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Dois marcadores de livro do Instituto Cultural do Governo da R. A. E. de Macau, publicitando (trilingue) a CONSERVATÓRIA DE MACAU – 澳門演藝學 MACAO CONSERVATORY, nomeadamente as escolas de teatro e de música.

Ambos com as maiores dimensões de 14,5 cm x 4,5 cm. (circular do topo: 3,5 cm diâmetro)

Conservatório de Macau – 澳門演藝學院

戲劇學校

ESCOLA DE TEATRO

SCHOOL OF THEATRE

“Saborear a Vida”

“ Sentir a alegria e tristeza, saborear a beleza e melancolia de uma vida “

音樂學校

ESCOLA DE MÚSICA

SCHOOL OF MUSIC

“Fazer uma Viagem Fantástica”

“A música que te acompanha a vida inteira, desde então, está cheio de alegria”

Mais outro marcador de livro (20 cm x 5,5 cm) semelhante aos dois já anteriormente publicados, em 15-06-2014 e 11-02-2015 (1). Emitido pela Direcção dos Serviços de Turismo de Macau, apresenta num lado, a promoção da “Livraria Turismo de Macau” do Centro de Promoção e Informação Turística de Macau, em Lisboa, com o título:

MACAU – Património Mundial – Centro Histórico de Macau

No verso, um “pensamento chinês”:

Passe algum tempo sozinho.

(1) https://nenotavaiconta.wordpress.com/2014/06/15/marcador-de-livro-livraria-turismo-de-macau/ https://nenotavaiconta.wordpress.com/2015/02/11/marcador-de-livro-livraria-turismo-de-macau-ii

Marcador de livro (feito de modo artesanal) de dimensões: 2,9 cm x 5,2 cm, com uma foto da então “starlette” britânica Joan Collins, muito possivelmente da década de 50 (século XX) quando a actriz inglesa se mudou para Hollywood (1955). (1)

De interessante neste marcador, em baixo, um carimbo circular (diâmetro: 4 cm), com a indicação de “BARBEARIA SANITÁRIA PORTUGUESA – RUA DE S. DOMINGOS n.º 1-F MACAU”.  A barbearia «Sanitária Portuguesa», sempre esteve nesse local,  desde os finais da década de 30 até meados da década de 70 (século XX). (2)

(1) Joan Collins, actualmente  “Dame Joan Henrietta Collins”(escritora, actriz), nascida em Londres (1933), estreou-se no teatro aos nove anos de idade, estudou na «Royal Academy of Dramatic Art» e participou como figurante no filme  britânico “Lady Godiva Rides Again”(1951) (3). Mudou-se para Hollywood, em 1955, onde durante 3 décadas participou em papéis secundários (na maioria, como “mulher sexy”), em muitos filmes da série B e aparições em séries televisivas. Tornou-se internacionalmente famosa no ano de 1981, quando conseguiu o papel de Alexis Carrington, ex-esposa vingativa e maquiavélica, na conhecida série televisiva americana «Dinastia» (Globo de Ouro de Melhor Atriz em 1983).

(2) 西详衛生業客店mandarim pīnyīn: xī xiáng wèi shēng yè kè diàn; cantonense jyutping: sai1 coeng4  wai6 saang1 jip6 haak3 dim6 https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/barbearia-sanitaria-portuguesa/

(3) “Lady Godiva Rides Again”, comédia britânica de 1951 com os actores: Pauline Stroud, George Cole and Bernadette O’Farrell. Filme sobre um concurso de beleza em que participavam como figurantes algumas que se tornariam actrizes conhecidas nomeadamente Doris Dors, Joan Collins, Diana Russell, Dana Wynter, Anne Heywood , Yvonne Brooks, Simone Silva, Jean Marsh e Pat Marlowe. Uma das participantes que se tornou notável mas por razões extra cinematográficas foi, Ruth Ellis,(1926-1955) a última mulher a ser executada/enforcada na Inglaterra, por assassínio do amante.

Também se estreou neste filme o famoso actor cómico britânico, Sid James que se tornaria conhecido pela série “Carry On…” (4) O filme foi relançado nos Estados Unidos em 1953 com o título de “Bikini Baby” aproveitando a fama de Diana Dors.

 (4) https://nenotavaiconta.wordpress.com/2018/07/31/noticia-de-31-de-julho-de-1961-folheto-de-cinema-teatro-apollo-xli-tommy-the-toreador/

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Envelope (22 cm x 15,5 cm)
Envelope – verso

Dentro do envelope (22 cm x 15,5 cm), um postal (19,7cm x 15 cm) e um marcador de livro (19,7 cm 6 cm) com a mesma temática: quadro – aguarela sobre papel (9“ x 11“) – retrato de Cecília Yvanovich, pintado por George Smirnoff, em Macau, 1945. Emissão do Instituto Internacional de Macau em 2010.

Postal (19,7cm x 15 cm)
Postal – verso

Cecilia Yvanovich pintura de George Smirnoff
Exílios diferentes provocaram o encontro entre George Smirnoff e Cecilia Yvanovich, em 1945, em Macau. Desse acaso, e das mãos do pintor, saiu um dos poucos retratos produzidos poe ele, mais conhecido pelas aguarelas de cenas e paisagens de Macau. Retrato que a jovem modelo oferece, 66 anos depois a Macau, para que possa juntar às outras obras do mestre, no Território” (português, chinês e inglês)

Marcador (19,7 cm 6 cm)
Marcador -verso

(1) Nascido em Vladisvostock (Rússia) a 27 de Outubro de 1903, devido à revolução russa, vai com a mãe e uma tia, aos 12 anos, para Harbin (Manchúria) onde se forma, e trabalha como arquitecto-engenheiro, e onde projecta cerca de 200 casas e uma grande igreja. Continuava a pintar sendo autodidata e consegue sobreviver vendendo alguns quadros. Casamento em 1934 e em 1937, vai com a família para Tsingtao (Qingdao) norte de Shanghai, e em 1939, devido à ocupação japonesa, foge com a família para Hong Kong, onde retoma a sua profissão sobrevivendo com a pintura e fotografia. Em Dezembro de 1941 devido à invasão japonesa a Hong Kong, consegue em 1944 refugiar-se em Macau e aqui sobrevive dedicando-se à pintura, quer em aguarelas quer em desenhos de cenários para peças de teatrais, e ao ensino.

Grémio Militar e Quartel-General de S. Francisco, aguarela, 1945
http://www.icm.gov.mo/rc/viewer/30026/1863

O Governo de Macau através de Pedro José Lobo encomenda-lhe uma série de 63 aguarelas de cenas e paisagens de Macau. Fez a primeira exposição em Macau em Dezembro de 1945 no Colégio de S. Luís na Rua da Praia Grande, juntamente com os seus alunos. Após a guerra, regressou a Hong Kong onde se suicidou, por precipitação, em 1947. Está sepultado no Cemitério de Happy Valley. (2)
(2) Informações retiradas de SMIRNOFF, Irene – Biografia no Catálogo de Exposição “George Vitalievich Smirnoff”, edição do Leal Senado de Macau em Junho de 1985.

Este livro “Exposição do Mundo Português: Secção Colonial”, inaugurada a 23 de Junho de 1940, (1) serviu de catálogo da área colonial da “Exposição do Mundo Português” cujo director da secção colonial foi o Capitão Henrique Galvão (2)
Henrique Galvão afirma no Prefácio: “Uma vez que a Secção Colonial se instalava no Jardim Colonial, onde já se encontram numerosos espécimens da flora ultramarina e que fica situada junto de gloriosas e impressionantes recordações da nossa epopeia Além-Mar como são os Jerónimos e a Torre de Belém – isto é: uma vez que a Exposição se situava em quadro próprio, bastava assegurar a duração das construções e orientar de certa forma a realização para ficarmos automaticamente com o Museu Popular as Colónias que nos faltava e assegurarmos à cidade mais uma grande atracção de carácter permanente. Demais seria êste um museu originalíssimo – único do género na Europa.”
A capa apresenta foto de um quadro de Fausto Sampaio intitulado “Macau – Rua 5 de Outubro“. (3) Deste autor, estiveram expostos na Sala Fausto Sampaio, na área “Rua de Macau, 39 quadros com a temática: Macau e inserido neste livro, estão ainda fotos e outros 4 quadros de Macau, nomeadamente: “Velha rua com chuva”, “Leong-Soi Teng –O Curandeiro” , “Um Retrato”  e “Tancareiras” (4).
Do pintor Chiu Shiu Ngon estiveram presentes 22 quadros
O livro está dividido em duas partes A primeira apresenta os dados referentes às colónias nomeadamente: informação geográfica; informação económica; vias de comunicação; indústria; Comércio; situação financeira; informação etnológica e etnográfica;
Referente a Macau (pp.131 a 164) constam os seguintes dados: informação geográfica; informação económica; principais centros de população e colonização; produtos; vias de comunicação; comércio; indústria; pesca; informação etnológica e etnográfica sobre a população; vida material; vida intelectual – linguagem; arte e faculdades intelectuais; vida social, religião e família e acção civilizadora.
A 2.ª parte apresenta os catálogos, mapas, fotografias e esquemas dos pavilhões das colónias na secção colonial da Exposição. Está dividida em 5 secções:
Secção I – Pavilhões das províncias ultramarinas.
De Macau (pp. 276- 278) apresenta a “Rua de Macau” (composição dos cenógrafos Saúl de Almeida e Raúl Campos, sobre documentação fornecida pelo Director da Secção) composta por uma rua típica de Macau, com a sua côr, o seu movimento, o seu pitoresco e os mais importantes elementos de carácter.
Legenda:
1 – Carta da Colónia
2 – Diuramas
3 – Quadros

Entrada do pavilhão de Macau, (Eduardo Portugal) (5) para a Rua de Macau

Uma recriação da “Rua da felicidade”
Diário da Manhã, número especial da Exposição do Mundo Português em 1-12-1940

Fazem parte da rua, o Pavilhão de Macau com o seu material de documentação, vários estabelecimentos comerciais, a casa das lotarias, o Fan-Tan, um templo (pagode) e as moradias dos naturais da colónia que vieram à Exposição. Numa oficina típica, artífices de Macau realizavam os seus trabalhos em cedro e cânfora. Na rua, circulava os típicos riquechós conduzindo passageiros. Em edifício especial, ao lado do Pavilhão, no primeiro andar estava a «Sala Fausto Sampaio».
Secção II – Pavilhões diversos e instalações de documentação
Secção III – Aldeias e habitações dos povos indígenas
Secção IV – Monumentos, construções de utilidade pública, diversos
Entre eles, o Pavilhão do Chá Português (concepção: José Bastos e Decoração: Lino António)
Secção V – Pavilhões e mostruários particulares.
Secção VI – Expositores oficiais de arte.
Secção VII – Catálogos
(1) Exposição do mundo português: secção colonial / pref. Henrique Galvão. – s.n., 1940 (Lisboa: Neogravura. – [7] f., 299 p., XCVI pp (anúncios). il. ; 22 cm x 16,5 cm.
Incorporado na lombada (superior) um marcador (18 cm x 5,5 cm) com anúncio (idênticos dos dois lados) da marca “Graham” – (tecidos de Algodão crús, branqueados, estampados e tintos, etc)
(2) A Exposição do Mundo Português (exposição histórico-cultural) realizou-se de 23 de Junho a 2 de Dezembro de 1940, em Lisboa, e teve o propósito de comemorar simultaneamente as datas da Fundação do Estado Português (1140) e da Restauração da Independência (1640) mas, também (e esse seria o objectivo primordial), de celebrar o Estado Novo, então em fase de consolidação. Foi a maior exposição do seu género realizada no país até à Expo 98 (1998).
Incluía pavilhões temáticos relacionados com a história de Portugal e tinha uma Secção Colonial onde representava o império português no seu todo, incluíndo as colónias: S. Tomé e Príncipe, Cabo Verde, Guiné Portuguesa (Guiné-Bissau), Angola, Moçambique, São João Baptista de Ajudá (um enclave) e pelas colónias orientais de Macau, Timor Português (Timor-Leste) e Índia Portuguesa (Diu, Damão, Goa e Dadrá e Nagar Haveli).
(3) Já publicado em postagem anterior em:
https://nenotavaiconta.wordpress.com/2014/10/21/leitura-fausto-sampaio-pintor-do-ultramar-portugues-iv/
(4) Também já reproduzidos em anteriores postagens:
https://nenotavaiconta.wordpress.com/2014/12/28/leitura-fausto-sampaio-pintor-do-ultramar-portugues-vii/
https://nenotavaiconta.wordpress.com/2014/10/01/leitura-fausto-sampaio-pintor-do-ultramar-portugues-i/
https://nenotavaiconta.wordpress.com/2014/10/11/leitura-fausto-sampaio-pintor-do-ultramar-portugues-ii/
https://nenotavaiconta.wordpress.com/2014/10/27/leitura-fausto-sampaio-pintor-do-ultramar-portugues-v/
(5) Hoje este pórtico encontra-se no Jardim Botânico Tropical (JBT) (outrora chamada Jardim Colonial ou Jardim do Ultramar),
https://nenotavaiconta.wordpress.com/2018/01/09/macau-no-exterior-macau-e-o-jardim-oriental-em-lisboa-i/

Para comemorar a entrada do ANO LUNAR DA CABRA DE METAL, o Correio de Macau ( Correios e Telecomunicações de Macau) pôs em circulação uma emissão extraordinária filatélica com lançamento no dia 8 de Fevereiro de 1991, (1) de um sobrescrito do 1. º Dia de circulação com um selo e obliteração de 1.º dia todos com o mesmo motivo. (2)
O sobrescrito tem um formato rectangular com 16,2 cm x 114 cm.
Custou o sobrescrito $2, 50 (duas patacas e meia)
O selo de papel couché no valor de $4,50 patacas tem as seguintes dimensões: 39 mm x 30 mm. O desenho é de José Cândido.
Junto com o envelope, trazia um marcador (10,5 cm x 5 cm) evocativo do “ANO LUNAR DA CABRA”, emitido também pelos mesmos Correios com a indicação de “5 selos de $4.50 Patacas / 22.5 Ptc”

No verso: “Emitidos em 8.2.91 CTT-MACAU”

Atributos da Cabra de Metal (Ano de Xinwei) (1991), calculados segundo a fórmula “Hastes Celestes” dos Cinco Elementos por Lawrence Lei, com tradução para português de Lai Jing Liang (Direcção dos Serviços de Correios).
A Cabra de Metal pertence ao género “cabra selvagem”. Meiga na aparência mas dura de carácter, tem, no entanto, bom coração. Com ousadia, visão e persistência nos seus princípios tem a ambição de estabelecer os seus próprios negócios.”
https://philately.ctt.gov.mo/uploads/stampimages/mac201501pageprt.pdf
(1) Portaria n.º 10/91/M. –  Emite e põe em circulação selos postais e carteiras alusivos à emissão extraordinária «Ano Lunar da Cabra». (Boletim Oficial de Macau n.º 4 de 28 de Janeiro de 1991.
(2) A pajela dos Correios e Telecomunicações de Macau n,º 53 com os dados técnicos já foi postada em 16/03/2015 aquando do início do ano lunar da Cabra a 19 de Fevereiro de 2015. Ver em:
https://nenotavaiconta.wordpress.com/2015/03/16/filatelia-ano-da-cabra/

Mais dois marcadores da colecção de seis marcadores de livro intitulada “仔炮竹“Extra Selected Firecrackers” e apresentada em (1) (2)

Etiqueta de embalagem da “ Him Son Firecrackers Factory
Etiqueta de embalagem da “Him Son Firecrackers Factory” (verso)

“Him Son Firecrackers Factory fundada em 1948, foi a quarta fábrica de panchões estabelecida na Taipa.

Etiqueta de embalagem da “Him Yuen Firecrackers  Co
Etiqueta de embalagem da “Him Yuen Firecrackers  Co” (verso)

“Him Yuen Firecrackers  Co” fundada em Novembro de 1925, foi a terceira fábrica de panchões estabelecida na Taipa.

Etiqueta de embalagem da “Kwong Yuen Firecrackers Co
Etiqueta de embalagem da “Kwong Yuen Firecrackers Co” (verso)

“Kwong Yuen Firecrackers Co” foi fundada em 1931, foi a quarta fábrica de panchões estabelecida na Taipa.
(1) https://nenotavaiconta.wordpress.com/2017/04/14/marcadores-de-livros- -etiquetas-de-embalagens-de-panchoes-das-fabricas-da-ilha-da-taipa-i/
(2) https://nenotavaiconta.wordpress.com/2017/06/08/marcadores-de-livros-etiquetas-de-embalagens-de-panchoes-das-fabricas-da-ilha-da-taipa-ii/

Mais dois marcadores da colecção de seis marcadores de livro intitulada “仔炮竹 (1)“Extra Selected Firecrackers”, apresentada em (1)

Etiqueta de embalagem da “Po Sing Firecracker Factory
Etiqueta de embalagem da “Po Sing Firecracker Factory” (verso)

“Po Sing Firecracker Factory” fundada em 1960, foi a última fábrica de panchões estabelecida na Taipa.
Estava situada num terreno junto à Estrada Nova para o Matadouro.

Etiqueta de embalagem da “Yick Loong Fireworks Co
Etiqueta de embalagem da “Yick Loong Fireworks Co” (verso)

“Yick Loong Fireworks Co.” fundada em Setembro de 1925, foi a fábrica de panchões que existiu durante mais tempo na Taipa. Estava localizada na Rua Fernão Mendes Pinto, na Taipa. O escritório estava na Rua Miguel Aires.
(1) https://nenotavaiconta.wordpress.com/2017/04/14/marcadores-de-livros- -etiquetas-de-embalagens-de-panchoes-das-fabricas-da-ilha-da-taipa-i/ 

Colecção de seis marcadores de livro intitulada “仔炮竹 (1)“Extra Selected Firecrackers”, etiquetas de embalagem de panchões das várias fábricas que existiam na Ilha da Taipa, dentro de um pequeno envelope (15,5 cm x 5,5 cm).

Colecção emitida pelo Instituto Cultural do Governo da R. A. E. de Macau, comprada no Museu de Macau, em 2016, por 10 patacas. Legendas em chinês, inglês e português.
Apresento o 1.º dos seis marcadores com a etiqueta de embalagem da “Kwong Hing Tai Firecracker Co”.
No rótulo está escrito além do nome da fábrica, um aviso de utilização:

“SPECIAL QUALITY FLASHLIGHT CRACKERS
WHOOPEE BRAND
KWONG HING TA
MADE IN MACAU
LAY ON GROUND – LIGHT FUSE – RETIRE QUICKLY”

Kwong Hing Tai Firecraker Co., fundada em 1923, foi a primeira fábrica de panchões estabelecida na Taipa.
Embora o Instituto Cultural aponte o ano de 1923 para o início desta fábrica, com o nome de registo de «KWONG HING TAI» ou «KUONG HENG TAI», só aparece a partir do Anuário de Macau de 1938. (2)
Em anteriores “Anuários” a partir de 1923, estava registada uma fábrica de panchões de nome «Kuong-nguin», mas localizada em Macau.
FIRMA- Kuong-nguin
GERENTE – Li UNG In Teng
Estrada da Guia (Chácara de Vasconcelos)
No Anuário de 1924, aparece:
FIRMA- Kuong-nguin
GERENTE – I In Teng
Estrada da Guia (s/n)
E no Anuário de 1927, o registo desta fábrica é o seguinte:
FIRMA- Kuong-nguin
GERENTE – Li Ung Teng
Estrada da Guia (Chácara de Vasconcelos)
(1) 仔炮竹業  – mandarim pinyin: dàng zǐ bào zhú yè; cantonense jyutping: tam5 zai2 paau3 zuk1 jip6 – fábrica de panchões da Taipa.
(2) Registada em Macau a fábrica de panchões com o nome de “Kuong Heng Tai”; a loja de vendas estava na Rua das Lorchas s/n (Anuário de 1938). Mais recente, no Anuário de 1966, estava registada uma empresa “Kuong Hing Tai” com escritório na Ponte Cais n.º 11 e fábrica na Estrada Ferreira de Amaral – Taipa.
Ver anteriores referências às fábricas de panchões.
https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/panchoes/

Outro marcador de livro, (19 cm x 6,4 cm), este emitido pelo «Institvto Portvguês do Oriente» (IPOR), em inglês (ano ??), com o título:


葡 語

PORTUGUESE
Communication Beyond Boundaries 

IPORNo verso:

葡 語
PORTUGUESE
The ancient link
Between the East and West,
The added value
To human civilization

IPOR verso

Instituto Português do Oriente
Av. Cons. Ferreira de Almeida, n.º 95 G
葡 語mandarim pinyin: pù yù; cantonense pyutping: pou4  jyu5