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“Os CTT anunciam em 19 de Março de 1982, o lançamento da primeira «série-base» de selos do Território que terá como tema os «Edifícios e Monumentos de Macau». A série-base a ser lançada por ocasião do 10 de Junho – em que a emissão de selos atinge uma tiragem superior ao normal e se destina a fins postais em especial – encontra-se repartida em três grupos, relativos aos anos de 1982, 1983 e 1984, com taxas de 30 e 40 avos e uma, duas e dez patacas.” («Macau82 jornal do ano», GCS, 1982, p- 66) 

Portaria n.º 85/82/M: emite e põe em circulação neste território, no dia 10 de Junho de 1982, selos postais alusivos a “Edifícios e Monumentos de Macau” , emissão ordinária. (Boletim Oficial de Macau de 5 de Junho de 1982 p. 1022)

Serviço telex – modalidade de serviço telegráfico através do qual os usuários podem comunicar-se direta e temporariamente entre si, por meio de aparelhos teleimpressores.

Cartão de boas festas em forma dum marco de correio (dobrável; maiores dimensões: 24 cm x 15,7 cm) de 2008, dos Correios de Macau

Aproximamos Pessoas, Facilitamos Negócios.

2.º Sobrescrito (21,5 cm x 11 cm) comemorativo para a celebração do retorno da soberania de Macau à China com o símbolo das celebrações da transferência, intitulado “Andorinha de Retorno”.

Selo (4 cm x 3 cm) de 1 pataca com o carimbo:

“Grande Evento do Fim do Século. Estabelecimento da R.A.E.M.

CTT-MACAU

20.12.1999”

Verso do sobrescrito

ENX 002. Autorização dos CTT de Macau N.º 002/99

Foram emitidos e postos em circulação, pelos Serviços de Correios e Telecomunicações de Macau, a partir do dia 21 de Outubro de 2996, selos postais alusivos à emissão extraordinária «Papagaios de Papel», e um bloco filatélico. Os quatro selos emitidos, todos com a taxa de $ 3.50 patacas e o bloco filatélico com o valor de $ 8,00 patacas. (1)

Envelope (16 cm x 11,3 cm) com os quatros selos e carimbo

(1) Boletim Oficial de Macau de 14 de Outubro de 1996: Portaria n.º 256/96/M:

Em anteriores postagens (1) (2) apresentei as diversas modalidades (folha lembrança, sobrescrito e bloco filatélico) da emissão no dia 9 de Outubro de 1989, pelos «Correios e Telecomunicações de Macau / CTT MACAU» de quatro selos com o tema “Meios de Transporte Tradicionais – Hidroaviões

Hoje apresento os quatro selos, sem carimbo, da autoria de Ng Wai Kim, individualizados da carteira constante na p. 75 do álbum “Da Sampana aos jactoplanador; Da Cadeirinha ao Automóvel”. (3)

50 avos – hidroavião + igreja da Penha; 70 avos – hidroavião + fortaleza da Guia; 2,8 patacas – hidroavião + barraca de pesca; 4 patacas –  hidroavião + junco chinês

Os aviões surgem apenas na primeira década do séc. XX. Inicialmente utilizados para fins bélicos, só no período que decorre entre as duas guerras mundiais se começa a desenvolver a aviação civil. (…). Nos anos 30, Macau vê aparecer os primeiros aviões civis. Eram os hidroaviões da Pan-American que faziam carreiras comerciais entre os Estados Unidos da América e Macau. Contudo, tais ligações iriam ter duração efémera, devido à Guerra do Pacífico. Entretanto, acabada a II Guerra, a era dos hidroaviões tinha passado.” (4)

(1) https://nenotavaiconta.wordpress.com/2016/10/09/noticia-de-9-de-outubro-de-1989-1-o-dia-de-circulacao-meios-de-transpor-tes-tradiconais- os «Correios e hidroavioes/  

(2) https://nenotavaiconta.wordpress.com/2019/10/09/noticia-de-9-de-outubro-de-1989-1-o-dia-de-circulacao-meios-de-transpor-tes-tradiconais-hidroavioes-ii/

(3) Da Sampana aos jactoplanador; Da Cadeirinha ao Automóvel, edição da Direcção dos Serviços de Correios e Telecomunicações de Macau, 1990, 114 p.

(4) Parte do texto de Jorge Cavalheiro, na pp. 72-73 do livro (3)

Extraído de «BGU», n.ºs – 529/530, Jul/Ago, 1969, p. 196.
1 PATACA – Igreja e Convento de Nossa Senhora das Relíquias de Vidigueira

A Igreja e o Convento Carmelita de Nossa Senhora das Relíquias (Quinta do Carmo) é um dos monumentos mais importantes da vila de Vidigueira, do distrito de Beja. Foi aqui que Vasco da Gama foi condecorado como 1.º conde de Vidigueira. Os restos mortais do navegador vieram para a igreja deste convento, em 1539, e aí estiveram até à sua trasladação para o mosteiro dos Jerónimos, em 1880.

“O Convento de Nossa Senhora das Relíquias já de há muito não existe, pois foi extinto quando da abolição das ordens religiosas em 1834. Mas o edifício onde esteve instalado esse convento ainda hoje se conserva, embora adaptado a casa de habitação, e os terrenos que lhe estão adstritos constituem, já desde o século passado, a Quinta do Carmo, designação derivada do nome da ordem a que pertenciam os frades que aí tiveram residência. ” https://www.freguesiavidigueira.pt/index.php/patrimonio/antigo-convento-de-nossa-senhora-das-reliquias

Extraído de um artigo não assinado do «M.B.I.», III-n.º 64 de 31 de Março de 1956, pp. 10-11.

“ Mesmo fronteira ao Istmo que liga Macau ao território vizinho, ergue-se, pujante de verdura e coberta de pinheiros mansos, a colina de Mong-Há, envaidecida da elegante nota de beleza que empresta àquela zona da cidade. Vivendo quase esquecida na planta de Macau, por ficar mais afastada, não tem sido menor a sua importância do que a das outras colinas que embelezam a paisagem da península. Ainda não há muitos anos, rodeavam-na quintas e hortas, agora desaparecidas, para dar lugar a uma das zonas mais atraentes da cidade nova. A seus pés estende-se o casario moderno que se tem empenhado a população em construir, neste últimos anos; e ali perto vive a maioria dos comerciantes abastados, em suas elegantes vivendas, alinhadas à beira das avenidas que correm ao longo daquela área.

Foi à sua beira que a Repartição Provincial dos Correios, Telégrafos e Telefones mandou edificar os dois bairros para os seus funcionários e pessoal menor dos Serviços, e que o Governo da Província construiu as residências para os seus funcionários. Para o Norte, está o Campo Desportivo «28 de Maio» que tem vivido horas de entusiasmo nestes últimos tempos e, mais além, os bairros sociais, agora acrescentados com encantadoras e airosas moradias para refugiados. Aqui habita a maior parte dos que alberga com a generosidade de sempre. É este o cenário que se desfruta do cimo desta colina, estendendo-se os olhares para além das muralhas da fronteira, espraiando a vista pelo rio e pelo mar que lhe são vizinhos de ambos os lados.

Esta situação privilegiada mereceu-lhe lugar de destaque entre os pontos estratégicos de protecção a Macau. Em 1864, o governador Coelho de Amaral ordenou a construção do Forte de Mong-Há no cimo dessa colina. (1) A obra, de suma importância para defesa terrestre, alcançando qualquer ponto do rio e do mar, e edificada nas escarpas graníticas, foi concluída em 1866. Daí em diante, atraiu as atenções de todos e melhorou-se a sua fortificação em 1925, com as modificações introduzidas.

Não ostenta jóias de valor histórico, mas apenas a graça da sua natureza e, por isso mesmo, mais bela e mais atraente se nos apresenta. Cativa-nos pela simplicidade do seu forte pela solidão em que está embrenhada.

(1) Os trabalhos de fortificações na colina de Mong-Há foram iniciados pelo governador Ferreira do Amaral em 1849 como uma medida preventiva de defesa contra uma temida invasão chinesa, mas não foram concluídos devido ao seu assassinato, Os trabalhos iniciaram-se de novo em 1850, mas em 1852 estavam praticamente reduzido a ruínas. Em 1864 foi construído o forte actual por ordem do Governador Coelho do Amaral e ficou concluído em 1866. Em 1925 foram levadas a cabo grandes alterações com a instalação de um projector luminoso e um armazém. O forte estava apetrechado com 2 armas, Armstrong da Marinha de tiro rápido, com o calibre de 65 mm. (GRAÇA, Jorge – Fortificações de Macau. Concepção e História, 1984, p. 101.)

Anteriores referências neste blogue: https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/fortaleza-de-mong-ha/ https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/colina-de-mong-ha/

No dia 18 de Novembro de 1987, os «Correios e Telecomunicações de Macau / CTT MACAU» emitiram e puseram em circulação selos postais alusivos à emissão extraordinária “Meios de Transportes Tradicionais – 1. º Grupo“ e um bloco filatélico. Trata-se de uma continuação da emissão de selos sob o tema “Meios de Transporte “ iniciado em 1984 com os “Barcos de Pesca” e terminado com os “Hidroaviões” (estes já publicados em anteriores postagens (1) (2)

Os quatros selos desta emissão são nos valores de 10 avos (carro de mercadorias), 70 avos (cadeirinha) 90 avos (riquexó) e 10 patacas (triciclo) (3)

Um dos meios de transporte mais antigo e comum usado na china e em Macau foi a cadeirinha portátil. Sustentada por dois varais compridos, era conduzida por dois homens, um colocado atrás e outro à frente. Foi usada principalmente nas cidades e no campo em pequenas distâncias. A cadeirinha foi durante a maior parte da história de Macau o meio de transporte mais importante e típico”. (4)

O Bispo de Macau tinha ao seu serviço quatro cadeirinhas, reservando uma para cada estação do ano. (5)

(1) https://nenotavaiconta.wordpress.com/2020/10/22/noticia-de-22-de-outubro-de-1984-filatelia-barcos-de-pesca/https://nenotavaiconta.wordpress.com/2017/10/25/noticia-de-25-de-outubro-de-1985-filatelia-barcos-de-carga/https://nenotavaiconta.wordpress.com/2020/08/28/noticia-de-28-de-agosto-de-1986-filatelia-1-o-dia-de-circulacao-meios-de-transporte-barcos-de-passageiros/https://nenotavaiconta.wordpress.com/2020/07/15/noticia-de-15-de-julho-de-1988-filatelia-meios-de-transportes-tradicionais-2o-grupo/https://nenotavaiconta.wordpress.com/2016/10/09/noticia-de-9-de-outubro-de-1989-1-o-dia-de-circulacao-meios-de-transpor-tes-tradiconais-hidroavioes/https://nenotavaiconta.wordpress.com/2019/10/09/noticia-de-9-de-outubro-de-1989-1-o-dia-de-circulacao-meios-de-transpor-tes-tradiconais-hidroavioes-ii/

(3) Portaria n.º 143/87/M de 9 de Novembro (BOM n.º 45, 1987, p. 2943) – Emite e põe em circulação selos postais e blocos alusivos aos “Meios de Transportes Terrestres Tradicionais”

(4) Texto de Jorge Cavalheiro in “Da Sampana ao Jactoplanador, Da Cadeirinha ao Automóvel”. Edição da Direcção dos Serviços de Correios e Telecomunicações de Macau, 1990, 114 p.

(5) “O palanquim do Bispo de Macau tinha janelas de vidro e decorado com madrepérolas. Não há nenhum que ouse ser tão belo ou que se lhe possa comparar “ «Ou-Mun Kei-Leok Monografia de Macau», tradução de Luís Gonzaga Gomes, Outubro de 1979, p. 228.

Anteriores referências a triciclos e riquexós em: https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/triciclos/ https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/riquexos/

A Direcção dos Serviços de Correios, pôs em circulação, (1) a partir do dia 9 de Outubro de 2004 cumulativamente com as que estavam em vigor, uma emissão extraordinária de selos designada «Ciência e Tecnologia – Cosmologia XXI» constituída por 4 selos, (taxas – 1 ptc; 1.5 ptcs ; 2 pts; 3,5 ptcs) e um bloco filatélico com selo de 8,00 patacas. (2)
Autor: Daniel Dias

Dados Técnicos
Bloco filatélico n.º 069417, com um selo de 8,00 patacas, em papel com fibras ópticas
Formato: 90 x 138 mm.
4 Selos, (taxas – 1 ptc; 1.5 ptcs ; 2 pts; 3,5 ptcs)
Papel com fibras ópticas. Formato: 40 x 30 mm.


(1) Despacho do Chefe do Executivo n.º 208/2004, B.O. n.33/2004 de 16-08-2004, p. 1512

(1)Extraído de «Álbum Selos de Macau: Carteira Anual 2004» p. 9.