Extraído de “A Aurora Macaense” I-1, 14 de Janeiro de 1843.
A notícia do suicídio do inglês Thomas Beale (cerca de 1775-1841) em Macau (já relatado em anterior postagem) (1), publicada no “The Chinese Repository” (em inglês) com o título “The late Thomas Beale” (2)
Retrato de Thomas Beale por George Chinnery
————————————————————————
————————————————————————
(1) https://nenotavaiconta.wordpress.com/2015/12/11/noticia-de-11-de-dezembro-de-1841-o-malogrado-thomas-beale/
(2) Extraído de “The late Thomas Beale” in “The Chinese Repository” VOL XI, 1842.
O Boletim de Província de Macau e Timor de 1868, trazia esta notícia sobre as obras públicas decorrentes, nesse ano, na zona do Patane, no campal da “Porta do Cerco” e na Rampa dos Artilheiros e ainda uma informação sobre o relógio da Torre de Santo Agostinho.
“25-09-1828 – Os Chineses de Mong-há foram proibidos, por edital do mandarim da Casa Branca, de atirar pedras às casas vizinhas e ao Forte de Sto António e de cometer distúrbios para exigirem a abertura das Portas do Campo, antes do tempo determinado, as quais há mais de dois séculos, eram abertas às 5.00 horas da manhã e fechadas às 20.00 horas, conservando-se as chaves em poder do Governo.” (1)
«tendo vós já cometido hum semelhante atentado; os cabeças das ruas, terão todo o cuidado de prender os infractores desta minha ordem, e remeter ao Mandarim. Cso-Tam, para os castigar: os cabeças das ruas, q. forem cúmplices neste crime, serão tbm rigorosamente castigados; e os soldados, q. estiverem de vigia às Portas, não poderão motivar desordem, q. deverão então ser castigados » (Arquivo da Procuratura)» (2)
(1) GOMES, Luís Gonzaga – Efemérides da História de Macau.
(2) TEIXEIRA,, Pe. Manuel – Toponímia de Macau, Volume I.
“O objectivo das muralhas da cidade, que quase circundavam a primitiva cidade, tinham como função principal proporcionar forças defensivas com capacidade de resistir a um assalto directo da infantaria inimiga. Também protegiam a cidade durante a noite, oferecendo segurança contra os piratas e bandos de assaltantes que infestavam os arredores de Macau.
Estas muralhas estavam fornecidas de duas portas.
A do lado Nascente, perto da actual Igreja de Sto. António, chamava.se porta de Sto. António ou Sto. Antão, enquanto que a de Sudeste, perto da Igreja de S. Lázaro, era conhecida por porta do Campo. Estas portas estavam fechadas à noite, abrindo-se e fechando-se às mesmas horas. Na porta de Sto. António existia um posto alfandegário.”
GRAÇA, Jorge – Fortificações de Macau. Concepção e História.