em 1918 (1)

Ilustração portuguesa n.º 663 1918 - MACAU I“Visita geral da cidade de Macau, vendo-se a curva graciosa, chamada Praia Grande”

“Qual é o itenerário a seguir para evitar o calor intenso do verão ou para fugir à densa humidade dos mezes invernosos? E qual é o local proximo, para onde se possa ir procurar descanço para a fadiga d´uma longa viagem.

             São estas as perguntas  que os turistas, ao entrarem nas companhias dos vapores, em Hong Kong, costumam fazer.

Macau !!! … Eis tambem a unica resposta que sempre obtéem. É que esta colonia portuguesa, colocada n´uma das margens da ilha de Heung-Shan, medindo cinco kilometros no seu maior comprimento, sobre trez na sua maior largura, oferece, pelo seu aspéto pitoresco e encantador, uma agradável impressão áquele que a visitar pela primeira vez.

Ilustração portuguesa n.º 663 1918 - MACAU II

“O farol da fortaleza da Guia, que conta quasi um seculo de existencia, e está situado n´um dos pontos mais culminantes da península de Macau”

Deixando Hong Kong n´um dos vapores comodos de 6 pés de cala, o turista, depois de 4 horas de uma travessia atravez inumeras ilhas, descobre na eminencia um dos pontos mais culminantes da peninsula, a Fortaleza da Guia, com o seu farol, que conta perto de um seculo de existencia; o primeiro farol rotativo que iluminou a navegação nos mares da China: farol construído pelo distinto macaense, que , em vida, se chamou Carlos Vicente da Rocha. No museu das Janelas Verdes, em Lisboa, deve ainda estar o farol em miniatura que serviu de molde e que foi feito pelo referido extinto. Chegada a esta altura o vapor é obrigado a reduzir o seu andamento para entrar no canal.

 Ilustração portuguesa n.º 663 1918 - MACAU III“O porto interior de Macau, onde o movimento comercial, que é já agora notavel, tende a atingir um incremento de vulto”

(1) “Ilustração Portuguesa“, n.º 633, 1918, pp. 373-374

Para complementar  a notícia de ontem (1), reli o opúsculo histórico do Padre Teixeira (2) “O TEATRO D. PEDRO V“, publicado em 1971, pelo Clube de Macau (3) com subsídio do Governo da Província.

O Teatro D. Pedro V capa

Refere o autor, na introdução “Breves Palavras”:
“… Durante este século, foi o Teatro D. Pedro V que o Clube de Macau apresentou ao público não só os talentos locais mas os grandes artistas de renome internacional. Pode dizer-se que até à Guerra do Pacífico, a vida artística macaense se concentrou no Teatro D. Pedro V, devido aos bons ofícios das Direcções do Clube de Macau
O Teatro D. Pedro V fachada 1971

A Fachada do Teatro em 1971, degradada revelando as suas instalações, precárias condições de funcionamento

 O teatro, após obras que custaram 4 000 patacas (empréstimo pedido pela Direcção da Sociedade) (4) foi inteiramente restaurado e reabriu a 30 de Setembro de 1873.
O Jornal Gazeta de Macau e Timor (5) deu extensa notícia da festa de abertura:
” Abriu esta noite os seus salões o THEATRO DE D. PEDRO V – restaurado, elegante e perfeitamente armado, obras estas que deve à actual e incansável direcção que dotou o teatro com uns estatutos razoáveis, necessários e convenientes, trabalho este em que havia naufragado mais de uma direcção, havendo desgostos, discussões acaloradas e improdutivas.”

Ao longo do seu historial, o teatro passou por muitas vicissitudes: falência com penhora em 1879 (6); desavenças dos sócios;  cisão do Club União que organizava as festas no teatro;  fundação de uma nova Associação  denominada «Proprietários do Teatro D. Pedro V» que comprou o teatro, e o arrendou por um período de 10 anos à sociedade Club União, mediante ao pagamento de 15 % dos rendimentos brutos do clube e do Teatro; apogeu da sua utilização para espectáculos, récitas, óperas, concertos, conferências, etc; degradação do edifício ao logos de anos e outras tragédias ….. que relatarei em posteriores postagens.

O Teatro D. Pedro V lista dos proprietários IO Teatro D. Pedro V lista dos proprietários II(1) “NOTÍCIA  DE 7 DE MARÇO DE 1857 – TEATRO D. PEDRO V”
         https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/teatro-d-pedro-v/
(2) TEIXEIRA, P.e Manuel – O Teatro D. Pedro V. Clube de Macau, I Centenário, 1971, 50 + !2! p. 26,5 cm x 19 cm
(3) Nesse ano (1971), a Direcção do Clube de Macau era composta por:

 Presidente: Fernando José Rodrigues
Secretário: Dr. João Bosco da Silva
Tesoureiro: Estanislau Alberto Carlos
Vogais: Hugo José Sales da Silva e António V. N. Barros Amorim.

 (4) A Direcção era composta por António Alexandrino de Melo, barão do Cercal, João Eduardo Scarnichia, José Maria Teixeira Guimarães, Carlos Vicente da Rocha e Joaquim das Neves e Sousa que tinham elaborado novos estatutos da Sociedade «Theatro de D. Pedro V», os quais foram aprovados a 3 de Fevereiro de 1873 (data citada por Padre Teixeira e Luís Gonzaga Gomes, mas Beatriz Basto da Silva refere na sua Cronologia, a data de 10-02-1873.
(5) Gazeta de Macau e Timor, 2.º Ano, nº 2, de 30-09-1873
(6) “29-03-1879 – O Boletim Oficial publica o anúncio da arrematação do edifício do « Theatro D. Pedro V», penhorado em execução movida pelo Leal Senado contra a sociedade proprietária. O Teatro é vendido em leilão judicial por 1.400 reis (mais 672 reis pelos trastes), segundo o Boletim Oficial de 10 de Julho de 1880. Entretanto é fundado o Clube União e são os seus sócios (agremiados publicamente por escritura celebrada em 25 de Setembro de 1879) – que adquirem o teatro, com o nome de « Associação dos Proprietários do Theatro D. Pedro V»; nos Estatutos do Clube União, aponta-se para um único fim: o clube deve manter o teatro, ao serviço da população portuguesa de Macau “
SILVA, Beatriz Basto da – Cronologia da História de Macau Século XIX, Volume 3. Direcção dos Serviços de Educação e Juventude, Macau, 1995, 467 p (ISBN 972-8091-10-9)