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Neste dia 25 de Março de 1982, início do lançamento de cartazes, afixados na cidade, com apelo do Comandante das Forças de Segurança, coronel Amaral de Freitas incitando os antigos residentes de Macau que se encontram indocumentados para regularizarem a sua situação nos Serviços de Identificação da PSP.  

«Trata-se de pessoas que vivem há muitos anos em Macau e que, por uma ou outra razão, não se documentaram e que devem fazê-lo agora» – acrescenta o coronel Amaral de Freitas. O comandante das Forças de Segurança declara que este esforço para a legalização dos antigos residentes não pode confundir-se com qualquer processo de amnistia que – frisa – o Governo não tem intenção de conceder.

Salienta a propósito que, só no mês de Março, a PSP entregou `República Popular da China 1671 imigrantes ilegais e, em Fevereiro, 906. Não há qualquer abrandamento no controlo da imigração ilegal que continuará a ser combatida – diz.

A acção que o Comando das Forças de Segurança agora lança visa, apenas a legalização de pessoas que há muitos anos a podiam ter conseguido, mas não o fizeram, na maioria dos casos por, em seu entender, o não necessitarem.

Extraído de «Macau82 jornal do ano», GCS, 1982, pp. 68-69

CAPA

Folheto informativo (em português e chinês) das “TEMPESTADES TROPICAIS – Cuidados a Observar”, de 15 páginas (21 cm x 15 cm), (1) emitido pela Protecção Civil das Forças de Segurança de Macau, sem indicação de data de emissão (2)

Contracapa
Capa + Contracapa
Página 1
Página 2
Página 3
MAPA DESTINADO À MARCAÇÃO DA TRAJECTÓRIA DO CENTRO DA DEPRESSÂO

(1) Nas páginas 9-15 apresentam o “Código dos Sinais de Tempestade”(a publicar em posterior postagem) com o significado dos sinais.

(2) Composição e impressão da Imprensa Oficial de Macau.

Cartão de Boas Festas das Forças de Segurança de Macau da década de 80 (século XX) desejando:

“Sinceros votos de felicidades para um Natal alegre e próspero Ano Novo!

Cartão de 21.5 cm por 21,5 cm, dobrável ao meio.
No exterior fotografia do Quartel General das Forças de Segurança de Macau
No interior os votos das Forças de Segurança de Macau em português, chinês e inglês.

Em postagem anterior (1) publiquei o lançamento pelos Correios e Telecomunicação de Macau, do bloco filatélico com o tema: “FORTALEZAS DE MACAU”, no dia 3 de Outubro de 1986, a propósito do 10.º aniversário das Forças de Segurança de Macau.
Apresentei então cópia da capa e contracapa (Dados Técnicos) da pagela/brochura n.º 23.
Hoje apresento a caracterização dos quatro selos todos do mesmo valor (2 patacas) emitidos nessa data, desenhados por Luís Duran e descritos pelo Coronel José Eduardo C. de Paiva Morão (na altura 2.º Comandante das Forças de Segurança de Macau) (1)

Fortaleza de S. Paulo do Monte
Foi a mais importante fortificação de Macau quer pela sua localização, quer pelo domínio de observação e de fogo que disfrutava sobre toda a península.
Teria surgido, desde a fixação dos primeiros residentes ainda no século XVI, como local de refúgio, tornando-se posteriormente no bastião principal do sistema defensivo da Cidade. Ali se instalaram as mais importantes posições de combate e os principais órgãos de comando, constituindo desde o século XVII uma autêntica cidadela, onde foram criadas condições que permitissem resistir a cercos prolongados.
Com a forma de quadrilátero irregular, com cerca de 90 m de lado, dispunha além de bastiões, de uma torre com três andares, instalações para a tropa, paióis e inúmeros reservatórios e cisternas.
Fortaleza da Taipa
Situada na ponta ocidental da Ilha da Taipa, esta fortaleza controlava o canal de navegação entre esta Ilha e a de D. João e protegia a baía onde então se localizava a povoação.
Com a construção iniciada em meados do século passado, foi a edificação custeada pelos habitantes da Ilha.
Com a frente amuralhada virada ao mar, tem ainda muralhas de alvenaria em toda a volta que abrigam algumas plataformas de posicionamento de armas, paios e instalações de pessoal.
Fortaleza de S. Francisco
Situada na base da colina onde hoje se encontra o Hospital Central Conde de S. Januário, tinha por primeiro objectivo a defesa costeira, pois nessa altura a baía da Praia Grande colidia com os seus limites, sendo a principal fortaleza para protecção contra ataques navais.
A sua construção efectuou-se no fim do 2.º Quartel do Século XVII, tendo sido posteriormente reconstruída em 1864. Incluía além de 6 aberturas para armas de bronze, uma abertura situada no reduto, para a maior peça de Artilharia de Macau. Aquando da sua construção possuía alojamentos e depósitos de munições, bem como uma Igreja.
A sua forma primitiva era irregular, pois rodeava a base da colina. Posteriormente, em 1864, já apresentava dois bastiões circulares nas muralhas de Leste e Oeste com um revestimento triangular.
Aquando da sua reconstrução (1864) foram utilizados pesados blocos de alvenaria, sendo as armas montadas em parapeitos baixos, assentes em carruagens de madeira.
Fortaleza de N-ª S.ª da Guia
Teria sido concluída na primeira metade do século XVII e emborainicialmente não constituísse um local de grande importância defensiva, foi desde sempre uma posição privilegiada para a observação, alerta e aviso aos movimentos marítimos.
Com uma missão de bateria auxiliar no rpimeiro sistema defensivo da cidade, foi posteriormente valorizada, constituindo finalmente um aposição fundamental no domínio militar do Território.
Nela se encontra instalado desde 1865 o Farol da Guia, a primeira instalação do género em toda a costa chinesa.
Com uma forma irregular teria inicialmente apresentado a configuração de um trapézio, sendo rodeada de muralhas de alvenaria com cerca de 6 metros, de altura, no interior das quais se encontram instalações para a tropa, paios e cisterna e além do farol, uma expressiva capela que remonta ao século XVII.

(1)Tenente-general José Eduardo Carvalho de Paiva Morão (1936-2015)
Ingressou na EE em 1953, onde concluiu o curso de Cavalaria, sendo promovido a Alferes em 1958; e depois, sucessivamente, a Tenente (1959), Capitão (1961), Major (1970), Tenente Coronel (1976) e Coronel (1983).
Cumpriu 4 comissões em África: Moçambique (1961-63), Comandante da CCAV 182;Moçambique (1964-67) Ajudante de Campo do Comandante-Chefe; Angola (1967-69),Comandante da CCAV 1777; e Guiné (1974), Subchefe e Chefe da Repartição de Operações do CCFAG; e uma comissão em Macau (1982-86), nas Forças de Segurança, como Chefe de Estado-Maior, 2.º Comandante e Comandante interino.
Promovido a General (1994), foi Juiz Vogal do STM (1994-95), Comandante da RMS (1996), Quartel-Mestre General (1996-97) e Vice-Chefe do EME (1997-98).Tem averbado 24 louvores, sendo 2 de Ministro e 16 (mais 2 citações) de oficial-general; foi agraciado com Ordem Militar de Avis (Grã-Cruz e Cavaleiro), condecorado com 4 medalhas de Serviços Distintos (Prata com palma e 3 de Ouro), Mérito Militar (Grã-Cruz e 2.ª classe), Comportamento Exemplar (Ouro e Prata), Comemorativas das Campanhas (Angola e Guiné) e das Expedições (Moçambique e Macau); e com a Ordem de Mérito Militar do Brasil (grau Comendador). Passou à Reforma em 2002, sendo designado Tenente-General pelo novo EMFAR (DL 236/99 de 25 de Junho)
http://www.socgeografialisboa.pt/wp/wp-content/uploads/2012/09/LISTA-DOS-CURRICULA-DE-VOGAIS-DA-SCM-1-1.pdf
http://ultramar.terraweb.biz/TGenJoseEduardoCarvalhodePaivaMorao.htm

1.º dia de circulação da emissão pelos Correios e Telecomunicação de Macau, do bloco filatélico com o tema:  “FORTALEZAS DE MACAU”, no dia 3 de Outubro de 1986. Os quatro selos são do mesmo valor (2 patacas) com desenhos de quatro fortalezas (de S. Paulo do Monte, da Taipa, de S. Francisco e de Nossa Senhora da Guia) de Luís Duran.
Apresento a pagela/brochura N.º 23 , em português, chinês e inglês, com os dados técnicos.


10.º Aniversário das Forças de Segurança de Macau – FORTALEZAS
As Forças de Segurança de Macau (FSM) foram criadas em 1 de Janeiro de 1976, por Decreto-Lei do extinto Conselho da Revolução na fase de reorganização das forças militares e militarizadas e de outros órgãos de Segurança de Macau, visando uma maior eficiência na salvaguarda dos bens colectivos e privados, na garantia de segurança pública de defesa civil contra calamidades e na contribuição para o progresso e desenvolvimento social e económico da população de Macau.
As FSM compreendem além do Comando e Quartel General, as seguintes Corporações: Polícia de Segurança Pública, Polícia Marítima e Fiscal, Corpo de Bombeiros e Polícia Municipal. Dispõem ainda de um Centro de Instrução Conjunto.
As FSM herdaram as tradições históricas das Instituições Militares Portuguesas, as quais, estiveram nos finais do século XVI na origem da construção das primeiras fortificações permanentes em Macau destinadas à protecção das populares e do comércio local em especial das acções da pirataria marítima.
“ No início do século XVII, os ataques desencadeados pelos holandeses levaram à construção do primeiro sistema de defesa para a cidade que incluía fortalezas, fortes, outros recintos abaluartados e muralhas que abrangiam toda a orla marítima e que visava especialmente a detenção dos ataques provenientes do mar.
O conceito de defesa mantem-se inalterável até meados do século XIX, altura em que o esforço defensivo foi orientado para as acções ofensivas provenientes de terra, sendo então construídos os fortes dos locais dominantes de interior da cidade. É ainda deste período a construção das fortalezas nas ilhas.
Finalmente, já no século XX o sistema de defesa incluiu a construção de galerias, de instalações subterrâneas de comando, observação e controlo de tiro e paióis e ainda de novas posições, nos pontos dominantes da cidade, tendo em vista a defesa em todas as direcções.”

Coronel José Eduardo C. de Paiva Morão
2.º Comandante das Forças de Segurança de Macau

Autocolante rectangular (10, 5 cm x 7,5 cm)  das

FORÇAS DE SEGURANÇA DE MACAU
澳門保安部隊
VOS VÃO SERVIR COM PASSO DILIGENTE

AUTOCOLANTE - FORÇAS DE SEGURANÇA DE MACAUAs Forças de Segurança de Macau foram criadas em 1975 (1) com extinção do comando-chefe das forças armadas, do comando territorial independente, do comando de defesa marítima e de outros órgãos de vigilância até então existentes. Desde essa data as forças militarizadas de Macau foram colocadas sob um comando único abrangendo a Polícia de Segurança Pública, Polícia Marítima e Fiscal , Polícia Municipal e o Corpo de Bombeiros.
Neste autocolante só estão os emblemas do Corpo de Bombeiro (em baixo à esquerda), da Polícia Marítima e Fiscal (em baixo, ao centro) e da Polícia de Segurança Pública (em baixo, à direita). Em cima o logótipo  das Forças de Segurança de Macau (Comando)(2)
(1) Decreto-lei 705/75, de 19 de Dezembro (Diário da República)  – Reorganiza as forças militares e militarizadas e outros órgãos de segurança de Macau.
Art. 7.º – 1. As Forças de Segurança abrangem as seguintes corporações:

    1. a) Polícia de Segurança Pública (PSP);
    2. b) Polícia Marítima e Fiscal (PMF);
    3. c) Polícia Municipal (PM);
    4. d) Corpo de Bombeiros (CB).

(2) Decreto-Lei n.º 6/91/M  – Extinção do Comando das Forças de Segurança de Macau  e criação da Direcção dos Serviços das Forças de Segurança de Macau

AUTOCOLANTE DOI invertidoAutocolante circular de 9,5 cm com o círculo de 8,7 cm,  para ser aplicado nos vidros dos carros (ou outra qualquer superfície espelhada) pelo que a imagem está invertida.
Emitido pela Divisão de Operações e Informações  (DIVO PINFO) das Forças de Segurança de Macau em finais da década de 90 (século XX).

AUTOCOLANTE DOIDecreto -Lei n.º 3/95/M de 30 de Janeiro – Artigo 26.º
(Divisão de Operações e Comunicações)
À Divisão de Operações e Comunicações do DO compete:
a) Estudar, planear, coordenar e controlar todos os assuntos relativos à organização e emprego dos efectivos e meios disponíveis;
b) Elaborar directivas, planos e ordens de operações;
c) Elaborar a estatística dos dados relativos à actividade delituosa e criminal, com vista à análise e conduta da actividade policial;
d) Elaborar os regulamentos que forem determinados superiormente;
e) Elaborar e actualizar as Normas de Execução Permanente (NEP) do CPSP;
f) Elaborar e actualizar as cartas de situação da sala de operações;
g) Coordenar a exploração e conservação dos meios de comunicações;
h) Garantir o funcionamento do serviço telefónico público de emergência, accionando os meios necessários de acordo com as determinações superiores.

AZULEJOS 1984 Quartel S. FranciscoQuadro com azulejos reproduzindo a muralha e o Quartel de S. Francisco, como recordação do “DIA DO EXÉRCITO EM MACAU – 1984”.
O Exército Português comemora o seu dia festivo a 24 de Outubro, data em que se celebra a tomada de Lisboa, em 1147, pelas tropas de D. Afonso Henriques, Patrono do Exército. Por isso em Macau como em anos anteriores, nesse ano de 1984,  a “Forças de Segurança de Macau” (1) institui no período de 24 a 28 de Outubro um conjunto de actividades comemorativas.  Foi nesse ano que foi inaugurado o Museu Militar no hall de entrada do quartel de S. Francisco. Em 2004 este Museu passou a denominar-se Museu das Forças de Segurança de Macau.
AZULEJOS 1984 Soldados de InfantariaAlém do quadro superior , outros dois com reprodução do fardamento dos soldados de Infantaria, nos anos de 1903 e 1904.
Do ano 1903:
AZULEJOS 1984 Soldado de Infantaria 1903E do ano 1904:
AZULEJOS 1984 Soldado de Infantaria 1904(1) A partir de 1976, as instalações do Quartel de São Francisco passaram a ser a sede administrativa das Forças de Segurança de Macau, uma força de segurança militarizada.

Anúncio das Forças de Segurança de Macau, em 1983, alertando os peões para necessidade de atravessar a rua numa passadeira de peões com sinais luminosos, só quando o sinal estivesse verde.

ANÚNCIO PSP passadeira peões 1983

ANÚNCIO-AUTOCOLANTE-CUIDADO COM OS CARTEIRISTAS

Autocolante de 11 cm x 7,5 cm, emitido pelas Forças de Segurança de Macau (“AS FSM AO SERVIÇO DA POPULAÇÃO”), na década de 90 (séc. XX):

CUIDADO COM OS CARTEIRISTAS

  (1)

NOTA: um aviso muito actualizado, (em Macau, e não só) já que segundo informações, abundam estes “amigos da carteira e mala”, principalmente nos locais turísticos.

(1) (mandarim pinyin: ti fáng dá hé bao; cantonense jyutping: tai4 fong4 daa1 ho4 baau6)