Extraído de «BPMT», XXX-15, 12 de Abril de 1884.
Anteriores referências Á Tipografia Mercantil de N. T. Fernandes e Filhos em:
https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/tipografia-mercantil-de-n-t-fernandes-filhos/
Extraído de «BPMT», XXX-15, 12 de Abril de 1884.
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Composto e impresso na Tipografia “San Chong Trading & Co.”
21 Setembro 1956 – 1000 EX.
Pela extensão do filme (152 min) , alteração do horário das sessões: 14.30; 19.15 e 22.00.
https://www.imdb.com/title/tt0048140/
“Guys and Dolls” (em Portugal também “Eles e Elas”), filme de 1955, produzido por Samuel Goldwyn, distribuído pelo “Metro-Goldwyn-Mayer” (MGM) e dirigido por Joseph L. Mankiewicz (1909-1993), com argumento do próprio sobre uma peça teatral musical da Broadway de 1950, e baseado no livro com o mesmo título de Jo Swerling e Abe Burrows.
Actores: Marlon Brando (1924-2004), Jean Simmons (1929-2010), Frank Sinatra(1915-1998) e Vivian Blaine (1921-1995)
È a estreia de Marlon Brando num filme musical, como cantor e dançarino.
“ O produtor Goldwyn pagou o preço record de $ 5.000.000 pelos direitos de filmagem de «Eles e Elas» e concedeu a Brando o papel de Sky Nasterson. A actuação de Brando maravilhou os peritos quando revelou possuir uma voz própria, rica e barítona”
Uma das músicas mais conhecidas,“ Luck Be a Lady” é uma canção composta por Frank Loesser em 1950 e foi cantada pela primeira vez por Robert Alda na peça teatral/musical. No filme de 1955, Marlon Brando canta esta melodia.
Esta canção “Luck be a Lady” foi considerada em 2004, a 42ª melhor canção da lista dos melhores filmes musicais e em 2006, o filme “Guys and Dolls” foi considerado n.º 23 dos melhores musicais pelo Instituto Americano do Filme.
Frank Sinatra – Luck Be a Lady
Trailer do filme em:
PRÓXIMA MUDANÇA: “The Rawhide Years” – Os Batoteiros
Filme de 1956, western, dirigido por Rudolph Mate com os actores Tony Curtis,m Colleen Miller e Arthur Kennedy.
https://www.imdb.com/title/tt00049663/
A “Vingança de Frankenstein” (“The Revenge of Frankenstein”) é uma produção de 1958 do estúdio inglês “Hammer Film Productions” ,que adquiriu os direitos dos clássicos do género terror da `”Universal” (USA) ), e é uma sequência do 1-º filme que “Hammer” produziu “The Curse of Frankenstein” em 1957. (1)
Realizado por Terence Fisher com os actores Peter Cushing (1913 – 1994), Francis Matthews, Eunice Gayson e Michael Gwynn. Argumento de Jimmy Sangster, história original, livremente baseada na personagem do Barão Frankenstein, da novela de Mary Shelley, aliás é essa a abordagem que caracteriza toda a série Frankenstein da “Hammer”. Neste filme surge a introdução de uma nova variante ao tema: a transplantação de cérebros e outro fantasmas como a criação de humanoides.
Argumento: O barão Frankenstein (Peter Cushing) escapa da execução na guilhotina e usa o pseudônimo de Dr. Victor Stein para abrir sua clínica na Alemanha. Lá, recomeça a suas experimentações com cadáveres, mas um de seus pacientes tem um destino diferente do que Stein planejou. Atuando como diretor de uma instituição psiquiátrica, e com o auxílio do Dr. Kleve (Francis Matthews), ele encontra nos pacientes internados o material para a realização de novas pesquisas. Experiências diversas ocorrem, inclusive transplantes de cérebro, que nem sempre são bem-sucedidas.
(1) “A Maldição de Frankenstein” ( “The Curse of Frankenstein”) é a primeira realização deste género de Terence Fisher, o primeiro argumento de terror de Jimmy Sangter, a primeira interpretação de Christopher Lee como a criatura e de Peter Cushing como o cientista Victor Frankenstein. A “Hammer” produziu seis sequelas de ” Frankenstein”
https://en.wikipedia.org/wiki/The_Revenge_of_Frankenstein
https://www.imdb.com/title/tt0050894/
Trailers do filme:
https://www.youtube.com/watch?v=PxrXFxOt5JA
https://www.dailymotion.com/video/x4ta8od
https://www.youtube.com/watch?v=ydUKa18bczw
https://www.imdb.com/title/tt0050168/
PRÓXIMA MUDANÇA: “ Barnacle Bill”, título original de 1957 produzido no Reino Unido. por “Ealing Studios”. Distribuído para os EUA com o título de “All at Sea”, cópia essa projectada em Macau.
Director: Charles Frend; estória e argumento de T.E.B. Clarke, com os actores: Alec Guinness, Harry Locke e Frederick Piper
Trailers do filme:
https://www.videodetective.com/movies/all-at-sea/912664
https://www.youtube.com/watch?v=UPoPmfA8kOQ
NOTA: os folhetos do Teatro Vitória, em 1957, foram compostos e impressos na Tipografia “San Chong Trading & Co” 1000 exemplares. por filme. Em 1958, mudaram para a “Tipografia Kai Meng “ na Rua dos Mercadores n.º 123 (Tel: 2637)
A “Gazeta de Macau” (2.ª fase) (1) que se iniciou em 17-01-1839 terminou a 29-08-1839 (2) após a publicação do nº 32. Era um semanário impresso na Tipografia Macaense e tonha como redactor Manuel Maria Dias Pegado. (3)
No início da publicação apresentava-se como jornal oficial, (após a suspensão da publicação do «Boletim do Governo da Província de Macau, Timor, e Solor»), (4) passando depois a jornal de oposição, lutando pela liberdade de imprensa. Foi sujeito à censura.
Alguns “Avizos” curiosos/interessantes, extraídos deste semanário
(1) “Gazeta de Macau” (1.ª fase) foi publicada de 03-01-1824 a 30-12-1826 tendo saído 52 números. O redactor era António José da Rocha mas segundo algumas fontes, o redactor verdadeiro era um frade agostiniano.
(2) “29-08-1839 – Terminou, após 32 números, a publicação do semanário «Gazeta de Macau», editado por Manuel Maria Dias Pegado, irmão do célebre deputado e lente da Universidade de Coimbra e da Escola Politécnica, o doutor Guilherme José António Dias Pegado.” (GOMES, Luís G. – Efemérides da História de Macau, 1954)
(3) Manuel Maria Dias Pegado (1805 – ? ) fundou três jornais em Macau: o semanário «Gazeta de Macao» cujo primeiro número saiu a 17 de Janeiro de 1839 e terminou a 29 de Agosto de 1839, após 32 números; «O Portuguez na China» em 2-09-1839 (durou até até 04-05-1843); o «Procurador dos Macaistas» em 06-03-1844 (até 22-09-1845).
https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/manuel-maria-dias-pegado/
(4) “09-01-1839 – Suspendeu-se a publicação do Boletim do Governo da Província de Macau, Timor e Solor, que era impresso, na Tipografia Macaense, oficina de S. Wells Williams, após cinco números, reaparecendo só no ano seguinte, com o mesmo título a 08-01-1840. (GOMES, Luís G. – Efemérides da História de Macau, 1954)
Mais dois anúncios da casa comercial Po Man Lau (livraria/papelaria/fotografia/ agente de máquina de escrever/tipografia, etc.) já referida em postagem anterior (1). Estes anúncios têm um intervalo de 10 anos, 1922 e 1932.
ANÚNCIO DE 1922
ANÚNCIO DE 1932
(1) https://nenotavaiconta.wordpress.com/2012/04/11/anuncio-casa-po-man-lau/
Exemplar com encadernação de época – lombada em pele e papel
Livro intitulado «南指話教 (1) Texto Chinez da Bussola do Dialecto Cantonense adaptado para as Escolas Portuguezas de Macau» por Pedro Nolasco da Silva, (2) de 1912, impresso por “Guedes & Co., Ld., Printers”, (21 cm x 12,5 cm). São 75 textos em chinês como lições, para a aprendizagem do chinês (cantonense). São 130 folhas (páginas com texto num só lado)
A tradução portuguesa do texto foi publicada em volume separado.
Prólogo (2 páginas) datado 1 de Janeiro de 1912 e assinado 伯 多禄 (2)( nome chinês de Pedro Nolasco da Silva
(1) 南指話教 – mandarim pīnyīn: nán zhǐ huà jiāo ; cantonense jyutping: naam4 zi2 waa2 gauu1
(2) Pedro Nolasco da Silva -1908
伯 多禄- mandarim pīnyīn: bǎi duō lù; cantonense jyutping: baa3 do1 luk6
Ver anteriores referências em:
https://www.google.com/search?q=nenotavaiconta+pedro+Nolasco+da+Silva&oq=nenotavaiconta+pedro+Nolasco+da+Silva&aqs=chrome..69i57j69i64.10614j1j7&sourceid=chrome&ie=UTF-8
Pequeno opúsculo de 16 páginas (dimensões: 21,5 cm x 15. 5 cm), de 1905, contendo o sermão proferido pelo padre António José Gomes (1) na cerimónia do lançamento da primeira pedra /reconstrução da Egreja de S. Paulo em Macau (2)
CAPA – bastante manuseada e com uma grande mancha na parte inferior esquerda ( letras a vermelho)
SERMÃO
Pregado dentro das ruínas da egreja da
Immaculada Conceição
VULGARMENTE CHAMADA DE S. PAULO
EM MACAU
Por ocasião do lançamento da primeira pedra para a reconstrucção
d´este antigo e histórico templo
Destinado a futura egreja Parochial de Santo Antonio
No dia 4 de Dezembro de 1904
Anno Jubilar da Immaculada Conceição
Pelo Missionario
P.e António José Gomes
Doutor em Theologia
Parocho da freguesia de Santo Antonio
MACAU
Tipographia Mercantil
1905
“…Senhores: o que nos resta, pois, fazer d´esta ruina?
“Conserva-la, dizem alguns, conservar esta ruína, remover todo este lixo, gradear este recinto e pôr aqui uma vigia”.
Senhores, isto não basta. Há muitos anos que uma tal resolução deveria ter sido tomada. Hoje, depois de tantos annos de profanação a mais ignóbil e vergonhosa, é mister recorrer à mais completa das desaffrontas e à mais solemne das reparações!
“Conservar isto como ruína, dizem alguns, e basta. É uma obra d´arte antiga, é uma preciosa relíquia do passado, é uma pagina brilhante da historia de Macau; conserve-se, pois, como está, como monumento archeologico.”
Quem fala d´este modo, meus senhores?
Falam aqueles que nunca subiram essas escadas, aquelles que talvez hoje pela primeira vez entram dentro d´este recinto, aquelles que há trinta, quarenta e mais anos não visitam esta ruína!
E são estes pretensos admiradores de monumentos archeologicos que falam em conservar esta ruina! Elles que a votaram sacrilegamente a todas as profanações as mais odiosas! Conservar esta ruina, quando tanto se tem feito pela derruir! Conservar esta ruina sagrada ao pé d´um templo idolatra! Conservar esta preciosa relíquia da arte christã no meio d´um foco de peste, d´essa montureira que se estende por ali abaixo, com centenares de suínos a refocilarem-se dentro e fóra d´ella! Conservar a mais bela ruina de Macau, a mais bela ruina do Oriente, no meio d´um bairro, talvez o mais sujo e repelente, que existirá sobre a face da terra!
Oh! Não, nunca! Venha mais depressa uma horda vandálica, sacrílega e brutal, e derrua tudo! Saccudam essas columnas, fundam esses bronzes, revolvam esses alicerces, varram essa mole de granito, rasguem essa pagina gloriosa da historia de Macau, apaguem esse pharol inexistingivel da fé dos nossos maiores! Façam tudo isso, se podem!
Mas se não podem, se o vandalismo em arte e o sacrilégio em religião os faz recuar, se o dedo oculto de Deus sustenta essa mole de granito, então nada mais resta que reedificar….”
CONTRA CAPA com as letras vermelhas de difícil visualização
Qualquer donativo que seja oferecido em troca d´este
Opusculo reverterá em benefício da reconstrução
De S. Paulo e podem ser enviado ao auctor
Parochia de Santo Antonio
China Macau
Na última página, com letras pouco visíveis:
IMPRIMATUR
Macai die XVI Januari 1905
JOANNES PAULINUS, Episcopus Macaonensis
(1) O Padre António José Gomes, fundou em Macau a «Obra do Pão dos Pobres», em 1903, agregada à Paróquia de Santo António. Nomeado em diversas ocasiões encarregado do Governo Eclesiástico de Macau durante as ausências do Bispo D. José da Costa Nunes (1920 a 1941). Editor do jornal diário “A Pátria” (2) em 1926, substituindo Francisco Xavier dos Remédios.
(2) “01-07-1923 – Aparecimento do semanário “A Pátria” que, em 1 de Dezembro de 1925, passou a publicar-se diariamente. Cessou a publicação, em 30 de abril de 1928.” Jornal de inspiração cristã, ligada à Igreja, tinha a redação no Seminário de S. José e era impresso no Insituto Salesiano.
(GOMES, Luís G. – Efemérides da História de Macau, 1954) e (SILVA, Beatriz B. –Cronologia da História de Macau, Vol. 4)
Ver anteriores referências em
https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/padre-antonio-jose-gomes/
(2) Ver anteriores postagens – “Notícia de 4 de Dezembro de 1904 – Programa do lançamento da primeira pedra (I) e (II) em:
https://nenotavaiconta.wordpress.com/2018/12/04/noticia-de-4-de-dezembro-de-1904-programa-do-lancamento-da-primeira-pedra-i/
https://nenotavaiconta.wordpress.com/2018/12/04/noticia-de-4-de-dezembro-de-1904-programa-do-lancamento-da-primeira-pedra-ii/
Programa para o cinema “Capitol” para os dias 28 a 30 de Novembro de 1952, o emocionante filme “The Real Glory” (“A Verdadeira Glória”), com sessões às 14.30, 19.30 e 21.30.
Impresso na Tipografia Soi Sang
Produção “Samuel Goldwyn Productions” para a “United Artists” (embora neste folheto surja o emblema de “RKO Radio”), no ano de 1939, e direcção de Henry Hathaway, filmado em estúdios (“Samuel Goldwyn Studios” – Hollywood e na represa/reservatório da Califórnia) apesar do enredo do filme estar situado nas Filipinas. (1)
Com os actores Gary Cooper, (2) David Niven e Boderick Crawford.
(1) O filme enquadrado no protótipo do filme colonialista ou lutas coloniais (como o outro filme de H. Hathaway, de 1933, “The Lives of a Bengal Lancer”– “Lanceiros da Índia”, também com Gary Cooper), estreou-se nos EUA nas semanas após a invasão da Polónia pelos alemães. Baseado numa novela de Charles L. Clifford de 1937, sobre a rebelião dos “Moros” (uma das etnias das Filipinas) durante a ocupação das Filipinas pelos Americanos (após a guerra entre a Espanha e a América). Como os “Moros” foram aliados dos EUA na Segunda Guerra Mundial contra os japoneses, o filme foi “proibido“ pela distribuidora americana da sua exibição mundial em 1942.
Actualmente mantém-se o conflito dos “Moros” islâmicos com o Governo filipino na Ilha de Mindanao.
(2) Para quem viu o filme, lembrar-se-á á da luta entre Gary Cooper e o malvado Datu encarnado por Vladimir Sokoloff.
Próximo filme, outro “emocionante filme” com produção (uma das melhores películas) da “Republic Pictures”, de 1940, do género “cowboys”
“Dark Commnand” (“Comando Negro”) com John Wayne, Walter Pidgeon, Roy Rogers (chamado o rei dos “cowboys”), Claire Trevor. Dirigido por Raoul Walsh
O filme recebeu duas indicações ao Oscar.