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Os presépios idealizados e executados pelas filiadas dos diversos centros da Mocidade Feminina de Macau que entraram no concurso do ano lectivo1970/71:

Escola Preparatória do Ensino Secundário do Liceu – Centro n.º 1
Liceu Nacional Infante D. Henrique – Centro n.º 1
Escola Comercial «Pedro Nolasco» – Centro n.º 2
Colégio de Santa Rosa de Lima – Centro n.º 4
Escola Canossa – Centro n.º 5
Escola Canossa – Centro n.º 5
Escola do Magistério Primário – Centro n.º 6

NOTA: No ao lectivo 1970/71, o Comissariado Provincial da Mocidade Portuguesa Feminina tinha a seguinte direcção:
Comissário Provincial – Dra. Fernanda da Mota Salvador
Comissária-adjunta – Margarida Ribeiro
Assistente Eclesiástico – Revdo. Pe. José Barcelos Mendes
Directoras de Centros:

Centro n.1 (Liceu) – Dra. Maria Alice Agostinho
Directora-adjunta do Centro n.º 1 – Dra Celina Pires Afonso
Centro n.º 2 (Escola Comercial) – Albertina do Rosário
Centro N.º 3 (Escola Primária) – Maria de Nazaré Felício
Centro n.º 4 (Colégio Santa Rosa de Lima) – Me. Maria Rafaela da Eucaristia
Centro n.º 5 (Canossianas) – Me. Maria Bessa
Centro n.º 6 (Magistério Primário) – Dra. Ana Maria Amaro

Na altura da visita da equipa de reportagem (1) a Casa da Mocidade Feminina albergava o grupo de raparigas do Liceu nacional Infante D. Henrique, com algumas dirigentes.
Uma vivenda suficiente espaçosa para dar morada a uma mocidade irrequieta que não quer lhe prendam os movimentos, que se sente livre na liberdade dos grandes e luminosos dia dum Verão franco e soalheiro…(…)

MACAU B.I.T.7-8,1972 CASA DA MPF IA bela casa da Mocidade Portuguesa Feminina em pleno funcionamento no Verão de 1972.

… Boa comida e bons ares, sem grandes inibições de disciplina, sentem que os dias são curtos, porque grande é a vontade de continuar

MACAU B.I.T.7-8,1972 CASA DA MPF IIA hora mais apetecida do dia, a distribuição do almoço, que lhes recupere as forças gastas na actividade dos banhos ou nos percursos pelas estradas fora.

Nas horas em que os banhos da praia são as convidam, as raparigas deixam-se ficar em casa e divertem-se a jogar o «majon» ou distraem-se com leituras amenas…(…)

MACAU B.I.T.7-8,1972 CASA DA MPF IIIJogos de mesa nas horas mais calmosas do dia

… Mas a Mocidade Portuguesa não esquece o interesse religioso das suas filiadas. Assistimos, no momento da nossa reportagem, a uma palestra do assistente eclesiástico, versando o oportuno tema da procura de Jesus pelos «Hippies», a ânsia duma transcendência que substitua a falta de substância da vida moderna desligada da sua verdadeira finalidade … (…)

MACAU B.I.T.7-8,1972 CASA DA MPF IVO assistente Eclesiástico da M. P. F. em conversa com as moças das férias.
MACAU B.I.T.7-8,1972 CASA DA MPF VNos banhos…

(1) Continuação das reportagens publicadas em:
https://nenotavaiconta.wordpress.com/2016/08/09/colonia-de-ferias-nas-ilhas-em-1972-iii-casa-ricci/
https://nenotavaiconta.wordpress.com/2016/08/07/colonia-de-ferias-nas-ilhas-em-1972-ii-casa-dos-correios/
https://nenotavaiconta.wordpress.com/2016/08/04/colonia-de-ferias-nas-ilhas-em-1972-i-colegio-de-d-bosco/

Integrada nas comemorações do 40.º Aniversário da Revolução Nacional e como contributo da Organização Nacional da Mocidade Portuguesa Feminina, realizou-se, no ginásio do Liceu Nacional Infante D. Henrique, uma exposição de trabalhos manuais executados pelas filiadas dos cinco centros escolares da Província.

Comemoração 40 Aniversário Revolução MPF -LNIDH

A inauguração teve lugar às 16,00 horas do dia 10 de Junho de 1966, com a presença do Governador, coronel Lopes dos Santos, que foi recebido pela Comissária Provincial, Dra. Fernanda da Mota Salvador e pela adjunta, Professora Laura dos Reis Batalha. Os trabalhos apresentados compreendiam uma grande variedade de bordados, toalhas, vestidos de crianças, guardanapos, etc.
A exposição esteve aberta ao público durante os dias 11 e 12 podendo os objectos ser adquiridos, revertendo o produto a favor das obras sociais da Mocidade Portuguesa Feminina.
Informação retirada de “Macau, Comemorações do 40.º Aniversário da Revolução Nacional“, 1967

Os fundamentos da Mocidade Portuguesa Feminina apareceram em 1937, (1) por iniciativa do então ministro da Educação Nacional, Dr. António Faria Carneiro Pacheco (2). Tinha como propósito a de “reaportuguesar a educação da juventude feminina“.
O decreto que aprovou o Estatuto da Mocidade Portuguesa Feminina definiu-a como «uma Organização Nacional que propõe educar a juventude portuguesa no amor de Deus, da Pátria e da Família, promovendo uma educação humanista, traduzida na formação do carácter, desenvolvimento da capacidade física, cultura do espírito e devoção ao serviço social»
A Mocidade Portuguesa Feminina de Macau surgiu em 1960  (3) e uma das actividades organizadas, era a celebração da Semana da Mãe (4)

Comemoração 40 Aniversário Revolução MPF IAs filiadas da Mocidade Portuguesa Feminina exercitam a sua caridade e paciência com as velhinhas

Estas fotos são algumas das várias actividades da Mocidade Portuguesa Feminina, realizadas nessa semana, em 1966, integradas nas “Comemorações do 40.º Aniversário da Revolução Nacional“, em Macau.

Comemoração 40 Aniversário Revolução MPF II“Na aula de culinária atendem as crianças”

As actividades promovidas, em Macau, eram o ensino da culinária, do corte, da puericultura, da higiene individual e da casa, “dando-se especial cuidado à confecção de enxovais que são a primeira nota da feminilidade da futura mãe de casa

Comemoração 40 Aniversário Revolução MPF III“As raparigas da Mocidade Portuguesa Feminina aprendem a lidar com as crianças”

(1) Através do Decreto-Lei n.º 28 262, de 8 de dezembro de 1937 , foi aprovado o regulamento da Mocidade Portuguesa Feminina (MPF), definida como «secção feminina da organização nacional Mocidade Portuguesa (M.P.F.) a cargo da Obra das Mães pela Educação Nacional (O.M.E.N.)».
(2) António Faria de Carneiro Pacheco (1887 —1957), mais conhecido por Carneiro Pacheco, foi um professor de Direito na Universidade de Lisboa e político que, entre outras funções, foi presidente da comissão executiva da União Nacional e Ministro da Educação Nacional, cargo em que se distinguiu no estabelecimento dos fundamentos da política de educação do Estado Novo, materializada na denominada Reforma Carneiro Pacheco, operada pela Lei n.º 1941, de 11 de Abril de 1936 (a Lei de Bases da Educação do Estado Novo).
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ant%C3%B3nio_Faria_Carneiro_Pacheco
(3) Em 12 de Novembro de 1960, foi publicado no Boletim Oficial n.º 46, a extensão ao  Ultramar da Secção Feminina da «Organização Nacional Mocidade Portuguesa».
(4) O Objectivo dessa Semana era: “lembrar a importância e a grandeza da missão maternal; despertar nas raparigas o sentimento de gratidão e devoção pelas suas mães e o desejo de serem, no futuro, as continuadoras da admirável tradição das mães portuguesas; reavivar, concentrando-o em torno da mãe, que é a trave mestra da casa, o culto da família, base de toda a verdadeira educação, pedra angular de uma sociedade sã.”

Excertos e fotos retirados  de “Macau, Comemorações do 40.º Aniversário da Revolução Nacional”