Extraído de «BGM», VII-27 de 8 de Junho de 1861, p. 106
Continuação do postagens anteriores de 21-05-19, (1) e 21-05-2022 (2).
Extraído de «BGM», XI- 22, de 29 de Maio de 1865, p. 89
Extraído de «BGM», VII-23 de 11 de Maio de 1861, p.90
NOTA I – “A História d´um Homem Bonito”, comédia-imitação de 1858-1859, escrita por José Carlos dos Santos
NOTA II: “A Probidade” – comedia-drama em 2 actos e um prologo maritimo
Autor: Lacerda, A. Cesar de (Augusto Cesar de), 1829-1903; Editor: Rio de Janeiro : Typographia de Soares & Irmão; Data do documento: 1859; https://digital.bbm.usp.br/handle/bbm/5326
Sobre a peça “A Probidade” ver anterior postagem em: https://nenotavaiconta.wordpress.com/2021/04/11/noticia-de-11-de-abril-de-1861-comedia-drama-no-teatro-d-pedro-v/
Em 6 de Março de 1844, (e até 22-09-1845) foi iniciada a publicação do semanário libertário e político «O Procurador dos Macaístas», (1) fundado por Manuel Maria Dias Pegado. (2) (3)
(1) https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/o-procurador-dos-macaistas-1844-1845/
(2) https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/manuel-maria-dias-pegado/
(3) GOMES, Luís G. – Efemérides da História de Macau, 1954.
(4) Boletim do Governo (2.ª fase; a 1.ª fase iniciou-se em 05-09-1838) 01- 01- 1846 a 01-12-1870, semanário. De 1842 a 1862 foi jornal único em Macau.
NOTA: Durante 20 anos (1842 a 1862) (4) não se publicou nenhum jornal português em Macau, à excepção do Boletim Oficial. Segundo o Padre Manuel Teixeira as razões apontadas são a decadência de Macau, após o estabelecimento dos ingleses em Hong kong, sentida também na imprensa; a rigidez do Governador Ferreira do Amaral; dificuldades económicas para sustentar um jornal, já que o comércio emigrara quase todo para o porto de Hong kong; publicação da chamada “lei das rolhas”, em Portugal, em 1850 que restringia a liberdade da imprensa. Em 1866 é promulgada “a mais liberal de todas as leis portuguesas relativas à imprensa”. A partir daqui não houve grandes interrupções na imprensa periódica macaense. (FERREIRA, Marcia Rosa dos Reis – Cultura e Sociabilidades em Macau nos finais de oitocentos – O Eco Macaense 1893 – 1899, 2006.) https://repositorio-aberto.up.pt/bitstream/10216/25639/2/tesemestculturaesociabilidades000103700.pdf
A 2 de Fevereiro de 1705, morre em Macau André Coelho Vieira, (1) macaense, filho de Inocêncio Vieira de Campos, sendo sepultado no meio da Capela de S. Francisco Xavier da Igreja de Madre de Deus. Tomou posse do cargo de Capitão-Geral e Governador de Macau a 31 de Julho de 1688, governando até 1691. Em 1698 foi nomeado Governador de Solor e Timor, por ser «homem de bom procedimento e sã consciência e de excelente opinião naquelas partes», no dizer do Vice-Rei Luiz Gonçalves da Câmara Coutinho, em carta de 28 de Dezembro de 1698 a El-Rei. (2)
(1) 31-7-1688 – Tomou posse do cargo de Capitão-Geral e Governador de Macau, o macaense André Coelho Vieira que governou até 1691. Contra ele se queixou, amargamente e varias vezes, o Senado, ao Vice-Rei da Índia. Em 1698 foi nomeado Governador de Timor e faleceu em Macau, em 2 de Janeiro de 1705 (LGG Efemérides da Hx de Macau). In “Ephemerides da Semana”, Boletim do Governo de Macau XII-32 6AGO1866, p.129)
31-07-1688 – Nascido em Macau, André Coelho é nomeado, nesta data, Capitão-Mor da Cidade. O Vice-Rei D. Rodrigo da Costa cria feitoria oficial em Bornéu e a ideia de Macau ficar com todo o tráfego da pimenta gorou-se. E tinha de juntar, ao monopólio da coroa, as intrigas e concorrência dos muçulmanos. A actividade irritou o sultão que resolveu acabar com todo o trato com os portugueses. Processo judicial movido em Cantão contra Macau, com incriminação objectiva de membros do Senado. A questão acabou com a aceitação, por parte da edilidade, de um pagamento de 2.400 taéis. Tal como o seu antecessor, Coelho Vieira que cessou funções em 1691, foi em 1697 nomeado Governador de Timor e Solor. Contra ele se queixou, amargamente e várias vezes, o Senado ao Vice-Rei da Índia. Faleceu em Macau, em 2 de Janeiro de 1705. (2)
(2) SILVA, Beatriz Basto da – Cronologia da História de Macau, Volume I, 2015, pp 194 e 210.
NOTA: Luís G. Gomes na sua “Efemérides da História de Macau”, de 1954, tem duas entradas de André Coelho Vieira, com datas erradas.
“01-01-1705 – Faleceu André Coelho Vieira, natural de Macau, cujo governo exerceu de 1688-1691. (GOMES, Luís G. – Efemérides da História de Macau, 1954, p.3).
02-01-1706 – Morreu em Macau, o macaense André Coelho Vieira, que foi Capitão-Geral e Governador desta Cidade, desde 1688-1691. Contra ele se queixou, várias vezes, o Senado ao Vice-Rei da Índia. Em 1698 fora nomeado Governador de Timor (GOMES, Luís G. – Efemérides da História de Macau, 1954, pp. 4-5).
“13-11-1858 – Publicação em Boletim do Governo, (V-3 de 13 de Novembro de 1858, p. 9) nesta data, da tabela de sinais de incêndio que deverão ser feitos na Fortaleza do Monte depois dos tiros de rebate. Será içado no pau da bandeira um sinal diferente para se reconhecer o fogo de dia (balões), e outro para reconhecer de noite (luzes), dos seguintes pontos: Patane, Bazar, S. Lourenço, Santo António, Sé, Mong Há, Barra.” (1)
NOTA: Há um erro de datação; como uma Ordem à Força Armada datada de 17 de Novembro de 1858, é publicada no Boletim Oficial do dia 13 de Novembro?
(1) SILVA, Beatriz Basto da – Cronologia da História de Macau, Volume II, 2015, p. 151