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Em Março de 1974, realizou-se mais uma visita dos jornalista de Macau ao Aquartelamento de Coloane, a convite do Comando Militar, (na altura) sob a responsabilidade do Coronel Manuel de Mesquita Borges. Acompanharam os jornalistas, o Chefe do Estado Maior, major Rocha Vieira (futuro governador de Macau, de 23 de Abril de 1991 a 19 de Dezembro de 1999), e os majores Helder de Oliveira, director do Centro de Instrução e Elísio Bandeira, da 2.ª Repartição do Quartel General, estando também presente a apresentar-lhes cumprimentos de boas-vindas no cais da Taipa, onde se fez o desembarque, o capitão Ribeiro Dias, comandante da Companhia de Caçadores, estacionada no aquartelamento de Coloane.(…)

No início da visita no terreno onde vai ser implantada a futura Carreira de Tiro

A visita começou, em primeiro lugar sobre o local onde se projecta a construção da nova Carreira de Tiro, obra que se encontrava, em concurso público, prevendo-se que os trabalhos se iniciassem dentro de dois meses e a sua conclusão se verificasse dentro de um período de cerca de um ano. O custo estimado ultrapassa um milhão de patacas. (…). O Major Rocha Vieira informou que podem também utilizar a Carreira de Tiro as forças militarizadas e mesmo os civis. (…)

Os homens da imprensa junto ao aquartelamento de Coloane

Seguiu-se, depois, a visita ao Aquartelamento de Coloane. As instalações que a integram melhoram de ano para ano, não só quanto às comodidades que oferecem aos seus utentes, como também quanto ao aspecto geral do edifício que o abandono de muitos anos deixara cair num estado precário de notória decrepitude que confrangia a quem assim o via. (…)

No aquartelamento encontra-se instalada uma Companhia de Caçadores, sob o comando do capitão Ribeiro Dias, formada por elementos da Madeira que chegaram à Província em Janeiro de 1973. (…)

Na sala de aulas do Curso Preparatório do Ensino Secundário

Os representantes dos órgãos de informação estiveram na sala de aulas, destinada ao ensino das matérias do Curso Preparatório do Ensino Secundário frequentado por 9 alunos sendo informados que este curso funciona nas diversas unidades do Comando Militar e dele se podem aproveitar todos os que estiverem em condições de o seguir, contando-se ctualmente em uma frequência de 28 praças.

Uma zona belamente arborizada que se integra na área do aquartelamento

Fotos e reportagem extraídos de «MACAU Boletim de Informação e Turismo», Vol X, N.ºs 1 e 2 Mar/Abr, 1974, pp. 12- 17

Envelope (22 cm x 15,5 cm)
Envelope – verso

Dentro do envelope (22 cm x 15,5 cm), um postal (19,7cm x 15 cm) e um marcador de livro (19,7 cm 6 cm) com a mesma temática: quadro – aguarela sobre papel (9“ x 11“) – retrato de Cecília Yvanovich, pintado por George Smirnoff, em Macau, 1945. Emissão do Instituto Internacional de Macau em 2010.

Postal (19,7cm x 15 cm)
Postal – verso

Cecilia Yvanovich pintura de George Smirnoff
Exílios diferentes provocaram o encontro entre George Smirnoff e Cecilia Yvanovich, em 1945, em Macau. Desse acaso, e das mãos do pintor, saiu um dos poucos retratos produzidos poe ele, mais conhecido pelas aguarelas de cenas e paisagens de Macau. Retrato que a jovem modelo oferece, 66 anos depois a Macau, para que possa juntar às outras obras do mestre, no Território” (português, chinês e inglês)

Marcador (19,7 cm 6 cm)
Marcador -verso

(1) Nascido em Vladisvostock (Rússia) a 27 de Outubro de 1903, devido à revolução russa, vai com a mãe e uma tia, aos 12 anos, para Harbin (Manchúria) onde se forma, e trabalha como arquitecto-engenheiro, e onde projecta cerca de 200 casas e uma grande igreja. Continuava a pintar sendo autodidata e consegue sobreviver vendendo alguns quadros. Casamento em 1934 e em 1937, vai com a família para Tsingtao (Qingdao) norte de Shanghai, e em 1939, devido à ocupação japonesa, foge com a família para Hong Kong, onde retoma a sua profissão sobrevivendo com a pintura e fotografia. Em Dezembro de 1941 devido à invasão japonesa a Hong Kong, consegue em 1944 refugiar-se em Macau e aqui sobrevive dedicando-se à pintura, quer em aguarelas quer em desenhos de cenários para peças de teatrais, e ao ensino.

Grémio Militar e Quartel-General de S. Francisco, aguarela, 1945
http://www.icm.gov.mo/rc/viewer/30026/1863

O Governo de Macau através de Pedro José Lobo encomenda-lhe uma série de 63 aguarelas de cenas e paisagens de Macau. Fez a primeira exposição em Macau em Dezembro de 1945 no Colégio de S. Luís na Rua da Praia Grande, juntamente com os seus alunos. Após a guerra, regressou a Hong Kong onde se suicidou, por precipitação, em 1947. Está sepultado no Cemitério de Happy Valley. (2)
(2) Informações retiradas de SMIRNOFF, Irene – Biografia no Catálogo de Exposição “George Vitalievich Smirnoff”, edição do Leal Senado de Macau em Junho de 1985.

Cartão de Boas Festas das Forças de Segurança de Macau da década de 80 (século XX) desejando:

“Sinceros votos de felicidades para um Natal alegre e próspero Ano Novo!

Cartão de 21.5 cm por 21,5 cm, dobrável ao meio.
No exterior fotografia do Quartel General das Forças de Segurança de Macau
No interior os votos das Forças de Segurança de Macau em português, chinês e inglês.

Os Serviços Militares de Macau organizaram o Campeonato Militar de Natação , na Piscina Municipal, nos dias 6 e 7 de Outubro de 1956 (1)
Assistiram às provas desse campeonato, o Encarregado do Governo, Brigadeiro João Carlos Guedes Quinhones de Portugal da Silveira, os oficiais superiores do Exército, comandantes e oficiais das diferentes unidades e grande número de elementos militares e civis.
O prémio da equipa melhor classificada foi atribuída ao Batalhão de Caçadores n.º 2, seguido da Formação do Quartel General e da Artilharia.

Atletas desfilando perante o Encarregado do Governo e Comandante Militar de Macau, Brigadeiro Portugal da Silveira.

Disputaram-se várias provas de que saíram vencedores os seguintes nadadores:
50 metros, livres: 1.º – 1.º cabo n.~1192, do ABA, seguido do soldado n.º 1609, do ECM, e do alferes Martins, do BC2
50 metros, costas: 1.º – 1.º cabo 1192, do ABA, seguido do alferes Costa, do BC2,  e do 1.º cabo 611, do QG.
50 Metros, bruços: 1.º – tenente Pessanha, do ABA, seguido do soldado 1836, do QG, e do 1.º cabo 310, do BC2.
100 metros, livres: 1.º-  soldado 1435, do ECM, seguido do alferes Branquinho, do BC2, e do soldado 1998, do QG.
100 metros, costas: 1.º – 1.º cabo 1192 do ABA, seguido do alferes Costa, do BC2, e do 1.º cabo 395, do QG.
100 metros, bruços: 1.º – 1.º cabo 310, do BC2, seguido do tenente Melo, também do BC2,  e do soldado 1836, do QG.
200 metros, livres: 1.º – 1.º cabo 1065, do BC2, seguido do 1.º cabo 1481, do ECM, e do soldado 1998, do QG.
200 metros, bruços: 1.º – soldado 1836, do QG, seguido do soldado 1855, também do QG, e do 1.º cabo 858, do ABA.
A estafeta 3×100 foi ganha pela equipa do ABA e a de 4×100 foi ganha pela equipa do BC2.
(1) Extraído de «MBI» IV-77, 15OUT1956

No dia 26 de Maio de 1955, realizou-se no Salão Nobre do Leal Senado a 5.ª e última sessão cultura, promovida pelo Círculo Cultural de Macau, sob o alto patrocínio e orientação do Governador, Almirante Joaquim Marques Esparteiro.
Foi conferente o oficial superior do Exército, Major Acácio Cabreira Henriques que proferiu uma conferencia subordinada ao tema «Monumentos Nacionais existentes na Província de Macau» (1).

O Major Acácio Cabreira Henriques proferindo a sua conferência

O Major Cabreira Henriques (2) foi nomeado pelo Governador, Almirante Joaquim Marques Esparteiro (Portaria de 10 de Dezembro de 1953) para fazer parte de uma comissão para entre outros estudos, proceder ao da classificação dos Monumentos Nacionais, existentes na Província de Macau. Até então, Macau ainda não existia classificação dos Monumentos.

A assistência que ouviu a conferência

Abrindo a sessão, na qualidade de Presidente do Círculo. O Dr. Pedro José Lobo pronunciou um discurso traçando uma biografia da carreira militar do major Acácio Cabreira Henriques (3)
O autor dividiu a sua conferência em três partes: Monumentos Religiosos, Monumentos Militares e Monumentos Diversos
I – Monumentos Religiosos: (que o autor considera como Monumentos acionais)
Ruínas da Igreja da Madre de Deus (vulgo S. Paulo);
Igreja de Nossa Senhora da Esperança – S. Lázaro
Igreja de Santo Agostinho
Igreja da Sé Catedral
Igreja de S. Lourenço
Igreja de S. Domingos
Igreja do Seminário de S. José
Igreja de Santo António
Considera o autor de Imóveis de Interesse Público
Ermida da Penha
Igreja de Santa Clara Igreja da Missão de Fátima (no BTB)
Igreja de Nossa Senhora do Carmo, na Ilha da Taipa
Capela de S. Francisco Xavier, na Ilha de Coloane
II Monumentos Militares
Fortalezas de Macau: Fortaleza de S. Paulo do Monte
Fortaleza de Nossa Senhora da Guia
Fortaleza de S. Tiago da Barra
Por alto mencionou ainda as Fortalezas de D. Maria II, Mong Há, Bom Parto , S. Francisco, e a Fortaleza da Taipa
III – Monumentos Diversos
Gruta de Camões
Porta do Cerco
Monumento da Vitória
Monumento a Ferreira do Amaral
Monumento a Vicente Nicolau de Mesquita
Monumento a Vasco da Gama
Monumento Comemorativo da Acção Contra os Piratas na Vila de Coloane
Monumento a Jorge Álvares
Imóveis de Interesse Público:
Palácio do Governo, na Praia Grande
Edifício do Leal Senado da Câmara
Santa Casa da Misericórdia
Hospital S. Rafael
Hospital Kiang Wu
Residência do Dr. Sun Yat Sen
Conclui o autor:
É pena que tenham sido destruídos alguns edifícios de certo valor histórico e arquitectónico dos séculos passados, quando Macau tinha possibilidades para a sua restauração, e assim apenas através de desenhos e pinturas de alguns artistas, principalmente estrangeiros, podemos hoje fazer ideia das suas belezas perdidas.”
(1) Esta conferência seria publicada integralmente pelas Edições “Circulo Cultural de Macau”, em 1956 (1)
HENRIQUES, Major Acácio Cabreira Henriques – Monumentos Nacionais Existentes na Província de Macau. Edições “Círculo Cultural de Macau”, 1956, 58 p. (23, 5 cm x17,3 cm)
(2) Em Macau, foi Comandante do Agrupamento Misto das Forças da Guarnição, chefe da secção de Justiça, Presidente da Comissão de Compras e Presidente do Conselho Administrativo do Comando Militar de Macau.
Foi louvado quatro vezes pelos desempenhos das suas funções em Macau, como Chefe da Seção de Justiça, Presidente da Comissão de Compras e Presidente do Conselho Administrativo do Quartel General e ainda, pelas suas qualidades de bom senso, lealdade e camaradagem demonstradas nas inspecções por ele realizadas aos diversos materiais pertencentes ao Comando Militar da Província
(3) Informações do «MBI», ANO II, n.º 47.

O Comodoro Unwin em continência à Guarda de Honra, após o seu desembarque
O Comodoro Unwin na visita ao velho cemitério dos protestantes de Macau

Extraído de «BGU»  XXXII – 367, Janeiro 1956.

Fragata «HMS Cardigan Bay»

Lançamento em 28th December 1944  Início das actividades de defesa em 1945, no Mediterrâneo onde esteve até 1949. Chegou a Hong Kong a 7 de Outubro de 1949, onde esteve estacionado e depois envolvido na Guerra da Coreia 1950-1953. De novo estacionado em Hong Kong com missões em Singapura e na China em 1959-1960.
«HMS CARDIGAN BAY» entrou em reserva em 1961 e dispensado da marinha inglesa em 1962. Posteriormente vendido para uma empresa escocesa.
http://www.naval-history.net/xGM-Chrono-15Fr-Bay-CardiganBay.htm
O Comodoro J. H. Unwin D. S. C. da Royal Navy foi promovido a almirante (“Rear Admirals”) em 8 de Julho de 1957. Retirou-se em 14 de Fevereiro de 1961.
É autor do artigo “Principles of War . The Acid Test”, publicado no jornal “Royal United Services Institution,”, Vol 92, 1947, n.º 566.
Poderá ler parte deste trabalho em:
https://www.tandfonline.com/doi/abs/10.1080/03071844709433990

No dia 7 de Outubro de 1954, em substituição do Sr. Coronel António Cirne Rodrigues Pacheco, (1) assumiu, o Comando Militar da Guarnição de Macau, o Coronel Rui Pereira da Cunha (2) que desembarcou nesta Província no dia 5 de Outubro de 1954. Exerceu o cargo até 16 de Maio de 1956 (3)
O Governador Almirante Joaquim Marques Esparteiro esteve no dia 8 de Outubro, no Quartel General, a fim de retribuir os cumprimentos da véspera (o novo comandante militar esteve no Palácio do Governo, acompanhado do seu ajudante, tenente Mendonça, onde apresentou cumprimentos ao governador) tendo ali sido recebido com todas as honras militares. Passou revista à guarda de honra, +restada pelo Esquadrão Motorizado.
(1) O Coronel António Cirne Rodrigues Pacheco, que exerceu o cargo de Comandante Militar desde 14 de Maio de  1952,  regressou a Portugal no dia 7 de Outubro para frequentar o curso de Altos Comandos. Os oficiais da guarnição militar ofereceram no dia 2 de Outubro, ao Comandante cessante, no Clube Militar um almoço de despedida. No dia 4 de Outubro, o Coronel Cirne Pacheco despediu-se de todos os oficiais do Quartel General.
Ver anteriores referências  em
https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/antonio-cirne-pacheco/
(2) Ver anteriores referências  em
https//nenotavaiconta.wordpress.com/tag/rui-pereira-da-cunha/
(3) «M. B. I.» II-29, 1954.

Assinalando o 1.º aniversário de seu governo (1) a Comunidade Chinesa de Macau homenageou o governador da província, comandante Pedro Correia de Barros, e sua esposa, no dia 8 de Março de 1958, com um lauto banquete chinês no restaurante “Golden City” («Cidade de Oiro»), no Hotel Central (2)
Retribuindo os cumprimentos do comandante militar interino, tenente-coronel Leonídio Marques de Carvalho, o governador comandante Pedro Correia de Barros esteve no quartel-general, onde lhe foram prestadas as honras de ordenança militar.

Esta imagem tem um texto alternativo em branco, o nome da imagem é bgu-xxxiv393-mar1958-embaixador-eua-1.png

Esteve em Macau, despedindo do governador comandante Pedro Correia de Barros, o novo embaixador dos Estados Unidos em Taipé Sr. Everet F. Drumright, (3) antigo cônsul geral em Macau e Hong Kong, acompanhado do adido naval, comandante M. C.Walley
Procedeu-se, no Porto Exterior, à destruição de grande quantidade de estupefacientes e artigos de fumatório e de laboratório apreendidos nos últimos 6 meses e avaliados em cerca de um milhão de patacas. Na foto vê-se o governador Pedro Correia de Barros assistindo.
Informações e fotos de «BGU» XXXIV-393, Março de 1958.
(1) Pedro Correia de Barros, tomou posse a 8 de Março de 1957 e governou a Província de Macau até 17 de Setembro de 1959 (sucedeu-o Jaime Silvério Marques)
Anteriores referências a este Governador em:
https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/pedro-correia-de-barros/
(2) O restaurante “Golden City” («Cidade de Oiro») ficava no 5.º andar do Hotel Central
Anteriores referências a este Hotel em:
https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/hotel-centralpresident-hotelgrand-central-hotel/
(3) Everrett F. Drumright (1906-1993), diplomata de carreira desde 1930, foi embaixador dos Estados Unidos em Taipé de 1958 a 1962. Foi um defensor das pretensões chinesas de Taipé (nacionalista), nas Nações Unidas (nomeadamente no assento no Conselho de Segurança). Reformado em 1963, manteve-se como académico em universidades americanas. Era um estudioso da língua chinesa pelo que a maior parte da sua carreira diplomática esteve sempre ligado à China (Hankow, Beijing, Shanghai, Shantou, Nanjing, Chongqing). Cônsul geral em Hong Kong e Macau de 1954 a 1958. (“The New York Times”, 27 de Abril de 1993)

No dia 20 de Outubro de 1953 chegou a Macau a bordo do «HMS Modeste» (1) em visita oficial ao Governador de Macau, Almirante Joaquim Marques Esparteiro, o  Comodoro A. H. Thorold, Chefe da Esquadra Britânica do Pacífico Oriental. Passou revista à Guarda de Honra, assistindo depois, com o Comandante Militar de Macau, ao desfile da mesma.
MBI I-6 31OUT1953 MODESTE IÀs 10-30 horas apresentou cumprimentos oficiais ao Governador que , às 12.30 horas, os foi retribuir a bordo do «Modeste».
MBI I-6 31OUT1953 MODESTE IIUma representação da guarnição do «Modeste»  aproveitou a sua vinda a Macau para visitar o Cemitério Inglês, onde  depôs uma coroa de flores naturais junto do mausoléu duma das vítimas da antiga fragata inglesa «Modeste». (2)  A esta homenagem assistiu o Cônsul de Sua Majestade Britânia em Macau, Sr. E. J. Cowan, e uma deputação de marinheiros portugueses acompanhados de um oficial.
MBI I-6 31OUT1953 MODESTE IIIO Comodoro, esteve no  Thorold esteve também no Quartel General a apresentar cumprimentos ao Comandante Militar, Coronel António Cyrne Pacheco. Passou revista a uma Guarda de Honra formada na parada exterior, tendo em seguida visitado alguns aquartelamentos militares e os principais pontos turísticos e históricos desta cidade que lhe causaram a melhor das impressões.
MBI I-6 31OUT1953 MODESTE IVEm homenagem aos ilustres visitantes, o Sr. Capitão dos Portos, Capitão-tenente José Freitas Ribeiro e Esposa ofereceram um almoço que se realizou no Clube Militar e a que assistiram o Comandante Militar e Família e outros oficiais do exército acompanhados de suas esposas.
MBI I-6 31OUT1953 MODESTE VCom início às 15.30  horas, e com assistência do Governador e do Comodoro  Thorold, realizou-se no Campo Desportivo da Caixa Escolar um interessante desafio de hóquei em campo, entre o «Hóquei Clube de Macau» e  a guarnição do «Modeste» reforçada com alguns elementos da «Royal Navy» de Hong Kong, que para esse fim se deslocaram a esta cidade. O encontro, que decorreu num ambiente de  desportiva camaradagem, terminou com a vitória de 5 a 2 a favor do Hóquei Clube.
MBI I-6 31OUT1953 MODESTE VIO Comodoro Thorold ofereceu a bordo do «Modeste» um «cocktail», tendo o Governador a Esposa homenageado os visitantes com um banquete no Palácio do Governo, à Praia Grande, a que assistiram  as mais representativas individualidades da Província.
Informações e fotos de “MACAU B. I, 1953″
(1) HMS Modeste (1945) – sexto navio com o nome de HMS Modeste, um “Black Swan” modificado de uma chalupa de 1942. Lançado ao mar em 1945. Participou na Guerra da Coreia em 1953 onde foi medalhado com a “Battle Honour”. Abatido em 1961.
(2) Trata-se do Tenente Ed. Fitsgerald que faleceu em Macau no dia 22 de Junho de 1841. A campa está no velho Cemitério Protestante (no Largo de Camões) com o número 132:
Sacred to the memory of Lieutenant Ed. Fitzgerald, late belonging to the H. M. S. Modeste who died at Macao, on the 22nd June 1841, from the effects of a wound received while gallantly storming the enemy´s battery at Canton. This monument was erected by his numerous friends and shipmates in the Squadron in which he has served as a tribute of respect to his memory”