O 2.º número da “ASIANOSTRA revista de cultura portuguesa do oriente”, (1) que se anunciava de publicação semestral, (infelizmente só foi publicada dois números) com a coordenação de António Aresta, António Carmo e Maria da Conceição Rodrigues, foi lançado em Novembro de 1994, com 107 páginas.
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A edição e propriedade era do Instituto Português do Oriente (IPOR), e foi impressa na tipografia Martinho (23 cm x 15,8 cm x 0,5 cm). Revista com etiqueta de compra da Livraria Portuguesa, em Macau.
Continuação da publicação da colecção de 6 postais com a temática “Ruínas de S. Paulo”, uma edição da Direcção dos Serviços de Turismo de Macau. Sem indicação da data e da autoria das fotos. (1) (2)
Continuação da publicação da colecção de 6 postais com a temática “Ruínas de S. Paulo”, uma edição da Direcção dos Serviços de Turismo de Macau. Sem indicação da data e da autoria das fotos. (1)
Uma colecção de 6 postais com a temática “Ruínas de S. Paulo”, uma edição da Direcção dos Serviços de Turismo de Macau. Sem indicação da data e da autoria das fotos.
Dimensão: 15,6 cm x 8,4 cm
Indicação do local da compra: Livraria Portuguesa / Instituto Cultural de Macau, em meados da década de 80 (século XX).
Uma colecção de 12 postais (dimensão do postal: 15 cm x 10,4 cm), no interior duma capa e contracapa (total: 23,2 cm x17,5 cm) intitulada “Património Arquitectónico de Macau / 澳門建築文物/ Architectural Heritage of Macau” contendo desenhos de Ung Vai Meng (do ano de 1983), editado pelo Instituto Cultural de Macau – Departamento do Património Cultural. Impressos na Tipografia Welfare Co-Macau .
Comprado na década de 90 na Livraria Portuguesa
Capa e contracapa
Verso (interior) da capa e contracapa
Apresento três postais desta colecção, desenhos das três mais antigas igrejas de Macau: Igreja de S. Lázaro (1); Igreja de S. Lourenço (2); Igreja de S. António (3)
Do manuscrito do Padre Fr. Jozé de Jesus Maria Arrabino (4)
«Em o seguinte anno de 1558 até o de 69, achando-se já aqui alguns Padres da Sagrada Companhia de Jesus (…) com sua boa assistência e idéa entrarão a formar duas ou três pequenas igrejas de S. Lázaro, S. Lourenço e S. António, e junto a esta (que há dúvidas em qual fosse a primeira) concorrerão para se fazer um comodo hospicio em que os ditos Padres podessem habitar, servindo-lhe de espiritual conçolação, pela indigência de sacerdotes e Ministros que havia, suposto que com brevidade concorreraõ …»
Igreja de S. Lázaro – 聖母堂 – St. Lazarus Church Ung Vai Meng 4-05-1983
Igreja de S. Lourenço – 老愣佐堂 – St. Lawrence´s Church Ung Vai Meng 11-05-1983
Igreja de S. António – 聖安多尼堂 – St. Anthony´s Church Ung Vai Meng data?
(4) «Asia Sinica, e Japonica: Macao conseguido, e perseguida» obra póstuma do Padre Fr Jozé de Jesus Maria Arrabino, escrito entre 1744 e 1745, livro IV, e I, p. 76 in TEIXEIRA, Padre Manuel – Macau e Sua Diocese I, 1940, p. 166.
“Naquele maravilhoso Outono de 1931, nada parecia abalar a confiança no futuro de Macau. A vida era baratíssima. Por exemplo, a firma Beatriz Berta de Sousa, sita na Rua Horta da Companhia, n.º 10, (1) vendia um litro de azeite de oliveira a $1.30, e a “Macao Store“, loja fornecedora de géneros alimentícios, na Avenida Almeida Ribeiro, anunciava em “A Voz de Macau” que “o preço do gelo para este ano é de 1 avo por libra“.
A livraria “Oriente Comercial Limitada” dava a conhecer aos seus fregueses as novidades literárias: “Lourdes”, de Brito Camacho, “Hollywood, capital de imagens“, de António Ferro, e “O Homem que matou o Diabo“, de Aquilino. O Porto Exterior ainda não era completa desilusão. Navios nacionais, o “Chinde” e o “Gil Eanes“, fundeavam, trazendo tropa e deportados políticos. Na ponte-cais de madeira, onde se acha o Clube Náutico, acostava o “Sagres” da Macau-Timor Line e da Macau-Mozambique Line. Os funcionários, que vinham da metrópole ou partiam, finda a comissão ou de licença graciosa, viajavam no “Porthos” da Messageries Maritimes e no “Derfflinger” da Mala Alemã Loyd, desembarcando ou embarcando em Hong Kong.
Quem quisesse um suculento e retinto prato português ia à “Aurora Portuguesa” (2) ou ao “Fat Siu Lau“. (3) Para um bom copo de leite e variados refrescos, havia a “Leitaria Macaense” (4) junto ao “Capitol”. Para um saboroso “kai si fán” (arroz de galinha) estava o restaurante “United States”, no rés-do-chão do Hotel Central, (5) em frente ao “Vitória”. E se se queria dançar, subia-se ao 6.º andar do mesmo hotel, onde estava o clube Hou Heng.” (*)
(*) FERNANDES, Henrique de Senna – Cinema em Macau II, 1930-31 in Revista da Cultura, n.º 18 (II Série) Janeiro-Março de 1994, pp.183-216. Edição do Instituto Cultural de Macau.
Programa / Catálogo com 12 folhas (5 folhas – 9 páginas em português, 5 folhas – 9 páginas em chinês e 2 folhas com anúncios em chinês), agrafadas, da “SEMANA DE CULTURA CHINESA”, realizada de 30 de Setembro a 8 de Outubro de 1985, e editada pelo Instituto Cultural, com a colaboração do sector publicitário e cultural da Firma Nam Kwong, Livraria Seng Kwong, Ma Man Kei, Chui Tak Kei e “Southern Film Co.”
CAPA: 25 cm x 24,2 cm
No dia 30 de Setembro foi a inauguração no Teatro Alegria, pelas 20.00 horas, com a apresentação do Grupo de Música e Dança de Cantão que actuaram também nesse teatro, com o mesmo programa, nos dias 1 e 2 de Outubro de 1985.
Já relatei em anterior postagem, a popularidade dos livretes com letras das músicas (1) que eram comprados nas papelarias em Macau (2), nas décadas de 50 e 60. Este, intitulado «ROCK & ROLL “HITS”» é de 1956/57 e contem letras de 75 canções da chamada época do “Rock and Roll”, as de maiores sucessos quer na popularidade quer nas vendas, com o destaque das canções de Elvis Presley (11 canções). São canções, todas de 1956, mas nem todas do ritmo “rock and roll”: The Platters (14 canções); Little Richard (6 cancões); Gene Vincent´s (6 canções); La Vern Baker (5 canções); Bill Haley and the Comets (16 canções); Frankie Lymonn & the Teen-Agers (4 canções) e Fats Domino (2 canções). O Índice e a biografia de Elvis Presley, que no final desse ano (1956), estrearia o seu primeiro filme “Love me Tender”, um dos seus maiores sucessos de bilheteira no cinema e a canção (a letra neste livrete), um dos seus maiores sucessos em disco. (3) Na contra-capa, a fotografia de Pat Boone, cantor popular nessa época mas por não ser do ritmo “rock and roll”, não tem nenhum dos seus “hits” nesta lista.
(1) Na época, eram letras de músicas “populares” ouvidas pela juventude, canções essas muito solicitadas no programa de disco pedidos ”REQUEST“ emitidas na Rádio Vila Verde, rádio muito ouvida entre 1950-1960.Ver anteriores referências destes livretes em: https://nenotavaiconta.wordpress.com/2012/01/31/musicas-da-decada-de-50-2/ https://nenotavaiconta.wordpress.com/2013/01/15/musicas-patti-page/ https://nenotavaiconta.wordpress.com/2012/06/19/musicas-da-decada-de-50-ii-tell-me-why-1951/
(2) As Papelaria/Livraria “SIO SIO” que ficava na Rua de S. Domingos 1-C; o “POLIDOR” que estava na Travessa do Roquete n.º 5 e depois.na década de 50, mudou-se para o Largo do Senado, no rés do chão do antigo edifício “Ritz Mansion” (posteriormente após restauro, foi aí instalada a “Direcção dos Serviços de Turismo de Macau”, hoje “Centro de Turismo de Negócios de Macau” https://nenotavaiconta.wordpress.com/2017/04/08/leitura-dicionario-essencial-ingles-portugues/
(3) https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/elvis-presley/