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Extraído de «BPMT», XXIII n.º 8 de 24 de Fevereiro de 1877, p. 31

Extraído do «BPMT», XXIII – 7 de 17 de Fevereiro de 1877, p. 26

Extraído do «BPMT», XXIII – 7 de 17 de Fevereiro de 1877, p. 27

NOTA: Do meu amigo Manuel V. Basílio obtive a seguinte informação:

Não existe a Rua dos Tingidores, mas sim a Travessa dos Tingidores e o Beco dos Tingidores. De acordo com o Cadastro das Vias Públicas da RAEM, actualizado até 31 de Dezembro de 2011, a TRAVESSA DOS TINGIDORES começa na Rua de Entre-Campos, em frente da Rua de Corte Real, e termina na Rua do Capão, ao lado do prédio nº 15 desta Rua.

Existe também um pequeno troço que resta do BECO DOS TINGIDORES, situado junto da Travessa dos Tingidores, entre a Travessa e a Rua de Entre-Campos, próximo da Rua do Capão. Em anexo, um extracto do mapa de Macau, em que indica a localização da Travessa dos Tingidores.

Notícia do redator da »Gazeta de Macau» (1)

“Somos sensivelmente pesarosos de annunciar, que no dia 1.° do corrente mez houve hum incêndio no Vazar, o qual começou ás 10 h. da manhãa, acabando a maior violência das chamas pelas 3 h. da tarde. Deu causa a este desastre hum desafio pueril de duas crianças Chinesas cm acender c atirar mutuamente grandes amarrados de Panchões, como fogo proprio em toda a China da actual época de anno novo, cujo 2.° dia era o de tão infeliz accontecimento. A união das Boticas, ou Lojas Chinesas de venda, os differentes artigos combustíveis, que de ordinário encerrão, e a estreitesa das ruas, ou becos, derão lugar a que o fogo tivesse maior progressão, apesar dos soccorros que não faltarão por parte dos Senhores Governadores Interinos, conjunctamentc com os Mandarins.

He innegavel que tanto a Officialidade como a Soldadesca, os voluntários Paisanos, e alguns estrangeiros se destinguirào no trabalho de derribar os telheiros para obstar o progresso da conflagração, mas não podemos occullar que isto só foi obtido dos Mandarins, (pela sua natural repugnância, e dos Chinas que supersticiosamente o não consentem) pela presença do Illustríssimo Conselheiro e Membro do Governo Sr. Miguel d’Arriaga, á cuja ordem o Mandarim com as lagrimas nos olhos via obrar tudo que ao mesmo parecia convir para a extinção do incêndio. Nós não podemos dar huma idéia mais completa, do modo por que o fogo se estendeo, e a primeira direcçâo que tomou, pela pouca exactidào, que encontramos nas diversas informações recebidas dos Chinas; podendo sómente dizer que elle se dividio em 3 lugares differentes. O numero das Boticas queimadas, huns dizem, que chegaria a 100, outros, a 60, afora 14 ou 16 lançadas abaixo. Aperca avalia-se diversamente, mas suppoem-se como certo, que entre os prédios e effeitos existentes nas I/ojas, passaria de 60, ou de 80 mil patacas. “

(1) Extraída de «Gazeta de Macau», n.º VI de 7 de Fevereiro de 1824, p. 321

No dia 4 de Janeiro de 1851, sábado, pelas 4 horas da tarde, houve notícia de fogo no Bazar

………………………………. continua

Extraído de «B.G.P.M.T.S.», Vol. 6, n.º 8 de 11 de Janeiro de 1851, p. 7

20-12-1862 – Ontem, pelas 15.00 horas a fortaleza do Monte deu o sinal de fogo no Bazar. O incêndio manifestou-se com rapidez, na rua da Barca da Lenha, num lugar apertadíssimo, onde só existiam estâncias de lenha, carvão e madeira, e alastrou-se até Pun-Pin-Vâi. O incêndio desenvolveu-se com grande intensidade, ameaçando devorar as casas das ruas próximas, mas por felicidade, o vento rondou de norte para nordeste e leste-nordeste, «abonançando» consideravelmente, além de que, sendo preamar, houve água em abundância, seno possível isolar-se o foco das chamas, ficando o incêndio extinto às 21 horas. Depois do grande incêndio do Bazar, em 1856, foi este um dos maiores que se deu na cidade. (1) (2)

Extraído de «B.G.M., IX-3, 20 Dezembro de 1862, pp. 9/10

(1) SILVA, Beatriz Basto da – Cronologia da História de Macau, Volume II, 2015, p. 165

(2) 31-12-1862 – Foram isentos do pagamento de décimas e licenças pelo período de um ano, os donos das propriedades do Bazar, que arderam no dia 19 deste ano, sendo os mesmos obrigados a começar a reconstrução dentro de três meses. (GOMES, Luís G. – Efemérides da História de Macau, 1954)

“13-11-1858 – Publicação em Boletim do Governo, (V-3 de 13 de Novembro de 1858, p. 9)  nesta data, da tabela de sinais de incêndio que deverão ser feitos na Fortaleza do Monte depois dos tiros de rebate. Será içado no pau da bandeira um sinal diferente para se reconhecer o fogo de dia (balões), e outro para reconhecer de noite (luzes), dos seguintes pontos: Patane, Bazar, S. Lourenço, Santo António, Sé, Mong Há, Barra.” (1)

NOTA: Há um erro de datação; como uma Ordem à Força Armada datada de 17 de Novembro de 1858, é publicada no Boletim Oficial do dia 13 de Novembro?

Extraído do «B.O.M», V-3 de 13 de Novembro de 1858, p. 9

(1) SILVA, Beatriz Basto da – Cronologia da História de Macau, Volume II, 2015, p. 151

Extraído de “O Solitário na China”, I-7 de 10 de Novembro de 1845

«O Solitário na China», semanário, foi publicado entre 29-09-1845 e 18-12-1845 sendo propriedade de Manuel Maria Dias Pegado (1), que era também seu redator.

Anteriores referências a San Kiu:  https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/san-kiu/

(1) https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/manuel-maria-dias-pegado/

Extraído de «BPMT»,  XX-20 de 16 de Maio de 1874, p.78

Extraído de «BPMT»,  XX-20 de 16 de Maio de 1874, p.78

Continuação da postagem anterior (1) referente aos espectáculos que a Companhia Italiana de Ópera do Sr. Pompei estreou em Macau, no Teatro D. Pedro V.

Extraído de «BPMT», XIII – 14 de 8 de Abril de 1867, pp.76-77
Extraído de «BPMT», XXI-9 de 27 de Fevereiro de 1875, p. 44