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Mais uma colecção com 10 postais, intitulada “A Harmonia das Diferenças”  – fotografias do princípio aos meados do século XX (1902 -1950)  – com legendas em três línguas, publicada pelo Instituto Cultural do Governo da R. A. E. M / Arquivo Histórico de Macau, em 2015 (preço de venda, na altura, MOP 50.00).

INVÓLUCRO EXTERIOR DOBRÁVEL – cada lado: 21,8 cm x 15,3 cm x 0,4 cm

Nesta colecção de postais, “Macau – A Harmonia das Diferenças”, dos primeiros decénios de novecentos, uma ilustração da comédia humana em Macau, secularmente harmónica na diversidade étnico cultural: povo anónimo em actos públicos da cidade china e da cidade crsitã, personalidades de cococ e cartola, gentes das procissões, jovens universitários do interior, uma banda escolar chinesa de instrumentos ocidentais. Nada de “exótico” filtra os olhares: todos convivem na cidade aberta”.

INVÓLUCRO EXTERIOR DOBRÁVEL, parte interna

Todos os postais têm as seguintes dimensões: 20 cm x 14 cm.
O postal com a data mais antiga, 1902, é uma foto da “Orquestra Juvenil de Santa Cecília”

Orquestra Juvenil de Santa Cecília, c. 1902

NOTA 1: Uma das mais antigas orquestras com o nome de Santa Cecília é a “Orquestra da Academia Nacional de Santa Cecília (em italiano, Orchestra dell’Accademia Nazionale di Santa Cecilia), também conhecida como Orquestra de Santa Cecília, que tem sede em Roma, e foi fundada em 1908.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Orquestra_de_Santa_Cec%C3%ADlia
NOTA 2: Nesse ano, o bispo era D. João Paulino de Azevedo e Castro (1852-1918), bispo de Macau de 1902 a 1918, açoriano e um dos vultos religiosos na história missionária no Extremo Oriente. Do ponto de vista músico-cultural, foi um dos principais promotores da reforma sacro-musical através da formação de uma geração de sacerdotes imbuídos do espírito da restauração litúrgica.
A abertura do ano lectivo no Seminário de S. José, cujo reitor era António Maria Alves (reitor de 1902 a 1907), no dia 6 de Setembro de 1903,  foi aberta por um hino do próprio D. João Paulino e executada pelos alunos que participavam da orquestra do Seminário, regida pelo Pe. J. Lau.
http://www.revista.brasil-europa.eu/137/Musica-sacra-Macau.html

Verso do postal

NOTA 3: no “XV Festival Internacional de Música de Macau”, no dia 7 de Outubro de 1997, na Sé Catedral, homenageou-se a Santa Cecília, cantando a “Missa de Santa Cecília “, composta pelo compositor Francês Gounod, e interpretada pela Orquestra Sinfónica de Xangai, sob a batuta do maestro Patrick Fournillier, e por solistas internacionais.

Na continuação da postagem de 12-02-2018, festejos do ano novo chinês que nesse ano de 1956 foi a 12 de Fevereiro (1), retiro do «Boletim Geral do Ultramar» (2), uma crónica macaense sobre as festas escolares realizadas nas Escolas Primárias Oficiais Luso-Chinesas Sir Robert Ho Tung
(1) https://nenotavaiconta.wordpress.com/2018/02/12/noticia-de-12-de-fevereiro-de-1956-dia-de-ano-novo-lunar/
(2) Extraído de «BGU», XXXII – 369,Março de 1956 pp. 166-168 e

Com a participação de cerca de 200 filiados dos 4 Centros da Mocidade Portuguesa  (Liceu Nacional Infante D. Henrique, Escola Comercial «Pedro Nolasco», Colégio D. Bosco e Escola Primária)  realizou-se nos dias 14, 15 e 21 de Novembro e 1 de Dezembro (algumas finais e distribuição de prémios), no Campo Desportivo «28 de Maio», o II Campeonato Provincial de Atletismo da Mocidade Portuguesa.
Para facilitar a organização das provas, houve que limitar o número de concorrentes neste campeonato, facultando a cada Centro a inscrição somente de três participantes, em cada modalidade individual.
Das 43 provas disputadas, foram batidos 31 recorde, em cinco categorias. Entre todas as marcas obtidas e em comparação com as dos Campeonatos Nacionais de Atletismo realizados nos dias 16 e 17 de Maio de 1970, nas pistas do Estádio Universitário de Coimbra e publicados na Ordem de Serviço n.º (1970) da Direcção da Mocidade Portuguesa do Ministério da Educação Nacional, as marcas alcançadas pelos juvenis de Macau, Mário Évora, Fernando Ritchie, Mário Novo, Júlio César, e pela equipa de Estafetas de 4×100 metros do Centro n.º 1 constituída pelos filiados António Robarts, Fernando Ritchie, Júlio César e Rodolfo Alves merecem destaques especial, pois o 1m.56 no salto de altura, os 5m,89 e 5m,77 nos saltos em comprimento, os 24s nos 200 metros e os 48s 3/10 nas Estafetas de 4×100 metros, enquadram-se respectivamente em 2.º, 3.º, 5.º, 4.º e 3.º lugares dos resultados nacionais.

1,º José Madeira
2.º Américo Fernandes
3.º Alexandre Monteiro

Na categoria dos juniores as marcas de Humberto Évora, 11s 2/10, nos 100 metros, e 6m,065 nos saltos de comprimento e de Jaime Manhão, 23s 5/10 nos 200 metros; na categoria dos Iniciados as marcas de Eduardo Cunha, 5m,16, no salto de comprimento, e 19s 1/10, nos 10 metros, e 1m,50 de Filipe Martins nos 600 metros; e na categoria dos Infantis , o 1m,35 de Rui Évora, no salto em altura, e os 8s 1/10 e 19s 3/10 de António Ayres da Conceição, nos 60 metros e 150 metros, respectivamente.

1.º Carlos Batalha
2.º Mário Évora
3.º Jorge Manhão

Informações do comentário técnico aos campeonatos de atletismo da M. P. em 1970, in Macau B. I. e T., VI-10,1970

Ceia de Natal dos polícias de Macau
O Governador de Macau procedendo à distribuição do bodo (distribuição de alimentos, dinheiro e vestuário aos pobres, em dias festivos) às famílias dos bombeiros falecidos.
Festas desportivas nas escolas, realizadas no dia de Natal
Distribuição de merenda e prendas às crianças no Jardim de Camões
Aspecto da festa militar desportiva no dia de Natal

Extraído de «BGC» XXVI-296, 1950.

E ainda a propósito dessas Comemorações, (1) o Liceu Nacional Infante D. Henrique efectuou um espectáculo, nesse ano, com um programa variado, em parte, já apresentado anteriormente (2) (3)
Outra parte do programa foi a apresentação dos Jogos Florais pela professora Dra. Emília Cabrita da Silva. Iniciativa realizada pela primeira vez no Liceu de Macau, na apresentação de um concurso interno para testar a inspiração para a prosa e para veia poética dos alunos.
Apresentaram trinta composições que foram apreciadas por um júri composto pela Dra. Emília Cabrita da Silva, Dr. António da Conceição e Padre Dr. Júlio Augusto Massa.
Os classificados nos Jogos Florais foram da esq.ª para a dirt.ª: Nuno Roque Jorge (1.º prémio – conto «A profecia»), Manuel Jesus Tomé (2.º prémio – «Poesia obrigada a Mote»), Maria Hermínia Pimentel da Costa (3.º prémio – poesia «Caravelas, lenho leve»), Maria Teresa Rodrigues da Silva (menção honrosa- poesia «Caravelas do “Ínclito Infante”), Nuno Maria Roque Jorge (menção honrosa – poesia «Caravelas, lenho leve»)  Américo da Silva Leong Monteiro (menção honrosa – poesia «Caravelas»)

Publico a poesia do meu amigo Manuel Jesus Tomé (2.º classificado), na altura frequentava o 4.º ano do secundário.

MOTE
Caravelas, «Lenho leve»
Num mar revolto, gigante,
Mensageiras do poder,
Da fé, do «Ínclito Infante»

Ó naus mil vezes gloriosas,
Em cujas velas de neve
De Cristo o pendão flameja,
Caravelas, «Lenho leve»
 
O Tenebrosos rompestes,
Rumo às terras do levante,
Perigos mil arrostando
Num mar revolto, gigante!
 
Em vós lusos heróis, santos,
Cumprindo sacro dever,
Ó de Portugal eterno
Mensageiras do poder

Repartiram pelo mundo
Padrões e o facho ovante
Do luso amor, o Evangelho
Da fé, do «Ínclito Infante».

(1) Ver “ANO HENRIQUINO” em
https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/ano-henriquino/
2) https://nenotavaiconta.wordpress.com/2014/03/05/comemora-coes-do-v-centenario-da-morte-do-infante-em-macau-iv-liceu-nacional-infante-d-henrique-i/
(3) https://nenotavaiconta.wordpress.com/2017/03/05/comemora-coes-do-v-centenario-da-morte-do-infante-em-macau-v-liceu-nacional-infante-d-henrique-ii/

Já relatados em postagens anteriores, (1) foi a 4 de Março de 1960 que se iniciaram as solenes comemorações do V Centenário da morte do Navegador – o ínclito Infante D. Henrique, promovidas pela Comissão Administrativa do Leal Senado da Câmara de Macau (presidida por Pedro José Lobo).
Ainda a propósito dessas Comemorações, o Liceu Nacional Infante D. Henrique efectuou um espectáculo, nesse ano, com um programa variado, em parte também já apresentado em (2)
Hoje apresento as fotos das danças regionais que os alunos desse Liceu executaram nesse espectáculo.
1.º QUADRO
«Chula Poveira» – dança regional – pelos alunos:
comemoracoes-do-v-centenario-da-morte-do-infante-lnidh-iAnabela Fátima Xavier
Carlos Augusto Coelho Cabral

Ângela Ariana Madeira Rodrigues
Constâncio José Gracias Júnior

Maria Fernanda Ferreira Monteiro
Tranquilino Goares da Silva Júnior

Clara Rita Dias Azedo
Eugénio dos Passos Jorge Airosa

Maria do Céu Teixeira Mendes
António Ferreira Lagariça

Isabel Maria Nogueira Canhota
António Fernando Lopes da Silva

2.º QUADRO
«O Malhão» – dança regional – pelos alunos
comemoracoes-do-v-centenario-da-morte-do-infante-lnidh-iiIsabel Maria Pinto Pacheco Jorge
Ernesto Carlos Basto da Silva

Ivone de Santa Rita Vieira Freire
Rui Manuel Dias de Barros Caleres

Maria Alice de Melo Jorge
Carlos Dias Ferreira

Cíntia de Carvalho Conceição
José António de Melo

Maria de Lurdes Barros Vaz
Pedro Paulo de Almeida

Raquel Maria de Fonseca Alves
Judas Tadeu Gregório José Maria Gracias.

3.º QUADRO
«Rapsódia Alentejana» – dança regional – pelos alunos:
comemoracoes-do-v-centenario-da-morte-do-infante-lnidh-iiiIvone de Santa Rita Vieira Freire
Fernando Airosa Branco

Maria Hermínia Nicolau Pimentel da Costa
Carlos Alberto Dias de Barros Caleres

Maria de Fátima Pestana Guedes de Andrade
Rui Manuel Silva Gomes do Amaral

Maria Teresa Viana da Costa Rodrigues da Silva
João Baptista Lam

Palmira de Sousa Varela Barroso
José Pereira Chan

Maria Laura Barros Vaz
Vítor de Lurdes Guilherme Manhão

(1) Ver “ANO HENRIQUINO” em
https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/ano-henriquino/
2) https://nenotavaiconta.wordpress.com/2014/03/05/comemora-coes-do-v-centenario-da-morte-do-infante-em-macau-iv-liceu-nacional-infante-d-henrique-i/

O  dia 1 de Dezembro era, antes de 1974, dedicado à Mocidade Portuguesa em todo o território nacional. Em Macau, no ano de 1972, este  acontecimento celebrou-se com um conjunto de cerimónias que se iniciaram na véspera, com início à 21,00 horas, na Fortaleza do Monte, a cerimónia da Velada de Armas, feita pelos filiados dos cinco centros da Mocidade Portuguesa.  Na madrugada do dia 1, a Bandeira Nacional ergueu-se no grande mastro da Fortaleza, que então, dominava grande parte da cidade.

MACAU B. I. T. VIII-9-10 Nov-Dez 1972 - DIA M.P. I

No dia 1, concentrou-se a Mocidade Portuguesa para um Festival Desportivo no Campo Desportivo «28 de Maio».

MACAU B. I. T. VIII-9-10 Nov-Dez 1972 - DIA M.P. II

O Governador, General Nobre de Carvalho passou revista a alguns castelos da Mocidade Portuguesa que seguidamente desfilaram perante a tribuna do Chefe da Província.

MACAU B. I. T. VIII-9-10 Nov-Dez 1972 - DIA M.P. III

Numerosa assistência que enchia asa bancadas, notando-se entre ela as mais destacadas individualidades da vida oficial da província, muitos alunos das diversas escolas oficiais e oficializadas, a que se juntaram elementos das suas famílias.

MACAU B. I. T. VIII-9-10 Nov-Dez 1972 - DIA M.P. IV

Após o toque do Hino Nacional, o Comissário Provincial, Capitão Fernando dos Santos Maia, proferiu a alocução dirigida aos jovens da Mocidade Portuguesa.

MACAU B. I. T. VIII-9-10 Nov-Dez 1972 - DIA M.P. VUma exibição da classe do Centro Especial de Judo da Mocidade Portuguesa
MACAU B. I. T. VIII-9-10 Nov-Dez 1972 - DIA M.P. VIProvas de corridas de atletismo
MACAU B. I. T. VIII-9-10 Nov-Dez 1972 - DIA M.P. VIIApresentação dos vencedores  de uma das provas de atletismo
MACAU B. I. T. VIII-9-10 Nov-Dez 1972 - DIA M.P. VIIIDistribuição de prémios pelo Governador

Fotos e informações retiradas de «Macau B. I. T.» 1972.

Integrada nas comemorações do IV Centenário da publicação de «Os Lusíadas», realizou-se na noite de 13  do Novembro de 1972,  no ginásio do Liceu Nacional Infante D. Henrique, uma manifestação músico-literária com a presença do Governador, José Nobre de Carvalho e sua Esposa. Estiveram também presentes as principais autoridades civis, militares e eclesiásticas da província, além de numeroso público, constituído na sua maioria por familiares dos alunos, que encheu por completo o ginásio.
O recinto encontrava-se decorado, notando-se um friso de painéis de temática camoniana – elaborados pelos alunos – que cobriam três das quatro paredes do ginásio. E a novidade , o palco quadrado colocado no meio da sala, de concepção inédita em Macau e constituindo uma solução extremamente feliz que se adaptou perfeitamente ao tipo de manifestação que ali se desenrolou.
MACAU B.I.T. VIII.9-10 1972 LNIDH IInaugurou a sessão um grupo coral de meninas do Liceu Nacional Infante D. Henrique (ensaiados pelo antigo professor de Canto Coral do Liceu, António Freira Garcia) que entoou com entusiasmo e alegria o velho e infelizmente esquecido hino do Liceu.
MACAU B.I.T. VIII.9-10 1972 LNIDH IISeguidamente, o Reitor Dr. Túlio Tomás, após as referências e agradecimentos tradicionais, pronunciou a conferência tendo por tema “Os Lusíadas» e a Ciência do Renascimento“.
O programa continuou com a apresentação de:
– Três números corais pelo grupo coral há pouco referido. O Padre Áureo de Castro compôs expressamente para a festa a música de uma das canções entoadas pelo grupo coral «Menina de olhos verdes»
MACAU B.I.T. VIII.9-10 1972 LNIDH III– Distribuição dos prémios aos alunos que mais se distinguiram no ano lectivo.
– Um número de ginástica rítmica,
– Declamação por um aluno do poema ” Oh gruta de Macau, soidão querida” de Almeida Garrett,
– Declamação em conjunto de um poema de Afonso Lopes Vieira, «Pinhal do Rei»,
MACAU B.I.T. VIII.9-10 1972 LNIDH IV– Representação de uma cena «O Serão da Infanta»,
– Uma aluna do ciclo preparatório cantou duas canções populares chinesas.
A festa encerrou com o Hino Nacional entoado pelo coro da alunas do Liceu.
Fotos e informações de “Macau B. I. T.,1972″.

No dia 8 de Janeiro de 1954, a Escola Comercial «Pedro N olasco», mantida pela Associação Promotora da Instrução dos Macaenses (A.P.I.M.), comemorou o 76.ª aniversário da sua fundação (1), com uma festa escolar que constou de um pequeno acto de variedades, de distribuição de prendas aos alunos e de chá, aos alunos e numerosos convidados.

Escola Comercial 1927A Escola Comercial em 1927

 Os convidados (entre estes, o Governador Almirante Joaquim Marques Esparteiro e família) foram recebidos à porta da Escola, pelo Inspector da Instrução Pública, Sr. Intendente José Peile da Costa Pereira, pelo Presidente da Associação Promotora da Instrução dos Macaenses, Sr. Henrique Nolasco da Silva, pela Directora da Escola, Sr.ª D.ª Beatriz Nolasco da Silva , pelo Corpo Docente e pelos outros membros da Comissão Directora da A. P. I. M.

Escola Comercial 1954 IÀ entrada da Escola uma aluna entrega à Exma. Senhora D. Laurinda, um lindo ramo de flores naturais

Numa das salas de aula, onde foi improvisado um pequeno palco, deu-se início ao pequeno espectáculo de variedades. Em nome dos seus colegas, o aluno Fernando Cabral proferiu «Duas Palavras».

Escola Comercial 1954 IIEm seguida, as alunas Maria Luísa Vaz e Rita Borges e os alunos Francisco Valadas e Augusto Moreira representaram com muita graça a peça em um acto «Pátria»

Os alunos José dos Santos e Luís Néry interpretaram «Um Suicídio», tendo os alunos António Rodrigues e Nuno dos Santos desempenhando o diálogo «Uma carta de recomendação». O grupo «Escopeno» tocou dois números de música e acompanhou Carlos Nantes  em «Terra Amada» e Frank Barnes em «Lady of Spain»

Foram distribuídas valiosas prendas adquiridas com a contribuição da Comissão Central da Assistência Pública, o Rotary Clube de Macau, a Delegação de Macau da Cruz Vermelha Portuguesa e a esposa do governador, Dra. Laurinda Marques Esparteiro.

Escola Comercial 1954 III Todos os alunos receberam valiosas prendas, sobretudo peças de vestuário e de calçado.

 A seguir à distribuição de prendas, foi servido um delicado chá a todos os presentes.
Usou da palavra, nesta altura, o Presidente da Associação Promotora da Instrução dos Macaenses que proferiu o discurso de agradecimento.

Escola Comercial 1954 IV

Saliento deste discurso o seguinte:
“ ... Não devo, porém, deixar de me referir ao meu irmão, Dr. Luís Nolasco, que sucedeu na Presidência desta Associação ao meu pai de saudosa memória, a exerceu durante muitos anos estas funções com a máxima dedicação e competência, enfrentando por vezes situações críticas e difíceis que ele conseguiu resolver a bem dos interesses da Associação e da Escola.
Portanto, seguindo no trilho traçado pelo meu pai de saudosa memória e pelo meu irmão Luís, que por motivo de saúde não pôde continuar à testa da Associação, e pelo meu antecessor, meu amigo, Sr. Francisco Hagatong, eu procurarei servi-la com o maior interesse e grande  dedicação...

Texto e as quatro últimas fotos retirados de «Macau, Boletim Informativo», 1954

(1)    1878 – Criada a Escola Comercial, tentando-se conciliá-la com o Seminário a quemm a A.P.I.M. acordou conceder desde 1872 um apoio monetário. (SILVA, Beatriz Basto – Cronologia da História de Macau, 3.º Volume)

O 1.º Dezembro de 1953 foi condignamente festejada em Macau pelos filiados da Mocidade Portuguesa.

MBI MP 1DEZ 1953 I

Foi levantado no Campo Desportivo Coronel Mesquita (vulgo Campo do Tap Seac) um altar junto do qual, na noite de 30 de Novembro para de 1 de Dezembro, os rapazes da Mocidade Portuguesa estiveram em velada de armas perante a imagem da Imaculada Conceição.
Às 9 horas em ponto do dia 1, chegou Sua Ex.ª o Governador da Província, Almirante Joaquim Marques Esparteiro, ao referido Campo onde a Mocidade Portuguesa (Milícia), no seu aprumo impecável, prestou a Sua Ex.ª as devidas honras.

MBI MP 1DEZ 1953 IISua Ex.ª o Governador passando revista à guarda de honra formada por dois castelos da Milícia

 Celebrou a missa, Sua Ex.ª Rev.ma o Bispo de Macau, D. João de Deus Ramalho.

MBI MP 1DEZ 1953 IIIUm aspecto da numerosa assistência à Missa Campal, vendo-se na primeira fila Sua Ex.ª o Governador da Província e Sua Exma. Família.

 MBI MP 1DEZ 1953 IVO Comandante da Milícia, capitão José Vaz Dias da Silva, lembrou aos rapazes da Mocidade os seus deveres de filiados.

 Constou a segunda parte da festa dum jogo de futebol em miniatura entre os centros  N.º 1 Liceu e N.º 5 Seminário  e da apresentação da escola de sinaleiros que fez uma pequena demonstração em que evidenciou as suas aptidões e a paciência dos seus instrutores.
Após alguns cânticos patrióticos cantados em coro por todos os filiados, procedeu-se à entrega de insígnias e diplomas aos novos graduados.

MBI MP 1DEZ 1953 VSua Ex.ª o Governador fez entrega de insígnias e diplomas aos novos graduados da Mocidade Portuguesa.

 Fotos e informação retirados de Macau Boletim Informativo, 1953.