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Realizou-se em Macau e Hong Kong (dia 8 de Dezembro), de 6 a 10 de Dezembro de 1985, a “Reunião Internacional de Gastroenterologia/Internacional Meeting on Gastroenterology”, que contou com a participação de especialistas vindos dos quatro continentes, com o fim de apresentar os mais recentes (na altura) conhecimentos sobre as doenças do aparelho digestivo. As sessões foram em português e inglês com tradução simultânea. Apresento o Programa (25 cm x 18 cm) com 22 páginas , composto e impresso na Imprensa Oficial de Macau.

Capa
Contracapa

O local das sessões foi no Forum de Macau com excepção do dia 8-12-1985 (Dia de Hong Kong) (1) que foi no Hotel Regent de Hong Kong.

Presidiu à sessão inaugural, o encarregado do Governo e Comandante das Forças de Segurança de Macau, coronel Amaral de Freitas (2)

De salientar que neste reunião os Serviços de Saúde de Macau apresentaram vários trabalhos nomeadamente:

1 – Serviço de Medicina:

Dr. Custódio Pais Rodrigues – Epidemiologia das doenças do aparelho digestivo em Macau

Dr. António Victal – Uma avaliação das parasitoses intestinais em Macau

2 – Serviço de Endoscopia Digestiva:

Dr. Alfredo Ritchie – A endoscopia digestiva- experiência do Hospital Central Conde de S. Januário

3 – Serviço de Cirurgia

Dr. Carlos Pereira – Diagnostico de tumores gástricos.

4 – Serviço de Psiquiatria

Dra. Maria Inês Silva Dias – Alguns aspectos do dinamismo psíquico das doenças funcionais.

Comissão Executiva

(1) O dia 8 de Dezembro (Domingo) foi organizado pelo Departamento de Medicina da Universidade de Hong Kong (Presidente: David Todd)

(2) O Governador contra-almirante Almeida e Costa estava em Lisboa onde inaugurou uma exposição patente na Missão de Macau e participou num seminário promovido por várias instituições e subordinada ao tema «Macau, entreposto privilegiado no desenvolvimento de negócios com a República Popular da China»

Catálogo de uma exposição de Aguarelas de Didier Rafael Bayle, (1) “ATÉ SEMPRE MACAU” que esteve exposta na Missão de Macau em Lisboa de 28 de Maio a 7 de Junho de 1991. (2)

Estiveram expostas 50 obras do autor de 1989-1990.

Esta exposição foi uma iniciativa da Fundação Oriente e da Missão de Macau em Lisboa.

A CAPA reproduz uma das obras do autor intitulada “VIELA VERMELHA” (1990), 36x55cm
CONTRA-CAPA – assinatura do autor

FICHA TÉCNICA: Design e Montagem da Exposição: Delfim Sardo e José Fabião; Design Gráfico: Guilherme Ung Vai Meng  e Cristina Mio U Kit; Fotografia: Agnelo Vieira  Impressão: Espaço Dois Gráfico.

As aguarelas expostas são criações dos dois anos (1989-1990) e nelas se pode facilmente notar o progresso artístico de Rafael Bayle. Uma maior certeza no uso da cor e na composição da pintura para recriar o ambiente favorito do artista. Também se nota, sobretudo nas suas panorâmicas da Praia Grande, nas suas vista da tradicional praça de «Fonte de Lilau», na belíssima vista do templo de «Tin- Háu», na ilha da Taipa, nas aprazíveis cenas no «Hotel Bela Vista» (local preferência do pintor) e outras, uma maior capacidade para recriar um beleza e serenidade internas.” (César Guillén-Nunez –“O Macau Pitoresco de Rafael Bayle”, pp.3-4 do Catálogo)

(1) Didier Rafael Bayle nasceu em Grenoble em 1955 sob o signo dos Gémeos. Estudou História e Belas Artes em Aix-en-Provence e, depois, no Instituto de Arte de Paris , onde  obteve, em 1976 o Certificado de Ensino das Artes Plásticas. Efectuou numerosas viagens na Europa, na América Central e do Sul e em 1982 estabeleceu-se em Hong Kong onde ensinou desenho na “French International School”. Percorreu o sudoeste asiático, registando em aguarelas as paisagens e cenas por que se apaixona. Fez várias exposições em Macau (Fevereiro de 1989, na Galeria da Livraria Portuguesa «MACAU») e em Hong Kong (1883-1985; 1987-1990). (dados retirados do Catálogo, pp. 5-7)

(2) BAYLE, Didier Rafael – Até sempre Macau. Catálogo de exposição de aguarelas-, Lisboa: Missão de Macau em Lisboa, 1991, 38 p.: il.; 25 cm x 24 cm.

NOTA: Foi posta em circulação pelos CTT em 1998, uma emissão extraordinária de selos designada «Macau vista por … Didier Rafael Bayle»

Poderá ver a biografia e algumas aguarelas deste pintor em: http://www.icm.gov.mo/rc/viewer/30034/2013 http://www.icm.gov.mo/rc/viewer/20036/1336

Dois autocolantes de 12, 5 cm x 9 cm de dimensões, distribuídos em Portugal pela então “Missão de Macau” (1) para promoção turística de Macau, no ano de 1993.
AUTO-COLANTES - Macau 1993 Barcos-DragãoO primeiro promovia-se as “REGATAS DE BARCOS-DRAGÃO no rio Douro , frente à ribeira (na cidade do Porto – Portugal) no dia 23 de Maio de 1993 pelas 10h00″
AUTO-COLANTES - Macau e o Dragão 1993Outro do mesmo ano “BEM VINDO A MACAU Cidade de cultura – Porta para a China
(1) Com a publicação do “Regulamento Administrativo n.º 37/2000”, a designação orgânica da Missão de Macau em Lisboa, passou a designar-se “DELEGAÇÃO ECONÓMICA E COMERCIAL DE MACAU, EM LISBOA”

ANÚNCIO - Macau cidade de cultura 1994 DSTAnúncio da Direcção dos Serviços de Turismo, do ano de 1994, através da delegação em Lisboa, na Missão de Macau (1) e divulgado na imprensa portuguesa.

(1) Hoje, Delegação Económica e Comercial de Macau, serviço de representação da Região Administrativa Especial de Macau, em Lisboa.

 Exp. Macau nas escolas - PANFLETOFolheto de 41,5 cm x 21 cm dobrável em quatro partes, da «Exposição – Macau nas escolas», organizada pela Missão de Macau em Lisboa (sem indicação do ano de realização; provável década de 90).

Exp. Macau nas escolas - 1.ª parteA Exposição tinha como objectivo primordial sensibilizar a população para a realidade multimoda daquele território nas suas vertentes históricas, geográfica, económica, religiosa e socio-cultural.

Exp. Macau nas escolas - Paines IEnfatizava a convergência de civilizações, o encontro prolífero de dois povos em convívio fecundo ao longo dos séculos.

Exp. Macau nas escolas - Paines IIA exposição era constituída por 24 painéis que proporcionaram uma panorâmica abrangente desta cultura e por objectos do quotidiano macaense: cabeças de leão, máscaras, frascos de perfume, miniaturas de barcos típicos, brinquedos tradicionais, chapéus, sombrinhas, produtos farmacêuticos, géneros alimentares, cestos, papagaios chineses, leques, jornais, um ábaco, um instrumento musical, etc.

Exp. Macau nas escolas - Paines IIIConsiderando a vertente manifestamente pedagógica, esta exposição fez uma itinerância pelas Escolas Secundárias de Camões, da Pontinha, de Carnide, de Pedro Nunes de Alvide, Fernando Mendes Pinto, Machado de Castro, Rainha Dona Leonor, São Domingos de Rana e padre António Vieira. E também na Fundação Serralves (Porto) e Biblioteca Municipal de Setúbal.

Exp. Macau nas escolas - PANFLETO versoA exposição teve como coordenadores: Maria Filomena Silva Pinto e Daniel Pires.
Os textos foram de Ana Maria Amaro, Daniel Pires, Francisco Figueira, Graça Barreiros, Graciete Batalha, Lu Yan Bin, Margarida Alcântara de Melo e Rui Manuel Loureiro.

Exp. Macau nas escolas - 2.ª parteNeste folheto apresenta ainda os “Dados históricos sobre a fundação de Macau

Exp. Macau nas escolas - 3.ª partee uma pequena explicação da “Dança do Leão” que transcrevo:
A dança do Leão, há mais de dois mil anos executada em ocasiões de alegria e de festa, insertas no calendário religioso chinês, pretende manifestar bons augúrios, afugentando o mal, e por isso, protegendo.
Em cena há dois deles, isto é, dois ou quatro homens que dançam em corpos de leão de papel ou de tecido colorido. Um outro dançarino coloca-se em frente dos leões, ostentando uma bola, no alto de uma vara de bambú, representando o sol ou uma pedra preciosa.
A dança é executada ao som de um gongo, de pratos e de tambor, com pancadas rítmicas bem definidas e alternadas a um tempo o ritmo calmo do leão adormecido, depois o leão acordado, coreografado pelos movimentos energéticos de um experimentado praticante de Kung-Fu.
O leão – ser vivo – não é oriundo da China, tendo sido introduzido como símbolo na arte chinesa através do Budismo.”

INFORMAÇÃO ACTUALIZADA EM 05-11-2015: Esta exposição sobre a memória cultural das famílias macaenses radicadas em Portugal  esteve patente em Outubro de 1992 no Palácio Foz, em Lisboa e foi inaugurada pelo Governador Rocha Vieira  que se encontrava em Lisboa em visita de trabalho, tendo representado o Presidente da República.