Extraído de «BPMT», XXIII n.º 8 de 24 de Fevereiro de 1877, p. 31
Extraído do «BPMT», XXIII – 7 de 17 de Fevereiro de 1877, p. 26
Extraído do «BPMT», XXIII – 7 de 17 de Fevereiro de 1877, p. 27
NOTA: Do meu amigo Manuel V. Basílio obtive a seguinte informação:
“Não existe a Rua dos Tingidores, mas sim a Travessa dos Tingidores e o Beco dos Tingidores. De acordo com o Cadastro das Vias Públicas da RAEM, actualizado até 31 de Dezembro de 2011, a TRAVESSA DOS TINGIDORES começa na Rua de Entre-Campos, em frente da Rua de Corte Real, e termina na Rua do Capão, ao lado do prédio nº 15 desta Rua.
Existe também um pequeno troço que resta do BECO DOS TINGIDORES, situado junto da Travessa dos Tingidores, entre a Travessa e a Rua de Entre-Campos, próximo da Rua do Capão. Em anexo, um extracto do mapa de Macau, em que indica a localização da Travessa dos Tingidores.“
Regata realizada no dia 18 de Janeiro de 1876 “Yacht Race For «The Douglas Challenge Cup»” (no valor de $ 500) de Kowloon até à bóia em Macau e retorno a HongKong.
Extraído de “A Record of the principle sports at Hong Kong and the open ports of China and Japan, 1877, p. 233” (1) do Comandante E. M. Edmond do «steamship Orissa» em 1875 da Companhia Peninsular e Oriental.
- Manuel de Castro Sampaio (nascido em 1827 no Porto, † 1875 em Lisboa) foi oficial militar, jornalista, e de 1871 a 30 de agosto de 1873, foi governador do Timor, então sob administração de Macau.
Como membro do corpo médico do exército, alferes Manuel de C. Sampaio veio para Macau, onde ascendeu ao posto de capitão da guarnição. Em Macau, foi co-editor do jornal semanal “Ta-Ssi-Yang-Kuo”. Interessado em ciência e literatura, escreveu o livro “Os Chins de Macau” (1)
https://de.wikipedia.org/wiki/Manuel_de_Castro_Sampaio https://artigos.wiki/blog/de/Manuel_de_Castro_Sampaio
Anteriores referências em: https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/manuel-de-castro-sampaio/
(1) SAMPAIO, Manuel de Castro – Os Chins em Macau. Hong Kong: Typographia de Noronha e Filhos, 1867, 144 pp., 1 mapa, 215 mm.
Posteriormente, o livro foi publicado em inglês, em números sucessivos no «Far East» (Shanghai) e depois compilados e juntos num só livro: “Manners & Customs of the Chinese at Macao” (printed at the “Celestial Empire” Office, 1877, 103 p.) traduzido por Rufino F. Martins e dedicado à “Royal Asiatic Society”, da qual era correspondente.
https://de.wikipedia.org/wiki/Manuel_de_Castro_Sampaio https://artigos.wiki/blog/de/Manuel_de_Castro_Sampaio
Outros livros deste autor, publicados em Macau:
Memorias dos festejos realizados em Macau no Fausto Nascimento de SA o sr. D. Carlos Fernando (Macau 1864), dedicado ao governador José Rodrigues Coelho do Amaral.
Compêndio de ortographia (Macau 1864). http://purl.pt/32930/1/html/index.html#/2-3
O tenente-coronel de Artilharia, José Maria Lobo d´Avila, (1817-1889), nomeado governador de Macau em 07-05-1874, (sucedendo ao Visconde de S. Januário, Januário Correia de Almeida – governador entre 1872-74), tomou posse do cargo a 7 de Dezembro desse ano. Esteve como governador até 13-09-1876, data do decreto de exoneração a seu pedido do Governador.
“O seu governo teve de se ocupar com a recuperação urbana depois do tufão de Setembro anterior, e isso não foi pouco, como se pode ler seguindo os Boletins do Governo da época. Também colaborou com a determinação do Ministro Andrade Corvo (em 1873), publicando-a em Portaria local a 21 de Abril de 1875 – no sentido de acabar com a emigração de cules a partir de Macau. Outro assunto do dia foram as alfândegas chinesas. Ávila fez uma visita oficial a Cantão e teve um diálogo próximo com o Vice Rei Liu Kunyi” (SILVA, Beatriz Basto da – Cronologia da História de Macau, Volume II, 2015, p. 208)
Artur Eugénio Lobo de Ávila (1856 – 1945), em 1874, acompanhou o seu pai, José Maria Lobo de Ávila, como Governador de Macau como Secretário Particular do Governador e foi também Secretário de Legação na China, no Japão e no Sião. Regressou a Lisboa em 1877.
Ver anteriores referências ao governador e seu filho em: https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/jose-maria-lobo-davila/ https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/artur-eugenio-lobo-de-avila/
Por este gesto de coragem, “… lançou-se às águas do rio Cantão numa noite de forte temporal para salvar o segundo-tenente Manuel Luís Mendes Leite” foi agraciado com o grau de cavaleiro da Ordem da Torre e Espada.
(1) José de Almeida de Ávila (Horta, 29 de Outubro de 1844 — Lisboa, 30 de Outubro de 1902) foi um oficial da Marinha de Guerra Portuguesa, na qual atingiu o posto de capitão-de-mar-e-guerra, político e administrador colonial. Foi governador civil do Distrito da Horta (1894-1895). Era filho de José de Almeida Ávila e de Sofia de Vasconcelos, neto paterno de Manuel José de Ávila (irmão do duque de Ávila e Bolama). Com o posto de segundo-tenente em 1872 foi colocado no comando naval de Macau. Neste período integrou as guarnições da canhoneira Camões, da escuna D. Carlos, da canhoneira Tejo e da corveta Duque de Bragança. Em 1874 foi transferido para a Estação Naval de Moçambique. Em Dezembro de 1883 foi nomeado para o cargo de imediato da canhoneira Tâmega, então a prestar serviço em Macau.
Permaneceu em Macau alguns anos, tendo casado em 8 de Agosto de 1885 (então capitão tenente da Armada, comandante da canhoneira «Tâmega») com Guilhermina Homem de Carvalho. (2) Este casamento voltou a ser efémero, por a esposa ter falecida de parto em 11 de Junho de 1886. No ano seguinte, pediu transferência para Lisboa, sendo em finais de 1877 colocado como capitão-tenente supranumerário na Direcção do Arsenal da Marinha e nomeado conselheiro da Escola de Alunos Marinheiros de Lisboa. Ver biografia mais pormenorizada em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Jos%C3%A9_de_Almeida_%C3%81vila https://en.wikipedia.org/wiki/Duke_of_%C3%81vila_and_Bolama
(2) Guilhermina Maria Homem de Carvalho (S. Lourenço 28-03-1865 e faleceu de parto a 11-06-1886). Filha de José Francisco Homem de Carvalho (1825-1880), negociante e proprietário. Em 1871, era um dos 40 maiores contribuintes de Macau; fundador da Associação Promotora da Instrução dos Macaenses (APIM), fundada em 1871. (FORJAZ, Jorge – Famílias Macaenses, Volume II, 1996, pp. 217 e 219)