Etiqueta de plástico tipo “borracha” para malas de viagem «Macau».
Porta-chaves octógonal (1,7 cm de lado) , plastificado, de 4 cm de diâmetro exterior e 2,5 cm de diâmetro interior onde se encontra uma estilização das Ruínas de S. Paulo no centro. Argola exterior de 2,5 cm de diâmetro.
No verso: 大三巴牌坊 – Ruínas de S. Paulo –
Panfleto turístico impresso na Imprensa Nacional de Macau, com 18,5 cm x 21,5 cm de dimensões (dobrável em três partes), emitido pelo Centro de Informação e Turismo de Macau, na década de 70 (século XX).
Em língua inglesa, “Shopping Guide for Gold & Jewellery” é um guia específico para o turista nas compras de jóias e ouro, com aconselhamentos e indicações das lojas, membros da “Macau Goldsmith Association” – 42 lojas que davam o “selo de garantia”.
O Departamento de Turismo de Macau, nessa época, estava na Travessa do Paiva, n.º 1 e a sede da “Macau Goldsmith Association” na Rua Cinco de Outubro, n.º 197, 1.º andar.
No dia 7 de Novembro de 1987, as instalações provisórias (o Edifício Verde) do Museu Marítimo de Macau e o Centro de Estudos Marítimos de Macau eram inauguradas pelo Governador de Macau, Eng. Carlos Melancia e pelo Chefe do Estado Maior da Armada, Almirante Sousa Leitão.
O Edifício Verde que fica no Largo do pagode da Barra foram no passado, residências para oficiais da Marinha e familiares e após a inauguração do novo (actual) edifício do Museu passou a ser utilizado como a parte administrativa do mesmo Museu.
Em 1986, o Capitão dos Portos de Macau, Comandante António Martins Soares, propunha à Administração a criação de um Museu Marítimo no Território. Os Serviços da Marinha foram dotados de verbas que permitiram desencadear acções prioritárias, de entre as quais se salientavam as obras de adaptação do Edifico Verde, onde seria provisoriamente instalado o Museu, segundo projecto do Arquitecto Carlos Bonina Moreno.
O Museu Marítimo de Macau e o “Centro de Estudos Marítimos de Macau” foram “criados” em 1987, por Despacho Conjunto n.º 5/87, publicado no Boletim Oficial de 16 de Março. (1)
O novo edifício do Museu Marítimo de Macau que está também no Largo do Pagode da Barra da autoria do arquitecto Carlos Bonina Moreno (início das obras em Janeiro de 1989) seria inaugurado em 24 de Julho de 1990 pelo Governador de Macau, Eng.Carlos Melancia e pelo Chefe do Estado Maior da Armada Almirante Andrade e Silva. O 1.º Director do Museu, nomeado em Outubro de 1987, foi o Contra Almirante Manuel Vilarinho que cessou funções em Março de 1991.
No mesmo dia da inauguração, fez-se o lançamento à água da Lorcha “Macau”, tendo sido Madrinha a Esposa do Governador, Senhora D. Maria do Rosário Botelho.
Um dos modelos expostos no Museu, mostrando a actividade portuária no Porto Interior, no princípio do século XX (foto tirada a 3-8-2005).
Um folheto da Direcção dos Serviços de Turismo de Macau sobre o Museu Marítimo de Macau, em inglês, impresso em 2002, com 50 cm x 21 cm no total, dobrável em 5 partes (10 cm x 21 cm).
(1) SILVA, Beatriz Basto da – Cronologia da História de Macau Século XX, Volume 5., 1998.
Referências anteriores a este Museu em:
https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/museu-maritimo-de-macau/
Camisola (em Macau também chamada de camiseta) de algodão, de cor branca, com manga curta que desdobrada tem a forma de T (vulgarmente conhecida por “Tshirt”) para a prática desportiva (e não só), oferecida pelo Turismo de Macau (Direcção dos Serviços de Turismo), na década de 90.
Tem impresso uma estampa estilizada, colorida :“澳門 macau”, na região anterior superior esquerda.
Pequeno opúsculo de 12 páginas – folheto de propaganda turística, sem indicação de data (1984?) e de editor (muito possivelmente da Direcção dos Serviços de Turismo), de dimensões: 21,5 cm x 14,5 cm.
Apresenta uma pequena RESENHA HISTÓRICA (pp. 2-3): “ … Devido à prosperidade que chegou a desfrutar e à situação estratégica no comércio entre o Ocidente e o Oriente, Macau foi várias vezes vítima de cobiça dos holandeses, nesse tempo inimigos de Portugal por serem da Espanha. Durante os anos de 1604, 1607, 1622 e 1627 tentaram apoderar-se de Macau, mas viram os seus esforços baldados pela teimosa resistência dos residentes do burgo…”
e descrições da GEOGRAFIA (situação, limites e superfície; clima; população) (pp. 4-5) , VIAS DE COMUNICAÇÃO (p. 6) :
“COM O EXTERIOR – Através de hidroplanadores e jactoplanadores está assegurado o transporte rápido de passageiros entre Macau e Hong Kong em cerca de 1 hora e 15 minutos para os primeiros em 50 minutos para os segundos. Existem também 3 barcos de carreira do tipo convencional que demoram 2,30 horas de viagem. A carga é na sua generalidade transportada de Macau em navios de pequena cabotagem – juncos de madeira e de ferro.
Os meios de transporte e carreiras marítimas de ligação com Hong Kong vão ser consideravelmente melhorados e aumentados com novas unidades rápidas, tendo a Far East Hydrofoil Company, associada da empresa concessionária da exploração dos jogos de fortuna e azar de Macau, posto ao serviço o seu 12.º Jetfoil Boeing com a capacidade de 260 lugares que se junta à frota destes barcos voadores que ligam Macau e Hong Kong em 60 minutos e que dispõem de equipamento especial de radar para carreiras nocturnas…”
“…Além das carreiras mencionadas, existem actualmente carreiras de “hoverferry” introduzidas pela Companhia Sealink Ferries …”
INTERNAS – A partir da conclusão da ponte que, desde finais de 1974, liga a cidade à ilha da Taipa, tornou-se possível efectuar deslocações rápidas por estrada, praticamente a qualquer ponto de território…”
TURISMO (pp. 7-8):
“… A indústria do turismo ocupa um lugar preponderante na economia de Macau. Em 1983, registou-se um movimento de 5.505.649 pessoas entradas no território na maioria provenientes de Hong Kong…”
“… Os maiores pólos de atracção turística são os edifícios e conjuntos arquitectónicos de características mediterrânicas, a presença da cultura portuguesa em contraste com a chinesa, a riqueza do passado histórico, o jogo nas suas diversas formas (casinos, pelota basca, corridas de galgos e de cavalos a trote com atrelado, etc) e ainda as tradicionais corridas de automóveis e de motociclos, nas quais participam todos os anos volantes de renome internacional…”
INDÚSTRIA (p. 9):
“É de notar que a maioria das matérias-primas usadas na indústria de Macau são importadas. Apesar das importações de Macau terem atingido em 1983 o valor de 5402 milhões de patacas – figurando a China, Hiong Kong eos EUA como os principais fornecedores do território – Macau registou um saldo positivo da sua balança comercial”
e GOVERNO E ADMINISTRAÇÃO (Diplomas fundamentais, órgãos de governo, administração do território) (pp.10-11)
Uma pequena monografia de Macau, escrita em inglês por Jack Maria Braga, editada pelo “Information and Tourism Department, Macao – 1963.” (1)
Esta monografia foi reeditada (revista e aumentada), em 1968 (2).
Como curiosidade, na capa, a denominação em inglês de “MACAO” foi corrigida, em 1968, para “MACAU”
Essa monografia é muito semelhante àquela que, em 1965, foi editada pela Agência Geral do Ultramar “MACAU PEQUENA MONOGRAFIA ” (3) quer na capa (variando somente nas cores) quer na estrutura e composição do livro (excepto nas fotografias: na edição em inglês de 1968 apresenta somente uma fotografia entre as páginas 52-53: “Dragon Dance”, (4) enquanto que na edição em português, de 1965, apresenta 23 fotografias). Assim sendo, embora não conste na versão portuguesa, o nome do autor (nos catálogos dos alfarrabistas é atribuída a José de Azevedo e Silva) creio tratar-se, em certos temas, da tradução do livro de Jack M. Braga.
A edição em inglês de 1968 tem referenciada 45 temas no Índice enquanto que no português, edição de 1965, 21 temas.
NOTA : sobre Jack M. Braga, consultar artigo de António Aresta no Jornal Tribuna de Macau de 14-04-2011
http://www.jtm.com.mo/view.asp?dT=372802001
(1) BRAGA, J. M. – MACAO A Short Handbook. Information and Tourism Department, Macao, 1963, 64 p., 22 cm x 16 cm. Printed by The Governments Printing Press, Macao.
(2) BRAGA, J. M. – MACAO A Short Handbook. Information and Tourism Department, Macao, 1983, 72 p + 1 mapa, 22 cm x 16 cm. Printed by The Governments Printing Press, Macao.
(3) MACAU Pequena Monografia – Agência-Geral do Ultramar, Lisboa, 1965, 71 p., 22 cm x 15,5 cm. Ver:
https://nenotavaiconta.wordpress.com/2011/12/30/livro-macau-pequena-monografia/
Além desta edições, surgiu ainda uma outra edição, em 1970, em português, com 74 páginas , 22 cm x 15,5 cm.
(4) Ver:
https://nenotavaiconta.wordpress.com/2014/05/12/macau-e-o-dragao-xxvii-postal-de-1968/
Continuação da apresentação dos 12 postais (1) emitidos pela ” 澳門特別行政區政府旅遊局 / Direcção dos Serviços de Turismo / Macau Government Tourist Office”, intitulados
“O SABOR E AROMA DE MACAU”.
CHILICOTES / Deep Fried Pork Pie
Chilicote – espécie de pastelinho de massa tenra, recheado com um picado de carne de porco e pedacinhos de batata.Muito usado em chás, ou merendas de festa.
Étimo – a palavra afigura-se-me de origem malaia, talvez relacionada com o malaio chelis, «choping into small pieces» (2)
(1) Ver: https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/instituto-de-formacao-turistica/
(2) BATALHA, Graciete Nogueira – Glossário do Dialecto Macaense. Separata da Revista Portuguesa de Filologia, Coimbra, 1977, 338 p.