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Para assinalar o DIA DA CIDADE, 24 de Junho – dia do seu padroeiro, São João Baptista – em 1992, foi comemorada com diversas actividades:

– Três exposições: uma fotográfica sobre o “Leal Senado  e o Cidadão”, uma de flores de lotus e uma de notas. A mostra fotográfica, na galeria de exposições temporárias do município, destinada a informar os cidadãos sobre as actividades e o funcionamento do Leal Senado, abriu a 23 de Junho e esteve patente durante quase 15 dias. A exposição de flores de lotus decorreu no novo parque municipal Dr. Sun Iat Sem, construído junto ao canal dos Patos. O Banco Nacional Ultramarino que nesse ano festejava os 90 anos da sua presença no território promoveu, também no Leal Senado, uma exposição de notas, moedas e documentos de Macau.

– Uma corrida pedestre pelas ruas de Macau – “Uma légua na cidade”, a corrida pedestre aberta a todos os cidadãos, reuniu atletas divididos em cinco escalões: homens, mulheres, deficientes físicos, adultos com mais de 55 ano e crianças com menos de 13. Concentrados manhã cedo no Largo do Senado, os atletas correram cerca de 4.500 metros.

– Uma representação teatral

– Um espectáculo de variedades no Largo do Senado

No dia anterior, 23 de Junho, foi celebrada missa na Sé Catedral em honra de São João Baptista e à noite realizou-se o arraial de S. João em Hac Sá, Coloane.

Fotos e informação extraídos de «MacaU», II série n.º 4 de Agosto de 92, p.91.

Livro de António Júlio Emerenciano Estácio e António Manuel de Paula Saraiva, de 1993, (1) responsáveis pelo pelouro das zonas verdes das duas câmaras do território nessa altura e dedicado “À memória de quantos como Tancredo Caldeira do Casal Ribeiro e Alfredo Augusto de Almeida, dedicaram grande parte das suas vidas e do seu saber em prol dos Zonas Verdes do território de Macau”.

Jardins e Parques de MacauDa “Introdução” retiro:
Alguns jardins têm uma grande carga histórica e mesmo científica, como, por exemplo, os jardins de Camões e da Flora, enquanto outros encerram um simbolismo muito especial como sucede em relação ao Jardim de Lou Lim Ioc.
A par dos jardins propriamente ditos possui a península de Macau, sete colinas – Guia/S. Jerónimo (S. Januário), Barra, Monte, Mong-Há, D. Maria, Penha e Ilha Verde – as quais, por terem sido utilizadas para fins militares ou por instituições religiosas, se mantiveram como Zonas Verdes.
Por serem colinas, são visíveis de muitos pontos – isto é, são zonas dominantes da paisagem – contribuindo, em parte, para que Macau se apresente com uma certa imagem de enquadramento verde.
No entanto, e muito lamentavelmente, as Zonas Verdes têm sofrido, nos últimos anos, um autêntico cerco imobiliário que a continuar, poderá transformá-las em “jardins interiores” – o que constituirá uma perda para a imagem do território, nomeadamente na cidade de Macau.”
Os autores descrevem de forma sucinta, a realidade histórica, social, botânica e paisagística, ilustrando com fotografias coloridas, os seguintes Jardins: Camões, Lou Lim Ioc, de S. Francisco, da Flora, da Montanha Russa, de Vaco da Gama, da Vitória, de Santa Sancha, Interior do Leal Senado, e ainda os Parques, Dr. Sun Iat Sen e da Guia.
(19 ESTÁCIO, António J. E; SARAIVA, António M. P. – Jardins e Parques de Macau. 1.ª Edição. Instituto Português do Oriente, 1993, 62 pp., ISBN 972-8013-06-X, 32 cm x 23,5 cm