Cópia enviada à Sociedade de Geografia de Lisboa pelo Governo de Macau por ocasião de se preparar a reunião do Congresso Internacional dos Orientalistas em Lisboa (1892), Lisboa, Imprensa Nacional, 1893
Trechos em prosa e verso de um álbum pertencente ao antigo proprietário da Gruta de Camões (Macau)
Alegra-me esta gruta, onde a fortuna
Te foi menos cruel, grande Camões;
Respeito estes rochedos, que te viram,
E ouviram tua voz, tuas canções.
O padrão, em que aqui bem trabalhaste,
Proclama ao mundo inteiro a nossa gloria:
É que ficou tão grande, como grandes
Foram nossos heroes, essa memoria.
MANUEL DE CASTRO SAMPAIO
18 de Abril de 1864
Extraído de: TEIXEIRA, P. Manuel – A Gruta de Camões em Macau, 1977, p. 172