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No dia 6 de Agosto de 1882, regressou do Japão o Governador e Ministro Plenipotenciário junto à corte da China, Japão e Sião, Joaquim José da Graça.

O «Boletim da Província de Macau e Timor» de 5 de Agosto de 1882 (suplemento ao n. 30) publicou o programa de recepção.

Extraído do «BPMT», Suplemento ao n.º 30 de 5 de Agosto de 1882

Joaquim José da Graça (1825 -1889), governador de Macau, então major de infantaria, nomeado a 04-09-1879 (1) com tomada de posse em 28-11-1879 até 23-04-1883 (data em que entregou o governo ao Conselho Governativo, para regressar ao reino em 27 de Março de 1883). (2)

 “A principal questão que tem pela frente é ainda e sempre ligada com as alfândegas chinesas, em torno de Macau. Como os dois antecessores também este governador visitou o Vice Rei dos dois Kuangs, de Cantão (regressou a 17-01-1881) mas, se isso é possível, a situação final foi ainda menos favorável. As indefinições eram muitas: que alfândegas, que linhas marítimas de separação, que assinaturas de quem… realmente a conseguir-se algo consistente tinha que ser entre as primeiras autoridades de Portugal e da China. “  (V. Governadores de Macau, pp. 266-268) (3)

https://www.geni.com/people/Joaquim-Jos%C3%A9-da-Gra%C3%A7a/6000000023253680552

(1) “21-08-1879 – Data dos Decretos de exoneração de Governador do Visconde de Paço d´Arcos; e nomeação para Governador do Coronel do estado Maior Filippe Joaquim de Sousa Quintella; este último Decreto foi anulado e foi nomeado o Major de Infantaria Joaquim José da Graça em 04-08-1879.” (3)

(2) “24-03-1883 – O conselheiro Joaquim José da Graça, exonerado por Decreto de 29 de Dezembro de 1882, entregou o governo ao Conselho Governativo, para regressar ao reino em 27 de Março de 1883.” (3)

(3) in SILVA, Beatriz Basto da – Cronologia da História de Macau, Volume II, 2015 pp. 229, 233, 235, 244 e 246.

Anteriores referências neste blogue a este governador: https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/joaquim-jose-da-graca/

No dia 4 de Agosto de 1882, foi a abertura duma escola de ensino da língua chinesa, (não havia nas ilhas crianças portuguesas) em Coloane, para crianças do sexo masculino de famílias pobres daquela vila. O tenente José Correa de Lemos (administrador do concelho) oficiou em 2 de Agosto de 1882, ao Governador Joaquim José Graça através do secretário do Governo o seguinte:

O China da firma Ngui-Ki offereceu a madeira precisa para as mesas dos estudantes e os cidadãos Sic Long Gui, Sic Kin Chau e a família Thin Vó tem fornecido os outros utensílios necessários. A despesa certa com esta escola é de $70 annuaes. (1) Esperava que no mesmo dia se abrissen as duas escolas, mas na Taipa não encontrei ainda casa apropriada para tal fim e talvez tenha de a estabelecer, pelo menos até fim d´este ano n´um recinto do pagode Thin Ao Mio, (2) – n´este caso só depois do dia 15, (3)  ella se poderá alli estabelecer, do que antecipadamente darei conhecimento a V. Sa.

Os chineses de Colovan a quem fiz traduzir o officio de V. Sa. Aprovando a criação da escolas, pedem me par a apresentar a V. Sa. Os seus protestos de infinita gratidão, esperando ve-lo recompensado de uma maneira justa pela vontade expressa e tendência natural para o desenvolvimento intellectual  da mocidade d´este concelho que revelou, mandando abrir duas escolas de instrucção; acrescentando que lhes é muito lisonjeiro ter sido este concelho a que pertencem onde se criaram escolas gratuitas para os chineses. “ (4)

(1) As escolas eram subsidiadas pelo Cofre Municipal do concelho

(2) Pagode Tin Hau, onde funcionou posteriormente a escola Kong Kau. https://nenotavaiconta.wordpress.com/2017/11/11/postal-da-ilha-de-coloane-da-decada-de-90-seculo-xx-v/

(3) A escola da Taipa foi inaugurada a 21 de Agosto de 1882. Posteriormente a 12 de Fevereiro de 1884, abriria a terceira escola na Ilha de D. João.

(4) TEIXEIRA, Padre Manuel – Taipa e Coloane, p. 98 e 100-101

No dia 6 de Agosto de 1882, regressou do Japão o Governador e Ministro Plenipotenciário junto à corte da China, Japão e Sião, Joaquim José da Graça. O «Boletim da Província de Macau e Timor» de 5 de Agosto de 1882 (suplemento ao n.º 30) publicou o programa de recepção.

Extraído do «BPMT», Suplemento ao n.º 30 de 5 de Agosto de 1882

Joaquim José da Graça (1825 -1889), governador de Macau, então major de infantaria, nomeado a 04-09-1879 (1) com tomada de posse em 28-11-1879 até 23-04-1883 (data de posse de Thomaz de Sousa Roza). Foi exonerado a 24-03-1883. (2)

 “A principal questão que tem pela frente é ainda e sempre ligada com as alfândegas chinesas, em torno de Macau. Como os dois antecessores também este governador visitou o Vice Rei dos dois Kuangs, de Cantão (regressou a 17-01-1881) mas, se isso é possível, a situação final foi ainda menos favorável. As indefinições eram muitas: que alfândegas, que que linhas marítimas de separação, que assinatura s de quem… realmente a conseguir-se algo consistente tinha que ser entre as primeiras autoridades de Portugal e da China. “  (3)

(1) “21-08-1879 – Data dos Decretos de exoneração de Governador do Visconde de Paço d´Arcos; e nomeação para Governador do Coronel do estado Maior Filippe Joaquim de Sousa Quintella; este último Decreto foi anulado e foi nomeado o Major de Infantaria Joaquim José da Graça em 04-08-1879.”(3)

(2) “24-03-1883 – O conselheiro Joaquim José da Graça , exonerado por Decreto de 29 de Dezembro de 1882, entregou o governo ao Conselho Governativo, para regressar ao reino em 27 de Março de 1883.” (3)

(3) SILVA, Beatriz Basto da – Cronologia da História de Macau, Volume II, 2015 pp. 244, 299, 233 e 246.

Anteriores referências neste blogue a este governador: https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/joaquim-jose-da-graca/

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Ofício de 16 de Agosto de 1882, enviado pelo Administrador e Comandante Militar das Ilhas, José Correia de Lemos, ao Governador de Macau informando-o da inauguração da escola para as crianças do sexo masculino da Taipa no dia 21 de Agosto de 1882. (1)
… Importa o ordenado do mestre que foi escolhido em $75 patacas annuaes… (…)
As casas em que funcionam as duas escolas d´este concelho, são arrendadas por conta dos professores. Com esta escola da Taipa, tem o cofre municipal de gastar umas dez patacas para compra dos utensílios precisos, como bancos, mesas, etc., por não ter podido eu alcançar dos habitantes d´esta povoação a contribuição voluntária com que esperava eles subscrevessem, como aconteceu em Colovan”
O Administrador do Concelho das Ilhas, tenente José Correia de Lemos que foi o fundador das três escolas chinesas (nas Ilhas não havia crianças portuguesas) , escrevia no seu relatório de 08-04-1884:
Em 20 de Julho de 1882, propuz na qualidade de presidente da comissão municipal d´este concelho a criação de duas escolas para instrucção das crianças chinesas de famílias pobres, sendo ellas subsidiadas pelo cofre municipal.
Esta minha proposta foi approvada, (2) e desde logo começaram a funcionar, uma na Taipa e outra em Colovan.
Na ilha de D. João foi criada também uma escola publica a qual começou a funcionar em 12 de Fevereiro do corrente ano.
No anno de 1882, frequentaram a escola da Taipa, 25 estudantes pobres e a de Colovan 28.
No presente ano matricularam-se na escola da Taipa 23 estudantes , na de Colovan 26 e na de D. João 18.” (3)
(1) A inauguração da escola de Coloane foi a 4-08-1882.
(2) Aprovada por Joaquim José da Graça. Governador de Macau (1879-1883).
(3) TEIXEIRA, Padre Manuel – Taipa e Coloane, pp.102-103

Continuação da publicação dos postais constantes da Colecção intitulada “澳門老照片 / Fotografias Antigas de Macau / Old Photographs of Macao”, emitida em Setembro de 2009 pelo Instituto Cultural do Governo da R. A. E. de Macau/Museu de Macau (1) 
Este palácio denominado Palácio do Cercal, (2) mandado construir em 1849 pelo /Barão do Cercal /Visconde (a partir de 1865) ao arquitecto macaense José Tomás de Aquino, foi  arrendado em 1 de Junho de 1875 pelo Governo por um ano (renovado se não houvesse qualquer aviso) pela renda inicial: $2 400 patacas. Depois o palácio foi penhorado e posto em arrematação em 1881 sendo comprado pelo Governo (sendo governador Joaquim José da Graça) por $20. 080 patacas. A partir de 1884, foi residência dos governadores sendo o primeiro, Tomás de Sousa Rosa (1883 a 1886) até 1926, quando o governador Tamagnini Barbosa (2.º mandato) escolheu Santa Sancha para sua residência permanente. Desde esta data, o Palácio da Praia Grande ou o Palácio do Governo ficou a servir apenas de sede de governo (nele funcionava também a Assembleia Legislativa e o Conselho Consultivo do Governador), até 1999 e após essa data, sede oficial do Chefe do Executivo de Macau e do seu Governo.
(1) Ver anterior referência em:
https://nenotavaiconta.wordpress.com/category/postais/
(2) Era o prédio n.º 27 da Rua da Praia Grande
Ver anteriores referências em:
https://nenotavaiconta.wordpress.com/2016/06/08/noticia-de-8-de-junho-de-1875-arrendamento-do-palacio-da-praia-grande-do-visconde-do-cercal/
https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/barao-do-cercal/

Projectada a Igreja de N.ª S.ra do Carmo na Ilha da Taipa, apesar de concluída só em 1885. A ideia foi do Tenente João Procópio Martins Madeira, Comandante Militar da Taipa, que expôs ao Governador José Maria Lobo d´Ávila (1874-1876) em seu ofício n.º 85 de 8 de Dezembro de 1875, a necessidade de uma capela na Taipa e outra em Coloane. O Governador entregou o ofício ao Governador do Bispado de Macau e Deão da Sé, Manuel Lourenço de Gouveia. (1)
ROTEIRO DAS ILHAS TAIPA Igreja N. S. CarmoOfício de 8-12-1875 do Comandante Militar da Taipa ao Governo de Macau:
Sendo certo o que a história nos mostra que os nossos antepassados percorreram o mundo atravessando mares, arriscando a vida e os haveres para engrandecer a nossa Pátria com novas descobertas, e a religião de nosso Redemptor com maior numero de fieis, sendo tambem certo que onde fluctua a bandeira das quinas está arvorada a cruz de Christo, symbolo da mesma, é de estranhar que havendo ha muito tempo duas povoações  portuguesas importantes, Taipa e Coloane, tam proximas de um estabelecimento de missões, destinado à conversão de gentios e com fundos e elementos bastantes à sua disposição, para engrandecimento da Relegião Catholica Apostolica Romana , não haja uma unica Capella n´estas povoações onde ao menos os christãos aqui residentes possam cumprir os preceitos da religião do Estado e que seus paes lhes ensinaram. ..(…)
…As razões acima erão já bastantes, ainda que não houvessem, como ha maior numero de ellas para eu pedir a Sua Exa, digo a V. Sa. que leve ao conhecimento de Sua Exa. o Snr. Governador  estas considerações afim do mesmo Snr, servindo-se tomal-as em consideração propor ao Revdo. Snr Governador do Bispado para fazer duas capellas n ´estas Povoações, sendo uma na Taipa e outra em Coloane, formando assim duas freguesias“.

ROTEIRO DAS ILHAS TAIPA Igreja N. S. Carmo 1996

FOTO de 1996

Embora a ideia do Tenente Madeira fosse aprovada pelo Governador Lobo de Ávila e pelo Deão Lourenço de Gouveia, Governador do Bispado, (2) e depois retomada e reforçada pelo bispo D. Manuel Bernardo de Sousa Enes e secundada pelo Governador Joaquim José da Graça (1879-1883), somente foi concluída  em 1885, durante o episcopado de D. António Joaquim de Medeiros (1883-1897).
A 29 de Agosto de 1882, o director das Obras Públicas, Eng. Constantino José de Brito apresentava ao Governador o orçamento para a construção da igreja na Taipa, dizendo: “Existem naquela ilha, segundo a estatística de 1880, 3.230 habitantes, dos quaes são apenas 35 christãos…”
O terreno em que se projecta a Igreja fica num monte sobranceiro à povoação  e próximo dela, para o qual se sobe por uma calçada denominada do Carmo, motivo para a invocação de Nossa Senhora do Monte do Carmo.
O orçamento era inicial de 10.800.00 patacas (custou mais pelo atraso da construção) e estava prevista a conclusão em 10 meses. A pedra da igreja veio da pedreira de Hapui Van na Taipa (frente à pedreira de Seac Pai Van, de Coloane)
Quando em 1883 se tratou da construção da igreja de N. Sra. do Carmo, pretenderam as Obras Públicas aproveitar-se das pedras da colina Lon-Van, mas os habitantes da povoação opuseram-se e houve que desistir (episódio que narrarei numa próxima postagem acerca do “Fong Soi” da Ilha).
ROTEIRO DAS ILHAS TAIPA Igreja N. S. Carmo 1996 IIEste edifício de formas e linhas sóbrias, e de cor amarela no exterior, tem três pisos , com 29 metros de comprimento e 9 metros de largura. Na fachada principal tem uma torre sineira. O coro está bem projectado, permitindo, deste modo, um bom aproveitamento acústico do interior da igreja. As janelas permitem uma maior recepção da luz do Sol. Para além do altar-mor, tem ainda um pequeno altar no lado esquerdo da entrada, ambos dedicados a Nossa Senhora do Carmo. Ao lado direito do altar-mor vê-se uma imagem de S. José e do lado esquerdo uma imagem do sagrado Coração de Jesus.” (3)
Foi seu primeiro pároco-missionário o P. José Vicente Costa, nomeado em 16 de Setembro de 1885.
(1) SILVA, Beatriz Basto da – Cronologia da História de Macau, Volume 3, 1995.
(2) “09-02-1876 – Construção de uma Capela na Vila da Taipa. O assunto é levantado de novo”.
“01-04-1876 – Pela Portaria n.º 20, publicado em B. O., desta data, é aprovado o projecto e orçamento da construção de uma Ermida na Taipa”
(3) Roteiro da Ilhas – Ilha da Taipa. Câmara Municipal das Ilhas, 1996

Precisamente hoje, dia do pai, dia de S. José, início do pontificado do Papa Francisco –  19 de Março, aconteceu uma tragédia em Macau no ano de 1880: o herói de Passaleão (1) , o coronel Vicente Nicolau de Mesquita depois de ter assassinado quase toda a sua família, num acesso de loucura, suicidou-se, lançando-se num poço da sua residência.  (2)

Vicente Nicolau de Mesquita INarração de uma testemunha, que foi a primeira a entrar em casa de Mesquita, aí pelas duas horas da madrugada do dia 20 de Março de 1880, pouco depois da tragédia: (3)
“À uma hora da madrugada de 20, batia à porta do coronel Garcia e ajudante de campo do Sr. Graça, (4) ordenando-lhe, da parte deste, que fosse sem demora prender o coronel Mesquita que estava doido e queria assassinar a família.
O coronel Garcia correu a casa de Mesquita não só para cumprir a ordem do governador, mas ainda como comandante do corpo da guarda policial, encontrando, quando ali chegou, todas as autoridades judiciais e administrativas, bem como força armada, mas nãos e haviam adoptado quaisquer providências.
O coronel Garcia, informado de que Mesquita havia trucidado a família, ordenou imediatamente ao capitão Porfírio de Sousa, que mandasse trazer machados da segunda divisão policial por ser a mais próxima, e em pouco tempo foi arrombada a porta principal, apesar da resistência e boa madeira de que era construída.
Não havia uma só luz; não obstante, o coronel Garcia acendendo fósforos entrou seguido por várias pessoas presentes e alguns soldados de machado; quando subiam a escada principal apareceu o tenente Brito, com uma vela acesa que serviu de grande auxílio. No tope da escada havia um lampião que mostrava não ter servido naquela noite, porque a torcida sendo nova não tinha vestígios de queimada; acendeu-se portanto esta luz que tão necessária se tornava enquanto os soldados trabalhavam no arrombamento das portas que davam ingresso para o interior de casa. Ao mesmo tempo apareceu um soldado com um lampião tirado  da iluminação pública, que muito serviu para as primeiras investigações, porque tudo era trevas. Entrou-se pois na primeira casa e desde logo se convenceram todos de que uma grande luta havia tido lugar. Roupas espalhadas e atiradas ao acaso, cadeiras fora do seu lugar, aqui pratos quebrados, acolá vidros no mesmo estado; tudo fez compreender que o espectáculo de que iam ser testemunhas era horroroso.
À entrada, no segundo quarto, deparou-se logo com o cadáver todo ensanguentado da esposa que, com a cabeça atravessada com algumas balas, caíra, de costas, próximo da cama; enquanto se fazia esse exame, ouviu-se no mesmo quarto um fraco gemido; todas as atenções se dirigiram para aquele ponto. Era a filha mais velha que estava ferida, sendo o ferimento mais grave na cabeça. Interrogada disse, que sentindo-se desfalecer com uma pancada, que com a arma seu pai lhe dera na cabeça, caíra no chão no momento em que se apagara a luz, e que arrastando-se até à sua cama ali se escondera fechando as cortinas, e que perdendo completamente os sentidos depois de estar na cama, só os recuperara com as pancadas dadas nas portas quando as arrombavam.
Não lhe fizeram mais perguntas, porque a perda de sangue, que acabava de sofrer, a tinha posto em tanta fraqueza, que a muito custo se podia perceber o que dizia, e como estava presente o facultativo da guarda policial, Bernardo Araújo da Rosa, por ele foram prestados os primeiros socorros. Em acto contínuo, pediu-se a uma senhoras que moravam próximo, para acompanharem a enferma até poder ser conduzida ao hospital, o que fizeram por humanidade, apesar do susto com que estavam.
Prosseguiram-se as investigações até à última casa onde foi encontrada a filha mais nova debaixo duma mesa que estava a um canto da casa e próxima ao alçapão que dava comunicação com os gudões e mais serventia da casa.

……………………………………..continua no próximo “post”.

(1) Na sequência do assassinado do Governador João Ferreira do Amaral  no dia 22 de Agosto de 1849, as tropas chinesas concentraram-se no forte de Pak- Shan-Lan ou Baishaling (em português Passaleão),  perto das Portas do Cerco. No dia 25 de Agosto de 1849, o então segundo-tenente Mesquita, com apenas 16 homens  da sua confiança e mais alguns voluntários paizanos,  conseguiram tomar o Forte onde estavam 400 soldados e 20 peças de artilharia de calibre 18.
(2) GOMES, Luís G. – Efemérides da História de Macau. Notícias de Macau, 1954, 267 p.
(3) TEIXEIRA, P.e Manuel – Vicente Nicolau de Mesquita. Macau, 2.ª edição, 1958, 98 p.
(4) Trata-se do Governador Joaquim Joze da Graça (governou de 28-11-1879 até à tomada de posse de Thomaz de Sousa Roza em 23-04-1883). O ajudante de campo era o coronel António Joaquim Garcia (Comandante-Geral da Guarda Policial)
Sobre Vicente Nicolau de Mesquita ver:
https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/vicente-nicolau-de-mesquita/