«Gazeta de Macau», n.º VI de 7 de Fevereiro de 1824, p. 322
Pela Portaria Provincial n.º 25 desta data, 6 de Fevereiro de 1879, se determina que o Boletim do Governo de Macau seja publicado em português e chinês, competindo à repartição sínica a tradução de todos os documentos oficiais e revisão das provas. Foi contratada para sua impressão a Tipografia N.T. Fernandes (Boletim n.º 37) (1)
NOTA: “O bilinguismo administrativo recebeu um impulso decisivo mercê da Portaria Nº 25, de 6 de Fevereiro de 1879, assinada pelo Governador Carlos Eugénio Correia da Silva. A razão é simples: “Atendendo a que só a publicação em caracteres sínicos poderá facilitar-lhes a leitura de tais actos, pela ignorância quase completa que tem os chins da língua portuguesa”. Por isso, o Boletim Oficial da Província de Macau e Timor “será publicado em português e chinês, devendo a repartição de sinólogos ser encarregada da tradução de todos os actos oficiais”. Esta Portaria nº 25 foi integralmente traduzida por Pedro Nolasco da Silva, 1º intérprete. “ (António Aresta, http://jtm.com.mo/opiniao/curiosidades-da-historia-de-macau-seculo-xix-2/)
(1) SILVA, Beatriz Basto da Silva – Cronologia da História de Macau, Volume II 2015, pp. 230, 234)
Leitura de «Macau industrial», extraído do artigo de Lopo Vaz de Sampayo e Mello «O Renascimento de Macau – Uma riquíssima possessão, cheia de vida e com um grande futuro» (1) publicado nas pp. 7-9 do folheto “MACAU e o seu Porto Artificial através a IMPRENSA PORTUGUESA (Volume I)” (2)
(1) «O Renascimento de Macau – Uma riquíssima possessão, cheia de vida e com um grande futuro» foi originalmente publicado no jornal “A ÉPOCA”.
(2) “MACAU e o seu Porto Artificial através a IMPRENSA PORTUGUESA (Volume I) ”, Macau, Tip: Mercantil N. T. Fernandes e Filhos, 1924, 68 p. https://nenotavaiconta.wordpress.com/2022/04/12/macau-e-o-seu-porto-artificial-atravez-a-imprensa-portuguesa-volume-i/
O 2.º número da “ASIANOSTRA revista de cultura portuguesa do oriente”, (1) que se anunciava de publicação semestral, (infelizmente só foi publicada dois números) com a coordenação de António Aresta, António Carmo e Maria da Conceição Rodrigues, foi lançado em Novembro de 1994, com 107 páginas.
A edição e propriedade era do Instituto Português do Oriente (IPOR), e foi impressa na tipografia Martinho (23 cm x 15,8 cm x 0,5 cm). Revista com etiqueta de compra da Livraria Portuguesa, em Macau.
(1) Anteriores referências a esta revista nomeadamente o seu primeiro número em: https://nenotavaiconta.wordpress.com/2021/05/01/noticia-de-1-de-maio-de-1994-leitura-revista-asianostra/
Do «Boletim do Sindicato Nacional dos Jornalistas», no n-º especial comemorativo do Tricentenário da «Gazeta», n.º4, Out/Nov/ Dez de 1941, pp. 143-144; 169-170. (1), extraí o seguinte texto sobre a evolução da imprensa escrita em Macau.
No dia 6 de Fevereiro passado, comemorou-se os 70 anos de reinado da rainha do Reino Unido, Isabel II (1926-), mais tarde coroada a 2 de Junho de 1953. Nada mais oportuno, apresentar um folheto de cinema do Teatro Apollo, para os dias 14 e 15 de Março de 1956, dum filme, intitulado “The Royal Tour” ou “The Royal Tour of Queen Elizabeth and Philip””Flight of the White Heron”
Trata-se dum filme, documentário (1 hora e 36 minutos) de 1954 em “CinemaScope” e “Eastman Colour”da viagem real da rainha Isabel e marido, Filipe, duque de Edimburgo (mais tarde para o fim da viagem juntaram-se o príncipe Carlos e a princesa Ana) (no total cerca de 50.000 milhas) de Novembro de 1953 a Maio de 1954. O documentário abrangeu as visitas às Ilhas Fiji, Tongo, ilhas de Cocos, Ceilão, Africa, Nova Zelândia e Austrália. (1) (https://www.imdb.com/title/tt0360938/)
Como curiosidade a sessão das 14.30 horas, o filme era para maiores de 6 anos, mas as sessões das 19.30 e 21.30 horas eram para maiores de 13 anos. Excepcionalmente foram impressas 1500 exemplares deste folheto (impressão e composição na Tipografia “San Chong Trading & Co”) quando normalmente eram impressos 1000 exemplares.
(1) Esta viagem real tinha sido planeada para ser iniciada em 1949 para o rei Jorge VI (pai da Isabel) – visita a Austrália e Nova Zelândia, mas foi cancelada em Outubro 1951 devido ao estado de saúde do rei. Foi numa viagem anterior, que a princesa Isabel e marido quando estavam num safari no Quénia, a caminho da Austrália, em 1952, tiveram conhecimento da morte do rei e por isso cancelada nesse ano a viagem a Austrália.
Trailers da visita a Nova Zelândia e Austrália https://www.youtube.com/watch?v=V8qXQWFfk2U https://www.youtube.com/watch?v=9Xn8uuUgAPM https://www.youtube.com/watch?v=8tz-9DJX9Lw
“Good Morning, Miss Dove”, filme de 1955, “DeLuxe Color e CinemaScope”, uma história sentimental duma professora. Dirigido por Henry Koster com os actores Jennifer Jones, Robert Stack, Kipp Hamilton, Robert Douglas e Peggy Knudsen. Argumento adaptado por Eleanore Griffin da novela de 1954, “Good Morning, Miss Dove”, de Frances Gray Patton.
https://en.wikipedia.org/wiki/Good_Morning,_Miss_Dove https://www.youtube.com/watch?v=W4WLhQo5umQ
Publicação periódica (duas vezes por mês/ quinzenal), iniciada a 8 de Dezembro de 1921, dirigida pelo cónego António Maria de Morais Sarmento. (1) A Redação estava situada na Rua Central n.º 79 e era impressa na Tipografia do Orfanato (Rua Central n.º 79). O último número (n.º 23) saiu em 1923. Cada edição estava dividido em 4 colunas num total de 4 páginas. 1.ª coluna – Catecismo – doutrina católica e acção dos missionários; a 2.ª coluna – Arte – focava temas como arte e literatura; a 3.ª coluna – Científico – assuntos científicos e a 4.ª coluna – Telegrama – publicava notícias das agências internacionais francesas e britânicas. (2)
(1) Alguns dados de António Maria de Morais Sarmento (Cónego Missionário). Secretário particular do Bispo D. João Paulino d´Azevedo e Castro em 1912.
01-09-1925 – Início do «Diário de Macau», o primeiro quotidiano publicado em Macau, com o subtítulo «Jornal Noticioso, Literário e de Divulgação Histórica». Este periódico, publicado às sextas-feiras, era dirigido pelo conhecido Cónego A. Moraes Sarmento foi substituído após a publicação do seu 65.º número, em 29 de Novembro de 1925, pelo jornal «A Pátria» (de 1979 – 1981, há outro jornal com o título de Diário de Macau) (SILVA, Beatriz Basto da – Cronologia da História de Macau, Volume III, 2015, p. 173)
Em Janeiro de 1941, saiu a 2.ª Série, Vol. I da Revista Arquivos de Macau. Mensal, sob a responsabilidade e direcção do Cónego Morais Sarmento. Este volume tem dois preciosos índices e a Série foi interrompida por falta de papel. (Cfr. 1964, 4 de Fevereiro – Início da 3.ª série ) . (SILVA, Beatriz Basto da – Cronologia de História de Macau, Volume III, 2015, p 271)
(2) https://www.library.gov.mo/pt/library-collections/special-collections/ancient-texts?ancient=book_210
Ver anteriores referências a este Cónego em: https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/conego-antonio-maria-de-morais-sarmento/