“Tal é o que em Macau se chama a Gruta de Camões” (Wenceslau de Moraes)
A Gruta de Camões em 1950
Peregrinos das sombras divididas
A desenhar os sonhos sobre as pedras
Doridas da memória, que feridas
Em bálsamo envolvemos, escondemos
Da luz amanhecida? Repartimos
O perfume dos ramos já pendentes
Em cabelos de cinza no caminho
Mais secreto, por dentro do regresso.
José Augusto Seabra , 1990
SEABRA, José Augusto – Poemas do Nome de Deus. Instituto Cultural de Macau, 1990
Anteriores referências deste poeta em:
https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/jose-augusto-seabra/