“Plan de la ville et des environs de Macao” – 1846
MAPA de Paul François Dupont (1796-1879)
Bibliothèque Nationale de France (1)

No istmo que liga Macau à ilha de Heong Shan havia um destacamento português no Forte de Passaleão, (2) que o Governador Carlos Eugénio Correia da Silva (governo de 1875 a 1879) ali colocara para evitar as malfeitorias praticadas pelos chinas, mas em princípios de Janeiro de 1879, o vice-rei de Cantão exigiu que os soldados fossem retirados desse posto de COSAC (fora das Portas de Cerco), o que o governador cumpriu em 18 de Janeiro de 1879 (2)

Pormenor do mapa anterior – Istmo da Porta do Cerco

No Relatório de 31 de Agosto de 1908, o Governador Pedro Azevedo Coutinho (governo de 1907 a 1908) (3) refere que «o destacamento militar durante muitos anos, a partir de 1849, ocupava o forte de Passaleão, que algum tempo depois foi abandonada por o terreno compreendido entre esse forte e a Porta do Cerco considerado como zona neutra»
Oficialmente, “ O Destacamento em Cosac retira em consequência da “insalubridade do logar (4)
(1) http://lunamap.must.edu.mo/luna/servlet/detail/MUST~2~2~1121~1376:Plan-de-la-ville-et-des-environs-de?embedded=true&widgetType=detail&widgetFormat=javascript  

(2) TEIXEIRA, Pe. Manuel – Macau e a sua Diocese I, 1940.
(3) CAÇÃO, Armando A. A. – Unidades Militares de Macau, 1999
(4) Ordem n.º 2 do Quartel General no Governo da Província de Macau e Timor de 18 de Janeiro de 1879 – Ordem à Força Armada publicado no “Boletim da Província de Macau e Timor” XXV-n.º 3.