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In memoriam da actriz “a mais linda mulher do mundo” Gina Lollobrigida, recentemente falecida em 13 de Janeiro de 2023, aos 95 anos de idade (1927-2023), apresento o filme “The Most Beautiful Woman in the World” de 1955, estreado em Macau, no Teatro Apollo, em 30 de Março de 1957 (espectáculo para maiores de 18 anos)

Folheto com manchas , pequenas rasuras e um carimbo não identificável

Título original duma co-produção italo-francesa: “La donna più bella del mondo”, de 1955 e distribuído em versão inglesa pela “20th Century Fox”. Realizador: Robert Z. Leonard; argumento de Liana Ferri, Frank Gervasi, Luciano Martino, Mario Monicelli; música de Renzo Rossellini; actores: Gina Lollobrigida, Vittorio Gassman, Robert Alda, Anne Vernon, Tamara Lees, Enzo Biliotti, Gino Sinimberghi, Nanda Primavera, Marco Tulli e Valeria Fabrizi.
https://www.filmaffinity.com/es/film144610.html

No verso do folheto anunciam para o dia 10 de Abril de 1957, o filme “My Teenage Daughter” (também conhecido posteriormente como “Teenage Bad Girl”), de 1956, drama britânico dirigido por Herbert Wilcox com os actores: Anna Neagle, Sylvia Syms e Norman Wooland. https://www.google.com/search?q=film+My+Teenage+Daughter&oq=film

Trailer: https://www.youtube.com/watch?v=F9ll81rF_M0

e brevemente “ OH Men! OH Women!” (em Macau: “O Vencido Fica com Tudo” (???), de 1957, filme americano (comédia), escrito, produzido e dirigido por Nunnally Johnson, baseado numa peça teatral de Edward Chodorov. Actores: Ginger Rogers, Dan Dailey e David Niven. https://www.google.com/search?q=film+OH+Men%21+OH+Women

O encarregado do Governo, brigadeiro Portugal da Silveira, no uso da palavra

O Dr. Pedro José Lobo discursando

O Sr. Ho In, presidente da Associação Comercial de Macau, ao receber os agradecimentos do Dr. Pedro José Lobo pela manifestação a que aquela corporação se associou.

Extraído de «BGU», XXXIII- 380, Fevereiro 1957, pp. 312-320

Efectuou-se, no dia 30 de Dezembro de 1951, na Igreja de S. Lourenço, o elegante casamento do Engenheiro Humberto Fernando Rodrigues (1) com a senhorinha Maria de Lourdes de Melo Leitão, (2) sendo servido, após a cerimónia nupcial, um fino copo de água, no Clube de Macau, a numerosos convidados. (3)

Os nubentes à saída da Igreja de S. Lourenço

Os noivos entre os seus convidados no Clube de Nacau

(1) https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/humberto-f-rodrigues/

(2) Maria de Lourdes de Melo Leitão, nascida em S. Lázaro, em 1.7.1931, filha de Carlos Ernesto de Melo Leitão (1879-1949). https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/carlos-de-melo-leitao/

(3) Fotos e texto extraídos de “Mosaico”, Vol. III, n.º 17 e 18, de Janeiro e Fevereiro de 1952.

Chega a Macau no dia 18 de Dezembro de 1669, o dominicano espanhol Frei Domingo F. Navarrete, autor dos Tratados históricos, políticos, éticos y religiosos de la Monarchia de China, 2 vols. Madrid, 1676-1679, grande crítico dos jesuítas (1)

Sai de Espanha, em 1646, rumo às Filipinas o dominicano Frei Domingo F. Navarrete  (1610-1689). Depois de intensa actividade missionária, ao regressar à Europa e por vicissitudes várias, aporta às Celebes, onde se encontra com missionários e prósperos comerciantes que ali se estabeleceram, depois da perda portuguesa de Malaca. Embarca então para a China num navio com rumo a Macau, onde viajam jesuítas. Chegado ao Oriente Extremo, juntou-se a uma incipiente missão dominicana em Fuquiam, onde se manteve até às perseguições chinesas de 1664. Esteve detido em Cantão. Adregou chegar a Macau em 1670 e regressou a Lisboa em 1672. Dirigiu-se a Roma para dar conhecimento da sua missão ao Papa. Fixou-se depois em Madrid e foi nomeado arcebispo de Santo Domingo de 1682 a 1686. (1)

É publicada em Madrid, Imprensa Real, em 1676, a obra do dominicano espanhol Fr. Domingo Fernández Navarrete Tratados históricos, políticos, éticos y religiosos de la Monarchia de China, que viria a ser fonte de informação para a Europa, não só sobre a Índia e as Celebes mas sobretudo sobre a China, nomeadamente sobre a Questão dos Ritos. A. RC, n.º 28, RAEM, 2008, contém um minucioso estudo sobre este pregador, entre pp. 42 e 54, sendo dele autor o Prof. Dr. Manel Ollé. (1)

 (1) SILVA, Beatriz Basto da – Cronologia da História de Macau, Volume I, 2015, pp. 168, 183 e 188

Mais informações em: https://en.wikisource.org/wiki/Catholic_Encyclopedia_(1913)/Domingo_Fern%C3%A1ndez_Navarrete

Extraído de «BPMT», XX-46 de 14 de Novembro de 1874, p. 196

António Severino Vidigal de Almeida, médico macaense, regressa a Macau em 1825 via Goa, no navio Vasco da Gama, vindo de Coimbra, onde cursou brilhantemente e foi doutorado em medicina.(1) Tomou posse do lugar de médico do Partido Municipal em 3 de Novembro deste ano, ficando Director dos Hospitais da Misericórdia e Ultramar. A ida deste rapaz, órfão, para Portugal, deve-se ao esforço do Pe. Joaquim Leite, então Reitor do Colégio de S. José, que lhe descobriu talento e ao ouvidor Miguel de Arriaga, que lutou por mandar este e outros moços de Macau, da China e de Timor, com bolsas de estudo do Leal Senado, para Coimbra e Lisboa. A ideia de que se preparassem e voltassem às suas terras para difundir conhecimentos, foi do Pe. Leite mas a insistência no projecto das Bolsas de Estudo deve-se a Arriaga. As áreas privilegiadas eram medicina, farmácia, matemática e geometria, estas duas “com vistas numa eventual escola náutica” (2) (3)

(1) Código de referência da Universidade de Coimbra – PT/AUC/ELU/UC-AUC/B/001-001/A/002079 – Título: António Severino Vidigal de Almeida – Datas de produção:1816-10-26 a 1819-10-11 – Naturalidade: Macau, China – Âmbito e conteúdo – Faculdade: Matemática – Matrícula (s): 1816/10/30 (obrigado) – Filosofia: 1816/10/26 (obrigado) – Medicina: 1819/10/11 – Instituto: Bacharel:- Formatura: Licenciado: Doutor (outras informações: http://pesquisa.auc.uc.pt/details?id=142119&ht=)

(2) SILVA, Beatriz Basto da – Cronologia da História de Macau, Volume II, 2015, p. 41.

(3) in SANTOS, Isaú – Macau e o Oriente no Arquivo Histórico Ultramarino (Volume II). ICM 1996, ISBN 972-35-D230-5 (obra completa) ISBN 972-35-0252-6 (vol. II):

1799 – A.H.U. – MACAU, ex. 37, doe. N.° 57 Ofício 1814110113 Ofício do [ouvidor-geral de Macau, conselheiro] Miguel de Arriaga Brum da Silveira, ao [secretário de Estado da Marinha e Domínios Ultramarinos, António de Araújo de Azevedo], sobre a necessidade de médicos em Macau e sobre o envio para Coimbra do órfão António Severino Vidigal para estudar medicina. Obs.: Ofício n° 11. Há 2″ via (p. 61).

Anexo: [1815 I 04/ 09] Ofício (minuta) do [secretário de Estado da Marinha e Domínios Ultramarinos, António de Araújo de Azevedo], ao [ouvidor-geral de Macau, conselheiro] Miguel de Arriaga Brum da Silveira, sobre as providências para o alojamento do órfão António Severino Vidigal em Coimbra. (p. 62) 

1912 – 1913 – 1914 – 1815/12/19 Ofício do [ouvidor-geral de Macau, conselheiro] Miguel de Arriaga Brum da Silveira, ao [secretário de Estado da Marinha e Domínios Ultramarinos, António de Araújo de Azevedo], que envia a correspondência e agradecimentos. Obs.: Ofício n° 1. Há 2• via. A.H.U. – MACAU, ex. 39, doe. n° 11 Ofício 1815/ 12/19 Ofício do [ouvidor-geral de Macau, conselheiro] Miguel de Arriaga Brum da Silveira, ao [secretário de Estado da Marinha e Domínios Ultramarinos, António de Araújo de Azevedo], sobre a entrada de dois rapazes de Macau em colégios no Reino: António Severino Vidigal, no Colégio da Intendência, em Coimbra, e Lourenço José Rodrigues Gonçalves, no Colégio Militar. (p. 93)

2514- A.H.U. – MACAU, ex. 53, doe. n” 19 Requerimento [ant. a 1825/02/25] Requerimento de António Severino Vidigal de Almeida a [D. João VI], (rei de Portugal), que pede o passaporte para regressar a Macau. Obs.: Tem despacho a mandar passar passaporte, de 1825/03/07. Anexo: 1825/02/25 Atestado do intendente-geral da Polícia da Côrte e Reino, Simão da Silva Ferraz de Lima e Castro, (barão de Renduffe), que atesta a inexistência de qualquer impedimento para António Severino Vidigal de Almeida poder regressar a Macau.(p. 285)

2542 – A.H.U. – MACAU, ex. 54, doe. n° 24 Ofício 1825/12/10 Ofício do Leal Senado da Câmara de Macau ao secretário de Estado dos Negócios da Marinha e Ultramar, Joaquim José Monteiro Torres, sobre a contratação do bacharel António Severino Vidigal de Almeida, formado em medicina na Universidade de Coimbra, à custa da Fazenda Real de Macau, para médico do partido da mesma cidade. Obs.: Ofício n° 13 (2″ via). Anexos documentos comprovativos (assentos e termo do Leal Senado de Macau A-B). (p. 304)

2542 – Anexos: 1827/04/02 Aviso (cópia) do [secretário de Estado dos Negócios da Marinha e Ultramar António Manuel de Noronha, ao Conselho Ultramarino, que pede parecer sobre os ofícios nº S. 13, 14 e 16 do Senado de Macau; admissão de António Severino Vidigal de Almeida como médico do partido de Macau; suspensão da consignação anual ao Mosteiro de Santa Clara e devedores à Fazenda Real. (p. 305)

1827/05/21 Informação do marechal de campo José Osório de Castro Cabral de Albuquerque a [O. Isabel Maria], (infanta de Portugal), sobre a formação de António Sequeira Vidigal de Almeida na Universidade de Coimbra por conta da Fazenda de Macau, para exercer como médico do partido em Macau. Atribuição de mil taéis anuais ao médico do partido com a cláusula de tratar todos os vassalos portugueses. Obs.: À margem parecer do procurador da Fazenda.

2542 – 1827/08/18 Provisão de O. Isabel Maria, (infanta regente de Portugal), ao ouvidor de Macau, desembargador Dr. José Filipe Pires da Costa, a pedir parecer sobre a admissão de António Severino Vidigal de Almeida como médico do partido de Macau. Obs.: Em anexo, o ofício do Senado de Macau e outra documentação. 1832/01 /16 Parecer do ouvidor de Macau, desembargador Dr. José Filipe Pires da Costa, a [0. Miguel], (rei de Portugal), sobre a criação do partido de médico em Macau; sobre a atribuição de um ordenado anual de 640 000 réis segundo resolução régia; parecer favorável à nomeação de António Severino Vidigal de Almeida para médico do partido em Macau. Obs.: Anexa vária documentação sobre o assunto. 1832/07/21 Informação do secretário do Conselho Ultramarino, João Osório de Castro Sousa Falcão, a [O. Miguel], (rei de Portugal), sobre a formação em medicina de António Severino Vidigal de Almeida por conta da Fazenda de Macau com o fim de exercer a sua actividade em Macau. O ordenado de mil taéis anuais é excessivo para o cargo de médico do partido em Macau; estabelecimento do ordenado anual de 640 000.

1832/08/08 Parecer do Conselho Ultramarino a [O. Miguel] (rei de Portugal), que informa sobre a atribuição do ordenado anual de 640000 réis ao médico do partido de Macau nas condições estipuladas na resolução régia de 1807/08/09. Obs.: Anexa a capilha de consulta com nota sobre o processo.(p. 305)

2727- A.H.U. – MACAU, ex. 57, doe. no 12 Requerimento 1827/02/28 Requerimento do médico da cidade de Macau António Severino Vidigal de Almeida a [0. Isabel Maria] (infanta regente de Portugal), que pede para ser confirmado na posse do partido do médico da cidade de Macau, com o ordenado anual de mil taéis. Obs.: Anexos vários documentos comprovativos. À margem, parecer do procurador da Fazenda. Despacho do Conselho Ultramarino para informação do ouvidor de Macau. Anexo: 1828/01 /16 Aviso do [secretário de Estado dos Negócios da Marinha e Ultramar], José Freire de Andrade, ao [presidente do Conselho Ultramarino, O. Diogo de Sousa], (conde do Rio Pardo), que ordena a consulta sobre o requerimento de António Severino Vidigal de Almeida, no qual pede a confirmação do lugar de médico do partido de Macau. (p. 347)

A 27 de Outubro de 1903, em Vladivostok, nasce o pintor russo George Vitalievich Smirnoff que entre 1943 (emigrante, via Harbin, Tsingtao/Qingdao e Hong Kong) se radicou em Macau, (até 1945) onde, por encomenda do governo local, executou uma preciosa série de aguarelas sobre a cidade. Morre em 1947, em Hong Kong. Está sepultado no cemitério de Happy Valley 

1985 – O Museu Luís de Camões que reabriu em 1984 após um período de encerramento comemorou os seus 25 anos, com várias iniciativas. A propósito, a galeria do Leal Senado, local privilegiado de tantas exposições que ilustravam a paisagem cultural de Macau, abriu portas por mais uma, em que foi exibido o espólio do artista George Smirnoff tendo publicado catálogo. (1) As suas aguarelas, muitas feitas de memória, à noite, porque o dia era para lutar pela sobrevivência, são o testemunho da cidade em toda a sua poesia natural e recantos que o urbanismo levou para sempre.

George V. Smirnoff – Landscape by Moonlight, 1944

2003 – A obra de Smirnoff é de novo exposta, desta vez no Museu de Arte de Macau, já RAEM, e a ocasião é o centenário do seu nascimento, a 27 de Outubro, em Vladisvostok (Cfr. CONCEIÇÃO Jr, António – Paz em Tempo de Guerra. In RC Int Ed, 8 RAEM, October 2003, pp 140-153) (SILVA, Beatriz Basto da – Cronologia da História de Macau, Volume III, 2015, p. 454)

CAPA DO CATÁLOGO

(1) Catálogo George Vitalievich Smirnoff – MACAU – ANOS 40. Edição do Leal Senado de Macau. Produzido pelo Museu Luís de Camões. Orientação da Exposição – António Conceição Júnior. Organização da Exposição: César Guillen-Nunez. Desenho Gráfico – Henry K. K. Ma. Imprimido em Junho de 1985 na Gráfica de Macau. (28 cm x 28cm x 0,5 cm)

FICHA TÉCNICA

Anteriores referências a este pintor em: https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/george-smirnoff/

Chega a Macau a 24-10-1826, D. Jerónimo José da Mata (1804-1865) que foi Bispo da Diocese de Macau entre 1845 a 1862, como seminarista dos lazaristas. Admitido no seminário aos 18 anos de idade, concluiu os estudos teológicos no Real Colégio de S. José em 1827. Ordenado subdiácono em 1827, ainda pelo Bispo de Chacim. Em 1829, recebeu o diaconado e presbiterado em Manila (não havia Bispo em Macau para essa ordenação). Voltou a Macau, continuando os seus estudos em Matemática e astronomia com a fim de passar para o Tribunal das Matemáticas em Pequim, o que não se concretizou por ordem imperial de não admitir ali mais padres. Foi professor do Seminário de S. José, lecionando várias disciplinas, entre elas, matemática.

Bispo D. Jerónimo José da Mata No pergaminho sustentado pelo Prelado lê-se:
Plano da Igreja Cathedral de Macau – J. Thomas d´Aquino – 1845

Celebrou a primeira missa em Macau, em 1830. De 1837 a 1843 esteve no reino e foi nomeado coadjutor do Bispo de Macau (D. Nicolau Rodrigues Pereira de Borja, com estado precário de saúde). Voltou a Macau em Maio de 1844, confirmado pela Santa Sé em 17 de Junho de 1844, com o título de Altobosco. Com o falecimento do bispo Borja, foi sagrado Bispo de Macau, em 21 de Dezembro de 1846, na igreja de S. Domingos pelo Bispo de Cebu, D. Romualdo Ximenes. Renunciou o cargo em 25 de Setembro de 1862. Faleceu em Campo Maior (Portugal) em 5 de Março de 1865.

Publicou em 1839 uma Memória sobre as missões da China. Foi ele que sagrou a nova Sé Catedral a 19 de Fevereiro de 1850 e ampliação do Recolhimento de Santa Rosa de Lima. Em 1948 trouxe para Macau as “Filhas da Caridade de S. Vicente de Paulo” . Resignou em 1862

SILVA, Beatriz Basto da – Cronologia da História de Macau, Volume II, 2015, p. 46

TEIXEIRA, P. Manuel – Macau e Sua Diocese, Vol II, 1940.

https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/d-jeronimo-jose-da-mata/

Uma das últimas fotografias do Comendador
Extraído de «MBI», IV-77, 15OUT1956, p.11

A ordem de Benemerência, criada pelo Estado Português em 1929 com o desdobramento da Ordem da Instrução e da Benemerência (criada em Abril de 1927), foi alterada para Ordem de Mérito, em 1976, após a Revolução de 25 de Abril de 1974. https://pt.wikipedia.org/wiki/Ordem_do_M%C3%A9rito

Extraído de «O Procurador dos Macaístas», Vol. I-n.º 32 de 12 de Outubro de 1844

Manuel Homem de Carvalho (Portugal c.1740-Macau 1800) não era natural de Macau, chegou ao território c. de 1760, tendo depois por via do matrimónio (casamento com Ana de Araújo Rosa, filha mais nova de Simão Vicente Rosa, proprietário da Ilha Verde) integrado na família de Vicente Rosa, uma das figuras mais importantes da cidade. Esteve ligado aos negócios  (comércio e navegação, proprietário do barco «Bons Amigos») e administração nomeadamente vereador do Senado.

31-01-1773 – Manuel Homem de Carvalho (com Bernardo Gomes de Lemos) arrematou em 1 de Setembro de 1813 em leilão por 501 taéis a Ilha Verde por falecimento da Ana de Araújo Rosa que herdou de seu pai Simão Vicente Rosa proprietário da ilha desde 1765. (SILVA, Beatriz Basto da – Cronologia da História de Macau, Volume I, 2015, p. 295.)