Seguindo a tradição, no dia 13 de Maio de 1982, milhares de católicos de Macau, participaram na Procissão de Nossa Senhora de Fátima. Integrada nas mesmas celebrações, havia-se realizado na noite anterior a Procissão de velas. («macau82 Jornal do ano» primeiro semestre, p. 110)

Pin com o logotipo do Centro Hospitalar Conde de S. Januário, distribuído na ocasião das comemorações dos 120 anos da construção do Hospital Militar de S. Januário (1994)  

     Comprimento : 6 cm

Notícia extraída de “The Mount Alexander Mail, (Vic 1854-1917) 14 May 1913” (1)

A revista “Occidente” (2) do dia 20 de Maio de 1913, publicava uma notícia sobre o cruzador português «Adamastor» (3)

Cerimónia do lançamento à água do cruzador Adamastor

Mandado construir no Estaleiro Fratelli Orlando, em Livorno, Itália, o cruzador Adamastor foi o primeiro cruzador moderno da Marinha Portuguesa, surgindo da necessidade de renovação da sua frota, em Agosto de 1897

Cruzador Adamastor fundeado em Hong Kong , em 1905

Após diversas comissões em Angola, Moçambique e Extremo Oriente, a 4 de outubro de 1910, encontrando-se no Tejo, deu o sinal para o início da Revolução Republicana, fazendo disparar 3 tiros das suas peças. Em 1926, o cruzador Adamastor regressou ao Extremo-Oriente, ficando ao serviço do território de Macau e da comunidade portuguesa em Xangai. Em 1933 o navio tornou a Portugal, tendo sido abatido ao efetivo dos navios da Armada a 16 de novembro desse mesmo ano. (5)

(1) http://trove.nla.gov.au/newspaper/article/200462524

(3) Outras fontes com interesse:

http://www.navypedia.org/ships/portugal/pr_cr_adamastor.htm

http://www.portugalgrandeguerra.defesa.pt/Documents/Cruzador%20Adamastor.pdf

https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/cruzador-adamastor/

https://nenotavaiconta.wordpress.com/2014/05/11/noticia-do-dia-11-de-maio-de-1913-o-cruzador-adamastor/    

(4) http://warshipsresearch.blogspot.com/2011/09/portuguese-unprotected-cruiser.html

(5) https://ccm.marinha.pt/pt/museumarinha_web/multimedia_web/Paginas/cruzador-adamastor.aspx

Recentemente numa pesquisa de informações sobre desporto na Imprensa no Extremo Oriente, encontrei para Macau, no “Boletim do Sindicato Nacional dos Jornalistas” («número especial comemorativo do tricentenário da Gazeta -1940») (1) duas referências, nomeadamente a um jornal desportivo intitulado “O DESPORTO” (1940)  (director : Dr. António Maria da Conceição”, e outro, periódico republicano “A VOZ DE MACAU (1931) (director: Domingos Gregório da Rosa Duque). Ambos os jornais tinham a mesma sede na Calçada do Tronco Velho, 6-8, Macau.

Boletim do Sindicato Nacional dos Jornalistas (1941), p. 205

O DESPORTO”  era semanal, suplemento da “A Voz de Macau”, impresso na tipografia da “A Voz de Macau”. O primeiro número apareceu em 13 de Novembro de 1940 e o último , o número 57, em 13 de Dezembro de 1941, cessando a sua publicação por causa da guerra no Extremo  Oriente, que reduziu as actividades desportivas.

A 7 de Dezembro de 1941,rebentou a guerra no Pacífico e Macau ficou isolada no Extremo Oriente , cessando grande parte das suas actividades.

Por isso a 17-12-1941, «A Voz de Macau» informava : «Em virtude de estar suspensa toda a actividade desportiva da Colónia devido à actual crise, o nosso suplemento vê-se obrigado a suspender temporàriamente a sua publicação.» (2)

Boletim do Sindicato Nacional dos Jornalistas (1941), p. 224

“A VOZ DE MACAU”, periódico republicando, impresso na Tipografia do mesmo nome, e publicado às terças, quintas e sábados; começou em 1 de Setembro de 1931, sendo director Henrique Nolasco da Silva, proprietário e redactor principal Domingos Gregório da Rosa Duque, assumindo este  em 18 de Dezembro de 1932 a direcção deste jornal, de que era fundador e director de facto. Em 2 de Outubro de 1931, passou a Voz de Macau a ser diário. (2)

(1) “Boletim do Sindicato Nacional dos Jornalistas” («número especial comemorativo do tricentenário da Gazeta -1940»)

Boletim do Sindicato Nacional dos Jornalistas (1941), p. 143
Boletim do Sindicato Nacional dos Jornalistas (1941), p. 144

http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/Periodicos/BoletimdoSindicatodeJornalistas/N04/N04_master/BoletimdoSindicatodeJornalistas_N04_OutNovDez1941.pdf

(2) TEIXEIRA, Pe. Manuel – Imprejnsa Periódica Portuguesa no Extremo Oriente, pp. 163/164, pp. 144/147

Pelas 16.30 horas do dia 9 de Maio de 1874, caiu um raio na torre dos sinos da igreja de S. Domingos (Igreja de Nossa Senhora do Rosário), (1) incendiando toda a capela-mor e ficando de pé apenas as paredes. O fogo foi dominado às 22.30 horas, conseguindo evitar-se que comunicasse ao Quartel. À trovoada, seguiu-se copiosa chuva que inundou, completamente, a parte baixa da cidade, causando grandes prejuízos e desabamentos. (2)

(1) A primitiva igreja levantada pelos dominicanos espanhóis era de madeira e ainda hoje os chineses lhe chamam Pan Cheung Miu (Pagode das tábuas de madeira), A actual igreja foi construída pelos dominicanos portugueses e reconstruída várias vezes. (3) No dia 31 de Maio de 1874, Macau foi de novo assolado por um violento tufão. O Poyang naufragou com perda de 100 vidas. (2) Em Setembro de 1874 (dias 22 e 23), quando desabou sobre Macau o mais violento tufão da sua história, a igreja de N. Senhora do Rosário andava em obras, mas foi reconsertada pela confraria de N. Senhora do Rosário, juntamente com os estragos causados por esse tufão.(3)

(2) SILVA, Beatriz Basto da – Cronologia da História de Macau, Vol. II, 2015, pp. 211, 212)

(3) in p. 43 de TEIXEIRA, Monsenhor Manuel – IV Centenário dos Dominicanos em Macau 1587 – 1987. Fundação Macau , 1987, 51 p. https://nenotavaiconta.wordpress.com/2014/09/23/noticia-de-23-de-setembro-de-1874-o-maior-tufao-da-historia-de-macau-ii-incendio-no-bairro-de-santo-antonio

https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/igreja-de-s-domingos

Extraído de «BPMT», XXIII-20 de 13 de Maio de 1876, p . 80

Pavilhão octogonal / Biblioteca no Jardim de S. Francisco (1)

20-08-1912 -.O Processo n.º 382 – Série Q, do Fundo da Administração Civil (A. H. M.) guarda a documentação sobre o Quiosque do Jardim de S. Francisco; sua construção, funcionamento e remoção (2)

1920 – Pouco início nesta década foi mandado construir por Isménio Jesus dos Passos Grilo Gomes o Pavilhão Octogonal, num dos extremos da zona conhecida por Jardim de S. Francisco, que se prolongava por toda a área fronteira ao Convento de Santa Clara. De início era uma sala de venda de bebidas e um centro de diversões com  bilhar , adoptando o nome  de “Estrela do Oriente”. (2).

1927 – O Jardim de S. Francisco, que fora murado em c. de 1860, constituindo um belíssimo campo de lazer, com três portões e uma porta pequena em frente do Convento de Sta. Clara, vê agora desmantelar os seus muros, parte dos canteiros e o caramanchão, abrindo-se nele duas vias alternativas ao trânsito da rua principal, para facilitar o tráfego com o Porto Exterior. Ficou o quiosque, falando do passado, e pouco mais. (2)

1948 -O «Pavilhão Octogonal» no centro da cidade de Macau, foi doado pelo Vice-Presidente da Associação Comercial de Macau para uma biblioteca chinesa / sala de leitura pública. Ali se concentram, sobretudo e desde então, os idosos chineses, a ler o jornal. O governo português tomou a seu cargo renovar as instalações, e adquiriu livros e revistas para o acervo da pequena biblioteca. (2)

(1) MACAU MACAO BIBLIOTECA JARDIM DE S. FRANCISCO LIBRARY PORTUGAL COLONIAL CHINA PC. https://www.ebay.com/itm/MACAU-MACAO-BIBLIOTECA-JARDIM-DE-S-FRANCISCO-LIBRARY-PORTUGAL-COLONIAL-CHINA-PC/382552957867?hash=item5911eee3ab:g:Ox4AAOSwbihaNeK~

(2) SILVA, Beatriz Basto da – Cronologia da História de Macau, Volume III, 2015, pp. 68, 124, 193 e 286,

Extraído do «BGM», VIII-n.º23 de 10-05-1862, pp 93-94.

Title: View of harbour from tree-lined boulevard, the Praya Grande; Contributor Names: Jackson, William Henry, 1843-1942, photographer; Created / Published: [1895] https://www.loc.gov/resource/wtc.4a03192

“William Henry Jackson é um dos fotógrafos de paisagens mais respeitados do oeste americano. Sua carreira na fotografia foi uma das mais longas e bem-sucedidas. Ele conquistou sua reputação com sua desenvoltura e habilidade, sua sorte, sua capacidade de trabalho duro, sua longevidade e seu talento como fotógrafo e empresário…”

“ … Ele também viajou com a Comissão Mundial de Transportes, que o levou ao Próximo e Extremo Oriente, Austrália, China, Sibéria e Rússia de 1894-1896. Ao longo de sua viagem ao redor do mundo, Jackson foi aclamado como “Grande Embaixador Americano”. No final da turnê, Jackson voltou ao Colorado apenas para descobrir que seu estúdio estava com dificuldades financeiras….”https://iphf.org/inductees/william-henry-jackson

A começar em 4 de Maio de 1956, no Teatro Império, o filme (espectáculo para maiores de 13 anos) “GENGHIS KHAN”.

Genghis Khan” (ou Ang Buhay ni Genghis Khan ) é um filme biográfico filipino de 1950 dirigido por Manuel Conde, baseado na vida do governante e imperador mongol Genghis Khan. Foi o primeiro filme a retratar a vida do Khan.

“Genghis Khan” é considerado um clássico. O filme recebeu uma menção de mérito técnico em sua estreia no Festival de Cinema de Veneza de 1952 . Também foi exibido no Festival de Cinema de Edimburgo de 1952. Elenco: Manuel Conde como Temujin /Genghis Khan; Elvira Reyes como Lei Hu, Inday Jalandoni como Burchou e José Villafranca (https://en.wikipedia.org/wiki/Genghis_Khan_(1950_film))

Trailers:https://www.facebook.com/watch/?v=2115663415230376 https://www.youtube.com/watch?v=_GmGBry8aAg https://www.youtube.com/watch?v=T7yBBjdtaXo

PRÓXIMA MUDANÇA – “Top of the World”, é um filme americano de aventura de aviação de 1955, da “United Artists”, dirigido por Lewis R. Foster e escrito por John D. Klorer e N. Richard Nash. Elenco: Dale Robertson, Evelyn Keyes, Frank Lovejoy, Nancy Gates, Paul Fix e Robert Arthur.(https://en.wikipedia.org/wiki/Top_of_the_World_(1955_film))

Trailer  https://www.youtube.com/watch?v=5fp_2NdgwsQ

BREVEMENTE – “I am a Camera”, folheto deste filme já foi postado em 11 de Maio de 2022.https://nenotavaiconta.wordpress.com/wp-content/uploads/2022/04/imperio-11mai1956-iam-a-camera.png