6 de Dezembro de 1923, início da publicação do semanário O Combate, com o subtítulo de “Pela Pátria e pela República”. Este periódico segue até 24 de Julho de 1927, sendo depois continuado pelo jornal “A Verdade”.
“Semanário independente, político e noticioso. Em 6 colunas, iniciado em 6 de Dezembro de 1923, impresso primeiro na tipografia do Liberal (1) e depois na tipografia sita na Rua dos Prazeres , n.º 5, sendo seu editor e director o Capitão Domingos Gregório da Rosa Duque (2), nascido em 12 de Junho de 1880, na freguesia de Cedofeita, Porto, filho de Joaquim Gregório e de Maria Rosa Duque, e administrador Carlos Eugénio de Almeida. Suspendeu no número 19 de 30 de Março de 1924, reaparecendo com o número 20 da 2.ª série, 1. º ano, em 8 de Maio de 1924; suspendo de novo com o número 155 da 2.ª série , 3.º ano, em 21 de Outubro de 1926, em virtude da nova lei da imprensa. Reapareceu em 6 de Janeiro de 1927, tendo como director Manuel Inácio Rezende, proprietário, Domingos. G. da Rosa Duque e editor Carlos Eugénio de Almeida. Cessou a publicação em 24 de Julho de 1927, número 188 da IV série, ano III, tendo tido como director desde 17 desse mês, número 186, o Dr. Feliz Borges Medeiros da Horta.”(3)
(1) “O Combate” veio substituir o semanário “O Liberal” que terminou a sua publicação em 20 de janeiro de 1924. https://nenotavaiconta.wordpress.com/2013/08/10/anuncio-jornal-o-liberal/ https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/o-liberal/ (2 ) https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/domingos-g-da-rosa-duque/
“A génese do salazarismo geraria muitos problemas para a imprensa periódica macaen[1]se, dentre os quais o exemplo de A Voz de Macau, criado em 18 de dezembro de 1832 e que enfrentou, ao longo de dezesseis anos, constantes ameaças de prisão, explosões de bombas em sua redação e até ataques físicos de agentes militares. O jornal desapareceu em 16 de agosto de 1947, quando seu fundador e diretor, Domingos Gregório da Rosa Duque, faleceu. Domingos Rosa Duque dirigira, anteriormente, O Combate (23 de abril de 1927), A verdade (1927-1929)43, Jornal de Macau e A Voz de Macau (1931 a 1947).” (p. 335 de HOHLFELDT, António – Síntese Histórica da Imprensa de Expressão Portuguesa na Ásia.) file:///C:/Users/User/Downloads/Cole%C3%A7%C3%A3oICNOVA3_texto8.pdf
(3) TEIXEIRA, Pe. Manuel – Imprensa Periódica Portuguesa no Extremo Oriente. Instituto Cultural de Macau, 1999., pp.124-126