Archives for posts with tag: Henrique de Castro
Extraído de «BPMT», XX-32 de 8 de Agosto de 1874, p. 129
Extraído de «BPMT», XX-32 de 8 de Agosto de 1874, p. 129
Extraído de «BPMT», XX-33 de 15 de Agosto de 1874, p. 139

Postal “Macau World Heritage”, editado pelo “Grupo de Trabalho para a Construção de uma Sociedade Economizadora de Água”, na década de 10 (século XXI), com o lema: “約用 (1 )/ Poupe água / Save water

Verso do Postal: “O Edifício da Capitania dos Portos, construído em 1874 para alojar um regimento indiano oriundo de Goa, era designado anteriormente por Quartel dos Mouros (Soi Si Chong) e foi incluído na lista de Património Mundial da UNESCO em 2005

(1) 約用 – mandarim pīnyīn: yuē yòng; cantonense jyutping: joek3 jung6  

Anteriores referências ao quartel: https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/quartel-dos-mouros/

Ordem às forças de segurança (praças dos corpos da guarnição), nesta época do ano novo china (1)  (prevenção de roubos que por esta ocasião se praticavam), para andarem armadas mesmo fora do serviço ordinário e não andassem isoladas (mínimo de três); aviso especial para a polícia de mar “vigiasse a rua marginal do porto interior”.

Extraído de «BPMT», XIX-3 de 18 de Janeiro de 1873

(1) O Ano Novo Chinês, em 1873, iniciou-se a 29 de Janeiro – Ano do Galo/Água

Extraído de «BPMT»,  XX-2 de 10 de Janeiro de 1874, p. 6

O discurso do governador encontra-se disponível para leitura em: https://www.archives.gov.mo/pt/bo/1874/01 (pp.6-7)

Os discursos do chefe de serviço de saúde, Dr. Lúcio Augusto da Silva, bem como do presidente/procurador do Leal Senado, Júlio Ferreira Pinto Basto e do secretário-geral do governo, bacharel Henrique de Castro) encontram-se disponíveis em: https://www.archives.gov.mo/pt/bo/1874/01 (pp. 7-8))

Extraído de «BPMT»,  XX-2 de 10 de Janeiro de 1874, pp. 7-8
Extraído de «BPMT», XVIII-53, de 28 de Dezembro de 1872, p. 223

Por este gesto de coragem, “… lançou-se às águas do rio Cantão numa noite de forte temporal para salvar o segundo-tenente Manuel Luís Mendes Leite” foi agraciado com o grau de cavaleiro da Ordem da Torre e Espada.

Extraído de «BPMT», XIX-18, de 3 de Maio de 1873, p.69

(1) José de Almeida de Ávila (Horta, 29 de Outubro de 1844 — Lisboa, 30 de Outubro de 1902) foi um oficial da Marinha de Guerra Portuguesa, na qual atingiu o posto de capitão-de-mar-e-guerra, político e administrador colonial. Foi governador civil do Distrito da Horta (1894-1895). Era filho de José de Almeida Ávila e de Sofia de Vasconcelos, neto paterno de Manuel José de Ávila (irmão do duque de Ávila e Bolama). Com o posto de segundo-tenente em 1872 foi colocado no comando naval de Macau. Neste período integrou as guarnições da canhoneira Camões, da escuna D. Carlos, da canhoneira Tejo e da corveta Duque de Bragança. Em 1874 foi transferido para a Estação Naval de Moçambique. Em Dezembro de 1883 foi nomeado para o cargo de imediato da canhoneira Tâmega, então a prestar serviço em Macau.

Permaneceu em Macau alguns anos, tendo casado em 8 de Agosto de 1885 (então capitão tenente da Armada, comandante da canhoneira «Tâmega») com Guilhermina Homem de Carvalho. (2) Este casamento voltou a ser efémero, por a esposa ter falecida de parto em 11 de Junho de 1886. No ano seguinte, pediu transferência para Lisboa, sendo em finais de 1877 colocado como capitão-tenente supranumerário na Direcção do Arsenal da Marinha e nomeado conselheiro da Escola de Alunos Marinheiros de Lisboa. Ver biografia mais pormenorizada em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Jos%C3%A9_de_Almeida_%C3%81vila https://en.wikipedia.org/wiki/Duke_of_%C3%81vila_and_Bolama

(2) Guilhermina Maria Homem de Carvalho (S. Lourenço 28-03-1865 e faleceu de parto a 11-06-1886). Filha de José Francisco Homem de Carvalho (1825-1880), negociante e proprietário. Em 1871, era um dos 40 maiores contribuintes de Macau; fundador da Associação Promotora da Instrução dos Macaenses (APIM), fundada em 1871. (FORJAZ, Jorge – Famílias Macaenses, Volume II, 1996, pp. 217 e 219)

Extraído de «Gazeta de Macau e Timor», I-38 de 10 de Junho de 1873, p. 3

Panorâmica de Macau c. 1950 – Hospital Militar Sam Januário em primeiro plano à esquerda

O Hospital Militar Sam Januário antes da demolição

Extraído de «Gazeta de Macau e Timor», II-15 de 30 de Dezembro de 1873.

«Gazeta de Macau e Timor»,  I-12 de 10 de Dezembro de 1872,

Este pequeno livro publicado pelo Leal Senado da Câmara de Macau, no ano de 1872, traz uma compilação de todas as posturas camarárias até então publicadas mais umas várias regras para respeitar o espaço público.
CAPÍTULO I – Disposições relativas à conservação das arvore, calçadas, e mais pertenças da via pública
Secção I – Disposições relativas à conservação das arvores
Artigos 1.º até 3.º
Secção II – Disposições relativas à conservação das calçadas
Artigos 4.º até 6.º
Secção III
Artigo 7.º – É prohibido lançar para as sargetas, ou sumidouros públicos qualquer cousa solida, ou líquido imundo; sob pena de $1 de multa.
CAPÍTULO II –  Dos pejamentos e actos que possam embaraçar o transito, incomodar a quem transita, ou sujar a via publica
Secção I – Dos pejamentos e actos , que possam embaraçar o transito
Art 8.º – É prohibida a reunião de pessoas em logares onde embaraçam o transito público, e .(…)
É nesse ano que no «Boletim da Província de Macau e Timor», XVIII, n.º 17 de 20 de Abril, publica uma portaria que cria uma Companhia de Limpeza «que teria a seu cargo o aceio das ruas e praças públicas de Macau» e o Regulamento para o serviço da limpeza da cidade de Macau a que se refere a portaria supra. Assinado pelo secretário-geral do Governo de Macau Henrique de Castro, a 13 de Abril de 1872.
Deste Regulamento . consta mais artigos nomeadamente dois de certo interesse:
1 – Haverá nas casas do extinto recolhimento de Santa Rosa de Lima uma arribana para o gado, e um telheiro onde se guardarão os carros da limpeza e mais utensílios. (Cap III – Distribuição de serviço, art. 2.º)
2 – Haverá um europeu encarregado da guarda do material e gado (art 10.º)