Duas caixas de fósforos iguais do restaurante “KING WAH”, situado na Avenida Infante D. Henrique, n.º 49.
Caixa de fósforos de “The Plaza Restaurant”, situado no 2.º andar do Edifício Xin Hua, na Rua de Nagasaki (ZAPE) em Macau. Tel: 706623; 705656 (1)
(1) Dados actuais: 澳門長崎街35-51A號新華大廈2樓 -Rua de Nagasaki n.º 35-51-A, Edifício Xin Hua, 2.º andar. Tel: 853 287 6623; 853 2870 5656
Duas caixas de fósforos do restaurante “Pizza Hut”, o primeiro em Macau? que existia na década de 80/90 do século XX, se não me engano, numa das portas laterais do Hotel Lisboa (Avenida de Lopo Sarmento de Carvalho ?)
Dimensões: 5,5 cm x 3,5 cm x 1 cm
必勝客 – mandarim pīnyīn: bì shèng kè; cantonense jyutping: bit1 sing1 haak3
Caixa de fósforos do restaurante “Wong Kam”, que existia na década de 80/90 do século XX (se não me engano), no Bairro Iao Hon, Rua 2 , Edifício Wong Kam, com telefone: 318855
黄金洝鮮大酒楼- mandarim pīnyīn: huáng jīn àn xiān dà jiǔ lóu ; cantonense jyutping: wong2 gam1 wei1 sin1 daai6 zau2 lau4

O Hotel Grandeur ficava na Rua de Pequim, nessa altura ainda sem numeração: S/N Lote 11E, no Porto Exterior. Hoje, o hotel , mantém-se na Rua de Pequim n.º 199, com o nome de ” Metropark Hotel Macau” desde 2006.
Ver anteriores referências a Hotel e ao seu restaurante “Rotunda” em: https://nenotavaiconta.wordpress.com/2016/10/12/caixa-de-fosforos-restauran-te-rotunda/
Duas caixas de fósforos iguais, do antigo “Restaurante Chiu Chow” (1) que ficava na Avenida Almeida Ribeiro n.º 69-71, 1.º andar – Andar Mezanine; Tel:3125
(1) Ver o restaurante “Chiu Chow” do Hotel Lisboa em: https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/restaurante-chiu-chow/
(2) 潮州酒樓有限公司 – mandarim pīnyīn: cháo zhōu jiǔ lóu yǒu wěn gōng sī; cantonense jyutping: ciu4 zau1 zau2 lau4 jau5 haan6 gung1 si1
恭喜發財 – Kong Hei Fat Choi – Gōng Xǐ Fā Cái
Hoje festeja-se a entrada do novo ano chinês, ano do Búfalo 牛, de Metal 金 O elemento Metal na sua forma Yin , será o elemento principal deste ano, a principal fonte de energia.
Precisamente há 65 anos atrás, este dia 12 de Fevereiro, do ano de 1956, festejou- se a entrada do ano do Macaco /Fogo. Do «Macau Boletim Informativo» (1) retiro parte do artigo (não assinado) sobre as festividades do ano novo chinês desse ano.
“ … Houve feriados nas escolas e dispensas de serviço nas repartições pública s, desde a véspera do primeiro dia até ao terceiro da primeira Lua. A passagem do ano foi, desta vez, assinalada não só com os tradicionais festejos, como também com grandioso espectáculo de arte e folclore chinês e deslumbrante festival de fogo de artifício português. Desde os derradeiros dias da última Lua do ano findo, notava-se já, principalmente nos bairros chineses, extraordinário movimento de transeuntes, uns recém-chegados de Hong Kong e dos vizinhos portos chineses e outros aqui residentes, azafamados nos preparativos que precedem sempre esta festiva data, sem dúvida a mais importante do velho calendário chinês.
Segundo noticiou a imprensa desta cidade subiu a mais de 12.000 o número dos forasteiros vindos da colónia britânica, nesses dias, sendo de calcular que tenha também atingido cifra igual ou maior o número das vizinhas regiões chinesas que aqui vieram passar os feriados da quadra, dadas as recentes facilidades concedidas pelas respectivas autoridades.
Nos três últimos dias que imediatamente antecederam o dealbar do ano novo, realizou-se no Largo do Senado, em barracas construídas ad hoc, a tradicional venda de flores, que foi notavelmente concorrida, não obstante a crise que, presentemente, atravessa esta cidade.- É que, arreigado aos seus velhos usos e costumes, não há chinês, por mais pobre que seja, que não compre, nesta data, ou um ramo de pessegueiro ou um ramo de «tiu chong» (árvore de flores de campainha) ou ainda, um ramalhete de jacintos, crisântemos ou outras flores da estação. A venda prolongou-se até alta madrugada do primeiro dia do ano novo Desde o amanhecer do primeiro dia e durante os dias seguintes, ouviu-se, por toda a cidade, um incessante estralejar de panchões, número obrigatório nas grandes e pequenas demonstrações quer de alegria quer de tristeza, entre os chineses. Nunca nas ruas da cidade, em todo o ano, estiveram tão movimentadas.
Os salões de divertimentos do Hotel Central, os restaurantes e casas de pasto, os salões de dança, os cinemas e teatros e outros recintos de diversão ou de reuniões ou de reuniões sociais apresentavam o mesmo aspecto festivo e animadíssimo. Nos lares, nos pagodes e nos clubes, notava-se igualmente desusado movimento de gente. Já a afluência de forasteiros, já com o abandono das habituais fainas dos marítimos, dir-se-ia que a população citadina triplicara nesses dias. Por toda a parte se ouvia o permutar da clássica saudação «Kong Hei Fat Choi» (Parabéns, boa sorte), geralmente acompanhada do tradicional «lai si» (dinheiro envolto em papel encarnado)
No primeiro dia do novo ano, houve festiva recepção na sede da Associação Comercial de Macau, tendo, segundo uma velha praxe, na véspera a Companhia «Tai Heng», proprietária do Hotel Central, oferecido, no Restaurante «Golden City» do mesmo Hotel, um banquete chinês em honra do Governador da Província, assistindo também diversos funcionários e suas esposas..
(1) «Macau B. I.», III-61 de 15 de Fevereiro de 1956, p. 6.
Programa oficial do 31.º Grande Prémio de Macau, (28 cm x 21 cm x 0,5 cm; 105 p.) que se realizou nos dias 17 (sábado) e 18 (domingo) de Novembro (com circuito da Guia fechado nos dias 15 e 16 para treinos), edição trilingue da Comissão Organizadora do Grande Prémio de Macau (Calçada do Tronco Velho, n.º 14-M (A,B), Edifício “Centro Oriental), em português, chinês e inglês. (1)
Do editorial (p.4):”São passados 31 anos desde que, pela primeira vez, se fechou parte de uma rua pública em Macau e se apresentou uma prova de corridas de automóveis. Ninguém, então estamos certos, poderia imaginar que aqueles humildes inícios nos levariam ao que é agora, em 1984, a primeira prova automobilística realizada na Ásia. Aquilo que era um troço de estrada fechada com setas, que assinalavam aos condutores a o caminho a seguir, evoluiu de forma a tornar-se no competitivo circuito da Guia, com3,8 milhas. Durante dois dias de treinos e dois de competição, o circuito da Guia, irá trazer-nos, mais uma vez, os melhores condutores de Fórmula 3 e de motas. Como espectáculo, drama, barulho e atmosfera, não há nada que se lhe compare em toda a Ásia. A recente abertura de alguns novos hóteis de primeira classe, permite que mais espectadores que anteriormente assistam à corrida deste ano. No hóteis, as dicotecas, clubes nocturnos e restaurantes aumentam grandemente a diversidade de divertimentos nocturnos. A maior parte dos hóteis apresentam cozinha e vinhos portugueses durante toda a semana. Além do mais, estão planeadas algumas diversões excitantes: concertos de música pop/jazz e espectáculos culturais, a realizar nas escadarias das Ruínas da Catedral de São Paulo, passagem de modelos, fogo de artifício e como mais uma novidade este ano, haverá uma corrida de triciclos que combinará a beleza das bailarinas do Crazy Paris com a «pedalada» dos representantes dos principais hotéis do território. Benvindos pois, não só ao Grande Prémio, mas também à semana de «fiera» em Macau … e DIVIRTAM-SE!”
Neste ano as provas em competição foram:
MC Senior / MC Senior Race (12 voltas)
MCGP (15 +15 voltas)
Corrida Carros Iniciados / Novice Car Race (12 voltas)
Carros Clássicos /East Asia Classic Cars Race (6 voltas)
Corrida ACP / ACP Trophy Race (12 voltas)
Corrida Mitsubishi Colt-Jackie Chan / Mitsubishi Colt- Jackie Chan Race (6 + 6 voltas)
Corrida MC Iniciados / MC Novice Race (12 voltas)
Competição Super Carros Cassini / Cassini Super Car Challenge (10 voltas)
Corrida da Guia / Guia Race (25 voltas)
31.º Grande Prémio de Macau / 31 st Macau G.P. (15 + 15 voltas)

O “Programa” apresenta ainda além dos múltiplos anúncios de publicidade, alguns artigos sem referência aos autores dos mesmos, nomeadamente: “Macau: a capital asiática do automobilismo” (pp. 26-46); “O grande prémio de Macau” (pp.48-66; “Os jardins (e museus) de Macau” (pp.75-86); “As fortalezas de Macau” (pp. 87-95) e “Comida exótica e deliciosa” (pp. 98-103)
No concurso de cartaz,logotipo e fotografia , forram vencedores – Cartaz: 1.º Tong Wai Hang; 2.º Ng Wai Kin ; 3.º Tsui Tak Meng – Logotipo: 1.º Luk Kong; 2.º Ko Pou Sang – Fotografia: 1.º Peter Chang ; 2.º Hong Kong; 3.º Romeo; Menção Honrosa: Wong Jak Yip
(1) Comissão Organizadora:
Presidente: Carlos José de Amorim Algeós Ayres;
Director Executivo: Joaquim José Mesquita da Silva Pereira;
M.A.M. de Carvalho, J. A. Lobo, A. Silva Moura, J.M.S.R. Tomé, D.M.E.S. Guilherme, J.F.S.A. Reis.
Delegado do A. C. P. – F. M. G. C. Marques
Delegado da F. P. M. – H. Senna Fernandes