Bilhete de cinema (12,5 cm x 7,7 cm) do Teatro Apollo, n.º 000026, 2.ª Classe ($1.20), para o dia 29 de Setembro de 1964, sessão das 2.30 horas (14h30). Filme: “The Great Escape”
Verso do bilhete – carimbo do “SELO DE VERBA – PROVÍNCIA DE MACAU”
“A Grande Evasão”, filme de 1963 da «United Artists», produzido e realizado por John Sturges, com um vasto elenco de actores conhecidos nomeadamente Steve McQueen, James Garner, Richard Attenborough, James Donald, Charles Bronson, Donald Pleasence, James Coburn, Hannes Messemer, David McCallum, Gordon Jackson, John Leyton e Angus Lennie
Bilhete de cinema (12,9 cm x 7, 3 cm) do Teatro Nam Van, fundo amarelo, letra a castanho, para a sessão da tarde (2.30 Horas) do dia 23 de Março de 1965, com o n.º 0719. Preço: $ 0.90.
Este filme “It´s a Mad, Mad, Mad, Mad World” estreou-se neste cinema a 19 de Março de 1965 – ver anterior postagem com o folheto de cinema. (1) A lápis azul, marcação de lugar “Y28”
Para a quadra natalícia de 1965, o Teatro Nam Vam estreou o filme “GOLFINGER”, com o famoso agente “007”, James Bond, representado pelo actor recentemente falecido, Sean Connery. (1)
“Goldfinger”, filme de 1964, o terceiro da série James Bond (baseada nas novelas do mesmo nome de Ian Fleming) produzida Albert R. Broccoli e Harry Saltzman para a produtora “Eon Productions” (britânica), com a actor Sean Connery no papel de James Bond. É o primeiro dos quatros filmes de James Bond dirigido por Guy Hamilton. Música composta por John Barry, Canção tema cantada por Shirley Bassey. (2) Tem a actriz Honor Blackman como “Bond girl” (Pussy Galore), Gert Fröbe no papel de Auric Goldfinger e Shirley Eaton como “Bond girl”(Jill Masterson). Ganhou um “Óscar” por “Efeitos Especiais”: Norman Wanstall.
NOTA: Continuo a considerar “Goldfinger” como o melhor dos filmes “Bond”: pela presença de Sean Connery, pelas “Bong girls”, pela canção tema – inimitável Shirley Bassey e música de John Barry .
BILHETE n.º 1944, de 2.ª classe na sessão de 7h30 (custo $1.10) marcado para o lugar R -21 (?)
Do mesmo filme, apresento um bilhete do cinema (13 cm x 9 cm) do mesmo teatro, do dia 29 de Dezembro de 1964, o que prova o êxito do filme em Macau pois numa quadra natalícia esteve pelo menos 8 dias em cartaz.
VERSO DO BILHETE – carimbo: selo de verba (3)
FOLHETO DE CINEMA verso
“The Conjugal Bed” (Original italiano: L’ape regina) filme italiano de 1963, comédia realizado por Marco Ferreri, com actores Ugo Tognazzi e Marina Vlady. No Festival de Veneza, desse ano, Marina Vlady foi considerada a melhor actriz. https://en.wikipedia.org/wiki/The_Conjugal_Bed_(1963_film)
Filme britânico de 1964, sobre uma história ficcional (baseado numa novela de 1956 de um ex-combatente da “Royal Air Force”) dum esquadrão inglês na 2.ª Guerra Mundial, com os actores: Cliff Robertson, George Chakiris (óscar de 1961 como actor secundário em “West Side Story”).
Filme dirigido por Walter Grauman.
Deste filme guardo três bilhetes:
Para o dia 6 de Fevereiro de 1965, sessão das 14.30 horas (2.30 p.m.) com o preço de $1,80 (1 pataca e oitenta avos) com o n.º 0226 e marcação manual da cadeira: D5.
E no verso com o carimbo do “Selo de Verba” (1)
Outro bilhete para o mesmo dia mas para a sessão da 16,30 horas (4.30 p. m.), com o mesmo valor $1, 80, n.º 0255 e marcação para a cadeira: C6
No verso sem carimbo.
Foi com certeza uma sessão “extraordinária” já que não vinha anunciado no folheto acima qualquer sessão para essa hora. (16.30 horas). Acontecia com frequência, o aumento das sessões não previstas, quando a afluência era grande por parte do público.
Outro bilhete para o mesmo dia e à mesma hora (16.30 horas), mas de preço mais reduzido ($1.20 patacas), portanto, de cor diferente (este azul) correspondente à mesma plateia mas mais chegado ao palco, por isso com a marcação de K.17. (n.º 0758)
Em muitos dos bilhetes de cinema apresentados, no verso destes bilhetes, consegue-se visualizar (nem sempre bem visível) a impressão de um carimbo redondo (muitas vezes com impressão incompleta) de um escudo nacional com os dizeres “PROVÍNCIA DE MACAU” “SELO DE VERBA”
O selo de verba (tal como o papel selado, estampilhas fiscais, selos fiscais) foi umas das formas utilizadas pelo estado, neste caso a Província de Macau, na cobrança do imposto de selo, sobre bilhetes de entrada a espectáculos como aos cinemas, teatros, concertos, exposições ou diversões de qualquer natureza. Desconheço qual o valor da taxa utilizada nessa altura.