Em 1743, o mandarim de Heung-Shan, escrevia:
«No lugar de Macau vivem os chinas misturados com os europeus…(…)
Achei que ali habitavam há 200 anos, do tempo de outros Imperadores e serão homens e mulheres 3 para 4 mil pessoas, todos debaixo de governo do procurador de Macau, o qual os castiga, segundo as leis da Europa, com esta diferença, que o crime é grave pôem o réu em cima dum pau alto e dando fogo a uma peça de artilharia o lançam ao mar »(1)
(1) Refere-se o mandarim ao modo como o governador de Macau, António Siqueira de Noronha, executou, em 1712, um escravo de João Soares de Almeida, por ter matado um china: foi colocado na boca duma peça de artilharia e voou pelos ares.
Arquivo de Macau, 1930, Vol II, n.º 2, citado por
TEIXEIRA, P.e Manuel – Os Macaenses. Centro de Informação e Turismo. Macau, 1965, 99 p.
NOTA: Antes do século XX, denominava-se Heung-san (香山: mandarim pinyin: xiang shan; cantonense jyutping: hoeng1 saaan1 ), a área ao sul do Delta do Rio das Pérolas na Província de Guangdong. Hoje é chamado Zhōngshān ( 中山: mandarim pinyin: zhong shan; cantonense jyutping: zung1 saan1 ), em honra do Dr. Sun Yat-sen , fundador da República Chinesa que nasceu na aldeia de Cuiheng (hoje parte integrante da cidade Zhongshan). O Dr Sun Yat-sen (1866-1925) era também conhecido pelo nome de Sun Zhongshan
[…] hoeng1 saaan1 ), a área ao sul do Delta do Rio das Pérolas na Província de Guanngdong. Ver https://nenotavaiconta.wordpress.com/2013/05/21/noticia-de-1743/ (3)“O bazar é exclusivamente habitado por Chinas e fica a O. da fortaleza do Monte, na parte que […]
[…] que os agarrarão, e com os parentes do defunto.”.(7) Ver o mesmo episódio relatado em https://nenotavaiconta.wordpress.com/2013/05/21/noticia-de-1743/ (6) SILVA, Beatriz Basto da – Cronologia da História de Macau, Volume 1, 1997 (7) BRAGA, Jack […]