No ano de 1972, o Comissariado Provincial da Mocidade Portuguesa organizou mais uma vez um acampamento para os seus filiados. (…) Instalado num dos mais belos e aprazíveis sítios da ilha de Coloane, nos terrenos da colónia balnear da Polícia de Segurança Pública, com uma bela Praia. (…)
Com início no dia 4 de Setembro e terminou no dia 8 com o levantamento das barracas e o regresso a Macau. Sob a direcção do Revdo. Padre José Maria Fonseca, S.D.B., assistente eclesiástico da Organização, tendo como instrutores o professor José Ricardo Neves e sargento Francisco Marcelo Burgos, a vida do acampamento decorreu na melhor ordem possível, num ambiente sempre de grande animação, com um programa bem pensado e melhor executado.
Ao graduado José Rodrigues, do Centro n.º 4 (Colégio Dom Bosco) esteve cometido o Comando do Acampamento com cerca de 70 filiados dos diversos Centros da Província que integraram o referido acampamento, durante cinco dias.
No dia 7 de Setembro, o Senhor Encarregado do Governo, coronel Ferreira Machado fez uma visita ao Acampamento, acompanhado do seu secretário, Sr. Rogério Artur dos Santos, do Comissário Provincial da M. P., capitão Fernando dos Santos Maia, Adjunto do Comissário, Dr. Marinho de Bastos, e ainda o Director do Centro n.º 1, Dr. António Maria da Conceição. Texto e fotos extraídos de «MBIT», VIII, n.º7/8 de Set/Out, 1972, pp. 14-17.

“Dentro da tradição que conta muitos anos, e integrada no «Dia de Portugal», realizou-se a romagem das escolas à Gruta de Camões, este ano solenizada com mais brilho, pelo facto de se celebrar o IV centenário da publicação «Os Lusíadas»…» (1)
Esteve presente o Governador, acompanhado da Esposa, e as mais destacadas autoridades da Província, sendo denotar as numerosas representações sas escolas portuguesas, cujos estudantes traziam cada um uma flor que, na devida altura, depuseram junto do pedestral onde se ergue o busto do poeta.
Findo o discurso do Dr. Henrique de Sena Fernandes, director da Escola Comercial, o Governador Nobre de Carvalho descerrou uma lápide comemorativa do IV centenário da Publicação de «Os Lusíadas», talhada no duro granito, irmão da rocha viva que forma a gruta do poeta.
Entretanto, os «JOGRAIS» da Escola Comercial «Pedro Nolasco» iam recitando trechos líricos e épicos de Camões, dando ao ambiente a solenidade dos momentos de alto valor cultural.
Depois seguiu-se o desfile da juventude escolar portuguesa perante o busto.
(1) Extraído de “Macau B.I.T.», VIII, 3 e 4, Maio/Junho, 1972, pp,20-22.
Extraído de «BGC», XXVI – 295, Janeiro de 1950, pp. 183-1888
NOTA – Ver anterior referência ao clube náutico em: https://nenotavaiconta.wordpress.com/2017/12/01/noticia-de-1-de-dezembro-de-1949-inaugura-cao-do-centro-nautico/
Comemorações do “5 de Outubro” em Macau, no ano de 1956 – 46.ª aniversário da implantação da República Portuguesa.











Artigo não assinado e fotos extraídos de «MBI», IV-77, 15OUT1956, pp.8-10
Encontrei este papel (19,7 cm vertical x 17.1 cm horizontal) da Mocidade Portuguesa de Macau, de 1965/66, com as posições para sinalização do alfabeto homográfico, utilizado na preparação para a graduação de chefe de quinas (exame prático no átrio do Colégio de S. José.
O alfabeto homográfico, (1) usado inicialmente nas comunicações militares é baseado na movimentação de um par de bandeiras por um sinaleiro seguras com os braços esticados, transmitindo assim códigos de letras e números por bandeiras.

Note-se os 5 sinais inferiores de: sentido, posição normal, atenção (o sinal de erro era comunicado pelo agitar de ambas as bandeiras), entendido e fim de palavra.

(1) Alfabeto homográfico – alfabeto usado em transmissões militares, cujos sinais são obtidos por um semáforo mecânico ou por uma pessoa que empunha duas pequenas bandeiras. https://www.infopedia.pt/dicionarios/linguaportuguesa/homogr%C3%A1fico
Com a participação de cerca de 200 filiados dos 4 Centros da Mocidade Portuguesa (Liceu Nacional Infante D. Henrique, Escola Comercial «Pedro Nolasco», Colégio D. Bosco e Escola Primária) realizou-se nos dias 14, 15 e 21 de Novembro e 1 de Dezembro (algumas finais e distribuição de prémios), no Campo Desportivo «28 de Maio», o II Campeonato Provincial de Atletismo da Mocidade Portuguesa.
Para facilitar a organização das provas, houve que limitar o número de concorrentes neste campeonato, facultando a cada Centro a inscrição somente de três participantes, em cada modalidade individual.
Das 43 provas disputadas, foram batidos 31 recorde, em cinco categorias. Entre todas as marcas obtidas e em comparação com as dos Campeonatos Nacionais de Atletismo realizados nos dias 16 e 17 de Maio de 1970, nas pistas do Estádio Universitário de Coimbra e publicados na Ordem de Serviço n.º (1970) da Direcção da Mocidade Portuguesa do Ministério da Educação Nacional, as marcas alcançadas pelos juvenis de Macau, Mário Évora, Fernando Ritchie, Mário Novo, Júlio César, e pela equipa de Estafetas de 4×100 metros do Centro n.º 1 constituída pelos filiados António Robarts, Fernando Ritchie, Júlio César e Rodolfo Alves merecem destaques especial, pois o 1m.56 no salto de altura, os 5m,89 e 5m,77 nos saltos em comprimento, os 24s nos 200 metros e os 48s 3/10 nas Estafetas de 4×100 metros, enquadram-se respectivamente em 2.º, 3.º, 5.º, 4.º e 3.º lugares dos resultados nacionais.
1,º José Madeira
2.º Américo Fernandes
3.º Alexandre Monteiro
Na categoria dos juniores as marcas de Humberto Évora, 11s 2/10, nos 100 metros, e 6m,065 nos saltos de comprimento e de Jaime Manhão, 23s 5/10 nos 200 metros; na categoria dos Iniciados as marcas de Eduardo Cunha, 5m,16, no salto de comprimento, e 19s 1/10, nos 10 metros, e 1m,50 de Filipe Martins nos 600 metros; e na categoria dos Infantis , o 1m,35 de Rui Évora, no salto em altura, e os 8s 1/10 e 19s 3/10 de António Ayres da Conceição, nos 60 metros e 150 metros, respectivamente.
1.º Carlos Batalha
2.º Mário Évora
3.º Jorge Manhão
Informações do comentário técnico aos campeonatos de atletismo da M. P. em 1970, in Macau B. I. e T., VI-10,1970
No dia 14 de Fevereiro de 1954, o Clube Náutico de Macau levou a efeito duas interessantes regatas, a que não faltou o valioso concurso da Secção Náutica da Mocidade Portuguesa. Duas taças foram postas à disputa, a primeira denominada «Improviso» oferta do velejador Gustavo Nolasco da Silva e a segunda denominada «Carochinha», oferta do velejador Tenente Lopes da Costa.
Aspecto das regatas «red-wing», vendo-se ao fundo as ilhas da Taipa e Coloane.
Disputaram a primeira taça as embarcações da classe «moth» do Clube Náutico e da Mocidade Portuguesa, vindo a ganhá-la a embarcação conduzida pelo «às» da vela da Mocidade, António Maneiras.
A seguir à largada dos «moths», fez-se a dos «redwings», para a disputa da taça «Carochinha» , a qual foi ganha por Lopes da Costa.
Estas regatas serviram também como preparação dos velejadores de Macau para o «Interport» com Hong-Kong , que nesse ano se realizaram no dia 28 de Fevereiro, nas águas de Macau.
O velejador tenente Lopes da Costa recebendo das mãos da esposa do governador a taça conquistada numa regata à Taipa e Coloane
(1) Ver anteriores referências ao Clube Náutico de Macau
https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/clube-nautico-de-macau/
NOTA: informações retiradas de «MBI» I- 14, 1954. As Imagens foram extraídas de «BGU» XXIX-346, 1954.
No dia 1 de Dezembro de 1949, com a presença do Governador da Colónia, do bispo da Diocese, do Comissário Colonial, de autoridades civis e militares e de numerosas outras pessoas, foi inaugurado o Centro Náutico da Mocidade Portuguesa.
Um aspecto da inauguração do Centro Náutico da Mocidade Portuguesa
Para uso desse Centro, foi adquirido o seguinte material:
a) 4 lusitos adquiridos em Portugal, no valor de $ 3.871,48
b) 2 barcos da classe “Red Wing”, adquiridos na colónia de Hong Kong, no valor de $3.7779,00
c) 1 carro de encalhe de embarcações , no valor de $ 274,00
d) 1 jangada com passerelle, no valor de $ 1.064,50
e) Equipagem das guarnições e vário material de consumo corrente.
No Centro Náutico da Mocidade Portuguesa.
À direita 4 “Lusitos” e 1 “Red Wing”
À esquerda 5 “Red Wing”
NOTA Para a Mocidade Portuguesa, para uso dos filiados, foi adquirido em 20 de Outubro de 1948, o seguinte material de campo:
a) 5 tendas de campanha de 4,30 x 4,90, no valor de $ 400,00
b) 1 tenda de campanha de 2,80 x 5,70, no valor de $ 50,00
c) material de cozinha, etc.
A organização da Mocidade Portuguesa em 1950:
Comissário Colonial: Acácio Alcino Salgado, Intendente de Distrito
Comandante da Milícia – Tenente Armando da Cunha Tavares
Assistente Eclesiástico – Revdo Dr. Fernando Herberto Leal Maciel
Professor de Educação Física – Dr. João dos Santos Ferreira
Chefe de Secretaria – segundo -sargento Casimiro Barroso Pereira
Adjunto Rui da Graça de Andrade
Anterior referência ao Centro Náutico:
https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/centro-nautico/