No dia 3 de Junho de 1972, no Gabinete de Trabalho do Governador procedeu-se à assinatura de algumas alterações ao contrato em vigor entre o Governo da Província e a Sociedade de Turismo e Diversões sobre a exploração em regime de exclusivo dos jogos de fortuna e azar em Macau.
No momento em que o notário privativo dos Serviços de Fazenda e Contabilidade, Sr. Francisco Xavier Freire Garcia (director de 3. Classe dos Serviços), procedia a leitura da escritura da revisão do contrato dos jogos de Fortuna e Azar, em Macau.
O Sr. Governador assina a escritura
O Sr. Stanley Ho procede também à assinatura da escritura
Extraído de «MACAU Bol. de Inf. e Tur.», VIII-3/4 Mai/Jun, 1972, pp. 47-48.
Em pose, o grupo «Orientais» apresenta-se nos trajes típicos do folclore português que fizeram a glória da sua actuação em terras de Hong Kong, em 15 de Outubro. As referências feitas na imprensa, por essa ocasião, foram justas e de apreço.
O grupo da Escola de S. Paulo, de Macau, num intervalo das danças, deixou-se fotografar, encenando uma das posições apresentadas na sua actuação.
Manuel Araújo canta uma melodia portuguesa para a assistência que ali ocorreu.
Todos os componentes da caravana, para celebrar o sucesso, reuniram-se no restaurante chinês «Ruby», onde lhes foi servido um jantar. (3)
“Numa sequência fluente, sucederam-se os números da Tuna, tendo D. Marília Tavares da Silva cantado «Uma Casa Portuguesa», a abrir a série, a que se seguiram duas danças folclóricas portuguesas para dar lugar ao Sr. Manuel Araújo que fez vibrar a sua voz na «Lisboa Antiga» … (…)
Manuel Araújo canta um dos números em que a Tuna Macaense o acompanhou, na sessão de folclore.
Chegou a vez de Araújo voltar à cena, agora em «Coimbra» que fez brotar a espontânea apreciação de Mrs Helga Burger, gerente dos programas do Arts Centre, em português, «gostei muito de recordar estas canções», Referia-se não só às cantadas por Araújo, mas também às de D. Marília Tavares da Silva que lhe recordaram a sua passagem por Portugal. Após nova actuação dos «Orientais», ouvimos a Sra. De Tavares da Silva em «Sempre que Lisboa Canta» e João Trabuco em «Lisboa Gaiata» que encerraram o programa de Macau” (2)
No terreiro, o grupo «Orientais» numa dança folclórica
A inauguração do novo edifício do «Hong Kong Arts Centre» revestiu-se duma série de acontecimentos e espectáculos, cada um com a sua categoria e nível cultural.
A actuação de Macau enquadrou-se num programa ao ar livre, onde se previa uma assistência abundante, mas que se cifrou na multidão anónima que se aglomerou nos passeios e redondezas, frente à fachada principal do edifício. O largo da via pública foi o teatro dos espectáculos.
Na noite do dia 14, das 19 às 20 horas, o programa foi televisionado pela CTV, mas pouca gente terá aproveitado, uma vez que não ouve publicidade nesse sentido. Nessa noite para além de danças folclóricas apresentadas por várias escolas, danças do leão e da parada da «Pipes and Drums of the Queen`s Gurka Engineers», actuou o grupo folclórico do «Portas do Sol» de Macau, em danças portuguesas, patrocinado pelo Centro de Informação e Turismo, a encerrar o espectáculo.
A sessão do dia 15 preencheu o tempo das 16,00 às 18,00, numa variedade de folclore, em danças e música. Logo após uma pequena dança por alunas do Colégio de S. Paulo, de Hong Kong, iniciou-se o programa de Macau, patrocinado pelo C. I. T., em que actuaram a Tuna Macaense, o grupo folclórico «Orientais» e as alunas da Escola de S. Paulo, de Macau. Foram solistas, em acompanhamento da Tuna Macaense, a Senhora Marília Tavares da Silva, o Sr. Manuel Araújo e o Sr. João Trabuco… (continua ) (1)
D. Marília Tavares da Silva numa das interpretações de canto, acompanhada pela Tuna Macaense
No terreiro, a dança chinesa das crianças da Escola de S. Paulo, de Macau.
(1) Fotos e reportagem extraídos do “MBIT”, XII- 7/8, Setembro/Outubro, 1977, pp. 12-14.
No dia 14 de Abril de 1979, foi inaugurado no átrio da Escola Comercial «Pedro Nolasco», a primeira galeria de pintura dos artistas macaenses António José Júlio César Guerreiro, José Armando Lau do Rosário, Luís Ribeiro Coutinho, Rafael Augusto César Guerreiro e Gaspar dos Remédios.
No acto da inauguração
A exposição que reuniu ceca de uma centena de óleos e aguarelas, foi inaugurada pelo Director do Centro de Informação e Turismo, substituto, A. Mendes Liz.
Foi muito concorrida e esteve patente ao público até às 22 horas do dia 17 de Abril.
No dia 3 de Fevereiro de 1977, realizou-se em Hong Kong ” 17th ANNUAL PATA WORKSHOP” – subordinada ao lema:
“THE CONSUMER – THE ONLY PERSON WHO REALLY MATTERS”
numa realização conjunta de Hong Kong e Macau para a 17.ª Conferência da PATA (Pacific Area Travel Association) onde particip+aram cerca de 1500 delegados. “The PATA theme for 1977 – “The consumer – the only person that matters” – wears well. For if the main object of PATA is to sell tourism, then the consumer is the prime objective and his demands must be met. On an international level, PATA helps in smoothening out distinctions and in promoting areas and regions hitherto unexplored. It gives all members equality of status and in this it has succeeded in promoting international goodwill and cooperation.” (1)
A delegação de Macau, governador José E. Garcia Leandro, director do Centro de Informação e Turismo, Jorge A. H. Rangel e Rufino Ramos.
Fotos extraídos da Capa do “Anuário de Macau – Ano de 1977”, editado pelo Centro de Informação e Turismo, 1977, 506 p. (1) A PATA (Pacific Area Travel Association) , é uma associação fundada em 1951, que realizou a sua primeira conferência em 1952, no Hawai com 84 delegados ligados ao turismo do Norte de América e área do Pacífico.
“PATA is a not-for profit association that is internationally acclaimed for acting as a catalyst for the responsible development of travel and tourism to, from and within the Asia Pacific region. The Association provides aligned advocacy, insightful research and innovative events to its member organisations, comprising 95 government, state and city tourism bodies, 25 international airlines and airports, 108 hospitality organisations, 72 educational institutions, and hundreds of travel industry companies in Asia Pacific and beyond. Thousands of travel professionals belong to the 36 local PATA chapters worldwide. “ http://www.pata.org/about-pata/
Extraído de «BGU» XLI-483, 1965. Extraído de PEREIRA, A. Marques – Ephemerides Commemorativas da História de Macau …., 1868.
Em 24 de Setembro de 1865, acendeu–se pela primeira vez, nesta cidade o Farol da Guia, oferecido ao Governador José Rodrigues Coelho do Amaral, pela comunidade estrangeira de Macau, chefiada por H. D. Margesson (1) sendo o primeiro que se acendeu, na costa da China.
AVISO AOS NAVEGANTES
(1) H. D. Margesson era negociante/ comerciante em Macau durante mais de vinte anos (até finais da década de 80 do século XIX) e tinha a sua firma na Rua Central, n.° 17. Com o nome de “MARGESSON & CA”. O gerente era Mortimer E. Murray.
Em 1879, trabalhava nessa firma Francisco P. de Senna e António C. da Rocha.
Em 1885, trabalhava (ainda) na firma Francisco P. de Senna e outro funcionário, Themiro Maria Gutierrez. Publicitava como agentes de várias companhias de seguro e de companhias de vapores
Directório de Macau para o anno de 1879 Directório de Macau para o anno de 1885
NOTA: as duas fotografias são da Cristiana, tiradas em Maio de 2017.
Retirado da Contra-Capa da revista “MACAU Boletim de Informação e Turismo, 1979.”, edição do Centro de Informação e Turismo. Sem indicação do nome do autor.