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CAPA

O 2.º número da “ASIANOSTRA revista de cultura portuguesa do oriente”, (1) que se anunciava de publicação semestral, (infelizmente só foi publicada dois números) com a coordenação de António Aresta, António Carmo e Maria da Conceição Rodrigues, foi lançado em Novembro de 1994, com 107 páginas.

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 A edição e propriedade era do Instituto Português do Oriente (IPOR), e foi impressa na tipografia Martinho (23 cm x 15,8 cm x 0,5 cm). Revista com etiqueta de compra da Livraria Portuguesa, em Macau.

ÍNDICE – página 3
Contracapa

(1) Anteriores referências a esta revista nomeadamente o seu primeiro número em: https://nenotavaiconta.wordpress.com/2021/05/01/noticia-de-1-de-maio-de-1994-leitura-revista-asianostra/

Cartão convite do Secretário-Adjunto para os Assuntos Sociais e Orçamento, para a apresentação do relatório de avaliação do Sistema de Saúde de Macau elaborado pela Escola Nacional de Saúde Pública da Universidade Nova de Lisboa no dia 22 de Outubro de 1997, no 18.º andar do Edifício World Trade Center, seguido de almoço.

Cartão convite: 15,2 cm x 10,1 cm

O Secretário-adjunto para os Assuntos Sociais e Orçamento entre 1996-1999 do governo de Vasco Rocha Vieira era José Augusto Perestrelo de Alarcão Troni.

Envelope: 16 cm x 11,3 cm

Continuação da notícia da visita dos jornalistas ao aquartelamento de Coloane, postado em (1) (2)

“O major Rocha Vieira (futuro Governador de Macau 1991-1999) em nome do Comandante Militar, agradeceu aos jornalistas a gentileza da visita, salientando que a mesma se lhe afigurava útil pela oportunidade que a todos se oferecia de observar os trabalhos a que se dedicam as forças armadas, particularmente na preparação dos jovens que são os futuros homens de amanhã e cuja passagem pelas fileiras militares tem para todos eles reconhecida importância. (…)

Na messe dos oficiais, os jornalistas confraternizaram com os oficiais e outras individualidades presentes

Os jornalistas incumbiram o Sr. Alberto Alecrim de, em nome de todos, agradecer ao Senhor Comandante Militar através do Senhor Chefe do Estado Maior, major Rocha Vieira, as cativantes atenções recebidas nesta visita, onde todos encontraram gente franca e acolhedora, num ambiente de agradável convívio que desfez todos os eventuais acanhamentos, pois cada um pôde fazer as preguntas que mais lhe interessavam e observar como a vida decorria neste departamento dos serviços militares. (…)

Um aspecto flagrante do exercício dos «slides»

Na sequência do programa delineado, seguiram os homens da imprensa para um determinado local, na ilha de Coloane, onde os recrutas do curso de sargentos milicianos se preparavam para um exercício de «slides» que consistiu em transpor um obstáculo natural que se lhes deparou no seu avanço através dum cabo de aço, por onde se lançaram para o lado oposto. No termo desta operação, foram surpreendidos por uma força inimiga emboscada, contra a qual reagiram, imediatamente, podo-a em debandada. (…)

Local onde se realizou o exercício denominado «Golpe de Força»

Assistiram também ao desenvolvimento doutra operação militar integrada no conjunto da instrução, executada pelos recrutas do contingente geral, denominada, militarmente, «golpe de mão». Uma força encontrava-se estacionada, algures, quando se viu surpreendida pelo fogo do inimigo, reagindo, acto contínuo, contra a sua presença, num contra-ataque decidido, obrigando-o a retirar-se.

Um ousado exercício dos recrutas lançando-se duma trave abaixo

Fotos e reportagem extraídas de «MACAU Boletim de Informação e Turismo», Vol X, N.ºs 1 e 2 Mar/Abr, 1974, pp. 12- 17.

(1) https://nenotavaiconta.wordpress.com/2022/03/07/noticia-de-marco-de-1974-visita-dos-jornalistas-ao-aquartelamento-de-coloane-i/

 (2) https://nenotavaiconta.wordpress.com/2022/03/28/noticia-de-marco-de-1974-visita-dos-jornalistas-ao-aquartelamento-de-coloane-ii/

Em Março de 1974, realizou-se mais uma visita dos jornalista de Macau ao Aquartelamento de Coloane, a convite do Comando Militar, (na altura) sob a responsabilidade do Coronel Manuel de Mesquita Borges. Acompanharam os jornalistas, o Chefe do Estado Maior, major Rocha Vieira (futuro governador de Macau, de 23 de Abril de 1991 a 19 de Dezembro de 1999), e os majores Helder de Oliveira, director do Centro de Instrução e Elísio Bandeira, da 2.ª Repartição do Quartel General, estando também presente a apresentar-lhes cumprimentos de boas-vindas no cais da Taipa, onde se fez o desembarque, o capitão Ribeiro Dias, comandante da Companhia de Caçadores, estacionada no aquartelamento de Coloane.(…)

No início da visita no terreno onde vai ser implantada a futura Carreira de Tiro

A visita começou, em primeiro lugar sobre o local onde se projecta a construção da nova Carreira de Tiro, obra que se encontrava, em concurso público, prevendo-se que os trabalhos se iniciassem dentro de dois meses e a sua conclusão se verificasse dentro de um período de cerca de um ano. O custo estimado ultrapassa um milhão de patacas. (…). O Major Rocha Vieira informou que podem também utilizar a Carreira de Tiro as forças militarizadas e mesmo os civis. (…)

Os homens da imprensa junto ao aquartelamento de Coloane

Seguiu-se, depois, a visita ao Aquartelamento de Coloane. As instalações que a integram melhoram de ano para ano, não só quanto às comodidades que oferecem aos seus utentes, como também quanto ao aspecto geral do edifício que o abandono de muitos anos deixara cair num estado precário de notória decrepitude que confrangia a quem assim o via. (…)

No aquartelamento encontra-se instalada uma Companhia de Caçadores, sob o comando do capitão Ribeiro Dias, formada por elementos da Madeira que chegaram à Província em Janeiro de 1973. (…)

Na sala de aulas do Curso Preparatório do Ensino Secundário

Os representantes dos órgãos de informação estiveram na sala de aulas, destinada ao ensino das matérias do Curso Preparatório do Ensino Secundário frequentado por 9 alunos sendo informados que este curso funciona nas diversas unidades do Comando Militar e dele se podem aproveitar todos os que estiverem em condições de o seguir, contando-se ctualmente em uma frequência de 28 praças.

Uma zona belamente arborizada que se integra na área do aquartelamento

Fotos e reportagem extraídos de «MACAU Boletim de Informação e Turismo», Vol X, N.ºs 1 e 2 Mar/Abr, 1974, pp. 12- 17

PROGRAMA – frente
PROGRAMA – verso

Iniciaram-se a 23 e decorreram até 28 de Outubro de 1995, várias actividades e conferências médicas que assinalaram a passagem do 10º aniversário dos Cuidados de Saúde Primários (C. S. P.) em Macau.

CONVITE: frente (10 cm x 21 cm)
CONVITE: atrás (10 cm x 21 cm)
CONVITE:  interior (10 cm x 21 cm)
Chegada do governador Vasco Rocha Vieira

A sessão inaugural, com a participação de médicos de Macau, de Portugal, de Hong Kong e das Filipinas, teve lugar pelas 9:00H do dia 25 de Outubro no auditório da Escola Técnica dos Serviços de Saúde com a presença do governador Vasco Rocha Vieira e da secretária-adjunta para a Saúde e Assuntos Sociais, Ana Perez.

PROGRAMA: 20,5 cm x 21 cm
PROGRAMA – verso: 20,5 cm x 21 cm
A dança do leão

O programa comemorativo, iniciou-se no dia 23 de Outubro, com visitas (nos dias 23 e 24 de Outubro) a Centros de Saúde e ao Hospital Conde de S. Januário. Nos dias 25 e 26, além da sessão de abertura, tiveram uma exposição e apresentação de posters, e realizaram-se conferências e mesas redondas, e no dia 27, um “workshop” sobre “C.S.P. 3m Macau – Presente e Futuro/Present and Future in Macao”

A sessão de abertura

A sessão de encerramento para a apresentação das conclusões, teve lugar no mesmo auditório às 10:00 horas do dia 28.

Os temas em debate centraram-se no “passado, presente e futuro” dos Cuidados de Saúde Primários em Macau, e também se abordaram os sistemas do desenvolvimento dos cuidados primários mundial, avaliação dos C.S.P. na região Ásia-Pacífico, programas de educação para a saúde relacionados com rastreios, implementação de cuidados de saúde da criança, diabéticos, pessoas idosas, apoio domiciliário, saúde oral, tuberculose e outros.

Postal MO-75 publicado por “Ming Shun Dim Published” (Macau), impresso em Hong Kong, em chinês e inglês, com as seguintes dimensões: 17,6 cm x 12, 5 cm. Fotografia de Wong Wai Hong, (1) intitulada “Dia de Camões

Alunos das escolas portuguesas e chinesas com os respectivos professores no desfile tradicional à frente do Busto de Camões, neste caso, a delegação da Escola Pui Tou.  Foto de 1995 pois reconhece-se a presença do Governador de Macau, Vasco da Rocha Vieira e a presidir às cerimónias de 10 de Junho desse ano, o ministro da Administração Interna, Dias Loureiro,  em representação do Estado Português  (2)

Verso

Camoes Day. Luís de Camões is the greatest Portugueses poet. He came to Macao in self-exile where he completed his masterpiece “Os Lusíadas” became the national epic of Portugal. His work was composed in a rocky cave in nowadays Camoes Garden. Each 10th June, people gather in the Garden to commemorate the great poet”

(1) Referências anteriores a este fotógrafo Wong Wai Hong em: https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/wong-wai-hong/

(2) No dia 10 de Junho de 1995, Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades além das cerimónias oficiais, teve um sarau musical no Forum com a presença de artistas portuguesas, José Cid e os Delfins de Miguel Ãngelo.

No dia 19 de Dezembro de 1999, o “Correios de Macau” (Correios e Telecomunicações de Macau) , lançou mais uma emissão extraordinária filatélica (1) sob o tema: ‘MACAU RETROSPECTIVA (2)
Composto por: Bloco Filatético onde contém um selo de $9,00 (nove patacas) com a insígnia do Leal Senado; sobrescrito (16, cm x 11,5 cm) de 1.º dia de circulação; quatro selos postais (nos valores de 1 pataca, 1.50 patacas, 2.00 patacas e 3.5 patacas) e  obliteração do 1.º dia . (carimbo).
O “design” é de Carlos Marreiros.
Nesse mesmo dia foram emitidos quatro postais com o mesma tema.
A pagela dessa emissão apresenta uma mensagem do então governador Vasco Rocha Vieira:
Na sua procura do Oriente, os portugueses, como vanguarda da Europa, encontraram na Cidade do Santo Nome de Deus de Macau o ponto fixo a partir do qual começaram a construção da ponte do entendimento, aquela que iria permitir a sua relação com o grande Império do Meio, centro de civilização e marco cimeiro do desenvolvimento da época. Mais de quatro séculos depois, quando o mundo concretiza a sua nova globalização através das redes da informação, está cumprido o desígnio que nos fez navegar pelos mares até chegarmos ao destino. Foi feito o que tinha de ser feito e hoje Macau é uma cidade aberta ao mundo, ponto de encontro e de entendimento de todas as culturas e de todos os povos, a cidade global com que sonharam os que partiram de Sagres.”
(2) Nesse mesmo dia, em Portugal, o “Correios de Portugal, lançou com o mesma tema uma emissão filatélica, a última emissão conjunta dos Correios de Portugal com os CTT de Macau.
https://nenotavaiconta.wordpress.com/2016/12/19/noticia-de-19-de-dezembro-de-1999-filatelia-macau-retrospectiva/

Livro de António Aresta e Celina Veiga de Oliveira. Este exemplar é da Editorial Inquérito, Lda., 2.ª edição, Novembro de 2009 (n.º 4 da Colecção Jorge Álvares) (1)
O livro tem dedicatória “Ao Governador Vasco Rocha Vieira, que tão bem soube honrar o nome de Portugal nos últimos anos de administração portuguesa de Macau
macau-uma-historia-cultural-capaQue balanço deve ser pedido à história daqueles tempos em que dois povos plasmaram num espaço comum hábitos e modos de vida com marcas de recíproca aceitação e convívio? Como lhes foi possível construir e cimentar em Macau uma ambiência universalmente reconhecida como singular e rara?
A história aponta para uma responsabilidade dual dessa atmosfera peculiar, devendo-se tanto a chineses como a portugueses, como se o próprio chão do território impusesse a quem o habitava — temporária ou permanentemente — um comportamento, não totalmente português, não totalmente chinês, mas de Macau.
Obra conjunta de dois povos, do que de melhor haverá a extrair de cada um deles, Macau será sempre para os portugueses que lá vivem ou tiveram o privilégio delá viver, um encontro com a força do passado histórico da nação, uma aprendizagem de convivência, uma certeza de futuro, uma folha de nós lançada ao Oriente.
macau-uma-historia-cultural-contracapaObra de divulgação histórica, a primeira edição de 1996 com o título “Arquivos do Entendimento – Uma Visão Cultural da História de Macau” serviu de suporte a uma série televisiva em doze episódios com realização de Rui Nunes, que foi exibida na Teledifusão de Macau (TDM) e depois na RTP (Portugal) e na CCTV (China).
Do prefácio de Jorge A. H. Rangel saliento:
“… a série televisiva, concebida com intuitos vincadamente pedagógica, visando recordar e interpretar o legado histórico e cultural que deu ao território uma identidade própria. A série constitui um excelente instrumento de comunicação com um público interessado e atento, ao mesmo tempo que estimulou nas novas gerações a curiosidade por um conhecimento maior de acontecimentos relevantes e dos homens que, ao longo de séculos, os protagonizaram, contribuindo para a afirmação e consolidação dessa identidade…”
(1) ARESTA, António; OLIVEIRA, Celina de – Macau uma história cultural. Editorial Inquérito / Fundação Jorge Álvares, 2009, 125 p. 23 cm , ISBN 978-972-670-436-2.
Mais informações sobre este livro em
http://www.jorgealvares.com/conteudo.aspx?lang=pt&id_object=759&name=N.%C2%BA-4-%E2%80%93-%E2%80%9CMacau,-uma-Historia-Cultural%E2%80%9D,-de-Celina-Veiga-de-Oliveira-e-Antonio-Aresta
e http://www.leitura.gulbenkian.pt/index.php?area=rol&task=view&id=30795

 Exp. Macau nas escolas - PANFLETOFolheto de 41,5 cm x 21 cm dobrável em quatro partes, da «Exposição – Macau nas escolas», organizada pela Missão de Macau em Lisboa (sem indicação do ano de realização; provável década de 90).

Exp. Macau nas escolas - 1.ª parteA Exposição tinha como objectivo primordial sensibilizar a população para a realidade multimoda daquele território nas suas vertentes históricas, geográfica, económica, religiosa e socio-cultural.

Exp. Macau nas escolas - Paines IEnfatizava a convergência de civilizações, o encontro prolífero de dois povos em convívio fecundo ao longo dos séculos.

Exp. Macau nas escolas - Paines IIA exposição era constituída por 24 painéis que proporcionaram uma panorâmica abrangente desta cultura e por objectos do quotidiano macaense: cabeças de leão, máscaras, frascos de perfume, miniaturas de barcos típicos, brinquedos tradicionais, chapéus, sombrinhas, produtos farmacêuticos, géneros alimentares, cestos, papagaios chineses, leques, jornais, um ábaco, um instrumento musical, etc.

Exp. Macau nas escolas - Paines IIIConsiderando a vertente manifestamente pedagógica, esta exposição fez uma itinerância pelas Escolas Secundárias de Camões, da Pontinha, de Carnide, de Pedro Nunes de Alvide, Fernando Mendes Pinto, Machado de Castro, Rainha Dona Leonor, São Domingos de Rana e padre António Vieira. E também na Fundação Serralves (Porto) e Biblioteca Municipal de Setúbal.

Exp. Macau nas escolas - PANFLETO versoA exposição teve como coordenadores: Maria Filomena Silva Pinto e Daniel Pires.
Os textos foram de Ana Maria Amaro, Daniel Pires, Francisco Figueira, Graça Barreiros, Graciete Batalha, Lu Yan Bin, Margarida Alcântara de Melo e Rui Manuel Loureiro.

Exp. Macau nas escolas - 2.ª parteNeste folheto apresenta ainda os “Dados históricos sobre a fundação de Macau

Exp. Macau nas escolas - 3.ª partee uma pequena explicação da “Dança do Leão” que transcrevo:
A dança do Leão, há mais de dois mil anos executada em ocasiões de alegria e de festa, insertas no calendário religioso chinês, pretende manifestar bons augúrios, afugentando o mal, e por isso, protegendo.
Em cena há dois deles, isto é, dois ou quatro homens que dançam em corpos de leão de papel ou de tecido colorido. Um outro dançarino coloca-se em frente dos leões, ostentando uma bola, no alto de uma vara de bambú, representando o sol ou uma pedra preciosa.
A dança é executada ao som de um gongo, de pratos e de tambor, com pancadas rítmicas bem definidas e alternadas a um tempo o ritmo calmo do leão adormecido, depois o leão acordado, coreografado pelos movimentos energéticos de um experimentado praticante de Kung-Fu.
O leão – ser vivo – não é oriundo da China, tendo sido introduzido como símbolo na arte chinesa através do Budismo.”

INFORMAÇÃO ACTUALIZADA EM 05-11-2015: Esta exposição sobre a memória cultural das famílias macaenses radicadas em Portugal  esteve patente em Outubro de 1992 no Palácio Foz, em Lisboa e foi inaugurada pelo Governador Rocha Vieira  que se encontrava em Lisboa em visita de trabalho, tendo representado o Presidente da República.