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Extraído de «BGM», VI-28 de 20 de Junho de 1860

“Todos anos se repete, constituindo uma das mais curiosas tradições da cidade. No dia 13 de Junho os representantes do Leal Senado cumprem um velho ritual iniciado em 1783: o pagamento do soldo a Santo António na Igreja com o mesmo nome.

É que o padroeiro de Lisboa (e de Pádua) presta serviço militar em Macau desde 1725, ano em que foi alistado com a patente de soldado. Seis décadas mais tarde, em 1783, foi promovido a capitão. O pagamento do soldo remonta a essa época e era então de 240 taiés, o equivalente ao soldo de um capitão do exército português.

O pagamento sofreria prolongadas interrupções, desde o início do século XIX até meados do século XX. Anteriormente, o pagamento do soldo só havia sido interrompido por três anos, contra a vontade dos fiéis. No presente século, o soldo é pago sem interrupção desde os anos 50. Até à década de 70 a entrega do soldo à igreja era feito com todo o lustro dos grandes momentos. Não faltavam as autoridades da guarnição local e uma pequena força do exército a prestar as honras de ordenança ao Santo no adro da Igreja. Os sinos tocavam a repique quando o pároco recebia os representantes da edilidade.(2)

Actualmente o soldo pago pelo Leal Senado cifra-se em 45 mil patacas. Metade do contributo anual do Leal Senado reverte para o «pão dos pobres» (3) e o restante para gastos paroquiais. Em 1975 as forças militares portuguesas retiravam de Macau. Mas o Capitão da Cidade continuou no activo (1) (4)

(1) Leal Senado, Uma Experiência Municipal (1989-1997), p. 69.

(2) https://nenotavaiconta.wordpress.com/2012/06/18/festa-do-taumaturgo-portugues-santo-antonio-de-lisboa-em-18-de-junho-de-1955-capitao-da-cidade-de-macau/

(3) https://nenotavaiconta.wordpress.com/2017/09/13/noticia-de-13-de-setembro-de-1903-1953-pao-dos-pobres-de-santo-antonio-em-macau/

(4) Esta tradição foi mantida até 1999 (ano da transferência da soberania de Macau para a R.P. da China).

Carta do Príncipe Regente datada de 13 de Maio de 1810 – do Rio de Janeiro – concedendo o título de Leal ao Senado. (In Alvarás, Justiça em Macau – A. H. M. – Res). D. João VI concedeu este título ao Senado de Macau, em recompensa os esforços envidados para repelir os piratas de Cam-Pau-Sai, que ameaçavam a Colónia, e pelos importantes socorros pecuniários prestados em muitas ocasiões ao Estado da India. (1)

– Data do Alvará (13 de Maio de 1810) que cria o Batalhão Príncipe Regente, para defesa da Cidade e de Macau (passou a funcionar como polícia da cidade), com cerca de 400 praças vindas de Goa. O Vice-rei da Índia comunicou que, o Príncipe Regente tinha autorizado a criação de um batalhão para a defesa da cidade, denominado por Batalhão Príncipe Regente. O Batalhão era constituído por quatro companhias e um efectivo da ordem dos 400 homens, que o Senado fez alojar inicialmente duas companhias no antigo quartel (Casa da Alfândega) e outras duas, na fortaleza do Monte na impossibilidade de as alojar no colégio de S. Paulo.

Em 13 de Junho de 1810, foi entregue a bandeira ao comandante Major D. Francisco de Castro na igreja de Sto. António onde recebeu a bênção por Fr Agostinho, da Ordem Dominicana. (2)

 (1) GOMES, Luís G. – Efemérides da História de Macau, 1954, p. 92 + SILVA, Beatriz Basto da – Cronologia da História de Macau, Volume II, 2015, p. 21.

(2) O Rei em 28 de Outubro de 1816 aprovou a deliberação do Senado de acomodar duas companhias no antigo quartel e outras duas na Fortaleza do Monte, em virtude das dificuldades postas pelo Bispo em aquartelar a tropa no Colégio.

CAÇÃO, Armando – Unidades Militares de Macau, pp. 18 e 45.

Uma colecção de 12 postais (dimensão do postal: 15 cm x 10,4 cm), no interior duma capa e contracapa (total: 23,2 cm x17,5 cm) intitulada “Património Arquitectónico de Macau / 澳門建築文物 / Architectural Heritage of Macau” contendo desenhos de Ung Vai Meng (do ano de 1983), editado pelo Instituto Cultural de Macau – Departamento do Património Cultural. Impressos na Tipografia Welfare Co-Macau .

Comprado na década de 90 na Livraria Portuguesa

Capa e contracapa
Verso (interior) da capa e contracapa

Apresento três postais desta colecção, desenhos das três mais antigas igrejas de Macau: Igreja de S. Lázaro (1); Igreja de S. Lourenço (2); Igreja de S. António (3)

Do manuscrito do Padre Fr. Jozé de Jesus Maria Arrabino (4)

«Em o seguinte anno de 1558 até o de 69, achando-se já aqui alguns Padres da Sagrada Companhia de Jesus (…) com sua boa assistência e idéa entrarão a formar duas ou três pequenas igrejas de S. Lázaro, S. Lourenço e S. António, e junto a esta (que há dúvidas em qual fosse a primeira) concorrerão para se fazer um comodo hospicio em que os ditos Padres podessem habitar, servindo-lhe de espiritual conçolação, pela indigência de sacerdotes e Ministros que havia, suposto que com brevidade concorreraõ …»

Igreja de S. Lázaro – 聖母堂 – St. Lazarus Church
Ung Vai Meng 4-05-1983
Igreja de S. Lourenço – 老愣佐堂 – St. Lawrence´s Church
Ung Vai Meng 11-05-1983
Igreja de S. António – 聖安多尼堂 – St. Anthony´s Church
Ung Vai Meng  data?

澳門建築文物 mandarim pīnyīn: ào mén jiàn  zhú wén wù; cantonense jyutping: ou3 mun4 gin3 zuk1 man4 mat6

(1) https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/igreja-de-s-lazaro-n-sra-da-esperanca/

(2) https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/igreja-de-s-lourenco/

(3) https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/igreja-de-s-antonio/

(4) «Asia Sinica, e Japonica: Macao conseguido, e perseguida» obra póstuma do Padre Fr Jozé de Jesus Maria Arrabino, escrito entre 1744 e 1745, livro IV, e I, p. 76 in TEIXEIRA, Padre Manuel – Macau e Sua Diocese I, 1940, p. 166.

Quadros com aguarelas de George Vitalievich Smirnoff (1) de 1945 que estavam no então Museu Luís de Camões. (2)

“Igreja de St° António”. Aguarela, 1945. 22,4 x 28.3 cm.
“Igreja do Seminário de S. José e Casario Chinês”. Aguarela, 1945. 28,6 x 22.6 cm
“Igreja da Penha Vista do Porto Interior”. Aguarela, 1945, 22,5 x 28,6 cm.
Igreja de St° Agostinho Vista da Calçada do Gamboa”. Aguarela, 1945. 29 x 25,5 cm
“Igreja de S. Domingos”. Aguarela, 1945, 28,5 x 22,5 cm.

(1) https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/george-smirnoff/

(2) https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/museu-luis-de-camoes http://www.icm.gov.mo/rc/viewer/30026/1863

A. Marques Pereira – Efemérides Comemorativas da História de Macau. (1)
POSTAL – RUÍNAS DA IGREJA DE S. PAULO, c. 1925

As relíquias e a imagem de S. Francisco Xavier, foram salvas deste incêndio e em 19 de Fevereiro foram depositadas na Igreja de Santo António. Foram depois transferidas para a Sé e mais tarde estiveram em poder duma senhora macaense, donde passaram para o Seminário de S. José. A Companhia de Jesus celebrou em 1994, o IV Centenário co Colégio Universitário de S. Paulo (2)

Anuário de Macau, 1922, p. 10

POSTAL – RUÍNAS DE S. PAULO/RUINS OF ST. PAUL/大三巴牌坊
M 9402 (16,3 cm x 11,3 cm). Produced by Tak Lee Trading Co

(1) «Boletim do Governo de Macau» XIII-4, 28 de Janeiro de 1867,  p.20.

(2) SILVA, Beatriz Basto da – Cronologia da História de Macau, 2015, Volume II, p. 72

Anteriores referências a este incêndio e à Igreja de S. Paulo em: https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/igreja-da-madre-de-deus-s-paulo/

Extraído de «Almanach Luso-Chinêz de Macau», 1866

Dia 10 de Agosto é dia de S. Lourenço (São Lourenço de Huesca ou Valência nasceu em 225 e morreu a 10 de Agosto de 258, com 33 anos, martirizado em Roma) (1)

Esboço da Igreja de S. Lourenço , George Chinnery, 1830

Em sua honra, os jesuítas contruíram em meados do século XVI (1558 -1560), a igreja de S. Lourenço, uma das três igrejas mais antigas de Macau (esta, a igreja de S. António e a «igreja matriz» depois elevada a Catedral) A sua aparência actual é o resultado das obras efectuadas em 1846, o levantamento do muro do adro foi feito por Evaristo Lopes em 1869 e a construção e arranjo do jardim foi feito em 1937 por Alfredo Almeida sob as indicações de D. Laura Maria de Guimarães Lobato A Igreja tem uma estrutura neoclássica com um subtil tratamento decorativo de inspiração barroca.

Escadaria da Igreja de S. Lourenço, ao cimo da Travessa do Padre Narciso.(década de 60. Século XX)

«A igreja de S. Lourenço apresenta provavelmente o desenho mais sofisticado e intelectual de Macau e foi desenhada, sem dúvida, por alguém dotado de bom conhecimento de arquitectura, mas não familiar coma s tradições de Macau. Possui, ao mesmo tempo, grande beleza e ostenta na côr e texturas uma harmonia semelhante a qualquer igreja sertaneja da Inglaterra. Mas há certos traços arquitectónicos que revelam firmemente a fisionomia da Península Ibérica. A diferença principal que a distingue de qualquer outra igreja de Macau reside no volume da nave e na completa ausência de naves laterais. Possuiu o tecto mais extenso e ininterrupto entre as mais antigas igrejas de Macau. O edifício salienta-se também por quatro elementos dominantes. A entrada apresenta uma especto fortemente ocidental, formado por duas torres quadradas contendo o campanário e juntando-se à nave dum e doutro lado. O Altar-mor está colocado numa capela absidal, na linha central da composição; existem ainda duas capelas absidais formando assim uma fraca cruz latina à esquerda e à direita da nave. Há dois pequenos alteres colocados na parede à direita e à esquerda do Santuário.

Poço na Rua da Igreja de S. Lourenço, George Chinnery, 1836

Existe outro par de altares semelhantes aos primeiros, situados nas paredes da nave, a cerca dum terço de distância da galeria do coro e da entrada. A Igreja tem anexo um bloco de quartos e salas a ocidente. Tem ainda duas arcadas dos lados norte e sul. Esta composição está habilmente proporcionada e a interpenetração das várias estruturas foi bem executada; as mesmas paredes e a concepção da estrutura, diferente da maioria das igrejas de Macau, indica boa inteligência da qualidade dos materiais usados e das suas limitações. A espessura das paredes, por exemplo, é de três a quatro pés, mas tem conveniente adaptação para nichos, vãos e escadas, sem prejudicar de qualquer forma a sua função de suporte» (2)

(1) São Lourenço foi queimado vivo numa grelha sob um braseiro ardente. Reza a história que Lourenço manteve o bom humor até ao final, dizendo para o virarem, pois um dos lados do seu corpo já estava bem assado. Ele é o santo padroeiro dos diáconos, dos cozinheiros, dos humoristas e de Huesca em Espanha. Este santo costuma ser representado com uma grelha (instrumento do seu martírio) e uma bíblia na mão. Os seus restos mortais repousam na basílica que lhe foi dedicada, S. Lourenço, fora dos muros de Roma. https://www.calendarr.com/portugal/dia-de-sao-lourenco/

Sugiro a leitura do trabalho académico de André Simões em https://repositorio.ul.pt/bitstream/10451/32715/1/2%20Fogo%20l%C3%A1grimas%20Graal.pdf

(2) BRUNT, Michael Hugo – The Parish Church of St. Lawrence at Macao, 1954 p. 110. Tradução do Padre Teixeira, que afirma: este trabalho é «óptimo sob o ponto de vista arquitectónico, deixa muito a desejar sob o porno de vista histórico.»In TEIXEIRA, P. Manuel – Toponímia de Macau, Volume I, ICM, 1997, p.93.

Anteriores referências a esta igreja: https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/igreja-de-s-lourenco/

“Pelas oito horas da manhã do dia 12 de Junho, véspera da Festa de S. António saíram da casa da Câmara do Senado o Vereador mais velho Joaquim Carneiro Machado, o escrivão da Câmara Jacinto da Fonseca e Silva, e o tesoureiro Manuel P. da Fonseca todos em cadeiras levando o tesoureiro dentro, na sua bolsa de cetim carmesim com suas borlas, e cordões doirados, e a mesma bolsa com um letreiro o seguinte:

«Soldo de Capitaõ da Cidade q. tem vencido athe o dia treze deste mez, o Glorioso Sr. Santo António o qual lhe remete o N.e Senado

Chegados à porta da Igreja de Santo António, já se achava o Porteiro desta Câmara com uma salva de prata na mão onde o tesoureiro pôs o referido soldo e o entregou ao mesmo Porteiro para a conduzir ao cruzeiro da Igreja onde se achava o mesmo Santo em uma cardencia com oito velas acesas; aí pegou o Tesoureiro de cima da salva o referido soldo, e o pôs aos pés do mesmo santo tendo ele já nas suas mãos o recibo que fica registado. Ao tempo de pôr o Tesoureiro aos pés do Santo, repicaram os sinos da igreja por um espaço de tempo. Depois do Vereador, Escrivão, e Tesoureiro fazerem as orações ao Santo e o Tesoureiro receber o recibo, levantaram-se para se vir embora vindo sempre na sua companhia tanto à entrada da porta como à saída da mesma, o Vigário da Igreja.

A esta mesma hora, achava-se uma Companhia Militar à porta da Igreja, com as armas ensarilho, e não houve obstáculo algum para passar em cadeiras, os mesmo condutores até se apearem à porta ; e essa é a forma com que se fez este serio acto”

Recebi eu P.e Francisco Esteves vigário da Freguesia de Santo António, do N.e Senado por maons do Prezidente do mesmo, Escrivão, e o feo Thezoureiro actuaes a quantia de cento quarente, e dous taeis oyto mazes cinco conderins, e quatro caixas por dachem a saber noventa e três taeis sete mazes, e sinco conderins soldos que venceo o Glorioso Santo Antonio de foldado, em três anos hum mez, e meyo, q. se lhe devia: e quarenta e nove taeis nhum maz e quatro caixas soldos vencidos de Capitão da Cidade, em 7 mezes e 26 dias athe o dia de fua Festa, q. tudo faz a referida quantia afsima, de q reduzidos a patacas a 76 condr.s, dão 187 patacas 73,4 caixas e por verd.e de como o receby passey este para consto, e clareza.” Macao, 12 de Junho de 1784, – Francisco Esteves”

Extraído de GOMES. Artur Levy – Esboço da História de Macau 1511-1849, 1957, p. 290-291

Hoje, 17-04-2020, o «Jornal Tribuna de Macau» noticia(1) que “O Corpo de Polícia de Segurança Pública encontrou uma réplica de canhão numa obra de canalização, no Porto Interior. A obra já foi suspensa. Funcionários dos Serviços de Alfândega, Instituto para os Assuntos Municipais e Instituto Cultural já estiveram no local para avaliar a situação.”

De Macau, informam-me que o “achado” foi localizado na Zona do Patane. O canhão estará relacionado com o Forte do Patane (também conhecido como Palanchica) ? E/ou às docas de embarcações que existiram nessa zona? (2)

Pormenor de Mapa de Macau Vista da Lapa de «Ou-Mun Ke- Leok, 1979» p.97

O forte estaria situado perto da Calçada da Palanchica, (3) na pequena elevação do Patane, junto à capela dedicada a Sto. António? (Igreja de N.S. do Amparo?)  e tinha como “missão” proteger a cidade de uma invasão do Continente. Segundo Jorge Graça (4), o forte tinha “3 plataformas, cada qual provida de uma peça de artilharia. O acesso à esplanada superior era efectuado por meio de uma escada que a ligava com a de baixo. Estava ligado à fortaleza de S. Paulo (5) por uma secção da muralha Nordeste da cidade, na encosta ocidental da colina de S. Paulo e ao Porto Interior por outra secção desta muralha. Não é conhecida a data certa da sua construção, mas parece ser a mais antiga das fortificações do Macau primitivo. Estava provido com peças de artilharia retiradas dos barcos de comércio do Japão. Foi demolida juntamente com a muralha da cidade que ligava a fortaleza de S. Paulo ao Porto Interior em 1640 por exigência chinesa.

Segundo Padre Teixeira, o chamado Forte da Palanchica sobre o montículo de Patane não tem História, “ porque os únicos documentos que encontrou sobre Patane: ambos afirmam que se construiu um muro que ia desde S. Paulo a Patane e se tentou construir um forte neste lugar, mas gorou-se esta tentativa devido à oposição chinesa.”(6) Esta também foi a opinião do historiador Ljungstedt: (7) «Parece que em 1925 se tentou construir um forte num lugar chamado Patane a fim de ligá-lo por meio duma cortina com o Monte. Mas os chinas fizeram um tal resistência que se abandonou a obra, e a cortina mudou-se em muro do Jardim, que se estende até um braço do Porto Interior»

Era nessa zona designada por Patane ou Chão do Campo dos Patanes ou Campos de Patane que “corria um importante veio de água potável (Ribeira do Patane), suficiente não só para dessedentar a povoação mas ainda para o fornecimento da aguada aos juncos e mais barcos de cabotagem que já concorriam ao porto. Era por isso a zona que servia não só para abrigo e aguada, mas também servia de doca para reparação das naus da carreira do Japão, ou naus da prata, enquanto aguardavam a monção para prosseguir viagem. A Ribeira do Patane veio com o andar do tempo, após o inquinamento completo das suas águas pelas várzeas que o foram marginando, a converter-se num colector de esgoto que ainda não há muitos anos se via a descoberto e que era conhecido pelo canal de San Kiu” (6)

Planta de Macau, anónimo, Pedro Barreto de Resende no Livro das Plantas de Todas as Fortalezas, Cidade e Povoações do Estado da Índia Oriental de António Bocarro, c 1635

(1) https://jtm.com.mo/local/breves-1220/

(2) https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/ribeira-de-patane/

(3) As obras efectuadas na zona do Patane e Tarrafeiro em 1868 acabaram com o labirinto de becos e travessinhas da Palanchica. https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/travessa-da-palanchica/ https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/palanchica/

(4) GRAÇA, Jorge – Fortificações de Macau, Concepção e História. ICM, 1985, p.99

(5) “D. Francisco Mascarenhas, governador de Macau (1623-1626) mandou construir uma muralha de 500 barças, que se estendia desde a Fortaleza de S. Paulo ao Patane. Os Chineses objectavam que, estando esta muralha voltada para a China, era contra eles que se dirigia e não contra os inimigos de fora, e, por isso, exigiram a sua demolição. Mascarenhas opôs-se, mas o Senado cedeu às exigências chinesas e revoltou-se contra o governador em Outubro de 1624 e demoliu essas 500 barças de muro em Março de 1625. D. Francisco Mascarenhas, para evitar efusão de sangue, engoliu em seco esta amarga pílula” (6)

(6) TEIXEIRA, P. Manuel – Toponímia de Macau, Volume I. ICM, 1997, pp. 36-37

(7) https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/andrew-ljungstedt/