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Apresento um folheto papel-cartão (cartolina) distribuído em Lisboa e Macau aquando do raid aéreo Lisboa-Macau-Lisboa, em Janeiro de 1987; em português e chinês Desenho de Carlos Marreiros. No local destinado a autógrafos, três assinaturas, não legíveis.

Dimensões: 39,5 cm (dobrada 28,8 cm) x 13,5 cm

O monomotor “Sagres” partiu de Lisboa a 11 de Janeiro de 1987 e chegou a Macau em 6 de Fevereiro, no Aterro da Concórdia em Seac Pai Van (Coloane). O regresso a Lisboa foi a 15 de Fevereiro do mesmo ano. (1) O avião com Jorge Cruz Galego, Arnaldo Alves Leal e Álvaro M. Prata Mendes, percorreu cerca de 15.000 Km em 27 dias (tempo total de vôo: 65H30), com 23 aterragens.(2)  

(1) VER postagem anterior de 15-02-2013 deste raid aéreo; https://nenotavaiconta.wordpress.com/2013/02/15/noticia-de-15-de-fevereiro-de-1987-partida-do-monomotor-sagres/

(2) VER postagem anterior de 06-02-2016: https://nenotavaiconta.wordpress.com/2016/02/06/noticia-de-6-de-fevereiro-de-1987-autocolan-te-raid-aereo-lisboa-macau-lisboa-1987/

De 19 de Dezembro de 1983 a 15 de Janeiro de 1984 decorreu na Galeria Almada Negreiros (Lisboa) uma exposição sobre o património arquitectónico de Macau, numa organização do Departamento de Defesa do Património Urbanístico, Paisagístico e Cultural de Macau, com a colaboração do Ministério da Cultura.

Página 19 da revista «Sábado» (1)

(1) PEDREIRINHO, José Manuel – De Macau: as pedras que nos falam in Revista «SÁBADO», suplemento ao Boletim Diário de Informação. Edição do Gabinete de Comunicação Social, n.º 80 de 7-01-1984, pp. 18-21.

Continuação das postagens sobre “MACAU RETROSPECTIVA” (filatelia e postais) (1), emissão autorizada pela Portaria n.º 387/99/M de 25 de Outubro (2)
Do documento dos CTT explicativo da emissão (pagela), retiro as referências iconográficas da autoria de Luís Sá da Cunha, aos 4 selos desta emissão extraordinária de 19 de Dezembro de 1999. “Design” dos selos de Carlos Marreiros.
SELO I – 1 pataca

Para simbolizar o conhecimento geográfico do mundo, dois dos mais representativos momentos da cartografia jesuíta na China:
– O mapa-mundo chinês de Mateus Ricci – Kunyu Wanguo / Quantu, mapa dos dez mil países da terra. Detalhe do exemplar da Royal Geographic, Londres, reproduzida da R.C., n.º 21, ICM, Macau.
– O primeiro globo terrestre chinês (1623) executado por Manuel Dias Júnior e Nicolau Longobardi. Reprodução do globo da British Library, publicado na R.C., n.º 21, ICM, Macau.
SELO II – 1.50 patacas

Para simbolizar o movimento da apresentação e compenetração cultural, escolheu-se um aspecto do Observatório Astronómico de Pequim, imediatamente à refundição dos aparelhos coordenada pelo jesuíta Ferdinand Verbiest.
E projecção da cruz da Ordem de Cristo, (instituição portuguesa que concebeu e desencadeou a aventura marítima) símbolo com que o Ocidente ficou identificado em todo o Oriente. A Cruz de Cristo foram as armas atribuídas a Macau imediatamente ao seu estabelecimento.
SELO III – 2.00 patacas

Para simbolizar a tolerância e o convívio e miscigenação antropológica e cultural, selecionou-se um pormenor do “Quadro dos Tributários” do Imperador Xianlong, livro-harmónio com memória descritiva de todos os tipos humanos do Império chinês. Na estampa, como no envelope, uma sequência da galeria de tipos humanos observada e retratada em Macau (Séc. XVIII)
SELO IV – 3.50 patacas

Sobre a volumetria dos novos edifícios do fecho da Baía da Praia Grande, o Farol da Guia como símbolo de um passado que persiste.
Foi pela primeira vez aceso nas costas da China em 24 de Setembro de 1865.
O maquinismo primitivo, que funcionava a petrópelo, foi concebido pelo industrioso macaense Carlos Vicente da Rocha.
Em Junho de 1910 o melhor mecanismo foi substituído por aparelhagem mais moderna de rotação, importada de França.
(1) https://nenotavaiconta.wordpress.com/2018/12/19/noticia-de-19-de-dezembro-de-1999-filatelia-macau-retrospectiva-i/
https://nenotavaiconta.wordpress.com/2019/01/09/postal-i-filatelia-macau-retrospectiva-ii/
https://nenotavaiconta.wordpress.com/2019/01/12/postais-ii-filatelia-macau-retrospectiva-iii/
https://nenotavaiconta.wordpress.com/2019/01/15/postais-iii-filatelia-macau-retrospectiva-iv/21
https://nenotavaiconta.wordpress.com/2019/02/01/postais-iv-filatelia-macau-retrospectiva-v/
(2) Portaria n.º 387/99/M de 25 de Outubro.

No dia 19 de Dezembro de 1999, o “Correios de Macau” (Correios e Telecomunicações de Macau) , lançou mais uma emissão extraordinária filatélica (1) sob o tema: ‘MACAU RETROSPECTIVA (2)
Composto por: Bloco Filatético onde contém um selo de $9,00 (nove patacas) com a insígnia do Leal Senado; sobrescrito (16, cm x 11,5 cm) de 1.º dia de circulação; quatro selos postais (nos valores de 1 pataca, 1.50 patacas, 2.00 patacas e 3.5 patacas) e  obliteração do 1.º dia . (carimbo).
O “design” é de Carlos Marreiros.
Nesse mesmo dia foram emitidos quatro postais com o mesma tema.
A pagela dessa emissão apresenta uma mensagem do então governador Vasco Rocha Vieira:
Na sua procura do Oriente, os portugueses, como vanguarda da Europa, encontraram na Cidade do Santo Nome de Deus de Macau o ponto fixo a partir do qual começaram a construção da ponte do entendimento, aquela que iria permitir a sua relação com o grande Império do Meio, centro de civilização e marco cimeiro do desenvolvimento da época. Mais de quatro séculos depois, quando o mundo concretiza a sua nova globalização através das redes da informação, está cumprido o desígnio que nos fez navegar pelos mares até chegarmos ao destino. Foi feito o que tinha de ser feito e hoje Macau é uma cidade aberta ao mundo, ponto de encontro e de entendimento de todas as culturas e de todos os povos, a cidade global com que sonharam os que partiram de Sagres.”
(2) Nesse mesmo dia, em Portugal, o “Correios de Portugal, lançou com o mesma tema uma emissão filatélica, a última emissão conjunta dos Correios de Portugal com os CTT de Macau.
https://nenotavaiconta.wordpress.com/2016/12/19/noticia-de-19-de-dezembro-de-1999-filatelia-macau-retrospectiva/

A 19 de Março de 1913, o conservador do Registo Predial, Camilo d´Almeida Pessanha, pede a continuação das suas funções em Macau e desiste da promoção a Juiz de 1.ª estância. Camilo Pessanha foi nomeado juiz da comarca em Moçambique, por Decreto de 23 de Janeiro de 1913. O Governo da Metrópole deferiu a sua pretensão. (Decreto de 22 de Março de 1913).
E a propósito do 150.º aniversário do nascimento do poeta, a INCM – Imprensa Nacional Casa da Moeda editou uma “AGENDA 2017 – CAMILO PESSANHA (1867-2017)”, em Dezembro de 2016, (1) com coordenação de Ana Paula Laborinho e ilustrações de Carlos Marreiros (creio que são ilustrações, desenhadas nos finais da década de 80 e década de 90 do século XX)
A Agenda 2017 celebra Camilo Pessanha e a sua poesia, e regista o 150.º aniversário do nascimento deste poeta de culto, evocando o seu tempo e obra, marcado por Clepsidra.
Com a edição da Agenda 2017 espera-se ajudar os seus utilizadores a construir um tempo novo, inspirado e inspirador, renovado com poesia, em cada página, em cada dia.” (2)
Com a Agenda Camilo Pessanha, a editora pública dá o seu contributo para relembrar esta singular figura da cultura portuguesa. Destacamos, naturalmente o magnífico trabalho de Ana Paula Laborinho que coordena a organização desta agenda. (CARP, Rui – Camilo Pessanha cento e cinquenta anos depois. INCM)

 

Passou o outomno, já, já torna o frio …
– Outomno de seu riso maguado.
Algido inverno! Obliquo o sol, gelado …
– O sol, as aguas límpidas do rio.

Aguas claras do rio! Aguas do rio,
Fugindo sob o meu olhar cançado,
Para onde me levaes meu vão cuidado?
Aonde vaes, meu coração vazio?

Ficae, cabelos d´ella, fluctuando,
E, debaixo das aguas fugidias,
Os seus olhos abertos e scismando …

Onde ides a correr, melancolias?
– E, refractadas, longamente ondeando,
As suas mãos translucidas e frias …

(1) Agenda 2017 – Camilo Pessanha (1867-2017). INCM – Imprensa Nacional Casa da Moeda, 2016, 208 p.,  ISBN:978 -972 -27 -2496-
(2) https://www.incm.pt/portal/loja_detalhe.jsp?codigo=103073.

envelope-1999-xii-19-macau-retrospectiva-ctt-lisboaEnvelope (22,8 cm x 16,2 cm) com obliterações do 1.º dia de circulação no dia 19 de Dezembro de 1999. Este com carimbo do C.T.T. Lisboa (outros locais: Porto, Coimbra, Évora, Faro, Funchal, Ponta Delgada) (1)
Esta emissão é formada apenas por um bloco filatélico contendo um selo de 350$00 / €1,75.
Foi a última emissão conjunta dos Correios de Portugal com os CTT de Macau.

pagela-1999-xii-19-macau-retrospectiva-ctt-lisboaPagela (100$00 / €0,50) com indicações, em português, inglês e francês.

Desenho de Carlos Marreiros
carimbos-1999-xii-19-macau-retrospectiva-ctt-lisboaAlém do carimbo “Macau Retrospectiva”, foi emitido um carimbo comemorativo da última emissão conjunta com os C.T.T. de Macau.

pagela-verso-1999-xii-19-macau-retrospectiva-ctt-lisboaPagela (verso)

Macau Retrospectiva:
“Durante 450 anos, Portugueses e Chineses, ultrapassando todas as vicissitudes do processo da História, souberam conciliar interesses e sentimentos e deram a Macau uma feição própria, única, aliciante e exemplar. Fadados para transpor os limites das diferenças étnicas e de padrões de cultura, capazes de vencer as naturais divergências que existem entre os povos com raízes tão díspares que floresceram em hemisférios diferentes.
(1) Sobrescritos de 1.º dia- C5 -125$00 / €0,47

Os Correios de Portugal, no dia 19 de Novembro de 1999, lançou uma emissão – Bloco Filatélico, com o tema “Encontro de Culturas”.
1999-xi-19-encontro-de-culturas-envelopeEnvelope C5 de 23 cm x 16,3 cm, com obliteração do 1.º dia nos Correios de Portugal – CTT LISBOA. (1)
Esta emissão é formada apenas por um Bloco Filatélico contendo um selo (formato 30,6 mm x 40 mm) de 140$00 (cento e quarenta escudos) = €0,70 (setenta cêntimos) (2)

1999-xi-19-encontro-de-culturas-envelope-completoO desenho é de Carlos Marreiros.
1999-xi-19-encontro-de-culturas-pajelaA Pajela/Brochura  (100$00/ € 0,50) em português, francês e inglês.

Encontro de Culturas
Quando os Portugueses chegaram a Macau, em 1557, a península era ocupada por uma característica aldeia piscatória chinesa, escassamente povoada, iniciou-se então um percurso quadrissecular marcado por uma coexistência permanente e plácida entre duas culturas, a ocidental e a oriental, que gerou um quadro altamente original e enriquecedor para as duas comunidades. À medida que a presença portuguesa se consolidava, a pequena urbe foi-se desenvolvendo e dando lugar a uma cidade cuja arquitectura mais importante, civil, religiosa e militar, tinha uma feição ocidental e que se demarcava dos espaços onde predominava a construção chinesa. Mas como os europeus radicados no território não eram especializados em arquitectura, apenas procuravam reproduzir nas suas edificações – que eram realizadas por mão-de-obra chinesa – as memórias que tinham dos modelos pátrios, pelo que as suas construções adquiriram aspectos muito particulares onde se entremeavam diversas influências. Por isso, actualmente, apesar do betão e dos arranha-céus mascararem a fisionomia da cidade, um olhar mais atento ainda descobre facilmente em Macau uma urbe matizada de gostos e estilos, onde se mesclam áreas que predomina arquitectura de raiz lusitana, zonas de concepção marcadamente chinesa e espaços de confluência de linguagem urbanísticas de outras origens, numa demonstração cabal de profícuo intercâmbio cultural que aqui teve lugar.
1999-xi-19-encontro-de-culturas-pajela-verso(1) Obliterações do 1.º dia nos CTT de Lisboa, Porto, Coimbra, Évora, Faro, Funchal e Ponto Delgada.
(2) Sobrescritos de 1.º dia + envelope do 1.º doía – 125$00 / €0,47

No ar imóvel a pedra começa.
Sou-lhe fiel pelo seu aroma.
Vim de longe para tocar o fogo
da sua geometria sem fronteiras.
Pedra ferida. pedra acariciada.
Pedra profunda. Subindo alto.

Eugénio de Andrade (1) (2)

Templo de Á Má DSTMTemplo de A-Má – Barco Pintado na Rocha  (Postal da Direcção dos Serviços de Turismo de Macau. Lito: Imprensa Nacional de Macau, sem data impressa)

Pequeno Caderno do Oriente Eugénio Andrade(1) Eugénio de Andrade, pseudónimo de José Fontinhas, (1923 – 2005), esteve em Macau, em Outubro de 1990, tendo escrito 12 pequenos poemas, apontamentos e textos em prosa poética, publicados em “Pequeno Caderno do Oriente”. A obra foi ilustrada pelo arquiteto e artista plástico Carlos Marreiros e publicada na Revista de Cultura de Macau em Novembro de 1993. Posteriormente, a obra foi traduzida em inglês por Rui Cascais e em chinês por Yao Jingming (3), sendo editada em 2002 por iniciativa do Instituto Camões, Instituto Cultural da RAEM e Instituto Português do Oriente.
(2) ANDRADE, Eugénio de –  Pequeno Caderno do Criente. (Notebook of the Orient: 東方札記),  des. e il. Carlos Marreiros; trad. Rui Cascais, Yao Jingming. Macau: Instituto Camões, Instituto Cultural da RAEM, Instituto Português do Oriente, 2002, 106 p. ; 30 cm.
(3) Yao Jingming traduziu para chinês outras obras de Eugénio de Andrade nomeadamente:
Uma Antologia de Eugénio de Andrade.  Poetry & People, Guangzhou, 2004.
O Outro Nome da Terra. Cultural Institute of Macau & Flower Mountain Literature Press, Macau/ Shijiazhuang, 1994.
Com as Palavras Amo. Instituto Cultural de Macau, 1990.
NOTA: aconselho a leitura de “Despedida e Desprendimento no pequeno caderno do oriente de Eugénio de Andrade” de António José B. Menezes Jr em
http://www.revistas.usp.br/desassossego/article/view/47392

MACAU 9 1988 raid terrestre I(Foto de Manuel Cardoso)

 No dia 17 de Abril de 1988, centenas de pessoas foram despedir-se, junto às Ruínas de S. Paulo, da equipa do Raid Terrestre que iria ligar  Macau a Lisboa , num percurso de 18 mil quilómetros. A equipa composta por sete elementos (João Severino, João Queiroga, João Pedro Santos, Jorge Barra, José Babaroca, Ma Kok Hoi e Vitalino Carvalho) viajou em três jipes UMM ( União Metalo-Mecânico) de fabrico português.

MACAU 9 1988 raid terrestre II(Desenho de Carlos Marreiros, 1987) 

Informação e imagens recolhidas de CUNHA, Luís – Uma Aventura sobre Rodas in MACAU n.º 9, 1988

Macau City of Commerce ...Capa inteira

Livro (1) publicado em 1987 pela UEA (University of East Asia) Press Ltd , sendo editor, R. D. Cremer (2), imprimido em Hong Kong (em inglês).

Macau City of Commerce ...Capa

Tem um prefácio do então Reitor da Universidade da Àsia Oriental, Professor Paul T. K. Lin:
“…The course of Macau´s future cannot be charted without understanding her past. Dr. Cremer has done us a service in compiling these highly informative studies of Macau by well-know scholars embracing various aspects of the past and present  as seen from different points of view….”

Macau City of Commerce ...Contra capaForam vários os colaboradores para os diversos capítulos subordinados a 3 temas: “Origem e História” , Cultura e Língua” e ” Comércio e Constituição”

ORIGINS AND EARLY HISTORY OF MACAU B. V. PIRES
FROM PORTUGAL TO JAPAN: MACAU’S PLACE IN THE HISTORY OF WORLD   TRADE R. D. CREMER
THE CHURCH IN MACAU M. TEIXEIRA
MACAU THROUGH THE EYES OF NINETEENTH CENTURY PAINTERS C. GUILLÉ-NUÑEZ
DEVELOPMENT OF MACAU’S CITY LANDSCAPE C. DUNCAN
TRACES OF CHINESE AND PORTUGUESE ARCHITETURE C. MARREIROS
CHINESE DIALETS IN MACAU W. L. WOOM
CENTRE OF CHINESE AND PORTUGUESE CULTURES J. M .R LUME
INTERFACES OF CHINESE AND PORTUGUESE R. A. ZEPP
MACAU’S MODERN ECONOMY R. FEITOR
GAMBLING IN MACAU A. PINHO
MACAU’S ECONOMIC ROLE IN THE WEST RIVER J. T. KAMM
THE CONSTITUTION AND LEGAL SYSTEM R. AFONSO AND F. G. PEREIRA

Apresenta um mapa da Província de Zhongshan em que já nesse ano (1987), a  “Ilha da Lapa” ( 湾仔Wanzai) se encontra unida ao continente, bem como a junção da “Ilha de D. João (小横琴Xiao Hengqin) com a “Ilha da Montanha ou Tai-Vong-Cam (大橫琴Da Hengqin ).

Macau City of Commerce ...Mapa Zhongshan

A revista Macau n.º 42 de 1991, publicou o texto do capítulo 6 do livro (“Traces of Chinese and Portuguese Architecture”) do arquitecto Carlos Marreiros, uma versão reduzida e com tradução livre para português  com o título: ” Sinais de arquitectura portuguesa e chinesa” (3).

Macau City of Commerce ...Praia Grande c 1900Praia Grande c. 1900

Macau City of Commerce ...Rua da Praia Grande c 1940Rua da Praia Grande c. 1940

 Nada nas figuras (Praia Grande c. 1900; Rua de Praia Grande c. 1940), excepto alguns caracteres chineses, riquexós  e juncos, indica que as fotografias foram tiradas no Extremo Oriente. Inspiradas em contrução do século XIX, as fachadas dos edifícios são Ocidentais, procurando referenciar alguns modelos ecléticos neo-clássicos, mas tipologicamente, as suas plantas têm uma organização espacial especificamente chinesa.” (Carlos Marreiros) (3)

(1) CREMER, R. D. (editor) – MACAU City of Commerce and Culture. UEA Press Ltd., Hong Kong, 1.ª edição, 1987, 202 p. , 24 cm x 16 cm, ISBN 962-308-002-6
NOTA 1: Exemplar que ainda traz marcada o preço, 135.00 dólares de HK . Comprado no ano de 1988, em Hong Kong (salvo erro no “TIMES BOOK STORE”)
NOTA 2 : Creio que presentemente já tem 7 edições  publicadas entre 1987 e 1991
O editor publicou em 1991 (API Press Ltd. – Hong Kong) o mesmo livro (revisto e aumentado):
            “Macau: city of commerce and culture, continuity and change
(2) Rolf Dieter Cremer foi professor associado de Economia e Director do Centro de Estudos Económicos da China na Universidade de Ásia Oriental (futura Universidade de Macau)
(3) MARREIROS, Carlos – Sinais de arquitectura portuguesa e chinesa in MACAU – Gabinete de Comunicação Social, n.º 42, 1991, pp.30-35