Extraído de «BPMT», XIII-22 de 3 de Junho de 1867, p. 127
30-04-1869 – Por Relatório do director das Obras Públicas, Francisco Maria da Cunha, feito nesta data, se fica com a noção, talvez pouco divulgada, de que a zona da Praia Grande entre esta e o Bom Parto resulta de um aterro então feito, tendente a harmonizar e tornar mais saudável a zona do Chunambeiro. (1) Mais tarde (1910) concluir-se-ia com a Av. da República o circuito que liga o Bom-Parto a S. Tiago e Porto Interior. (2)
NOTA: 21-08-1871 – Publicação dum relatório oficial do tenente Henrique Augusto Dias de Carvalho sobre obras nos aterros do Chunambeiro, (em substituição da parte arruinada que foi dirigida por Vicente P. Portaria e estragos feitos pela passagem do ciclone na noite do dia 26 de Julho de 1871) e limpeza do rio. (3) («BPMT», XVII-34 de 21-08-1871 pp. 137-138)
(1) «O aterro em continuação ao da Praia Grande para Bom Parto, com o qual se despendeu a terceira verba, reconhecida como necessária por todos os antecessores de V. Ex.ª e como incentivo para mudar as más condições do irregular e insalubre logar do Chunambeiro, e foi determinado pelo requerimento, d´um proprietário, feito ainda nom tempo do antecessor de V. Ex.ª , que se obrigou à construção de casas com architetura europea n´aquelle local, sob a condição da feitura do aterro, por parte do governador. Já ali se eleva hoje uma grande e elegante propriedade e se prepara a construção d´ outra da mesma natureza. Esta parte do aterro foi arrematada pelo preço dos lotes anteriores, mas em condições muito mais rigorosas de construção, e acha-se quasi ligada á fortaleza de Bom Parto, completando assim o circuito muralhado da parte da cidade que olha para a rada ou porto exterior. As decimadas propriedades ali construídas devem compensar em parte a despesa feita nesta obra»
(2) SILVA, Beatriz Basto da – Cronologia da História de Macau, Volume II, 2015, p. 188
(3) SILVA. Beatriz Basto da – Cronologia da História de Macau, Volume II, 2015, p. 198
“28-04-1703 – Fez-se a primeira procissão de penitência que se repetiu por mais duas vezes, com grande aparato de imagens e acompanhamento, devido à alta de preços dos géneros, motivada por uma grande seca em todas as vizinhanças de Macau . Pouco depois desatou a chover com grande abundância o que muito impressionou o gentio chinês.” (GOMES, Luís G.- Efemérides da História de Macau, 1954)
Extraído de «BPMT», XIII-17 de 29 de Abril de 1867, p. 95
“27-04-1626 – Consta por um Alvará passado por D. Francisco da Gama, Conde de Vidigueira, e Vice Rey do Estado da India, que ordena aos Ouvidores e Juízes desta Cidade que sendo requeridos pelos Bispos ou seus vigarios geraes, lhes dêem ajuda de braço secular para a execução das suas sentenças e mandados isto nos casos tão somente de que eles podem conhecer. “ (GOMES, Luís G. – Efemérides da História de Macau, 1954)
Extraído de «BPMT», XIII-17 de 29 de Abril de 1867, p. 95
Extraído de «BPMT», XIV -8 de 24 de Fevereiro de 1868, p. 46
Ver notícia postado ontem em: https://nenotavaiconta.wordpress.com/2023/02/23/noticia-de-23-de-fevereiro-de-1868-domingo-gordo/