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De 19 de Dezembro de 1983 a 15 de Janeiro de 1984 decorreu na Galeria Almada Negreiros (Lisboa) uma exposição sobre o património arquitectónico de Macau, numa organização do Departamento de Defesa do Património Urbanístico, Paisagístico e Cultural de Macau, com a colaboração do Ministério da Cultura.

Página 19 da revista «Sábado» (1)

(1) PEDREIRINHO, José Manuel – De Macau: as pedras que nos falam in Revista «SÁBADO», suplemento ao Boletim Diário de Informação. Edição do Gabinete de Comunicação Social, n.º 80 de 7-01-1984, pp. 18-21.

Decorreu em Macau de 26 de Junho a 4 de Julho de 1982, a «Semana do Património Cultural», organizada pela Comissão de Defesa do Património Urbanístico, Paisagístico e Cultural de Macau.(1)  No dia 26 de Junho, início dessa Semana, o Governador Almeida e Costa presidiu à inauguração da mostra de desenhos, cartazes, fotografias e maquetas sobre o património arquitectónico de Macau.
(1) Creio que a Comissão de Defesa do Património Urbanístico, Paisagístico e Cultural de Macau nesse ano de 1982 (resultante do Despacho n.º 24/81) era constituído por:
Engenheiro João Rodrigues Calvão, presidente;
Dra. Gabriela Pombas Cabelo, dos Serviços de Educação e Cultura;
Arquitecto Francisco Figueira, dos Serviços de Planeamento e Coordenação de Empreendimentos;
Arquitecta Maria Filomena Pires, dos Serviços de Obras Públicas e Transportes;
Dr. Jorge Coelho Pote, em regime de contrato de prestação de serviço na Repartição do Gabinete, para todo o apoio jurídico.

 Exp. Macau nas escolas - PANFLETOFolheto de 41,5 cm x 21 cm dobrável em quatro partes, da «Exposição – Macau nas escolas», organizada pela Missão de Macau em Lisboa (sem indicação do ano de realização; provável década de 90).

Exp. Macau nas escolas - 1.ª parteA Exposição tinha como objectivo primordial sensibilizar a população para a realidade multimoda daquele território nas suas vertentes históricas, geográfica, económica, religiosa e socio-cultural.

Exp. Macau nas escolas - Paines IEnfatizava a convergência de civilizações, o encontro prolífero de dois povos em convívio fecundo ao longo dos séculos.

Exp. Macau nas escolas - Paines IIA exposição era constituída por 24 painéis que proporcionaram uma panorâmica abrangente desta cultura e por objectos do quotidiano macaense: cabeças de leão, máscaras, frascos de perfume, miniaturas de barcos típicos, brinquedos tradicionais, chapéus, sombrinhas, produtos farmacêuticos, géneros alimentares, cestos, papagaios chineses, leques, jornais, um ábaco, um instrumento musical, etc.

Exp. Macau nas escolas - Paines IIIConsiderando a vertente manifestamente pedagógica, esta exposição fez uma itinerância pelas Escolas Secundárias de Camões, da Pontinha, de Carnide, de Pedro Nunes de Alvide, Fernando Mendes Pinto, Machado de Castro, Rainha Dona Leonor, São Domingos de Rana e padre António Vieira. E também na Fundação Serralves (Porto) e Biblioteca Municipal de Setúbal.

Exp. Macau nas escolas - PANFLETO versoA exposição teve como coordenadores: Maria Filomena Silva Pinto e Daniel Pires.
Os textos foram de Ana Maria Amaro, Daniel Pires, Francisco Figueira, Graça Barreiros, Graciete Batalha, Lu Yan Bin, Margarida Alcântara de Melo e Rui Manuel Loureiro.

Exp. Macau nas escolas - 2.ª parteNeste folheto apresenta ainda os “Dados históricos sobre a fundação de Macau

Exp. Macau nas escolas - 3.ª partee uma pequena explicação da “Dança do Leão” que transcrevo:
A dança do Leão, há mais de dois mil anos executada em ocasiões de alegria e de festa, insertas no calendário religioso chinês, pretende manifestar bons augúrios, afugentando o mal, e por isso, protegendo.
Em cena há dois deles, isto é, dois ou quatro homens que dançam em corpos de leão de papel ou de tecido colorido. Um outro dançarino coloca-se em frente dos leões, ostentando uma bola, no alto de uma vara de bambú, representando o sol ou uma pedra preciosa.
A dança é executada ao som de um gongo, de pratos e de tambor, com pancadas rítmicas bem definidas e alternadas a um tempo o ritmo calmo do leão adormecido, depois o leão acordado, coreografado pelos movimentos energéticos de um experimentado praticante de Kung-Fu.
O leão – ser vivo – não é oriundo da China, tendo sido introduzido como símbolo na arte chinesa através do Budismo.”

INFORMAÇÃO ACTUALIZADA EM 05-11-2015: Esta exposição sobre a memória cultural das famílias macaenses radicadas em Portugal  esteve patente em Outubro de 1992 no Palácio Foz, em Lisboa e foi inaugurada pelo Governador Rocha Vieira  que se encontrava em Lisboa em visita de trabalho, tendo representado o Presidente da República.