Este envelope vermelho/LAI SI (1) foi emitido pelo CTM (Companhia de Telecomunicações de Macau S.A.R.L., inaugurada em Outubro de 1981) no ano do coelho que não consegui precisar (1999? 2011?) e tem as seguintes dimensões: 12,2 cm x 8,3 cm.
2.º Sobrescrito (21,5 cm x 11 cm) comemorativo para a celebração do retorno da soberania de Macau à China com o símbolo das celebrações da transferência, intitulado “Andorinha de Retorno”.
Selo (4 cm x 3 cm) de 1 pataca com o carimbo:
“Grande Evento do Fim do Século. Estabelecimento da R.A.E.M.
Cartão convite do Secretário-Adjunto para os Assuntos Sociais e Orçamento, para a apresentação do relatório de avaliação do Sistema de Saúde de Macau elaborado pela Escola Nacional de Saúde Pública da Universidade Nova de Lisboa no dia 22 de Outubro de 1997, no 18.º andar do Edifício World Trade Center, seguido de almoço.
Cartão convite: 15,2 cm x 10,1 cm
O Secretário-adjunto para os Assuntos Sociais e Orçamento entre 1996-1999 do governo de Vasco Rocha Vieira era José Augusto Perestrelo de Alarcão Troni.
“Todos anos se repete, constituindo uma das mais curiosas tradições da cidade. No dia 13 de Junho os representantes do Leal Senado cumprem um velho ritual iniciado em 1783: o pagamento do soldo a Santo António na Igreja com o mesmo nome.
É que o padroeiro de Lisboa (e de Pádua) presta serviço militar em Macau desde 1725, ano em que foi alistado com a patente de soldado. Seis décadas mais tarde, em 1783, foi promovido a capitão. O pagamento do soldo remonta a essa época e era então de 240 taiés, o equivalente ao soldo de um capitão do exército português.
O pagamento sofreria prolongadas interrupções, desde o início do século XIX até meados do século XX. Anteriormente, o pagamento do soldo só havia sido interrompido por três anos, contra a vontade dos fiéis. No presente século, o soldo é pago sem interrupção desde os anos 50. Até à década de 70 a entrega do soldo à igreja era feito com todo o lustro dos grandes momentos. Não faltavam as autoridades da guarnição local e uma pequena força do exército a prestar as honras de ordenança ao Santo no adro da Igreja. Os sinos tocavam a repique quando o pároco recebia os representantes da edilidade.(2)
Actualmente o soldo pago pelo Leal Senado cifra-se em 45 mil patacas. Metade do contributo anual do Leal Senado reverte para o «pão dos pobres» (3) e o restante para gastos paroquiais. Em 1975 as forças militares portuguesas retiravam de Macau. Mas o Capitão da Cidade continuou no activo (1) (4)
(1) Leal Senado, Uma Experiência Municipal (1989-1997), p. 69.
Decorreram nos dias 5 e 6 de Junho de 1999, no Largo do Carmo, na Taipa, a festa da Lusofonia organizada pela Câmara Municipal das Ilhas e integrada nas Comemorações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades.
Programa da festa (trilingue: português, chinês e inglês); dimensão: 20,5 cm x 42 cm; dobrável em 4: 20,5 cm x 10,5 cm
Programa da “Sessão Solene que Assinala a Transferência da Soberania do Território de Macau” realizada no Palácio de S. Bento (Lisboa) no dia 14 de Dezembro de 1999, promovida pela Assembleia da República (Portugal).
Capa (29,8 cm x 21 cm x 0,5 cm)
Editor: Assembleia da República / Garepi
Iniciativa: Gabinete de Relações Públicas e Internacionais
Capa + Contracapa
Lombada (0,5 cm)
Folha interior da capa – Planta de Macau da autoria de Pedro Barreto de Resende , reproduzido no Livro de António Bocarro, de 1635 denominado “Plantas de todas as Fortalezas, Cidades e Povoações doestado da Índia Oriental”.
Capa – Baía da Praia Grande, Macau. Escola Chinesa, Séc. XIX – Autor desconhecido.
Macau – Ruínas da Igreja de S. Paulo. Escola Chinesa Séc. XX (2.ª metade)
Macau – Ruínas da Igreja de S. Paulo. Desenho de Lui Shou-Kwan (1919-1975), aguarela 74 cm x 53,5 cm
Além do programa da cerimónia, contém as intervenções dos representantes dos partidos representados na Assembleia, do primeiro-ministro, Engenheiro António Guterres, do Presidente da Assembleia, Dr. António de Almeida Santos e do Presidente da República, Dr. Jorge Sampaio.
Lembrança, um estojo oferecido pela Polícia Judiciária de Macau, na comemoração do seu dia, em 19 de Agosto de 2000. (1)
Estojo de 9,2 cm x 9 cm x 2,5 cm (altura) de cor vermelha com impressão de letras a amarelo
司法警察局
POLÍCIA JUDICIÁRIA
司警曰紀念
DIA DA P.J.
19-08-2000
No seu interior (8,5 cm x 8,5 cm), um porta-chaves e um pin com o monograma da Policia Judiciária.
Porta chaves rectangular (3.7 cm x 3,2 cm), argola de 2 cm de diâmetro
司法警察局
POLÍCIA JUDICIÁRIA
VERSO
司警曰紀念
DIA DA P.J.
19-08-2000
Pin – quadrado (1, 5 cm x 1,5 cm)
司法警察局
POLÍCIA JUDICIÁRIA
(1) Decreto-Lei n.º 28/99/M de 5 de Julho – A Polícia Judiciária, no dia 19 de Agosto, comemora o aniversário da sua criação em Macau, ficando esta data consagrada como o «Dia da Polícia Judiciária»
Recordação de 1999 – uma caixa almofadada, de cor vermelha/acastanhada, rectangular na tampa (9,5 cm x 7,7 cm) e de 5,5 cm de altura. No seu interior, um globo de vidro com as letras MACAU 澳門 (assinalado no globo com um ponto) assente num cubo de vidro também com as letras MACAU 澳門.
João Pires Cutileiro, escultor (também ceramista) mais conhecido pelas suas esculturas em mármore, nascido em Lisboa em 1937, faleceu nessa mesma cidade no dia 5 de Janeiro deste ano.
Viveu e trabalhou em Évora desde 1985, tendo duas das suas obras expostas ao público em Macau: uma no jardim do Centro Cultural de Macau, inaugurado a 19 de Março de 1999, de um grupo escultórico esculpido em mármore cinzento de Estremoz com um barco de pedra e cavaleiros preparados para a guerra, inspirados nos guerreiros de terracota de Xian e a outra, mais escondida do público, “corpo feminino-mulher deitada” de 28 de Novembro de 1989, colocada no átrio principal de entrada aquando da inauguração do 1-ª edifício do conjunto dos três edifícios que constituía o Centro Hospitalar Conde de S. Januário.
Átrio principal da entrada do Centro Hospitalar Conde de S. Januário (C.H.C.S.J.) edifício do Bloco Clínica Obstétrica e Pediatra (para a esquerda da foto) e da Clínica Médico – Cirúrgica (para a direita da foto). Ao fundo, no centro, a escultura de João Cuteleiro.
Apresento três postais de uma colecção de seis (15 cm x 10 cm) que os Serviços de Saúde de Macau editou a propósito dos 120 anos da inauguração do «Hospital Militar de Sam Januário”, inaugurado a 6 de Janeiro de 1874.
Perspectiva do átrio principal do C.H.C.S.J.
Escultura de João Cutileiro – 1989; Átrio principal do C.H.C.S.J
Escultura de João Cutileiro (pormenor) – 1989; Átrio principal do C.H.C.S.J.
Recorda-se que a escultura não foi bem vista pela comunidade chinesa, apesar da ideia da mulher nua ter sido baseada na tradição dos tempos dos imperadores em que as mulheres dos mandarins não podiam ser observadas pelos curandeiros/médicos. Assim quando estavam doentes, as aias ou criadas levavam uma boneca /pequena escultura e apresentavam-na aos médicos, apontando o local da dor/maleita. Se precisassem ser observadas o médico somente podiam palpar o pulso para fazer o diagnóstico.
A escultura controversa foi, por isso, posteriormente transferida para o átrio do terceiro edifício deste Centro Hospitalar – a entrada para a Escola Técnica dos Serviços de Saúde e do seu anfiteatro (junto à placa da inauguração dessa Escola no dia 3 de Dezembro de 1992), onde suponho que lá esteja ainda hoje.
Numa postagem anterior (1) apresentei uma mochila como lembrança da minha participação como elemento da comitiva macaense aos jogos “7th FESPIC Bangkok 99”, realizado na Tailândia, ente 10 e 16 de Janeiro de 1999.
Desse mesmo encontro desportivo como lembrança, fiquei ainda com uma camisola desportiva do tamanho “M” (camisola de algodão, com colarinho, de mangas curtas, em forma de T.) oferecida pela organização aos atletas, dirigentes e técnicos da “Associação Recreativa e Desportiva dos Deficientes de Macau” que representou Macau sob a bandeira do Leal Senado, nesse evento desportivo.