Archives for category: Forças Militarizadas

Continuação do poema dedicado a todos os Bombeiros de Macau, do passado e do presente, por ocasião da passagem do 1.º centenário da criação do glorioso núcleo de soldados da paz. (1) (2)

Bombero di Macau (II)

(1) Poema publicado no jornal «Gazeta Macaense», 2 de Maio de 1983 e incluído no livro de José dos Santos Ferreira (Adé). Poéma di Macau. Leal Senado de Macau, 1983.

https://nenotavaiconta.wordpress.com/2022/09/12/noticia-de-setembro-de-1983-livro-poema-di-macau

(2) https://nenotavaiconta.wordpress.com/2023/12/16/poema-bombero-di-macau-i/

Folheto ( 39 cm x 26,5 cm), dobrável, da Polícia Segurança Pública de Macau, distribuído na década de 80 (séc. XX), com indicações (bicicletas) e sinais de trânsito. 

Folheto – frente (esquerda)

Folheto – frente (direita)

Folheto – verso (esquerda)

Folheto – verso (centro)

Folheto – verso (direita)

Abril de 1822 – Primeiro arrolamento militar de Macau, segundo Ivo Carneiro de Sousa (ICS), em DITEMA, vol.4, pp. 1204 a 1224 (população de Macau); o Autor afirma que pela primeira vez aparece a expressão macaense, usada por José de Aquino Magalhães e Freitas, (1) (2) o brasileiro que anteriormente fez o recenseamento militar de S. Paulo. A população cristã de Macau era de 5.929 almas, das quais 4.315 são classificados como escravos.” (3)

(1)  https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/jose-osorio-de-castro-albuquerque/ https://www.academia.edu/25543471/Um_autor_e_uma_obra_para_a_mem%C3%B3ria_da_presen%C3%A7a_colonial_portuguesa_em_Macau_e_no_mundo_asi%C3%A1tico_A_Mem%C3%B3ria_sobre_Macao_de_Jos%C3%A9_de_Aquino_Guimar%C3%A3es_e_Freitas_1828_

(2) “Segundo José de Aquino Guimarães de Freitas (1828), nos princípios do século XIX, Macau sofreu notável surto demográfico, tendo sido computado o total de habitantes em 18.000. Este surto, no entanto, é relativo à população chinesa, que em 1826  a 1842, continuou a subir rapidamente, atingindo 30.000 indivíduos, na sua maioria originários de Kuong Tong (Guangdong) e Fok Kin (Fujian). (ICS – DITEMA, Vol. IV, p. 1220.

(3) SILVA, Beatriz Basto da – Cronologia da História de Macau, Volume II, 2015, p, 33)

NOTA: Correspondência do coronel José de Aquino Guimarães de Freitas, governador Militar de Coimbra, para o conde de Barbacena sobre envio de documentação, licenças, informações relativas a operações, promoção de pessoal e presos militares. (https://ahm-exercito.defesa.gov.pt/details?id=216965)

Extraído de «Anuário de Macau, 1939, p. 81

Descrição da fortaleza de S. Francisco em 1866 (1)

Pintura /aguarela de Edward Ashworth de 1844 (2)

O padre jesuíta, José Montanha, na sua obra «Aparatos para a História do Bispado de Macau»  no capítulo relativo às fortalezas e canhões de Macau dá-nos, a traço largos, o que era a Praia Grande, do ponto de vista de fortificações, no século XVII e XVIII:

FORTALEZA DE S. FRANCISCO – Está a Fortaleza de S. Francisco pegada ao convento qe tem um postigo na cerca dos Fades, e da parte de dentro, a porta da Fortaleza tem uma peça de 40 libras de bronze invocada N. Sra. de Loreto, outra peça de 20 libras de bronze invocada N Sra. do Rosário, segue-se outra peça de 18 libras de bronze, segue-se outra de bronze de 30 libras invocada S. Frc (Francisco), segue-se outra peça de 18 libras de bronze, e vindo correndo o pano de muro para a parte da cidade, e praia grande que acaba no princípio da Povoação da Cidade, aonde tem uma porta que sai para o rocio de S. Francisco, e correndo a praia grande a tiro de peça tem o BALUARTE DE S. PEDRO – que tem três peças, a saber, duas de bronze, e uma de ferro de 18 libras, e deste Baluarte a um largo tiro de peça correndo a praia até o BALUARTE DE BOM PARTO – que tem oito peças, a saber seis de bronze, e duas de ferro, uma de bronze de 30 libras, invocada S. Salvador e outra de bronze de 1libras invocada S. Mónica, e outra de bronze de 10 libras invocada S. Guilherme, e outra de bronze de 18 libras, mais duas de ferro de dez libras, e tem este Baluarte corpo de guarda, casa de pólvora, guarita e sino de sentinelas. https://nenotavaiconta.wordpress.com/2021/04/02/noticia-de-2-de-abril-de-1830-diario-de-harriet-l https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/padre-jose-montanha

(1) Extraído de «Almanach Luso Chinez de Macau para o anno de 1866», pp. 42-43 (2) Edward Ashworth, pintor e arquitecto (1814-1896) https://www.vialibri.net/years/books/97842784/1844-ashworth-edward-english-architect-1814-1896-fortaleza-de-sao-francisco-macao

No dia 31 de Março de 1954, Macau recebeu a visita oficial do Cônsul Geral da jovem República da Indonésia, (1) R. Tarbidin Suriawinata e o Vice-Cônsul, Badris Alamsjah, ambos acompanhados de suas esposas, trajando estas a rigor com fatos do seu país. Foram obsequiados para lá das formalidades oficiais, pelo Governador António Marques Esparteiro em Santa Sancha, pelo Administrador do Concelho das Ilhas, Alberto Eduardo da Silva, pelo proprietário do jornal «Notícias de Macau», Hermann Machado Monteiro e pelo Dr. Pedro José Lobo na sua residência Vila Verde, tendo eles próprios oferecido um cocktail no Hotel Riviera. Demoraram-se uma semana.

Uma nota especialmente curiosa: O comandante da Polícia de Macau, Cap Júlio A. da Cruz, após a visita que os forasteiros fizeram à sua Corporação, e encontrando-se a mostrar a Piscina Municipal, quis provar a eficiência dos seus serviços. Para tanto, e estando todo o pessoal desprevenido, telefonou dali para a Esquadra Central,  dizendo estar a dar-se um assalto na Piscina. Quase instantaneamente o pessoal da Secção Móvel e de Investigação Criminal, vindo em motocicletas e jeeps, cercou imediatamente o recinto! Os visitantes mostraram-se muito impressionados e a própria população de Macau, quando soube da encenação, sentiu a sua segurança bem entregue. (2)

(1) Depois de três séculos e meio de colonialismo holandês, a Indonésia conquistou sua independência após a Segunda Guerra Mundial, declarada em 17 de Agosto de 1945 e reconhecida em 27 de Novembro de 1949.

(2) SILVA, Beatriz Basto da – Cronologia da História de Macau, Vol. III, 2015, p. 316.

Extraído de «A Abelha da China», XXVIII de 27 de Março de 1823, p. 118

Extraído de «MBI» I-15 de 15 de Março de 1954, p. 15

Anteriores referências ao Sport Macau e Benfica em: https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/sport-macau-e-benfica https://nenotavaiconta.wordpress.com/2016/02/11/noticia-de-11-de-fevereiro-de-1973-o-sport-lisboa-e-benfica-novamente-em-macau

Extraído de «O MACAENSE»,  I-1, 28 de Fevereiro de 1882, p. 3

Uma pasta com 16 folhas dactilografadas, contendo a lista telefónica da rede das Forças de Segurança de Macau em 1986, elaborada pela Divisão de Operações e Informações do Comando das F.S.M.

CAPA: 21 cm x 30 cm.