Em 13 de Fevereiro de 1845, o Procurador do Senado João Damasceno Coelho dos Santos, (1) oficiou ao Mandarim de Heong San pedindo-lhe que mandasse prender e castigar os desordeiros e malfeitores que, no dia 15 de Janeiro, atacaram os agentes de autoridade que foram demolir as barracas do sítio da Barra, onde se acoitavam ladrões, jogadores e outros malfeitores que causavam distúrbios na cidade. (2)
Em 16 de Fevereiro de 1845, o Procurador do Senado João Damasceno Coelho dos Santos , respondeu ao Delegado Imperial Chinês sobre o incidente da morte de um chinês, quando da refrega havida em consequência da demolição das barracas , no local da Barra, explicando pormenorizadamente o caso, e assegurando-lhe que a governança de Macau continuava a velar sobre o sossego da cidade. (2)
(1) Ver postagens anteriores em https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/joao-damasceno-c-dos-santos/
“27-10-1843 – O ex Governador Adrião Acácio da Silveira Pinto, que fora nomeado pelo Governador José Gregório Pegado, em sessão do Senado de 10 de Outubro, para tratar com os comissários chineses, no sentido de se melhorarem as condições da existência política deste estabelecimento, seguiu para Cantão no brigue de guerra Tejo, do comando do capitão-Tenente Domingos Fortunato de Vale. Agregaram-se a mesma missão o Procurador da Cidade João Damasceno Coelho dos Santos e o intérprete interino José Martinho Marques” (GOMES, Luís G. – Efemérides da História de Macau)
(2) SILVA, Beatriz Basto da – Cronologia da História de Macau, Volume II, 2015, p.103