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Aspecto da assistência no Salão Nobre do Leal Senado

Depois de um ano intenso de comemorações do «IV Centenário da Publicação de “Os Lusíadas”, tiveram estas o seu remate no dia 7 de Dezembro de 1972, no salão Nobre do Leal Senado, sob a presidência do Governador da Província, tendo existido as mais destacadas individualidades e cidadãos de todos os escalões sociais

O Dr. Túlio Lopes Tomás fez a apresentação da oradora

Foi oradora, a Dra. Graciette Batalha, professora do Liceu Nacional Infante D. Henrique, que subordinou a sua conferência ao tema «CAMÕES SATÍRICO»

O Senhor Governador encerrou a sessão com um discurso em que pôs em evidência o valor imortal de «Os Lusíadas»

Após a conferência, seguiu-se a inauguração da Exposição Bibliográfica na Biblioteca Nacional, englobando várias edições de «Os Lusíadas» obras alusivas aos mesmos e a Camões.


O Dr. Henrique de Sena Fernandes, director da Biblioteca Nacional, esclareceu os visitantes sobre a natureza e âmbito da Exposição

Um aspecto da Exposição Bibliográfica alusiva a Camões e à sua Obra

Fotos e texto extraídos de «MBIT», VIII-9/10 de NOV/DEZ, 1972, pp. 26 a 28.

Continuação da leitura da Revista “DESPORTO”, n.º 28 de Maio de 1991 ($10.00), (1) nomeadamente da pág. 6: «Recordar é viver»

(1) https://nenotavaiconta.wordpress.com/2022/09/04/leitura-revista-desporto-i/

Do «DIRECTÓRIO DE MACAU», 1937, pp. 418-419
Do «ANUÁRIO DE MACAU», 1938, pp. 414-415

Em 26 de Janeiro de 1938, apesar da P.P. de 28-IV-1937, o Liceu Nacional Infante D. Henrique (1) é designado por Liceu Central Luiz de Camões no Suplemento ao B. O. n.º 4, desta data, p. 92 (Decreto n.º 28:263- Secção VII, relação a Macau, art.ºs 142 e 143). (2)

A 11 de Julho de 1937, o Ministro das Colónias concordou com a proposta do Governador Artur Tamagnini Barbosa, para que o patrono do Liceu Central de Macau fosse Luiz de Camões (N.º 2:350, no BOCM n.º 29 de 17 de Julho de 1937 e depois, após rectificação, no BOCM n.º 30 de 24 de Julho de 1937, p. 506). Mas esta designação seria definitivamente corrigida a 21-08-1937 (BOCM n.º 34 de 21 de Agosto de 1937, p. 564.) (1)

BOCM n.º 29 de 17 de Julho de 1937, p 493

(1) “16-08-1937- É escolhido e dado ao Liceu o nome de Infante D. Henrique (P.P. n.º 2366 – B. O. n.º 34 de 21 de Agosto de 1937, p. 564 (SILVA, Beatriz Basto da – Cronologia da História de Macau, Volume III, 2015, p. 259)

BOCM n.º 34 de 21 de Agosto de 1937, p. 564.

(2) SILVA, Beatriz Basto da – Cronologia da História de Macau, Volume III, 2015, p. 261.

No ano de 1972, o Comissariado Provincial da Mocidade Portuguesa organizou mais uma vez um acampamento para os seus filiados. (…) Instalado num dos mais belos e aprazíveis sítios da ilha de Coloane, nos terrenos da colónia balnear da Polícia de Segurança Pública, com uma bela Praia. (…)

Com início no dia 4 de Setembro e terminou no dia 8 com o levantamento das barracas e o regresso a Macau. Sob a direcção do Revdo. Padre José Maria Fonseca, S.D.B., assistente eclesiástico da Organização, tendo como instrutores o professor José Ricardo Neves e sargento Francisco Marcelo Burgos, a vida do acampamento decorreu na melhor ordem possível, num ambiente sempre de grande animação, com um programa bem pensado e melhor executado. 

 Ao graduado José Rodrigues, do Centro n.º 4 (Colégio Dom Bosco) esteve cometido o Comando do Acampamento com cerca de 70 filiados dos diversos Centros da Província que integraram o referido acampamento, durante cinco dias.

O local onde foi implantado o acampamento da Mocidade Portuguesa, junto à bela praia de Hac-Sá.

No dia 7 de Setembro, o Senhor Encarregado do Governo, coronel Ferreira Machado fez uma visita ao Acampamento, acompanhado do seu secretário, Sr. Rogério Artur dos Santos, do Comissário Provincial da M. P., capitão Fernando dos Santos Maia, Adjunto do Comissário, Dr. Marinho de Bastos, e ainda o Director do Centro n.º 1, Dr. António Maria da Conceição. Texto e fotos extraídos de «MBIT», VIII, n.º7/8 de Set/Out, 1972, pp. 14-17.

O Comandante do Acampamento José Rodrigues durante a saudação que dirigiu ao S. Encarregado do Governo, coronel Ferreira Machado, no dia da sua visita.
O Sr. Encarregado do Governo faz a entrega de prémios aos vencedores das diversas provas de atletismo constantes da competição desportiva.
CAPA

Revista (creio ser, número único uma publicação dos alunos finalistas, sem indicação do ano de impressão provavelmente da década de 80, depois de 1986 (ano da inauguração do novo complexo escolar no Porto Exterior, denominado Liceu de Macau) (1) com 26 p. intitulada “OS LUSITANOS” (29, 5 cm x 20,5 cm)
Era habitual surgirem este tipo de publicações que eram preparadas no período inicial do ano lectivo e impressas depois como forma de financiar (com a publicação de anúncios) a viagem dos finalistas desse ano (por altura da Páscoa)

CAPA -verso

A “Introdução” (p.3) é de Alfredo Vaz, presidente da Comissão de finalistas.

Página 4
CONTRACAPA

(1) O Decreto-Lei n.º 2/86/M; BO n.º 1 de 4-01-1986) designa o Complexo Escolar por Liceu de Macau, depois corrigida em novo diploma (Decreto-Lei n.º 38/86/M; BO n.º 36 de 6-09-1986) com a designação de Complexo Escolar de Macau. Em 1993 volta a designar-se Liceu de Macau. O Complexo Escolar englobava a “Escola Secundária do Infante D. Henrique” e a “Escola Preparatória do Dr. José Gomes da Silva”

A Comissão Administrativa da Associação de Futebol de Macau (1) organizou e fez disputar em Campeonato Escolar de Futebol de Macau, no ano de 1956, com a participação de sete escolas de território.
No dia 26 de Fevereiro (domingo) no Campo Desportivo «28 de Maio», após o desfile de apresentação das sete equipas perante as Autoridades e o público, realizou-se o primeiro encontro em que intervieram a equipa da Escola Comercial «Pedro Nolasco» e a equipa do Liceu nacional Infante D. Henrique. (2)

As equipas das sete escolas saúdam as Autoridades e o público após o desfile de apresentação (foto pouco nítida)

(1) Na época de 1956/57 a Associação de Futebol de Macau, fundada em 1 de Junho de 1939, foi dirigida por uma Comissão Administrativa, nomeada pela Portaria do Governo da Província, de 14 de Dezembro de 1956, publicada no Boletim Oficial n.º 50, do mesmo ano, e assim constituída:
Presidente – Dr. Carlos Augusto Correia Pais de Assunção
Vogal-secretário – José Silveira Machado
Vogal-tesoureiro – Manuel de Magalhães
(2) «MBI», III-62 de 29 de Fevereiro de 1956, p.14

Os presépios idealizados e executados pelas filiadas dos diversos centros da Mocidade Feminina de Macau que entraram no concurso do ano lectivo1970/71:

Escola Preparatória do Ensino Secundário do Liceu – Centro n.º 1
Liceu Nacional Infante D. Henrique – Centro n.º 1
Escola Comercial «Pedro Nolasco» – Centro n.º 2
Colégio de Santa Rosa de Lima – Centro n.º 4
Escola Canossa – Centro n.º 5
Escola Canossa – Centro n.º 5
Escola do Magistério Primário – Centro n.º 6

NOTA: No ao lectivo 1970/71, o Comissariado Provincial da Mocidade Portuguesa Feminina tinha a seguinte direcção:
Comissário Provincial – Dra. Fernanda da Mota Salvador
Comissária-adjunta – Margarida Ribeiro
Assistente Eclesiástico – Revdo. Pe. José Barcelos Mendes
Directoras de Centros:

Centro n.1 (Liceu) – Dra. Maria Alice Agostinho
Directora-adjunta do Centro n.º 1 – Dra Celina Pires Afonso
Centro n.º 2 (Escola Comercial) – Albertina do Rosário
Centro N.º 3 (Escola Primária) – Maria de Nazaré Felício
Centro n.º 4 (Colégio Santa Rosa de Lima) – Me. Maria Rafaela da Eucaristia
Centro n.º 5 (Canossianas) – Me. Maria Bessa
Centro n.º 6 (Magistério Primário) – Dra. Ana Maria Amaro

Extraído de « BGU  XLV – 527 – MAIO 1969.
Outras comemorações relacionadas com o 75.º aniversário da fundação do Liceu em:
https://nenotavaiconta.wordpress.com/2014/09/11/noticia-de-11-de-setembro-de-1969-lxxv-aniversario-do-liceu-nacional-infante-d-henrique/

Em digressão de estudo, partiram, no dia 8 de Abril de 1976, os finalistas do Liceu Infante D. Henrique, com uma demora de 6 dias. Uma iniciativa que se realiza pela segunda vez e acredita-se que os resultados compensem os esforços despendidos para a sua concretização e as despesas que estas deslocações envolvem. Naturalmente que se deseja que idênticos benefícios se estendam aos finalistas das outras escolas secundárias, designadamente à Escola Comercial «Pedro Nolasco» e Escola Industrial «Colégio d. Bosco».
Os meios de comunicação, facilitados pelo incremento da aviação e tornados cada vez mais acessíveis, reduziram imensamente as distâncias terrestres, permitindo estreitos contactos entre os povos deste nosso mundo. Este facto deu a conhecer os problemas mútuos enfrentados pelas diversas populações que se espalham por todas as latitudes, tantas vezes identificadas pelas semelhanças que as aproximam umas das outras, a reclamarem iguais soluções… (…)
Temos de ver dentro deste contexto a digressão dos estudantes liceais de Macau a terras das Filipinas. Ao agradável de conhecer novas áreas geográficas, diferentes tipos de população, com todos os costumes que as distinguem, junta-se a utilidade de contactar com jovens estudantes que, certamente, se não recusarão a comunicar-lhes os seus problemas, as suas conquistas, as suas preocupações sobre o futuro, as suas aspirações, toda a largura da sua mundividência… (…)
Extraído do artigo não assinado da revista «MBIT», XI-1/2, Março/Abril de 1976.