Caixa de fósforos do restaurante “Ease Garden””, que na década de 80/90 do século XX, (se não me engano), estava na Rua Dr. Pedro José Lobo, R/C n.º 11-13
怡園酒家 – mandarim pīnyīn: yí yuan jiǔ jiā; cantonense jyutping: ji4 jyun4 zau2 gaa1
Duas caixas de fósforos iguais (5,5 cm x 3,5 cm x 0,7 cm) do restaurante “Jade Garden”, que estava situado (na década de 70/80 -séc. XX) na Rua Dr. Pedro José Lobo, n.º 35 (tel: 77334, 87654)
Jade Garden Rest. BEST CHINESE FOOD IN MACAU
翠園酒家 (1)
澳門南灣羅保博士馬路三十五號 (2) 35, RUA DR. PEDRO JOSÉ LOBO, MACAU TEL: 77334, 87654
NOTA 1 – No Anuário de Macau de 1980, este restaurante está referenciado como pertencente à «Empresa de Fomento Comercial Jardim de Jade, Rua Pedro José Lobo 35-39»
NOTA 2 – Actualmente, em Macau, existe um restaurante chamado “Jade Garden”, no 6.º andar do Hotel “Star World” na Avenida da Amizade, em Macau, tel: 8290 8638
(1) 翠園酒家: mandarim pīnyīn: cuì yuan jiǔ jiā; cantonense jyutping: ceoi3 jyun4 zau2 gaa1
(2) 澳門南灣 羅保博士馬路三十五號: mandarim pīnyīn: ào mén nán wān luó bǎo bó shì mǎ lù sān shí wǔ hào; cantonense jyutping: ou3 mun4 naam4 waan1 lo4 bou2 bok3 si6 maa5 lou6 saam1 sap6 ng5 hou4
Anúncio publicado na imprensa escrita, no ano de 1993, da Direcção dos Serviços de Economia de Macau (na altura localizada na Rua Dr. Pedro José Lobo, 1-3, Edifício Luso-Internacional, 25. º andar) com o lema:
“Desde o Séc. XVI os portugueses estabeleceram neste pequeno mas próspero território, um importante entreposto comercial, ponto de encontro entre o Ocidente e o Oriente. Hoje, na transição para o Séc. XXI, Macau continua a ser ponte que une a China, Sudeste Asiático ao Ocidente e à Europa de Leste.
O aeroporto internacional e o porto de contentores, conferem a Macau o estatuto de parceiro económico, ligando o Ocidente e o Oriente, com mais eficácia e rapidez.
Macau está mais perto de si, descubra mais sobre Macau“.
“As Danças do Leão e do Dragão impõem-se como as manifestações folclóricas mais típicas entre os chineses e as que mais intensamente fazem vibrar a alma deste povo. (…)
… Desde a sua fundação, a Sociedade de Construções e Fomento Predial organiza exibições deste género, por ocasião das festividades do ano Novo Lunar, a que assistem o Governador, esposa e muitas individualidades portuguesas e chinesas.
A primeira dança que se exibiu foi a do Leão… (…)
O Leão, na dança a que o submetem, ergue a cabeça altaneiro
e raivoso, num ritmo cansativo e ofegante, como se na
realidade o animal vivesse ali todo em corpo
e temperamento bravio
Seguiu-se, à primeira, uma outra dança, com dois leões, menos estilizados e, portanto mais próximos da realidade figurativa dos animais.
Anunciou-se, depois, a chegada do Dragão.
A convite dos organizadores, o Senhor Governador da Província pintou de vermelho os olhos furiosos do Dragão, antes de se dar início à Dança.
Como que picado duma ponta de fogo, o Dragão deixa-se atravessar por uma onda de movimentos que se estende a todo o comprimento do seu enorme corpanzil de muitos metros, num movimento espantoso de ziguezagues bem ritmados, sincronizado com o som vibrante dos pratos metálicos e o compasso soturno do «Bombo», que não pára, não se cansa, mas mais se excita à medida se tornam mais apressadas, mais convulsionadas… (…)
O dragão no cruzamento da Av. Infante D. Henrique com a Rua Dr. Pedro José Lobo à frente do antigo Teatro Nam Vam
O Dragão distende o seu descomunal arcaboiço com as rápidas evoluções que requerem espaço e muitos acrobatas para que o simbolismo seja todo expresso num movimento nervosos e candente.
Os executantes das danças tanto do leão como o do Dragão, são pessoas bem ginasticadas que fazem gala da sua preparação física praticando perante o público os mais caprichosos saltos com uma agilidade que espanta e arranca ovacionantes exclamações bem merecidas.”
Reportagem não assinada e fotos retirados do «Boletim de Informação e Turismo, 1973. »