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No Campo da Caixa Escolar, com a honrosa assistência do Governador da Província, Almirante Joaquim Marques Esparteiro, realizou-se, no dia 24 de Janeiro de 1955, o encontro do XV «Interport» de hóquei em campo, entre as selecções representativas de Macau e Hong Kong, o qual terminou pela vitória dos jogadores macaenses, por 1 a 0. Uma numerosa assistência presenciou o encontro que, dada a forma correcta e entusiástica como foi disputado, agradou.

O tento que deu a vitória à selecção local derivou duma grande penalidade sancionada contra Hong Kong pelo árbitro Gonçalves, da vizinha cidade, que revelou imparcial e desportista cem por centro.Muitos foram os ataques perigosos efectuados pelos avançados de Macau contra os adversários, mas frente a uma defesa visitante em tarde feliz, pouco mais conseguiram do que uns remates um tanto incertos e de fácil defesa. Macau jogou mais à base de esforços individuais do que em conjunto, salientando-se neste capítulo os elementos mais velozes da equipa Marques e Almeida. A linha média da selecção local não deu o rendimento que dela esperava, sendo Rocha o único que fez algode proveitoso durante a partida. O par de defesas de Macau formado por Basto e José Vítor, constitui o melhor sector da selecção, principalmente Basto, que foi um dos melhores elementos do «Interport».Estreante no seu posto, Cristóvão revelou-se-nos, ainda assim, seguro e digno da confiança nele depositado.

Findo o encontro, o capitão da equipa local, Herculano da Rocha, recebeu das mãos do Governador da Província a taça «Spalding», troféu que vem sendo disputado nestes intercâmbios desde 1950.

À noite, no salão do Clube de Macau homenageou os desportistas visitantes com um jantar, a que assistiu grande número de pessoas, de entre hoquistas, árbitros, dirigentes, representantes da Imprensa e outros convidados. Usaram da palavra o presidente de Hóquei Clube de Macau, Pedro Hyndman Lobo e o da Associação de Hóquei de Hong Kong, Alfredo Lopes Néry.

NOTA: Antes do encontro de XV «Interport», as selecções «B» de Macau e Hong Kong disputaram o seu 5-ºjogo, também de «Interport», tendo saído vitoriosa a selecção visitante, que ganhou por 1 a 0.

Artigo não assinado publicado em «MACAU, Boletim Informativo», ANO II, n.º 36, 31 de Janeiro de 1955, pp. 13-14)

Efectuou-se, no dia 30 de Dezembro de 1951, na Igreja de S. Lourenço, o elegante casamento do Engenheiro Humberto Fernando Rodrigues (1) com a senhorinha Maria de Lourdes de Melo Leitão, (2) sendo servido, após a cerimónia nupcial, um fino copo de água, no Clube de Macau, a numerosos convidados. (3)

Os nubentes à saída da Igreja de S. Lourenço

Os noivos entre os seus convidados no Clube de Nacau

(1) https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/humberto-f-rodrigues/

(2) Maria de Lourdes de Melo Leitão, nascida em S. Lázaro, em 1.7.1931, filha de Carlos Ernesto de Melo Leitão (1879-1949). https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/carlos-de-melo-leitao/

(3) Fotos e texto extraídos de “Mosaico”, Vol. III, n.º 17 e 18, de Janeiro e Fevereiro de 1952.

CONVITE (tipo postal – 21 cm x 15 cm)
CONVITE (verso), 21 cm x 15 cm – ICM.32/98

CONVITE (tipo postal – 21 cm x 15 cm) do Grupo de Danças e Cantares do Clube de Macau (GDCCM) para a exposição “Trajes Regionais Memórias de Um Povo” a inaugurar no dia 9 de Junho de 1998 pelas 18:00 horas no Centro de Actividades Turísticas. A exposição estava integrada nas comemorações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, (1) esteve patente ao público diariamente até ao dia 30 de Junho.

Anexo: 13 cm x 15 cm
Verso do Anexo: 13 cm x 15 cm
O envelope exterior do Convite (21,8 cm x 15,5 cm)

O “Grupo de Danças e Cantares do Clube de Macau”, (GDCCM) foi fundado em Abril de 1991 e terminou em 2003, tendo os elementos do grupo fundado em 26 de Abril desse ano o “Grupo de Danças e Cantares de Macau” “(GDCM), em chinês: “澳門歌舞團”, ainda hoje em actividade.
Conforme estatutos publicados (2) o GDCM foi o beneficiário do património histórico e cultural do Grupo de Danças e Cantares do Clube de Macau.

(1) Nas celebrações do 10 de Junho de 1998 esteve presente a Ministra da Saúde Maria de Belém Roseira Martins Coelho Henriques de Pina, em representação dos órgãos de soberania de Portugal . Maria de Belém foi administradora da Teledifusão de Macau em 1986/87.
(2) BO-RAEM, n.º 19 de 7 de Maio de 2003
https://bo.io.gov.mo/bo/ii/2003/19/anotariais.asp#184

“O grande acontecimento social de Macau em 1933 foi a inauguração do Edifício da União Recreativa, à Areia Preta, junto do Hipódromo, a 25 de Março.

Temos a descrição do imóvel, relatado em “A Voz de Macau”: “O elegante edifício, de linhas sóbrias e bem lançadas, é bastante amplo. No terreno vasto que lhe pertence, onde, à direita, existe já um parque para estacionamento de automóveis, ficarão instalados os campos de Futebol, Ténis, Golf, Basket-Ball, Hockey, e ainda um Parque Infantil para diversão dos filhos dos sócios, estando a Direcção envidando os seus melhores esforços para conseguir a realização duma ampla piscina”.

A Sociedade da União Recreativa foi fundada em 1924 por um grupo de macaenses que se reuniam para tocar música. Eram uns vinte e, entre eles, destacamos, sem desdouro para outros, António Ferreira Batalha, Paulino A. da Silva, Pedro e Alberto Ângelo e António Galdino Dias. Do entusiamo destes vinte, nasceu a ideia de criar um Centro Musical. Pouco a pouco, pelo dinamismo dos fundadores, o número de sócios aumentou, chegando a duzentos, número importante em relação à exiguidade da população portuguesa no Território. Agora já não era apenas um centro musical, mas também um centro recreativo e desportivo. O grupo representativo da União Recreativa, no futebol, era importante nos fins dos anos 20 e só foi dispersado quando rivalidades internas levaram os seus componentes a agruparem-se no Argonauta e no Tenebroso. Não havia sede nem instalações adequadas para comportar tamanho número de sócios. As festas e outras iniciativas exigiam um novo prédio. Mais uma ideia brilhante nasceu: o plano duma espécie de country club, fora de portas, em sítio calmo e ameno, onde a Sociedade pudesse dar largas às suas actividades. A Areia Preta era então um local ideal, pelo seu sossego, pelo ar de praia que ainda possuía. É preciso lembrar que a cidade morria na orla da avenida Horta e Costa; e, dali para o mar e para a Porta do Cerco, havia apenas algumas casas, tipo vilas, o Canídromo, o Hipódromo, aldeamentos chineses e imensos terrenos baldios. A Sociedade teve o apoio incondicional do Governador Tamagnini Barbosa. O Governo subsidiou, também a Associação dos Proprietários do teatro D. Pedro V, e outros vieram da iniciativa privada.

Ficou-nos na memória a festa da inauguração. Ainda nos lembramos de ver muita gente e estarmos à frente duma mesa pejada de iguarias e guloseimas, dum riquíssimo “chá gordo”. Discursaram o Presidente da Sociedade, António Ferreira Batalha, o Encarregado do Governo, Rocha Santos, e o Dr. Américo Pacheco Jorge, como representante da mais antiga agremiação macaense, o Clube de Macau. “A Voz de Macau” remata o seu artigo de 26 de Abril, com as seguintes palavras:

“Seguiu-se a assinatura da acta da inauguração, após o que numerosas pessoas assistentes dispersaram pelo amplo edifício e campos adjacentes, formando aqui e além pequenos grupos de cavaqueira, enquanto outros, os apreciadores de danças, iniciando a série de fox-trots, steps, valsas, etc., enlaçavam as gentis senhoras e meninas, danças que se prolongaram até cerca das 21 horas, com muito pesar dos fervorosos que desejariam que elas se prolongassem pela noite adiante. Mas Roma e Pavia não se fizeram num dia; e, como outras interessantes e simpáticas festas decerto se hão-de seguir, tirarão então a desforra…”

Não nos lembramos de ter havido campos de futebol, hóquei, golfe e basquetebol. Nem a piscina projectada. O que houve e tivemos ocasião de presenciar, foram as grandes partidas de ténis nos seus courts arejados e de vista ampla. A vida da União Recreativa foi brilhante nos primeiros anos, com festas e outras actividades que ficaram notáveis. Decaiu nos anos de 30 para reviver com a Guerra do Pacífico, sob outro nome – o Clube Melco. Mas este assunto será tratado noutra ocasião.

FERNANDES, Henrique de Senna – Cinema em Macau III (1932-36) in Revista da Cultura, n.º 23 (II Série) Abril/Junho de 1995, pp.151-152. Edição do Instituto Cultural de Macau. Disponível para leitura em: ttp://www.icm.gov.mo/rc/viewer/30023/1797

A quadra festiva do carnaval, que nesse ano de 1956, coincidiu com o Ano Novo Chinês (12 de Fevereiro-Ano do Macaco/Fogo), decorreu animada em todos os centros de diversões, sobretudo nos três principais clubes da Província, Clube de Macau, Clube Militar e Clube Recreativo 1.º de Junho.

À festa do Clube de Macau, que se realizou no dia 11 assistiu o Governador Marques Esparteiro e Esposa.

A tarde infantil para os filhos dos sócios do Clube de Macau, no domingo, dia 12 esteve igualmente muito animas e concorrida, para isso contribuindo muito os interessantes e originais trajos com que algumas crianças se apresentaram. A todas foi servido um delicado e abundante chá que dispôs bem a pequenada.

O baile do Clube Militar realizou-se no dia 12, domingo, com grande afluência de sócios e suas famílias e de muitos convidados. Num ambiente elegante e distinto, dançou-se amimadamente até altas horas da noite. (1)

 (1) «MBI», III- 61, de 15 de Fevereiro de 1956, p. 16.

O Carnaval em Macau no ano de 1935, na descrição de Henrique de Senna Fernandes (1)
“O Carnaval de 1935 foi animadíssimo e, segundo os coevos, tão divertido e brilhante como o do ano transacto. Houve vários “assaltos” em casas particulares, mas o que excedeu toda a expectativa foi o que se realizou em 16 de Fevereiro, na Sociedade da União Recreativa. Ouçamos o “A Voz de Macau”, de 18, Segunda-Feira:
Realizou-se no Sábado, 16 do corrente, nos salões da U. R., um dos característicos “assaltos” carnavalescos que decorreu com uma animação desusada, tendo uma assistência computada em 200 pessoas.
São de louvar estas festas numa quadra em que a crise económica deprime a alegria salutar da mocidade.
Felicitamos os promotores desta simpática festa, srs. Edmundo de Senna Fernandes; Dr. Adelino Barbosa da Conceição, José Choi Anok, Alberto Barros Pereira e José Tavares.
A tuna do grupo deu uma animação extraordinária à festa e a sua entrada nas salas da S. U. R., acompanhada dum grupo de mais de 60 mascarados, foi verdadeiramente triunfal.
Que estas festas se repitam a fim de quebrar a monotonia em que vivemos.
O Carnaval propriamente dito iniciou-se no Sábado-Gordo, 2 de Março, com o baile local a rigor no Clube de Macau, tão protocolar e chique que alguém, fugindo para outro mais popular, o Clube de Sargentos (Sociedade Recreativa 1° de Junho), apelidou de “baile de embaixada”. E até Terça-Feira seguinte foi um delírio. Nesse ano, para animar os clubes havia um enorme grupo de Hong-Kong e mais a oficialidade da canhoneira inglesa “Moth” e da americana “Izabel”, que se aproveitaram da visita ao nosso porto para gozarem o Carnaval de Macau, que tinha fama nestas paragens.
Sobre o baile de Terça-Feira do Clube de Macau, extraímos o seguinte artigo do mencionado periódico:
Para não fugir à tradição, a festa da Terça-Feira do Carnaval, no Clube de Macau, foi de todas a mais animada. Foi interessante a entrada dum grande grupo de simpáticas meninas trajando diversos costumes regionais das Províncias de Portugal. Dispostas estas meninas numa roda, surgiu, como por encanto, uma interessante cigana que exibiu uma dança fartamente aplaudida pela numerosa assistência.
Tivemos a seguir uma desilusão quando descobrimos que a linda cigana era o Eduardo Silva!
Por volta das onze horas e meia fez a sua entrada na sala a ‘Tuna Camélia’, acompanhada dum luzidio cortejo de mascarados. A festa atingiu então a sua maior animação, tendo durado até altas horas da madrugada.
E assim terminou um Carnaval excepcionalmente animado”.
FERNANDES, Henrique de Senna – Cinema em Macau, III (1932-36)– RC.n.º 23, 1995

Na noite de sábado, 24 de Janeiro de 1968, houve no Clube de Macau – Teatro D. Pedro V, um animado baile, com grande concorrência dos sócios, notando-se entre os presentes, o Governador e Esposa e o secretário-geral e esposa.
A decoração original dos salões do Clube harmonizava com os costumes envergados por parte da assistência e contrastava com a distinção do «smoking» dalguns cavalheiros e dos vestidos de noite das senhoras.
A festiva reunião abrilhantada pela Tuna privativa do Clube, pela orquestra do Estoril e pelos conjuntos musicais «Thunders» e «Heartbeats».
Dançou-se animadamente até alta madrugada e foi servida, na ocasião oportuna, uma magnífica ceia.
No domingo seguinte, foi a tarde infantil, dedicada aos filhos dos sócios. Foi uma festa igualmente e alegre, sobretudo para a pequenada. Houve merenda, dança e outros divertimentos.infantis, próprios da quadra.”  (1)

The Thunders (2)
https://questing.wordpress.com/category/the-thunders/

(1) TEIXEIRA, P. Manuel – O Teatro D. Pedro V, 1971
(2) https://nenotavaiconta.wordpress.com/2014/09/10/musica-the-thunders-os-trovoes/

Não há nada melhor nesta data, 5 de Março de 2019 – CARNAVAL– para recordar Henrique de Senna Fernandes, (1) e as suas memórias sobre como se divertia a gente de Macau nesta festividade, na década de 30.
“Tudo isto ficou, em breve esquecido (2) com as festas de Carnaval, talvez as mais brilhantes e as mais animadas da década dos 30. Duas semanas antes do Sábado Gordo (10 de Fevereiro), realizaram-se os mais famosos “assaltos” da quadra, com tunas – eram três – a percorrer as ruas do velho burgo macaense. Os “assaltos” de que nos lembramos foram às residências de Abílio Basto, de Edmundo de Senna Fernandes, de Júlio Eugénio da Silva, da família Remédios, que vivia na casa onde reside hoje o Meretíssimo Juíz da Comarca. Também não esquecemos os “assaltos” à residência do Prof. Fernando de Lara Reis e a de António Ferreira Batalha.

Tuna e um grupo de mascarados na Casa do Professor Lara Reis (década de 30-séc. XX)

Éramos garotos, mas recordamo-nos de tudo, da esfusiante alegria, das tunas a tocar continuamente, das brincadeiras carnavalescas, das máscaras falando o patois e dos pares, muitos pares a dançar fox-trots, blues, quick-steps, valsas e marchas portuguesas, até alta madrugada.
A direcção do Clube de Macau decidira, nesse ano, ornamentar o salão de baile com motivos regionais portugueses. Um mês antes, ensaiou-se a garotada para se exibir na matinée de Domingo, com danças folclóricas nacionais. Adultos entusiasmados também quiseram aprender e formavam grupos à parte. Em todas as bocas se cantaram “Ora bate Padeirinha, ora põe o pé no chão” e “Rapazes, vamos ao vira, ai, que o vira é coisa boa”.
O Carnaval de 1934 iniciou-se com a soirée mas-quée, o baile tradicional do Clube de Macau. Houve muito poucos trajes carnavalescos, mas imensas casacas, smokings e jaquetinhas de cavalheiros e lindos evenings de senhoras. Madame Lebon, para tal acontecimento, fizera uma pequena fortuna. Todo este rigor e cerimonial era por causa da presença do Governador. Mais animado e popular, foi o baile que nessa mesma ocasião, se realizava no Clube de Sargentos, como era conhecido o Clube Recreativo 1° de Junho, onde não havia preocupações de protocolo e onde se estava mais à vontade. Tão divertida foi a festa do Clube de Sargentos que os sócios do Clube de Macau, mal terminaram a ceia, partiram para aquele Clube.
O Domingo Gordo, realizaram-se as matinées para os filhos dos sócios do Clube de Macau e do Clube de Sargentos. À noite, foi o baile na União Recreativa, com exibição das tunas e centenas de mascarados. Na Segunda, foi a vez do baile tradicional do Grémio Militar, mas também muito protocolar, nas primeiras horas, mas animadíssimo, depois da ceia. Na Terça-Feira, a rematar de novo, no Clube de Macau e no Clube de Sargentos, ambas as festas divertidíssimas, esquecendo-se todos que no dia seguinte era dia de trabalho e Quarta-Feira de Cinzas.
Outro acontecimento que merece menção nessa longínqua Primavera, foi a soirée-cotillon, realizada pelas alturas do “Micareme”, no belo edifício da União Recreativa, à Areia Preta. Foi o último baile no seu género, em Macau. Ali se marcou a quadrilha, com rigor palaciano, bailaram-se os “lanceiros” e as “polcas” dos tempos idos e exibiram-se outras danças próprias dum cotillon.”
(1) FERNANDES, Henrique de Senna – Cinema em Macau III (1932-36)
(2) Referia-se ao desaire da equipa de hóquei em campo do «Macau Hóquei Clube” que  derrotada em Hong Kong por 3 a 1.
“Nesse Fevereiro, para sofrimento e decepção dos aficionados, «Macau Hóquei Clube» é batido pela primeira vez na temporada e em Hong-Kong, perante uma enorme assistência. O oponente vencedor são os oficiais do navio “H. M. S. Midway” (3) que ganham por 3 a l.
O “Jornal de Macau” não esconde a sua amargura e é severo na sua crítica, quando diz no fim:
“Distinguem-se Lino Ferreira – o único que jogou bem do princípio ao fim – Hugo do Rosário, Ramalho e Cardoso, que teve a sua melhor tarde na presente época”.
No entanto, as palavras eram talvez injustas, pois os nossos rapazes tiveram apenas uma tarde de azar e levaram uma tremenda descompostura do Tenente Filipe O’Costa, mentor e treinador, alma do grupo. A derrota não lhes fez perder a confiança e foi mais um treino a sério, para a grande luta futura com a selecção da Malaia.”
http://www.icm.gov.mo/rc/viewer/30023/1797
(3) “The first ship to be named Midway by the Navy, she was built in 1921 as Oritani by Todd Shipyards Corporation, Brooklyn, New York, and renamed Tyee in 1939; was acquired by the Navy on a bareboat charter through the War Shipping Administration (WSA) from Alaska Transportation Company, Seattle, Washington; and commissioned at Puget Sound Navy Yard 10 April 1942.
https://en.wikipedia.org/wiki/USS_Midway_(AG-41)

“O Correio Macaense,” Vol. V, n.º 230, 17-02-1888,  (1)

Os Estatutos do “Club União” (autoria de Pedro Nolasco da Silva)  foram aprovados em 28 de Agosto de 1879 (Portaria Provincial n.º 99) depois, reformados pela Portaria Provincial  n.º 58 de 13 de Abril de 1887. Esta Associação transformou-se em duas posteriormente: “Associação dos Proprietários do Teatro D.Pedro V” e “Associação do Club União” – estatutos aprovados pelo Governo em 9 de Julho de 1896 – Portaria Provincial n.º 89 (Boletim Oficial n.º 28). Mais tarde, a Associação “Club União” dissolveu-se , sendo substituída pelo “Clube de Macau”. (2)
Do «Directório de Macau de 1885», retiro o seguinte:
e do «Directório de Macau» de 1890
(1) O semanário político, literário e noticioso «O Correio Macaense» apareceu a 2 de Setembro de 1883, fundado por António Gomes da Silva Teles, tendo sido suspenso, em 1888.(3)
Do Directório de Macau, 1885
(2) TEIXEIRA, M. – Galeria de Macaenses Ilustres, 1942, p. 297
(3) GOMES, Luís G. – Efemérides da História de Macau, 1954.

Três fotos (infelizmente com fraca impressão) publicados na imprensa escrita em 1921

Edifício do Leal Senado da Câmara de Macau
Teatro D. Pedro V e Club de Macau
Pagode da Barra (Má – Kóc – Miu)