Caderneta de entrada e estadia do Hotel Beverly Plaza (data ?)
Dimensões: 17, 3 cm x 11,3 cm, dobrável em 3 partes (9,1 cm x 11,3 cm)
Anteriores referências a este hotel: https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/hotel-beverly-plaza/
Caderneta de entrada e estadia do Hotel Beverly Plaza (data ?)
Dimensões: 17, 3 cm x 11,3 cm, dobrável em 3 partes (9,1 cm x 11,3 cm)
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NOVEMBRO DE 1956 – Um grupo de amigos homenageou com um jantar à chinesa, que se realizou no restaurante do Hotel «Ng Chau», Filipe do Ó Costa, que nesta Província esteve alguns meses como treinador das equipas do «Hóquei Clube de Macau». («MBI», IV- 80, 30 de Novembro de 1956, pp. 13-14.)
Sobre esta personalidade, ver anteriores referências em: https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/filipe-o-costa/
Sessão solene de abertura do “Encontro Das Comunidades Macaenses”, (1)realizado no dia 24 de Novembro de 2019, no “Kashgar Ballroom” do Hotel “Sheraton Grand Macao” (COTAI – Estrada do Istmo) com a ementa do jantar de boas-vindas (em chinês, português e inglês).
(1) O Conselho Permanente do Conselho das Comunidades Macaenses decidiu que o Encontro “Macau 2019” se realizasse entre 23 e 29 de Novembro de 2019, afim de reunir em Macau representantes das Casas e Associações Culturais Macaenses congéneres da diáspora macaense, permitindo o reencontro dos participantes com a realidade do desenvolvimento da RAEM e as grandes realizações da República Popular da China, bem como permitir momentos únicos de revitalização da cultura macaense que é única no mundo e específica a Macau. http://www.conselhomacaense.com/encontros/encontro-das-comunidades-macaenses-2019/
Uma caixa de fósforo (5,5 cm x 3,5 cm x 1cm), da minha colecção, mas que tenho dúvidas se será de um hotel de Macau – CHINA HOTEL – 中國大酒店 (1)
Sem outra indicação a não ser (na parte lateral) o número de telefone: 66888.
Muito possivelmente será de um hotel da área de Cantão (Guangdong).
(1) 中國大酒店 – mandarim pīnyīn: zhōng guó dà jiǔ diàn; cantonense jyutping:zung1 gwok3 daai6 zau2 dim3
Uma lembrança do Hotel Beverly Plaza, da década de 90 (século XX), pente de plástico de cor branca (infelizmente com a vários “dentes” finos – cerca de 1,5 cm de comprimento – partidos/desaparecidos), dentro de uma embalagem protectora, de plástico de cor branca.
Anteriores referências a este hotel em: https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/hotel-beverly-plaza/
“A visita que cerca de 70 sócios do Clube Lusitano (1) fizeram, no dia 28 de Novembro de 1976 a Macau, constitui um acontecimento de notável importância nas relações entre a comunidade portuguesa de Macau e a residente no território vizinho de Hong Kong Foram recebidos no cais pelo Presidente do Leal Senado Sr. Rogério Artur dos santos e pelo Director do CIT, Dr. Jorge Rangel, tendo-se o Governador feito representar pelo seu ajudante em campo Capitão Costa e Silva. (…)
A direcção da referida instituição associativa, a que preside o Comendador Arnaldo de Oliveira Sales, deslocou-se ao Palácio da Praia Grande, onde foi recebida pelo Coronel Garcia Leandro. (…)
No prosseguimento do programa da visita previamente elaborado, o Senhor Bispo da Diocese, D. Arquimínio Rodrigues da Costa, celebrou uma missa na Sé Catedral. (…)
Transportados em autocarros, foi-lhes oferecida uma digressão pela cidade incidindo esta sobretudo em pontos que para alguns deviam ser desconhecidos como é o caso do jardim Lou Lim Iok, que beneficiou de grandes melhoramentos depois da compra que o Governo fez aos seus proprietários e, consequentemente, da sua transição para o domínio público.
O almoço oferecido no velho mas inconfundível Hotel Bela Vista, (2) reuniu mais duma centena de convidados, mantendo-se do princípio ao fim um ambiente acentuadamente familiar.
(1) “O Clube Lusitano surgiu em Hong Kong em 1866. A primeira pedra foi lançada em 1865. O Clube nasceu em 1866, sendo inaugurado oficialmente por um Governador de Macau, na altura o Conselheiro Horta” (trecho do discurso do Governador de Macau). Ver anteriores referências em: https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/clube-lusitano-de-hong-kong/
(2) “ Escolhemos este Hotel onde nos encontramos, não por ser o Hotel mais moderno de Macau, mas precisamente por ser o Hotel mais antigo de Macau, o Hotel a que estão ligadas, com certeza, gerações e gerações de portugueses de Macau que daqui saíram para Hong Kong e, também, por durante a guerra, a segunda grande guerra mundial aqui estiveram e, julgo que neste mesmo Hotel alguns viveram durante esses dias e anos difíceis da guerra. “ (trecho do discurso do Governador de Macau)
(3) “ Não é um presente de grande valor, mas tem um grande valor simbólico. Continua a significar que é através do mar e foi através do mar que os portugueses se espalharam pelo Mundo. E esse mar que a dada altura espalhou os portugueses pelo Mundo ainda hoje serve para fazer a sua ligação.“ (trecho do discurso do Governador de Macau)
Fotos e texto extraídos de «Macau B.I.T.», XI-9/10 de Novembro/Dezembro de 1976, pp. 24-27
Neste dia (16 de Novembro de 1963) José dos Santos Ferreira publicou na «Gazeta Macaense» o «poéma» “Caréta Dôdo já vêm” (carros de corrida estão chegando”) a propósito da realização do 10.º Grande Prémio de Macau. (1)
Retiro parte do longo poema (18 quadras), as últimas 7 quadras:
(1) Nesse ano (1963) Arsenio “Dodjie” Laurel, (1931 – 1967), filipino, num «Lotus 22-Ford», venceria o seu segundo trofeu consecutivo em Macau, no 10.º Grande Prémio de Macau. Foi o primeiro condutor a ganhar dois grandes prémios consecutivos em Macau (1962, 1963). Viria a morrer em 19 de Novembro de 1967, com 35 anos de idade, na 3.ª volta ao circuito, após embater com o seu «Lotus 41» no muro á frente do mar logo a seguir ao Clube Náutico (onde hoje está o Hotel Grand Lapa) (2) alguns metros depois foi de encontro a um poste eléctrico, (3) e incendiou-se, não conseguindo o condutor sair da sua viatura. Foi o primeiro caso fatal dum corredor no Grande Prémio em Macau.
Foi também nesse ano que Teddy Yip teve a sua melhor classificação das várias participações que teve no Grande Prémio, ficou em terceiro lugar com um «Jaguar E Type».
Classificação do X Grande Prémio de Macau
1.º – Arsenio Laurel – Lotus 22 FJ (Ford)
2.º – Bill Baxter – Jaguar E Type
3.º – Teddy Yip – Jaguar E Type
4.º – Grant Wolfkill – Lotus Super Seven
5.º – H Asmussen – Porsche Super 90
6.º – B Poole – Triumph TR4
(2) Recentemente o “Hotel Grand Lapa” que já foi denominado “The Macau Excelsior”, e “The Mandarin Oriental”) foi publicitado como “ Artyzen Grand Lapa Macau”.https://nenotavaiconta.wordpress.com/2012/08/31/caixas-de-fosforos-hotel-excelsior-hotel-mandarin-oriental/
(3) Por este motivo no circuito da Guia, no ano seguinte, todos os postes eléctricos que estavam “á frente dos muros”, foram retirados, passando a estarem incorporados nos muros ou então para lá dos muros do circuito.
Em 17 de Setembro de 1883, escreve Adolfo Loureiro (1) a propósito do Hotel Macao (2) (desde 1880, sob a direcção de Pedro Hing Kee) (3):
«Fiquei hoje definitivamente instalado nos meus aposentos que são completamente independentes e mobilados conforme as minhas indicações. Na varanda coberta lá estão as frescas e cómodas cadeiras, ou sofás de rota; no salão uma grande mesa para estantes, plantas e desenhos, secretárias, pequena mesa para quando quiser almoçar ou jantar no meu quarto, etc., etc,; no quarto de cama, um leito enorme e de armação, mesas, toilettes, guarda roupa, cabides; finalmente, uma pequena galeria envidraçada, dando para um páteo interior, e nela a sala de banho com uma daquelas banheiras chinesas de barro com esmaltes que fazem lembrar as antigas tinas de banho gregas ou romanas. Estou optimamente instalado e encontro no dono do hotel que é um cristão, o maior desejo de me ser agradável… (…) O jantar foi servido com profusão, com boa ordem e com uma cozinha, meio inglesa, meio portuguesa que me não desagradou. Quando terminei, ao chegar à janela vi o governador (Tomás de Sousa Rosa) que ia ao seu passeio. Acompanhei-o.» (4)
Por volta de 1900, encontra-se no Tourist Book de Hong Kong o seguinte anúncio: (4)
“Macao Hing Kee’s Hotel – A perfectly new Building – 30 bedrooms – A confortable family Hotel – Five Minutes from the Wharves steamer – Every thing of the Best – Charges very moderate.”
(1) O engenheiro Adolfo Loureiro, encontrava-se em Macau a fazer estudos sobre a viabilidade da construção de um dique no porto interior. Anteriores referências em: https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/adolfo-loureiro/
(2)
Velho hotel oitocentista «Hotel Hing Kee» (“Nam Van Heng Ki Chau Tim”) com a fachada principal virada a leste para a Rua da Praia Grande com o número 101 (Directório de 1890, p. 57), propriedade de P. L. Hing-Kee. Depois «Macao Hotel» (explorado por William Farmer (ou «New Macao Hotel», a partir de 1923) remodelado em 1927-1928 pelo comendador Lou Lim Ioc com o nome de «Hotel Riviera» (encerrou em 1969) e, dois anos mais tarde, demolido. https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/hotel-macao/
No Directório de Macau de 1879, vem mencionado um Hotel com o nome de «Macau Hotel» (Ou Mun Tai Chao Tim), propriedade de Joaquim Pereira de Campos, na Rua de Praia Grande n.º 15 (com gerência de António Gomes da Silva Telles e Augusto Siqueira)
(3) O Engenheiro Adolfo Loureiro no seu livro ”Oriente” descreve-o «um china rechonchudo e prazenteiro que me recebe de modo expansivo, falando-me, em vozes mansas, um português ininteligível e que me obriga a recorrer ao inglês, língua em que sou menos forte do que ele no português» (4)
(4) TEIXEIRA, P. Manuel – Toponímia de Macau, Volume I, ICM, 1997, p.75
Na edição de 28 de Setembro de 1843, do jornal “Friend of China”, noticiava a compra do Hotel Albion (1) no dia 1 de Setembro de 1843 pelo Capitão A. H. Fryer. Mais informava que a loja do Sr John Smith (2) e a sala de leilões mantinham-se no hotel. O capitão de navios A.H. Fryer que tinha residência em Macau, além de ser dono do Hotel, era sócio, em 1846, da firma “Bowra, Humphreys & Co” Em 1848 o capitão Fryer iniciou sozinho a sua firma “A.H. Fryer & Co” (3)
Anteriores referências
(1) https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/hotel-albion/
(2) https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/john-smith/
Exemplares de ANÚNCIOS /AVISOS de JNO: SMITH publicados em 1851-1852
Outro aviso, acerca do falecimento (será o mesmo John Smith?) de 1854
O Hotel Grandeur ficava na Rua de Pequim, nessa altura ainda sem numeração: S/N Lote 11E, no Porto Exterior. Hoje, o hotel , mantém-se na Rua de Pequim n.º 199, com o nome de ” Metropark Hotel Macau” desde 2006.
Ver anteriores referências a Hotel e ao seu restaurante “Rotunda” em: https://nenotavaiconta.wordpress.com/2016/10/12/caixa-de-fosforos-restauran-te-rotunda/