Archives for posts with tag: Lei Iok Tin

Continuação da apresentação da colecção de 12 postais (18,5 cm x 12,7 cm) com fotografias do fotógrafo Lei Iok Tin, editada pela Fundação Macau e Centro UNESCO de Macau (1)

AS últimas duas desta colecção, datadas de 1964 e 1978

(1) https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/lei-iok-tin/

Continuação da apresentação da colecção de 12 postais (18,5 cm x 12,7 cm) com fotografias do fotógrafo Lei Iok Tin, editada pela Fundação Macau e Centro UNESCO de Macau (1)

Mais duas fotografias, datadas de 1960

(1) https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/lei-iok-tin/

Continuação da apresentação da colecção de 12 postais (18,5 cm x 12,7 cm) com fotografias do fotógrafo Lei Iok Tin, editada pela Fundação Macau e Centro UNESCO de Macau (1)

Mais duas fotografias, datadas de 1958 e 1960

(1) https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/lei-iok-tin/

Continuação da apresentação da colecção de 12 postais (18,5 cm x 12,7 cm) com fotografias do fotógrafo Lei Iok Tin, editada pela Fundação Macau e Centro UNESCO de Macau (1)

Hoje, 13 de Maio, apresento uma foto de 1953, da «Procissão de N. Senhora de Fátima» no Largo do Senado.

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e outra, dos estaleiros na Avenida do Almirante Sérgio, de 1954.

(1) https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/lei-iok-tin/

Continuação da apresentação da colecção de 12 postais (18,5 cm x 12,7 cm) com fotografias do fotógrafo Lei Iok Tin, editada pela Fundação Macau e Centro UNESCO de Macau (1)

Duas fotografias, datadas de 1954 e 1957

(1) https://nenotavaiconta.wordpress.com/2022/04/24/postais-fotografias-de-lei-iok-tin-i/

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Uma colecção de 12 postais (18,5 cm x 12,7 cm) com fotografias do fotógrafo Lei Iok Tin, (1) editada pela Fundação Macau e Centro UNESCO de Macau (2)

Embalagem externa 19,5 cm x 13,5 cm x 0,5 cm
Biografia (resumida) no lado posterior da embalagem externa

Do imenso espólio fotográfico deste fotógrafo selecionou-se doze fotografias datadas de 1943 até 1978. Hoje duas fotografias, de 1943 e 1951:

(1) https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/lei-iok-tin/

(2) Das 12 fotografias desta colecção, duas delas já foram postadas anteriormente em: https://nenotavaiconta.wordpress.com/2018/06/08/poesia-versos-sobre-macau-de-laing-beiyun-%e6%a2%81%e5%8c%97%e4%ba%91-ii/ https://nenotavaiconta.wordpress.com/2015/07/09/leitura-poesia-pescador-de-margem/

e uma delas, em diferente formato, em: https://nenotavaiconta.wordpress.com/2012/10/30/primeiro-grande-premio-de-macau-1954/

Nevoeiro

Faz nevoeiro e chuvisca
Ouvem-se ainda trovões remotos
As árvores lançam novos ramos como          rebentos de bambu
Sem medo do inverno rigoroso nem do           frio da primavera

Versos de Liang Beiyun (1907 – 2001) de 1983
Tradução de Wei Ling / Luís Rebelo in (1)

Rotunda Ferreira do Amaral num dia de nevoeiro
Foto de Lei Iok Tin – 1951

(1) ABREU, António Graça de; JOSÉ, Carlos Morais (coordenadores) – Quinhentos Poemas Chineses. Nova Veja, 2014, 390 p.
Ver anteriores referências a este poeta em:
https://nenotavaiconta.wordpress.com/2018/06/03/versos-sobre-macau-de-liang-beiyun-%E6%A2%81%E5%8C%97%E4%BA%91-i/

Livro de poesia de Fernando Sales Lopes (1), de 1997, com poemas do autor escritos entre 1986 e 1991, (2) Ilustrações de José Rodrigues.

Pescador de Margem CAPAPrefácio da Y. K. Centeno , de 1992:
Pescador de margem é um livro que se ocupa precisamente de marcar a diferença. E não apenas isso: integra-a, torna-a inseparável da memória da vida. A vida do autor tem decorrido nas margens de um oriente que se revelou ao mesmo tempo geográfico, histórico e mítico. Talvez a distância venha a ser, como se adivinha nos poemas, uma aprendizagem e um caminho, para não dizer mesmo um modelo de vida ...
São 51 poemas mais dois (um dedicado à Yvette Centeno e outro ao José Rodrigues) e nas últimas páginas (pp. 83-93), tradução para chinês de 7 poemas por Wang Wei. (2)
Este livro de poemas “Pescador de Margem” receberia o prémio Camilo Pessanha 1996/1997, do Instituto Português do Oriente (IPOR).

PESCADOR DE MARGEM
Ah quem me dera
estar aí
ter um rio
só para mim
lentamente
armar a rede
e içar a esperança
Firme
sem estar em terra
Estendido na água
sem andar à deriva
E viver!
De coisas voltadas
como tu

 Fernando Sales Lopes

POSTAL Lei Iok Tin 1958 Barraca de pescaBarraca de pesca, em frente da Praça de Lobo de Avila (1958)
POSTAL / FOTO: Lei Iok Tin
(Edição Fundação Macau/Centro Unesco de Macau)

PESCADOR DE MARGEM – Pescador solitário que constrói a sua cabana junto dos paredões, pescando com a típica rede de abater (aguchão). O aparelho é suspenso por quatro varas de bambú, sendo a rede manobrada, através duma roldana, de dentro da própria cabana. (Glossário do livro).
(1) Fernando Sales Lopes é licenciado em História, mestre em Relações Interculturais, e jornalista profissional. Nasceu no Barreiro e reside em Macau desde 1986.
Em Portugal desenvolveu a sua actividade profissional na imprensa escrita, rádio e televisão. Em Macau foi director de programas de rádio e televisão da Teledifusão de Macau (TDM), sub-director do Gabinete de Comunicação Social (GCS), director-executivo da Revista Macau (I série), analista de imprensa e coordenador de diversas edições.
Autor, entre outros, do romance juvenil “Terra de Lebab” (2008), do poema “Flor de Lótus”, letra do hino de encerramento da Sessão Cultural da Transferência de Administração de Macau para a China Música de Rão Kyao(1999); do livro de poemas “Não-Ser” (1999); “Geo Metria & Exercícios em Busca da Perfeição” (2014)
(2) Nota do autor na p. 16: “circunstâncias várias só agora permitira, que ele viesse à luz do dia”
(3) LOPES, Fernando Sales – Pescador de Margem. Colecção Extratextos/Livros do Oriente, 1997, 99 p., ISBN 972-9418-51-9, 21 cm x 21 cm.

Número n.º 25 da Revista Cais (1), (28 cm x 19,5 cm; 32 páginas) publicada em Dezembro de 1999 com o título de “Macau e Depois do Adeus”.
CAIS n.º 25 DEZ 1999 CAPA

Tem um “Prefácio” do Eng. Roberto Carneiro intitulado “Até logo, Macau”.

CAIS n.º 25 DEZ 1999 1.ª página… Macau é, por isso, um caso singular no mundo. Compreende-se bem este facto quando se observam grupos de visitantes chineses a contemplar as Portas de S. Paulo; ou quando turistas portugueses olham curiosos o estranho ballet do Tai-Chi quotidianamente executado no jardim Vasco da Gama. …(…)
… Depois do Adeus é tempo de juntar os pedaços e fazer dos próximos 450 anos um grande “Portugal Oriental”…”

É um número totalmente dedicado a fotografias de Macau, Tem fotografias antigas de Macau dos anos 1940/50 do fotógrafo chinês Lei Iok Tin (Lee Yuk Tin) (2), da série retratando a pesca e os pescadores (3)

CAIS n.º 25 DEZ 1999  Lai Iok Tin Ilha Verde O mar e o morar (Ilha Verde)

CAIS n.º 25 DEZ 1999 Rotinas IRotinas

CAIS n.º 25 DEZ 1999 Rotinas IIRotinas

E fotografias “actuais” (de 1999) dos fotógrafos Artur Ventura, Carmo Correia, Henrique Bento, João Mariano e Tina Azinheiro.
(1) A Revista CAIS é propriedade da CAIS – Associação  da Solidariedade Social, distribuía por instituições de cariz social em Portugal que seleccionam entre os seus utentes, os vendedores da revista CAIS. O preço da capa é de 2 euros (actualmente) e a receita das vendas reverte para os vendedores (70%).
(2) Anteriores referências a este fotógrafo, ver em:
https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/lei-iok-tin/
(3) Do livro: ”Pescadores de Macau. O Outro Rosto”. Outras duas fotos do mesmo livro em:
https://nenotavaiconta.wordpress.com/2012/10/06/fotografias-de-lee-yuk-tin-194050/

Nesta data, depois de entregues pelas autoridades de Cantão, foram recebidas em Macau a cabeça e a mão do Governador João Maria Ferreira do Amaral, barbaramente trucidado pelos chineses, em 22 de Agosto de 1849 (1)

O Governador, Conselheiro Capitão de Mar-e-Guerra João Maria Ferreira do Amaral (até aí conhecido como «o herói de Itaparica») (2) que tinha chegado no dia 19 de Abril a Macau, tomou posse do Governo da Província de Macau, Timor e Solor no dia 21 de Abril de 1846.
Foi assassinado em 22-08-1849 por sete chineses que o acometeram repentinamente, e à traição, próximo das Portas o Cerco. Sucedeu-lhe, na administração da Colónia, o Conselho do Governo, composto pelo Bispo Jerónimo José da Mata, Juíz Joaquim António de Morais Carneiro, Ludgero Joaquim de Faria Neves, Miguel Pereira Simões, José Bernardo Goularte e Manuel Pereira. (1)
A transladação do corpo do Governador, do palácio do Governo para a capela de Nossa Senhora do Carmo da Igreja de S. Francisco onde foi sepultado, foi efectuada a 2 de Janeiro de 1851. (1)

Rotunda Ferreira do Amaral 1951 -Lei Iok Tin UNESCORotunda de Ferreira do Amaral (1951)

 Postal emitido pela Fundação Macau / Centro Unesco de Macau

Foto de Lei Iok Tin

 (1) GOMES, Luís Goonzaga – Efemérides da História de Macau. Notícias de Macau, 1954, 267 p.
(2) João Maria Ferreira do Amaral (1803-1849) distingiu-se pela sua bravura em combate, no dia 24 de Fevereiro de 1823, em Itaparica (Brasil) onde, na altura, ainda guarda- marinha, ferido no braço direito continuou a comandar os seus homens na carga, até ser recolhido ao hospital, onde lhe foi amputado o braço.

Sobre este Governador ver:
https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/joao-m-ferreira-do-amaral/
Sobre o fotógrafo Lei Iok Tin (Lee Yuk Tin) ver:
https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/lei-iok-tin/