Continuação das aguarelas de George Vitalievich Smirnoff (1) de 194494 – 1945 que estavam no então Museu «Luís de Camões». (2)
(1) https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/george-smirnoff/
Continuação das aguarelas de George Vitalievich Smirnoff (1) de 194494 – 1945 que estavam no então Museu «Luís de Camões». (2)
(1) https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/george-smirnoff/
“16-11- 1915 – Aforamento de um terreno com a área de 4.000 m2 sito na Estrada dos Parses, a pedido de Francisco Xavier Anacleto da Silva. Ali mandou construir uma das mansões actualmente classificadas como património arquitectónico de Macau, Vila Alegre, hoje Colégio Leng-Nam”. (1) Idêntico pedido de aforamento de um terreno sito na colina de S. Januário em nome de Francisco Xavier Anacleto da Silva, consta no Processo n.º 42 do A. H. M. de 06-19-1916. (2)
A construção do palacete Vila Alegre, hoje escola “Leng Nam” bem como a Casa Branca ou casa Nolasco da Silva, sua vizinha, hoje Autoridade Monetária e Cambial, iniciaram se em 1917. Foram mansões residenciais respectivamente dos advogados macaenses Francisco Xavier Anacleto da Silva e Luiz Nolasco da Silva construídos mais propriamente na encosta da colina de S. Jerónimo., segundo um projecto do Eng. John Lamb, de Hong Kong. (1) (3)
A Vila Alegre só foi concluída em 1921, porque a mulher do proprietário, que tão entusiasticamente tinha escolhido as linhas arquitectónicas de uma casa que apreciou em Xangai- e que mandou fotografar – faleceu de parto e as obras foram suspensa. (1) Em 1937, a mansão senhorial de Francisco Xavier Anacleto da Silva – Vila Alegre – deu lugar à instalação da Escola Secundária Leng Nam/Ling Nam (posteriormente ampliada com um edifício anexo (1)
Nota à foto anterior: o porto exterior ainda sem os aterros de 1923 com o sudeste da Colina da Guia (à direita) banhado pelo mar. Moradias: dt para esq. No sopé da Guia, a casa de Silva Mendes; a casa Nolasco da Silva e a seguir, Vila Alegre na encosta da colina de S. Jerónimo, em 1920 e no topo desta colina, o Hospital Militar São Januário (inaugurado em 1874)
Francisco Xavier Anacleto da Silva, (1883-1946) que teve como seu padrinho de baptismo, o Cónego Francisco Xavier Anacleto da Silva (1815-1888), estudou no Liceu de Macau e iniciou a sua vida na carreira de intérprete sinólogo. (4) Fez depois exame para advogado provisionário. (5) Foi Presidente do Leal Senado, (08-01-1921 – 14-06-1922; 02-04-1928 – 15-01-1930), (6) vogal do Conselho Legislativo, do Conselho Inspector da Instrução Pública e do Conselho da Administração das Obras do Porto. Comendador da Ordem de São Gregório Magno, da Santa Sé (7) e senador por Macau durante a 1.ª República. (8) Viúvo de Maria Bernardina dos Remédios, casou em Macau (2.ª núpcias) a 29-V-1920, com Leolinda Carolina Trigo (1891 – 1983), filha de Adriano Augusto Trigo, Director das Obras Públicas entre 1919 e 1925. (9)
(1) SILVA, Beatriz Basto da – Cronologia da História de Macau, Vol. 4 (1997) e Volume III, 3.ª edição, 2015, pp. 33, 85, 96, 175, 256, 288)
(2)06-09-1916 – Processo n.º 42 – Série A – Pedido de Francisco Xavier Anacleto da Silva, do aforamento de um terreno sito na colina de S. Januário (Boletim do Arquivo Histórico de Macau, Tomo I (Janeiro/Junho de 1985), p. 167) – A.H.M.-F.A.C.P. n.º 37 – S-A
(3) Na 1.ª edição do Volume 4 da “Cronologia da História de Macau” (1997), p. 138, informação de que o projecto da mansão “Vila Alegre” poder ter sido do Engenheiro macaense José da Silva, mas essa informação não surge na edição reformulada e aumentada de 2015 (1)
(4) “18-01-1909 – Nomeação de Francisco Xavier Anacleto da Silva, intérprete-tradutor de 2.ª classe da Repartição do Expediente Sínico, para, durante o impedimento do respectivo titular, desempenhar o lugar de Professor da cadeira da língua Sínica do Liceu Nacional” (1)
(5) REGO, José Carvalho e – Notícias de Macau 7-04-1968 inTEIXEIRA, P. Manuel – Toponímia de Macau, Vol. II, 1997, p. 437)
(6) “11-01-1916 – Nomeação do Presidente do Leal Senado da Câmara, Francisco Xavier Anacleto da Silva, para desempenhar as funções de Administrador do Concelho de Macau, durante o impedimento do proprietário Daniel da Silva Ferreira júnior” (A.H.M.-F.A.C.P. n.º 356 –S-N)-Arquivos de Macau, Boletim do Arquivo Histórico de Macau, Tomo I (Janeiro/Junho de 1985) , p.195.
(7) “28-10-1925 – Festa importante da entrega da Comenda da Ordem de S. Gregório Magno, concedida por S. S. o Papa Pio XI ao macaense Sr. Francisco Xavier Anacleto da Silva, Senador por Macau. (1)
(8) 1949 – Francisco Xavier Anacleto da Silva é o 1.º macaense a ter «assento em S. Bento». Esta a referência colhida em Macau na V Legislatura da Assembleia de Nacional, 1949-1953», Macau, U.N., 1953, pág 23, a propósito da eleição de António Maria da Silva, irmão do primeiro e que igualmente vem a ser eleito Senador da Republica (1)
(9) TEIXEIRA, P. Manuel – Toponímia de Macau, Vol II, 1997, p. 434)
Continuação da leitura do número especial do “Diário Popular” dedicado ao Ultramar Português, em 1961 (1)
Os artigos com referência mais específica a Macau estão nas páginas 5 a 21 na sessão “Índia, Macau e Timor” – IMT.
Página 5 (IMT): uma pequena coluna sobre o governador Comandante Marques Esparteiro e dois artigos:
– “Uma Província que atesta em terras do extremo oriente”
– “O Comercio e a indústria tem excepcional importância e deles vive a população da cidade”
Na página 6 (IMT):
– “A Santa Casa da Misericórdia tem nobres tradições de intensa obra assistencial”
– “A pesca e a cultura do arroz constituem as principais actividades dos habitantes das ilhas da Taipa e de Coloane”
– “Comércio intenso com os territórios limítrofes”
Na página 7 (IMT):
– Usos e costumes da cidade do Santo Nome de Deus onde se conserva o que a China possui de mais típico
– Macau terra de sonho
Nas páginas 8/9 (IMT)
– “A Polícia de Segurança Pública admiravelmente organizada vela pela população e desempenha um importante papel no equilíbrio político e no bem-estar da província”
NOTA – o termo “garrar” utilizado na marinha significa: ir a embarcação à mercê da água por ter rebentado a amarra ou por a âncora não ficar presa.
Ver a mesma notícia e outras referências deste farol em: https://nenotavaiconta.wordpress.com/2012/09/24/noticia-24-de-setembro-de-1865-farol-da-guia/ https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/farol-da-guia/
Seis moedas de Macau dentro de uma embalagem de plástico compartimentado: 10 avos- 1993; 20 avos – 1993; 50 avos – 1993; 1 pataca – 1998; 5 patacas 1992; 10 patacas 1997. Foram compradas numa das bancas de venda de artigos variados para turistas, em 1998/1999, que existiam na Rua de S. Paulo /Largo Companhia de Jesus, junto às Ruínas de S. Paulo. Preço: 25 patacas.
10 Avos – 1993 – Dança Leão – redonda, latão, bordo liso, 1,38 gr, 17 mm de diâmetro e 1 mm de espessura; 壹毫: (yī háo, jat1hou4) 20 Avos – 1993 – Barco dragão – formato:12 lados, latão. Bordo liso, 2,8 gr, 20 mm de diâmetro e 1,28 mm de espessura; 贰 毫(èr háo/ji6 hou4) 50 Avos – 1993 – Dança do dragão – redonda, latão, bordo liso, 4,59 gr., 23 mm de diâmetro e 1,55 mm de espessura; 伍毫 (wǔ háo / ng5 hou4) 1 Pataca – 1998 – Farol e Capela da Guia – redonda, cupro-níquel, serrilhado, 9 gr, 26 mm de diâmetro e 2,25 mm de espessura; 壹圓 (yī yuán /jat1 jyun4) 5 Patacas – 1992 – Ruínas de S. Paulo e Junco chinês – formato: 12 lados, cupro-níquel, bordo liso, 10,1 gr; 27,5 mm de diâmetro e 2 mm de espessura. 伍圓 (wǔ yuán/ng5 jyun4) 10 Patacas – 1997 – Ruínas de S. Paulo – redonda, bimetálica: centro de cupro-níquel, anel de Latão, bordo serrilhado intermitente, 12 gr., 28 mm de diâmetro e 2,7 mm de espessura; 十圓 (shíyuán/ sap6 jyun4)
Surgiram duas notícias, uma a 22 de Março (1) e outra a 27 de Março (2), do ano de 1869, referente ao mesmo assunto: “modelo do Farol da Guia”, (3) oferecido ao ex-governador de Macau, José Rodrigues Coelho do Amaral (1863-1866) (4) pela comunidade estrangeira de Macau chefiada por H. D. Margesson.
(1) «Boletim da Província de Macau e Timor», XV-12 de 22 de Março de 1869, pp. 70/71
(2) «O Independente» I – 30 de 27 de Março de 1869, p. 263
(3) https://nenotavaiconta.wordpress.com/2012/09/24/noticia-24-de-setembro-de-1865-farol-da-guia/
(4) Referências anteriores a este Governador em: https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/jose-rodrigues-coelho-do-amaral/
Continuação da publicação dos postais de Macau digitalizados do «Jornal Único» de 1898 (1)
NOTA: “Os chichés das vistas photographicoas foram tirados pelo photographo amador Carlos Cabral. Todos os trabalhos respeitantes a este «Jornal Único» foram executados em Macau”
Extractos do artigo de E. C. Lourenço “Pharol da Guia”, publicado no «Jornal Único».
(1) https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/jornal-unico/
http://purl.pt/32511/3/html/index.html#/1
Continuação da divulgação dos bilhetes postais emitidos pelos Correios de Macau, em 1999, aquando da comemoração do estabelecimento da Região Administrativa Especial de Macau da República Popular da China (1)
BPL 003 – RUÍNAS DE S. PAULO com selo de 2.00 patacas e carimbo comemorativo
SELO: Árvore de Natal: brilham juntos os Ruínas de São Paulo e a árvore de Natal.
BPL 004 – FAROL DA GUIA com selo de 2.50 patacas e carimbo comemorativo
SELO: Grande Prémio: carros de corrida galopantes circulam no circuito da Guia.
(1) https://nenotavaiconta.wordpress.com/2020/01/02/bilhetes-postais-comemorativos-de-1999-i/