Continuação da apresentação da colecção de 12 postais (18,5 cm x 12,7 cm) com fotografias do fotógrafo Lei Iok Tin, editada pela Fundação Macau e Centro UNESCO de Macau (1)
Notícia de Janeiro de 1945 revela que “à revelia dos tratados sino-portugueses vigentes e numa tentativa para obliterar no terreno o regime de extraterritorialidade portuguesa na China, as autoridades chinesas de Chongqing (重慶) detêm o macaense Lourenço Osvaldo Sena, antigo agente do corpo da PSP de Macau, sob suspeitas de ter ligações com os japoneses e com o cônsul britânico e por outros actos praticados em Macau no exercício das suas funções policiais.” (1)
E neste dia de 16 de Janeiro de 1945, ás 9 horas da manhã, teve lugar o primeiro bombardeamento aéreo de Macau por uma esquadrilha de três aviões da «Carrier Task Force 38», da Força Aérea dos EUA, sob o comando do almirante William Halsey. (2) O alvo principal do ataque aéreo era a destruição dos depósitos de combustível existentes no hangar do extinto Centro de Aviação Naval de Macau, construído em 1938 e situado no Porto Exterior . (1)
Recordações do Padre Teixeira desse dia:
Nam Van” n.º 10 de 1 de Março de 1985, pp.23-25
Em 1945 começou a guerra civil na China, Chiang Kai-shek – 蔣介石(1887 –1975, em mandarim como Chiang Chieh-shih ou Jiang Jieshi) lançou um golpe em Shanghai , desfazendo a aliança entre o seu partido , o Kuomitang, (國民黨), e o Partido Comunista. O conflito terminou com a vitória da facção de Mao Zedong (毛泽东) e o estabelecimento da República Popular da China em 1949. O governo de Chiang Kai-shek fugiu de Xunquim (Chongqìng) (4) em 1949 após a derrota na Guerra Civil Chinesa.
(1) (FERNANDES, Moisés Silva – Sinopse de Macau nas Relações Luso-Chinesas 1945-1995 Cronologia e Documentos, 2000. Pp. 27-28.
(2) A força naval “Carrier Task Force 38”, formada pelos aliados para dar batalha à Esquadra Japonesa do Sul, sob o comando do almirante William Halsey, tinha como núcleo, oito grandes porta aviões: Yorktoun, Hancock, Ticonderoga, Essex, Wasp, Hornet, Enterprise e Lexington; e seis porta aviões mais ligeiros como apoio: San Jacinto, Monterey, Cowpens,langley , Cabot e Independence. Estes porta aviões que levavam 850 aviões dirigiram-se para o mar da China do Sul em 10 de Janeiro de 1945 para atacar os navios e os aviões japoneses . A 14 desse mês atacaram a baía de Cam-rahn e o porto de Saigão; mas os coraçados japoneses não estavam lá; estavam em Singapura. A Task Force 38 dirigiu-se para o norte para atacar os aeródromos na costa da China do Sul, de Yulin, na ilha de Hainão até Swatow. Foi designado o Grupo 5 da Task Force 38, conhecido por T. F. 38.5 para atacar os navios e aeródromos japoneses na proximidade do Estuário do Rio das Pérolas. Isto significava ataques aso aeródromos do Hong Kong, Cantão, e infelizmente, Macau. (3)
(3) Na data desta entrevista (1985), o liceu que ficava no Tap Seac, era o edifício da Delegacia de Saúde. Hoje Instituto Cultural. TEIXEIRA, P.e Manuel – Bombardeamento de Macau 16 de Janeiro de 1945 in Nam Van” n.º 10 de 1 de Março de 1985, pp.23-25.
(4) Xunquim (重慶 ; mandarim pinyin: Chóngqìng) é uma cidade no sudoeste da China. Administrativamente, é um dos quatro municípios sob administração direta do governo central da República Popular da China (os outros três são Pequim, Xangai e Tianjin) e o único município localizado longe da costa. É a cidade mais populosa do mundo. Em 1901, criou-se uma colônia japonesa na cidade. Em 1938, Xunquim transformou-se na capital provisória da China Nacionalista durante a Segunda Guerra Sino-Japonesa, (1937-1945), depois da queda de Nanquim (Nanjing). Xunquim foi gravemente bombardeada pelas tropas japonesas durante esse período. https://pt.wikipedia.org/wiki/Xunquim
“Naquele maravilhoso Outono de 1931, nada parecia abalar a confiança no futuro de Macau. A vida era baratíssima. Por exemplo, a firma Beatriz Berta de Sousa, sita na Rua Horta da Companhia, n.º 10, (1) vendia um litro de azeite de oliveira a $1.30, e a “Macao Store“, loja fornecedora de géneros alimentícios, na Avenida Almeida Ribeiro, anunciava em “A Voz de Macau” que “o preço do gelo para este ano é de 1 avo por libra“.
A livraria “Oriente Comercial Limitada” dava a conhecer aos seus fregueses as novidades literárias: “Lourdes”, de Brito Camacho, “Hollywood, capital de imagens“, de António Ferro, e “O Homem que matou o Diabo“, de Aquilino. O Porto Exterior ainda não era completa desilusão. Navios nacionais, o “Chinde” e o “Gil Eanes“, fundeavam, trazendo tropa e deportados políticos. Na ponte-cais de madeira, onde se acha o Clube Náutico, acostava o “Sagres” da Macau-Timor Line e da Macau-Mozambique Line. Os funcionários, que vinham da metrópole ou partiam, finda a comissão ou de licença graciosa, viajavam no “Porthos” da Messageries Maritimes e no “Derfflinger” da Mala Alemã Loyd, desembarcando ou embarcando em Hong Kong.
Quem quisesse um suculento e retinto prato português ia à “Aurora Portuguesa” (2) ou ao “Fat Siu Lau“. (3) Para um bom copo de leite e variados refrescos, havia a “Leitaria Macaense” (4) junto ao “Capitol”. Para um saboroso “kai si fán” (arroz de galinha) estava o restaurante “United States”, no rés-do-chão do Hotel Central, (5) em frente ao “Vitória”. E se se queria dançar, subia-se ao 6.º andar do mesmo hotel, onde estava o clube Hou Heng.” (*)
(*) FERNANDES, Henrique de Senna – Cinema em Macau II, 1930-31 in Revista da Cultura, n.º 18 (II Série) Janeiro-Março de 1994, pp.183-216. Edição do Instituto Cultural de Macau.
Pequeno extracto dum artigo de 1940, (pp.127-134) escrito pelo 1.º tenente A. Gomes Namorado, comandante do Centro de Aviação Naval (1) para a publicação “ U N de Macau”, (137 p.) da União Nacional de Macau no ano XIV da Revolução, 1940.
“… Interessante seria registar nestas páginas as milhares de toneladas, em especial correio, e as centenas de milhares de passageiros hoje transportados por aviões. Aqui mesmo, Macau, é um exemplo, talvez quási despercebido. Efectivamente, saber-se-á que em 1938 e 1939 o número de cartas enviadas por correio ordinário e aéreo foi respectivamente de 1.829.662, 4.032.945 e 39.434 e 92.577. A consideração destes números mereceria talvez a atenção de capitais da Colónia, adiantando-se a iniciativas estranhas que à Colónia veem buscar rendimentos que nela deveriam ficar. Macau precedeu êste movimento pro-aviação. Data de 1921 a criação da sua primeira escola de aviação, criada pelo Governador Paço d´Arcos. A sua vida foi efémera; 6 alunos pilotos a frequentaram e destes apenas 2 concluíram as provas. Em 1939, por proposta do actual Governador, o Governador que primeiro e melhor viu as possibilidades da aviação, Sua Exa. o Ministro das Colónias, a quem a aviação nas Colónias tudo deve, criou a Escola de Aviação de Macau para formação de pilotos, mecânicos, artífices e radiotelegrafistas. Dotada, desta vez, com os meios necessários, a Escola poderá desempenhar cabalmente da sua missão, desta forma contribuindo para o desenvolvimento da Colónia.” (2)
(1) Recorda-se que nesse ano, o Serviço de Aviação de Macau tinha aparelhos velhos e dos quatro aparelhos apenas um conseguia voar e, mesmo assim não muito bem. Em 1939, a aviação tinha três pilotos em Macau, o primeiro-tenente José de Freitas Ribeiro (2.º comandante do Centro de Aviação Naval) o 1.º tenente aviador Pedro Correia de Barros e o 2.º tenente aviador Rodrigo Henriques Silveirinha (morreria no acidente aéreo em 26 de Junho de 1942, queda do Osprey n.º 6 no Bairro do Tap Seac) auxiliados pelo 1. º Sargento mecânico aviação, Joaquim Macedo Girão e os 2.ºs sargentos artífices de aviação, Rafael Afonso de Sousa e João dos Santos Louceiro.
O 1.º Comandante, capitão-tenente António Gomes Namorado júnior, encontrava-se em Lisboa a frequentar o curso naval de guerra e o Governo decidia-se pela construção de um novo hangar no Porto Exterior, onde coubessem, em condições razoáveis, os aparelhos. Namorado Júnior regressa a Macau e ao comando do Centro em 1940 até Maio de 1941, sendo substituído por Freitas Ribeiro que , por doença de sua mulher – tuberculose- pediu demissão do cargo e regressaria à metrópole, em 1941. O comando passou para o primeiro tenente Pedro Correia de Barros, então com 30 anos de idade.
A construção do hangar no Porto Exterior, cerca de 1941
(2) António Gomes Namorado Júnior (1901-?) foi um oficial de Marinha que serviu na Aviação Naval desde 1926 como piloto-aviadGomes or e deixando-a em 1948 como cap.-frag. RF
É autor de vários artigos e textos aeronáuticos (“Crónicas de Aviação”) publicados nos “Anais do Clube Militar Naval” entre 1927 e 1933 (22 dos 26 textos publicados neste período),
Participou na “Lisboa-Madeira-Açores-Lisboa”, a primeira viagem com aviões em grupo realizada pela aviação da Armada entre 30 de junho e 31 de julho de 1935. Tinha como objetivo o treino de manobras e navegação. Os três aviões eram tripulados por Namorado Júnior, Ferreira da Silva, Aires de Sousa, Carlos Sanches, Bernardino Nogueira, Correia Matoso, Brandão, Falcoeira e Nascimento.
“Quanto às crónicas de Namorado Júnior, no seu primeiro texto de 1928 (janeiro e fevereiro) de 1928 (assinado N.J.) inserido, tal como o anterior e os restantes, na “Crónica Naval”/”Crónica Marítima” o autor defende a importância de os governos comparticiparem as viagens aéreas (raids) como forma de conhecerem melhor as suas potencialidades a nível económico e militar. Também é defendido que o desenvolvimento e apoio da aviação civil é importante no sentido em que esta pode servir os fins militares em caso de guerra” https://comum.rcaap.pt/bitstream/10400.26/25055/1/ASPOF%20Faria%20Pinheiro%20-%20A%20Avia%C3%A7%C3%A3o%20Naval%20nos%20Anais%20do%20Clube%20Militar%20Naval.pdf
Faleceu na madrugada do dia 16 de Abril, o único matador de touros africano, Ricardo Chibanga, aos 76 anos de idade. (1)
Em sua memória lembro aqui a faena na corrida inaugural (que terminava ajoelhado e de costas perante o touro) que se realizou em 1 de Agosto de 1966, na praça de touros construída em bambu nos aterros do Porto Exterior (sensivelmente à frente do Quartel de S. Francisco onde actualmente está o comando da PSP), integrada na 1.ª tourada realizada em Macau, organizada pelo empresário Alfredo Ovelha e patrocinada pela STDM. (2)
Cerimónia de abertura da 1.ª tourada à Portuguesa em Macau
Foto de Lei Chiu Vang 李超宏 (3)
O toureiro Manuel dos Santos foi o cabeça de cartaz e efectuaram-se nove corridas entre 1 e 20 de Agosto desse ano. (4)
(1) Natural de Moçambique, Ricardo Chibanga veio para Portugal nos anos 76, tendo sido apoiado por Manuel dos Santos (toureiro e empresário). A alternativa de matador de touros foi na Real Maestranza de Caballaria de Sevilha (Espanha) a 15 de agosto de 1971, tendo sido apadrinhado por António Bienvenida, com o testemunho de Rafael Torres. Em Portugal, apresentou-se como matador de touros na praça do Campo Pequeno, em Lisboa, no dia 19 de agosto de 1971, tendo toureado ao lado do matador espanhol José Luis Galloso.
Na Golegã onde vivia existe uma rua com o seu nome: “Rua Ricardo Chibanga, Matador de Touros, Aluno da Escola de Toureio da Golegã”
(2) Ver anterior postagem em: https://nenotavaiconta.wordpress.com/2017/02/04/slide-colorido-de-macau-turistico-da-decada-de-60-seculo-xx-v-touradas-em-macau/
(3) Lei Chiu Vang,- 李超宏 (mandarim pīnyīn: lǐ chāo hóng; cantonense jyutping: lei5 ciu1 wang4). Ver pequena biografia em: https://nenotavaiconta.wordpress.com/2018/10/27/postais-fotografias-de-ou-ping-ii-e-lei-chiu-vang/
(4) Para quem ainda não conheça parte da vida do toureiro Manuel dos Santos, nomeadamente a sua vinda a Macau em 1966, aconselho a leitura da reportagem de Helena Matos intitulada “Suerte entre dos”, disponível em: http://observador.pt/especiais/suerte-entre-dos/
«BGU» XLV -523/524, 969. POSTAL (15 cm x 10 cm) – “ A night view of the Macau Taipa Bridge and Praia Grande Bay “(1)
A inauguração oficial da Ponte Macau-Taipa, com o nome de Ponte Governador Nobre de Carvalho foi a 5 de Outubro de 1974.
Referências anteriores em: https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/ponte-do-governador-nobre-de-carvalho/
(1) Copyright Dept. of Tourism (D. S. T.) MACAU -5000-86-12 – Impresso na Gráfica de Macau, Lda.
Pequeno opúsculo de 24 páginas (23cm x 16 cm) escrito por Hugo C. de Lacerda Castelo Branco (na altura, Vice-Almirante da reserva engenheiro hidrógrafo) e publicado pela Imprensa da Armada (Lisboa) em 1932. O autor (então como capitão dos Portos) traça o historial do “projecto porto de Macau” (que defendeu desde 1912 em favor do Porto Interior), desde finais do século 19: “Fôra um muito considerado oficial da marinha, o Comandante Cinatti, então capitão dos portos de Macau, que, no último quartel do passado século, levantára o grito de alarme contra a crescente envasamento que cada vez mais entulhava o pôrto e bloqueava aquela colónia…” Parte do conteúdo foi apresentado pelo autor no Congresso Colonial da Sociedade de Geografia realizado em 1921 com a tese: “A Valorização do novo pôrto de Macau como base de maior ressurgimento da Colónia” O autor viria mais tarde após ter sido director das Obras dos Portos de Macau, a defender o porto em favor do Porto Exterior justificando que as circunstâncias iniciais eram totalmente diferentes entre as duas épocas (considerações políticas e económicas). Apresenta as razões de não ter tido maior afluência da navegação ao Porto Interior apesar das melhorias para a navegação.Na nota final , apresenta um recorte duma carta do autor escrita ao «Diário de Notícias» de 17 de Junho de 1933, a propósito das afirmações do Governador de Macau (António José Bernardes de Miranda nomeado em 21 de Junho de 1932) numa a entrevista desse jornal. BRANCO, Hugo C. de Lacerda Castelo – Considerações sôbre o pôrto para navios em Macau. Separata dos “Anais do Club Militar Naval”. Imprensa da Armada, Lisboa, 1932, 24 p.
Anteriores referências a Hugo C. de Lacerda Castelo Branco em: https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/hugo-lacerda-castelo-branco/
A imprensa escrita em Portugal (nomeadamente a «BGC») noticiou o bombardeamento aéreo de Macau do dia 16 de Janeiro de 1945
Extraído do «BGC» XXI – 236, Fevereiro 1945.
Sobre este episódio, o relato de Leonel Barros (1)
“Às nove e meia do dia 16 de Janeiro de 1945, numa manhã de sol e a poucos meses do fim da guerra, eu estava de sentinela junto à Porta de Armas do quartel de São Francisco quando vi uma esquadrilha d seis caças. Voavam muito baixo e faziam evoluções sobre o centro da cidade. Momentos depois, voaram em direcção ao hangar do antigo Centro de Aviação Naval no Porto Exterior e lançaram sobre o local algumas bombas, ao mesmo tempo que disparavam tiros de metralhadoras. Inicialmente pensei tratar-se de um combate aéreo entre aviões americanos e japoneses. No entanto, apercebi-me que estava errado quando o fumo negro e espesso começou a subir ao céu e o hangar da Aviação Naval ficou em chamas. O meu comandante, capitão Álvaro Salgado, dirigiu-se ao terraço do quartel, donde se podia perceber melhor o que se estava a passar. Mandou de imediato formar a companhia, selecionado pessoal especializado em fogo antiaéreo. Álvaro Salgado colocou homens nos postos de defesa, construídos com sacos de areia no terraço do quartel.
Desenho de Leonel Barros (1)
Lembro-me de ter olhado para o céu e ver que dois dos seis caças estavam a “picar” em direcção ao local onde me encontrava. Pressentindo que iam abrir fogo, não tive outra solução senão esconder.me atrás da guarita. Nesse mesmo instante, ouviram-se tiros que atingiram a Porta de Armas e o interior do edifício. As balas partiram vidros, causaram estragos no terraço, perfuraram as canalizações e os esgotos. Tive sorte, apenas fui atingido no capacete e nas costas por vidros, estilhaços de tijolos e areia. No interior do quartel, alguns soldados estavam com ferimentos ligeiros. O pânico foi maior por ninguém saber como transportar os feridos para o Hospital Conde de São Januário. Um dos soldados conseguiu retirar da garagem do quartel uma moto com side-car, onde foram transportados os feridos. O percurso até ao hospital foi muito arriscado, tendo sido necessárias muitas manobras. Ao longo da subida da Calçada de S. Francisco, o condutor da moto foi tentando escapar aos disparos de um dos caças que o perseguia. Ao mesmo tempo, o quartel continuava a ser atacado e, por isso, os militares não conseguiram sair das instalações para montar o material de defesa antiaéreo no ponto mais alto da Colina da Guia. Só conseguimos sair do quartel após a retirada de todos os aviões por volta das 11 e 45 minutos. O rancho, normalmente servido às 11 da manhã, só chegou duas horas depois. Enquanto almoçávamos, sobrevoavam Macau cerca de 45 aviões fortalezas voadoras que, vistos de baixo, pareciam não ser maiores do que a palma da mão…(…)” (1)
(1) BARROS, Leonel – Memórias do Oriente em Guerra, APIM, 2006
Anteriores referências a Leonel Barros: https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/leonel-barros/