Archives for posts with tag: Fábrica de cimento (Ilha Verde)

Leitura de «Macau industrial», extraído do artigo de Lopo Vaz de Sampayo e Mello «O Renascimento de Macau – Uma riquíssima possessão, cheia de vida e com um grande futuro» (1) publicado nas pp. 7-9 do folheto “MACAU e o seu Porto Artificial através a IMPRENSA PORTUGUESA (Volume I)” (2)

(1) «O Renascimento de Macau – Uma riquíssima possessão, cheia de vida e com um grande futuro» foi originalmente publicado no jornal “A ÉPOCA”.

(2) “MACAU e o seu Porto Artificial através a IMPRENSA PORTUGUESA (Volume I) ”, Macau, Tip: Mercantil N. T. Fernandes e Filhos, 1924, 68 p. https://nenotavaiconta.wordpress.com/2022/04/12/macau-e-o-seu-porto-artificial-atravez-a-imprensa-portuguesa-volume-i/

No dia 24 de Julho de 1923, Fernando de Lara Reis, (1) delegado do Campo Desportivo Escolar da Caixa Escolar de Macau, fez um pedido ao Governo da Província para se construir naquele recinto um campo de futebol. (2) (3)

Algumas notas acerca deste campo desportivo (3) e da Caixa Escolar, (4) nas décadas de 20 e 21 (século XX)

“1915 – Por ocasião de uma grande cheia em Cantão, pessoas de Cantão e de Macau organizaram no campo de jogos do Tap-Seac uma venda de caridade, a favor das vítimas. Também ali tiveram lugar representações de ópera chinesa. No passado (1842) até para corridas de cavalos aquele espaço serviu. Em 1925, quando se fundou a Caixa Escolar, passou a chamar-se Campo de Jogos da Caixa Escolar, mas conserva ainda a designação de Tap-Seac. Na década de 60 o Clube Chinês de Basquetebol construiu também ali um campo iluminado para estender a utilização a parte da noite.” (4)

“15-04-1919 – Estatutos da Caixa Escolar de Macau” (BBS – Cronologia da História de Macau, Volume III, 2015 p. 117).

“6-05-1919 – Criada a Caixa Escolar de Macau (B.O., desta data, Portaria 89-A) para apoiar alunos carenciados das escolas municipais, dando-lhes gratuitamente livros e acesso a uma cantina escolar (ideia de Alípio Ubaldy de Oliveira).”  (2)

“16-12-1920 – Requerimento de Fernando de Lara Reis, Presidente da Comissão Organizadora da Feira Escolar, pedindo que lhe seja cedido o campo de Tap Seac e que seja autorizada a construção de barracas e a afixação de cartazes com isenção de quaisquer taxas ou emolumentos.” (2)

“12-04-1923 – Louvor manifestado pelo Governo da Província a «Green Island Cement Co Ltd. » de Macau , e ao seu Superintendente, Sr. A. Ireson, pela dádiva de 31 000 quilos de cimento destinados à construção de um campo desportivo escolar, no Tap.Seac. “ (2)

 “25-03-1925 – Cedência pelo Governo do terreno denominado «Campo de Tap Seac» à Caixa Escolar de Macau “ (2)

(1) https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/fernando-lara-reis/ (2) SILVA, Beatriz Basto da – Cronologia da História de Macau, Volume III, 2015, pp. 80, 118, 134, 153, 155, e 171. (3) https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/campo-desportivo-coronel-mesquita-tap-seac/ (4) https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/caixa-escolar/

Extraído de «O Independente», XI-1, 17 de Janeiro de 1889, pp. 2/3

Extraído de «O Independente», XI-1, 17 de Janeiro de 1889, pp. 2/3

Extraído de «BGC», VIII- 86/87 AGO/SET 1932 p.187

NOTAS: I – José Pedro Braga nasceu em Hong Kong em 3-8-1871  e faleceu em Macau (como refugiado de guerra de Hong Kong,  vivia com o filho José Maria Braga) em 12-02-1944 Era o 8.º filho de Vicente Emílio Rosa Braga (Macau 2-12-1834- Kobe 1900) e  de Carolina Maria de Noronha. Em 1927 foi o primeiro membro da comunidade portuguesa de Hong Kong a ser eleito para o «Sanitary Board» (hoje «Urban Council») e em 1929 foi convidado pelo Governador, Sir Cecil Clementi, para membro do «Legislative Council». Era cavaleiro da Ordem de Cristo, por decreto de 16-03-1919. Era também membro da Ordem do Império Britânico (O.B.E.) (FORJAZ, Jorge – Famílias Macaenses, Volume III, 1996, p.325) + https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/jack-m-braga-jose-maria-braga/

II – «A Voz de Macau», periódico republicano, impresso na tipografia do mesmo nome, e publicado às terças, quinta e sábados, começou a 1 de Setembro de 1931, do director Henrique Nolasco da Silva, proprietário e redactor principal Domingos Gregório da Rosa Duque, assumindo este em 18 de Dezembro de 1932 a direcção do jornal de que era fundador e director de facto. Em 1 de Outubro de 1931, passou «A Voz de Macau» a ser diário, que manteve durante 16 anos (o primeiro a manter um jornal tanto tempo em Macau) até à sua morte em 16 de Agosto de 1947. (TEIXEIRA, Pe. Manuel – Imprensa Periódica Portuguesa no Extremo Oriente, ICM, 1999, pp. 144-148)

Ver também em: https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/a-voz-de-macau/
https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/domingos-g-da-rosa-duque/   

III – Sobre a Companhia de Cimento da Ilha Verde ver em: https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/fabrica-de-cimento-ilha-verde/ .

Planta da Península de Macau, 1/5 000, reduzida e desenhada por António Heitor, Macau, 15 de Março de 1889
Pormenor NORTE – Ilha Verde (com a fábrica de cimentos); Istmo do Cerco; Pagode de Lin Fong; Fortaleza de Mong Há; Casa do Destacamento
Pormenor CENTRO – Hospital de Sam Januário; Fortaleza de S. Jerónimo; Igreja de Santa Clara; Fortaleza de S. Francisco; Quartel da Bateria de Infantaria do Ultramar; Grémio Militar; Jardim de S. Francisco; Bateria razante 1.º Dezembro; Baía da Praia Grande; Sé Catedral; C. T. T. ; Igreja de Santo Agostinho; Tribunais/Fazenda; Senado; Quartel do Batalhão Nacional; Igreja de S. Domingos
Pormenor SUL – Fortaleza de Nossa Senhora de Bomparto; Praia do Tanque do Mainato; Baía do Bispo; Ermida de Nossa Senhora da Penha; Quartel da Polícia Marítima; Mesquita de Mouros; Fortaleza da Barra; Pagode da Barra; Doca; Matadouro

Grande fábrica de panchões ao Norte de Macau

No Anuário de Macau de 1927, estão referenciadas 8 fábricas de panchões (cuja exploração anual era superior a um milhão de patacas), somente uma no norte de Macau (na foto) na Rua Norte de Mong Há – Firma Tong Cheong .

Nova fábrica de tijolos nos terrenos conquistados ao Norte da Ilha Verde

No Anuário de Macau de 1927, estão referenciadas 4 fábricas de tijolos, duas localizadas na Ilha Verde: a firma “The Green Island Cement Works” (gerente T. Arnott) (1) e a referida nesta foto, a ”Macau Brick Work Ltd” (gerente Im Chung Fook) no Norte da Ilha Verde.
(1) A sua produção principal era o cimento que exportava em grandes quantidades para Hong Kong e várias outras partes. Ver referências anteriores:
https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/fabrica-de-cimento-ilha-verde/  
Fotos extraídas de “Anuário de Macau – ano de 1927

Postal emitido pela Companhia “Green Island Cement C.º Ltd” de Hong Kong com fotografias das instalações de Hong Kong e da sua fábrica em Macau. (1) (2)
Anúncio de 1912, da mesma companhia, em Hong Kong, onde se encontrava a direcção da empresa, com a lista dos seus funcionários superiores (em baixo)
Extraído de «The Directory & Chronicle of China , Japan… », 1912»
(1) Entre 1882 e 1883, o comerciante chinês Yu Ruiyun fundou a Fábrica de Cimento da Ilha Verde. Por volta de 1886 terá sido vendida a uma empresa americana «Russell & Company» (3) que a revendeu a uma firma inglesa sediada em Hong Kong em 1891.
A Fábrica de Cimento prosperou até carecer de matéria-prima (pedra que deveria vir de Cantão) nos anos 30. Conservando o nome da Fábrica de Cimento da Ilha Verde, mudou-se para Kowloon, Hong Kong, e ainda hoje existe. (SILVA; Beatriz Basto da – Cronologia da História de Macau, Volume 4, 1997)
(2) “In 1898 or 1899, the  “Green Island Cement Company Limited” moved to a location on the harbour front at  Hok Yuen, an area in East Kowloon near Hung Hom where  a larger and more fully equipped factory was built. (The Macau “factories”  appear to have continued.)”
http://industrialhistoryhk.org/green-island-cement-company/
(3) “07-05-1886 – Celebrou-se um contrato entre o Seminário de S. José e Creasy Evens (solicitador judicial, representante da firma) que estabeleceu na Ilha Verde a «Green Island Cement Company, Limited», (GOMES, Luís G. – Efemérides da História de Macau, 1954)
“1886 – Começou a funcionar, na Ilha Verde, a fábrica de cimento, a cargo de comerciantes ingleses que alugaram o local ao seminário de S. José. Tinha adjacente a produção de tijolos e de cal; além de servir Macau também exportava. Decaiu só quando, cerca de meio século mais tarde, deixou de receber matéria prima de Cantão. (SILVA, Beatriz Basto da – Cronologia da História de Macau, Vol. 3, 1995)
08-02-1926 – Rescisão do contrato de arrendamento do terreno a sul da Ilha Verde com a área de 13.335 m2 feito a favor “The Green Island Cement Co Ltda”  (F.A.C. – Processo 15162 a 15175)
http://www.macaudata.com/upload_files/book/1065/p-163.html
1936 – Faliu a Companhia de Cimento que, por contrato celebrado pelo sr. Creasy Evans, com o Seminário de S. José, se estabelecer na Ilha Verde (SILVA; Beatriz Basto da – Cronologia da História de Macau, Volume 4, 1997)
NOTA: 1917 – A Rua do Hospital depois Rua de Pedro Nolasco da Silva, pavimentada nesta data pelas Obras Públicas, foi a primeira a utilizar, na sua pavimentação, cimento vindo da fábrica da Ilha Verde.  que começara a operar, por mão de ingleses, em 1886.

POSTAL –  Fábrica de cimento na Ilha Verde
Editor: M. Sternberg, c. 1900

Extraído doe «As Colónias Portuguesas», Supplemento n.º 15 de 21 de Setembro de 1890.

Bol. Soc. Geografia n.º 7-8-1930 -MACAU Jaime do Inso (I)Extracto de uma monografia (1) do capitão-tenente Jaime do Inso, preparada para a Exposição Portuguesa em Sevilha sobre o Comércio e Indústrias de Macau.
Macau fez-se representar na Exposição de Sevilha com um pavilhão próprio. (2)
Jaime do Indo analisa e comenta o movimento comercial de Macau entre 1920 e 1928 e as principais indústrias do território nomeadamente o pescado, (3) cimento, artefactos de malha, tabaco, fósforos, panchões, pivetes, conservas, vinhos chineses, azeite de amendoim e tecidos de algodão.
Bol. Soc. Geografia n.º 7-8-1930 -MACAU Jaime do Inso (II)Alguns extractos da conferência:
(…)  A maior parte do comércio  de Macau encontra-se nas mãos dos chineses, e a quasi totalidade faz-se com portos da China, principalmente com Cantão e Hong Kong…
(…) No comércio da China com as nações estrangeiras, no ano de 1927, avaliado em mais de 27 biliões de patacas, Portugal figura com a importância de $ 73.130 nas exportações e $ 456 nas importações, isto é, um total inferior a 0, 0003% do comércio geral…
(…) Se um par de sapatos bons ingleses, para homem, chega a custar em Hong Kong, 240$00 escudos da nossa moeda, porque não se experimenta colocar na China calçado português?…
(…) O alvitre aqui fica e, se fôr viável, não se deve deixar de perder a oportunidade, porque o Oriente é um mundo onde há muito campo para trabalhar. Com isto lucraria muito não só o comércio da Metrópole, como o da colónia.
Bol. Soc. Geografia n.º 7-8-1930 -MACAU Jaime do Inso (III)(…) Além da pesca (3) , muitas indústrias se encontram em Macau, algumas instaladas em fabricas convenientes e outras domésticas a saber:
CIMENTO: – existe uma importante fábrica pertencente à companhia inglesa «The Green Island Cement Works», que aproveita os lodos do porto interior, ao Norte da Ilha Verde, onde se encontra instalada. A média diária da produção é de 70 toneladas, que aumentará lôgo que termine  instalação de dois novos fornos, mandados fazer por a produção ser muito inferior á procura. A exportação faz-se para vários portos, principalmente para Hong Kong.
TABACO – há em Macau 10 fábricas de tabaco, sendo a mais importante a da firma «Chi Cheong Ki», fundada há um século, que emprega mais de 60 operarios, sendo o valor da sua produção anual superior a $ 100.000. A sua materia prima é importada de Ok-San e Sa-Peng, na província de Kuang-Tung (4), e o tabaco manifacturado que excede o consumo local é exportado, principalmente, para a China, Singapura e California. Esta industria emprega cerca de 500 operários e representa uma produção anual de cerca de $ 700.000. A maior parte do tabaco é preparado para cachimbo, como preferem os chineses, mas também se fabricam cigarros e charutos.
continua…
(1) INSO, Jaime do – Macau, extrato de uma monografia. Boletim da Sociedade de Geografia de Lisboa, n.º 7-8, Julho -Agosto, Série 48.ª, 1930, pp. 157- 717.
Sobre Jaime do Inso ver anteriores referências em:
https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/jaime-do-inso/
(2) https://nenotavaiconta.wordpress.com/2014/05/09/noticia-de-9-de-maio-de-1929-exposicao-mundial-ibero-americana-de-sevilha/
https://nenotavaiconta.wordpress.com/2013/07/20/leitura-macau-na-exposicao-ibero-americana-de-sevilha-1929/
(3) Sobre esta indústria, transcreverei extractos desta monografia, numa próxima postagem.
(4) Província de Kuang-Tung – Província de Cantão – Guangdong  廣東

Eudore de Colomban Leal Senado 1927O primitivo edifício data provavelmente de 1584 e tinha como anexo o tronco e a cadeia. Daí a denominação de Calçada do Tronco Velho e Beco da Cadeia dada às vias públicas que lhe ficam próximas. Em 1783 foi reconstruído e ampliado, passando a ter um aspecto já muito próximo do actual; em 1874, depois do tufão  que praticamente o destruiu, foi objecto de novas e profundas obras de reconstrução. Em 1940 sofreu importantes obras de remodelação. por ocasião do Duplo Centenário da Independência e de Portugal.

Revista Casa e Jardim 1994 - LEAL SENADO FotoLEAL SENADO em 1994

Ver anteriores referências ao Leal Senado em
https://nenotavaiconta.wordpress.com/2014/11/29/leitura-o-leal-senado-da-camara-de-macau/
https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/leal-senado/

Eudore de Colomban Ilha Verde e Fábrica de cimento 1927Colina da Ilha Verde com 57 metros de altura e a fábrica de cimento «Green Island Cement Works» que era gerida nesse ano de 1927 por T. Arnott.

A Ilha Verde deixou de ser “ilha” em 1890 com a construção do dique que o ligava a Macau. O istmo de ligação no início conhecido pela designação de Estrada do Dique da Ilha Verde, viria a ficar com o nome do governador que o mandou construir, Avenida Conselheiro Borja. (Governador Custódio Miguel Borja, 1890-1894).
Em 7 de Maio de 1886, celebrava-se o contrato entre o Seminário de S. José e Creasy Ewens que estabelecia, na Ilha Verde, a «Green Island Company Limited» e quatro dias depois, em 11 de Maio, era concedida licença ao solicitador judicial de Hong Kong, Creasy Ewens para o estabelecimento, nessa Ilha Verde, da referida fábrica.(1)

POSTAL de 1906 - Fábrica de Cimento na Ilha VerdeGreen Island Cement Factories, Macao, 1906 ou 1907
http://industrialhistoryhk.org/green-island-cement-company/

Desta fábrica saiu cimento para muitas das obras que se fizeram em Macau nomeadamente os referenciados no aterro do porto interior (2) e na Rua do Hospital (depois chamada Rua de Pedro Nolasco da Silva (3)
A fábrica de cimento prosperou até carecer de matéria-prima (pedra que deveria vir de Cantão). Conservando o nome da Fábrica de Cimento da Ilha Verde, «Green Island Cement”  mudou-se para East Kowloon (Hong Kong), em 1898 ou 1899, onde ainda hoje permanece. A fábrica em Macau continuou a sua laboração. (4)
Em 8 de Agosto de 1926 houve rescisão do contrato de arrendamento do terreno a sul da Ilha Verde com a área de 13.335 m2 feiro a favor “The Green Island Cement Co Ltda”  (FAC Proc 15162 a 15175) (5) e surge em 1929, outra fábrica inglesa de cimento, no mesmo sítio,  a «The Green Island Cement Works» que aproveitava os lodos do Porto Interior, junto à Ilha Verde, e produzia uma média diária de 70 toneladas mas viria a falir em 1936 (6)
(1) GOMES, Luís G. – Efemérides da História de Macau, 1954 ; e
http://www.macaudata.com/upload_files/book/1065/p-163.html
(2) “2- 09 – 1889 – Fundo de Administração Civil Proc 897 a 932 MCAHM/AC/38/707/A. G12 – Processo 929 Termo do contrato feito entre o Estado  a Companhia “Green Island Cement Company Limited” para proceder o aterro do porto interior.
http://www.macaudata.com/upload_files/book/1065/p-163.html
(3) “1917 – A Rua do Hospital depois chamada Rua de Pedro Nolasco da Silva, pavimentada nesta data pelas Obras Públicas, foi a primeira a utilizar, na sua pavimentação, cimento vindo da fábrica da Ilha Verde que começara a operar, por mão de ingleses, em 1886.”(SILVA, Beatriz Basto da – Cronologia da História de Macau, Volume 4, 1997)
(4) “In 1898 or 1899, the  company moved to a location on the harbour front at  Hok Yuen, an area in East Kowloon near Hung Hom where  a larger and more fully equipped factory was built. (The Macau “factories”  appear to have continued.)
http://industrialhistoryhk.org/green-island-cement-company/
(5) http://www.macaudata.com/upload_files/book/1065/p-163.html
(6) “1936 – Faliu a Companhia de Cimento que, por contrato celebrado pelo sr. Creasy Evans, com o Seminário de S. José, se estabeleceu na Ilha Verde”  (SILVA, Beatriz Basto da – Cronologia da História de Macau, Volume 4, 1997)