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Outro anúncio da Farmácia Popular (1) de 1921, que na época já anunciada como sendo “a mais antiga farmácia de Macau, fundada em 5 de Dezembro de 1895” situada no Largo do Senado n.º 16-A. (2)

Na área medicamentosa, era representante do “Laboratório SANITAS” de Portugal (3) e na área da perfumaria, da “L. T. PIVER & Ca.” de Paris. (4)

Proprietário e Director – Henrique Nolasco da Silva (5)

Ajudantes – Delfino do Rêgo (6) e E. J. Cordeiro.

Praticante – António Pinto Marques (7)

Guarda-livros – Maria Teles de Menezes

(1) «Anuário de Macau» de 1921 p. p. VIII

(2) Anteriores referências à «Farmácia Popular” e outros anúncios da mesma, em:

https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/farmacia-popular/ https://nenotavaiconta.wordpress.com/2015/08/24/anuncios-da-farmacia-popular-1938-e-1956/

(3) O Laboratório Sanitas foi fundado, em 1911, em Lisboa, propriedade da firma Cortês Pinto & Pimentel, Ldª, tendo-se dedicado praticamente logo desde o início à produção de comprimidos e de ampolas.

(4) “L.T. Piver”, perfumaria francesa desde 1774, considerada uma das primeiras casas comerciais deste género em França. http://www.piver.com/en/our-history

(5) Henrique Nolasco da Silva (1884-1969) – 8.º filho de Pedro Nolasco da Silva (1842-1912) e de Edith Maria Angier (1850-1927), farmacêutico pela Escola Médica de Goa (1906), advogado de provisão na comarca de Goa e comerciante em Macau (fundou a «Farmácia Popular» e a firma «H. Nolasco», além de muitos outros cargos públicos  e privados.  Ver: https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/henrique-nolasco-da-silva/ (8)

(6) Delfino Francisco Xavier do Rego (1878-1924) – ajudante de farmácia. (8)

(7) António Pinto Marques (1903-1979) – filho de Lino Pinto Marques (Valongo 1870- Macau 1918 ; que assentou praça em 1891, desembarcou em Macau 1893, colocado na Guarda Policial de Macau. Passou à disponibilidade em 1897 como chefe de secção da Polícia Marítima)

 (8) FORJAZ, Jorge – Famílias Macaenses, 1996, Volumes II (pp. 798 e 1065) e III (p. 26)

Anúncios publicados no «Boletim da Província de Macau e Timor» de 1881, anunciando produtos “farmacêuticos” da época, nomeadamente “Productos Raoul BRAVAIS” (1)
(1) A “Société Genérale des Produits Raoul Bravais for Pharmaceutical Preparations “ foi galardoada na “International Medical and Sanitary Exhibition” no ano de 1881 com “Awards of Merit”. A morada do químico M. Roul Bravais, proprietário da Sociedade, era Rua Lafayette, n.º 13, Paris.

Porta- cartões (10 cm x 7 cm de dimensões) de couro, preto, com o logotipo da Farmácia Pharmacare – 國衛大藥房. (1)

Oferta na altura da abertura da farmácia (década de 90 -século XX) que ficava (e suponho que ainda está) na Rua Nova à Guia, No 142, Edf. Hung Hing, R/C, Macau.

Farmácia Pharmacare Limitada
TEL: 28352868 Fax: 28353963

(1) 國衛大藥房 mandarim pīnyīn: guó wèi dà yào fáng; cantonense jyutping: gwok3 wai6 daai6 joek6 fong2

Anúncio publicado na imprensa em Macau, em 1888, da Farmácia Lisbonense (1)

«O Correio Macaense» Vol V, n.º 230 de 17-02-1888, p. 4.

Além da venda de drogas medicinais e medicamentos, na Farmácia Lisbonense também se vendia, artigos de toilette e rapé meio gordo da fábrica portuguesa Xabregas (2)
(1) Desconheço a data de inauguração desta farmácia. A “Pharmacia Lisbonense” a partir de 10 de Agosto de 1866, ficou sob a direcção e maneio dos seus novos proprietários Joaquim das Neves e Sousa & C.ª. Joaquim das Neves e Sousa era proprietário e farmacêutico. Terá fechado na década de 90 do século XIX. Os anuários /directórios a partir de 1900 já não apresentam referência a esta farmácia.

«B. G. M.» XII-33. 13 de Agosto de 1866, p. 134

Anterior referência a esta farmácia em
https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/farmacia-lisbonense/
(2)

Anúncio de 1880
Diário Illustrado” de Lisboa, Ano 9 – n.º 2:535 de 7 de Junho de 1880.

A Rua Direita de Xabregas passou pelo Edital municipal de 8 de junho de 1889 a ter a sua denominação simplificada para Rua de Xabregas, A Rua de Xabregas, que liga a Calçada de Dom Gastão à Rua da Madre de Deus, albergou nos séculos XIX e XX uma Fábrica de Tabacos, onde antes fora o Convento de São Francisco de Xabregas e hoje encontramos o Teatro Ibérico… (…)
A Fábrica de Tabacos da Rua de Xabregas existiu desde 1845 no que fora o Convento de São Francisco de Xabregas, destruído pelo terramoto de 1755 e reconstruído/ ampliado, com uma fachada monumental e o pórtico principal encimado pelo brasão de armas do rei  D. José I de Portugal…. (…)
A partir de 1927, passou a denominar-se Companhia Portuguesa de Tabacos e em 1962, a Fábrica mudou-se para um novo edifício na Avenida Marechal Gomes da Costa, sendo qu as instalações de Xabregas foram em finais de novembro de 1980 destinadas ao Teatro Ibérico.”
https://toponimialisboa.wordpress.com/2018/02/06/a-fabrica-de-tabacos-da-rua-de-xabregas/

Anúncio no «Boletim de Governo de Macau» 1866 (1) duma “Injecção Brou“ (2) “infalível contra as doenças sifilíticas mais fatais” à venda em Macau na Farmácia de L. Figueiredo (3)
(1) «Boletim do Governo de Macau» XII – 18, 1866.
(2) Embora conhecidas como “INJECTION BROU”, patenteada em Paris, eram vendidas em garrafas e eram soluções ginecológicas – para lavagem do aparelho genital feminino.
Como curiosidade, em Hong Kong eram vendidas “em casa de J.J. da Silva e Sousa”. J. J. da Silva e Souza (4) comerciante que tinha uma empresa em Hong Kong, é o mesmo ou estava associado em Macau à “Tipografia J. da Silva” e também tinha uma loja, em Macau onde vendia artigos de escritório e livros.

Injection Brou 102 Rhu Richelieu Paris
Ricord’s Injection Brou; cure for genital diseases, 1843
https://nl.pinterest.com/pin/351562314650603083/

Esta garrafa «Injection Brou» de 1860 está à venda no ebay.com
https://www.ebay.com/itm/Crude-Odd-Shaped-French-Gonhorrhea-Cure-Bottle-Injection-Brou-1860s-/251231453029?_ul=BR 

Anúncio de 1889
http://www.antiquemedicines.com/MedicineNexus/B/Bm-Bz.htm

This remedy had been around for many, many years, and it’s formulation changed several times depending upon the manufacturer and year. It purportedly served to cure one of venereal diseases! The ingredients that were consistent throughout the years: Tincture catechu, lead acetate, and zinc sulphate. In the 1890s, it also contained opium. At the turn of the century, the opium was replaced with Morphine. According to the E.Fougera 1920 catalog, the contents of this nostrum were: tinct. catechu, lead acetate, zinc sulphate…..and COCAINE muriate!!!!
https://www.worthpoint.com/worthopedia/1919-brous-injection-remedy-for-venereal-disease
http://www.antiquemedicines.com/MedicineNexus/B/Bm-Bz.htm
(3) Não consegui qualquer informação sobre esta farmácia em Macau; no Directório de Macau de 1879 (o mais antigo Directório/Anuário de Macau que tive acesso) não se encontra registada o nome  desta farmácia.
(4) J. J. da Silva e Souza, comerciante macaense, era um membro muito activo na comunidade portuguesa/macaense em Hong Kong. Ligado à fundação do “Clube Lusitano” (1866), em Hong Kong, e colaborava/escrevia para o jornal “The China Mail” que existiu em Hong Kong de 1845 a 1974.
http://hongkongsfirst.blogspot.pt/2010/09/newsies-in-nineteenth-century.html

Anúncio publicado em 1868 no Boletim do Governo de Macau e Timor (1) da “Pharmacia Lisbonense” pertencente a Joaquim das Neves e Sousa.

GRAGEAS DE CUBEBINA COM COPAHIBA DE LABELONY para os casos de hemorragias uréticas ou gonorreias, e mesmo leucorreias. Tomando-se 10 a 12 dias são suficientes para uma cura radical. Muito fáceis de tomar, dissolvem-se facilmente no estomago.

Desconheço as datas de inauguração e fecho desta farmácia.
Em 1879, a  “PHARMACIA LISBONENSE” de Joaquim das Neves e Sousa (proprietário e farmacêutico) ) ficava na Rua da Praia Grande n.º 35. O “farmacêutico” encarregado era José Severo da Silva Telles.
Em 1890, o farmacêutico titular mantinha-se o Joaquim das Neves e Sousa e tinha como ajudantes Theophilo João Bento Monteiro e Elysio Fernandes das Neves Tavares.
O nome em chinês (aqui pronunciado à cantonense) era “Farmácia Neves

Não podia deixar passar também uma notícia deste dia, 1 de Setembro de 1887, relacionada a um edifício histórico -VILA BRANCA – que não sei se vai fazer parte do plano de destruição para futura construção de um novo edifício que irá servir de Bloco Hospitalar destinado às doenças infecto-contagiosas do Centro Hospitalar Conde de S. Januário. De certeza serão demolidos (ou já estarão ?) os edifícios que foram o  Pavilhão de Isolamento e a Farmácia do Hospital de S. Januário – e assim se vão perdendo os lugares de outrora com passado histórico.
01-09-1887 – Pedido feito pelo Chefe de Saúde desta Colónia, Dr. José Gomes da Silva, de aforamento de um terreno junto ao planalto do Hospital de S. Januário para construção duma casa de habitação (1)

ÁLBUM 2005 - Antiga farmácia do Hospital S. JanuárioFoto de 2005 – edifício da antiga farmácia do Hospital S. Januário (traseiras)

VILA BRANCA situa-se na  vertente Sul da Colina de S. Januário onde estão (ou estavam) edificados os pavilhões de isolamento e a farmácia do Hospital de S. Januário, entre o hospital e a Estrada Nova.
A  Vila Branca era a residência do Dr. José Gomes da Silva, que deu à sua casa o nome de sua esposa.
Gomes da Silva nasceu no Porto  em  1853  sendo filho de Joaquim Gomes da Silva e de Ana Rosa Gomes da Silva. Casou com Branca Chaves nascida em Bordeaux, França, em 1851, sendo filha de João José Lopes e de Casimira Esperança Douguel Branca. Formou-se na Escola Médica do Porto.
O Dr Gomes da Silva faleceu na Vila Branca, no posto de coronel-médico, a 1 de Novembro de 1905, (2) com 52 anos de idade, 22 dos quais passados  em Macau, sendo chefe do Serviço de Saúde desde 1884; foi ele também o 1.º reitor do Liceu de Macau, inaugurado no extinto convento de S. Agostinho a 28 de Setembro de 1894. Sua esposa, Branca Chaves Gomes da Silva, faleceu na Vila Branca a 9 de Dezembro de 1895, com 44 anos de idade, deixando 11 filhos.
O Dr. Gomes da Silva foi também, botânico, músico, jornalista e professor além do liceu, no Seminário
A  vila Branca foi comprada pelo Governo em 1917, por ocasião da epidemia da varíola para isolamento dos variolosos; em 1919, foi lá instalado o serviço de parturientes e puérperas.” (3)
NOTA: Foi dada o nome de «Rua de Gomes da Silva», à rua que começa na Rua da Erva, entre os prédios n.º 29 e 31, e termina na Rua de João de Araújo, entre os prédios n.ºs 22 e 24.

UN de Macau no ano XIV da Revolução -1940 Pavilhão do IsolamentoFoto de 1940 – edifício do Pavilhão de Isolamento (frente e parede lateral direita) do Hospital S. Januário

O edifício do antigo pavilhão de isolamento e o edifício da  farmácia do Hospital de S. Januário, entre o hospital e a Estrada Nova foram restaurados para servir de residência de médicos. Posteriormente à frente do antigo Pavilhão de Isolamento construíram o chamado “Edifício Residencial dos Médicos” dentro do projecto do então novo Centro Hospitalar da década de 80 (século XX).  Na data desta fotografia (1998) estava a residir no primeiro andar, o médico pediatra Dr. Jorge Humberto e família; no rés-do-chão (trás) o médico dermatologista e Director dos Serviços de Saúde, Dr. Larguito Claro e família e no rés-do-chão esquerdo (à direita na foto) estava a sede da Associação dos Médicos de Clínica Geral de Macau (A. M. C. G.M.)

Vila Branca - 1998Foto de  1998 – edifício do antigo pavilhão de isolamento (frente e parede lateral esquerda) do Hospital S. Januário

(1) SILVA, Beatriz Basto da – Cronologia da História de Macau, Volume 3, 1995.
(2) Na sessão de 11 de Novembro de 1905 do Conselho Escolar do Liceu, o reitor Dr. Manuel da Silva Mendes «pediu que se exarasse na acta um voto de sentimento pelo fallecimento do sr. dr. José Gomes da Silva, que foi reitor e professor deste lyceu durante o estabelecimento delle nesta colónia, pedindo mais que se desse conhecimento do sentir de todo o conselho à família do finado»
(3) TEIXEIRA, Pe. Manuel – Toponímia de Macau, Volume II, 1997 .

ANÚNCIO - FARMÁCIA DE MACAU 1922Elísio Fernandes das Neves Tavares nasceu em Coja, concelho de Arganil, distrito de Coimbra, a 14 de Maio de 1868 e faleceu em Macau a 16 de Dezembro de 1923. Era farmacêutico, director e proprietário da Farmácia de “Macau” (Macao Dispensary) localizada no Largo de S. Domingos n.º 6, 8 e 10.
Casou em Macau com Justina Maria Crestejo (5-12-1874/24-11-1962) (1)
No anúncio, consta como praticante (de farmácia) Elísio das Neves Tavares Jr. Terá sido o 1.º  filho, Elísio da Conceição dos Passos Fernandes das Neves Tavares, nascido em S. Lourenço a 23 de Julho de 1906 ( nesse ano de 1922, teria somente 12 anos ??) (2)
O Guarda-livros Alfredo Augusto Crestejo (1882-1943) era cunhado do proprietário.
(1) Filha de Manuel Lourenço Peres (natural de Arcos de Valdevez – Portugal) que desembarcou em Macau em 1863 para servir no Batalhão de Linha. Tinha como alcunha “Crestejo” . Esta alcunha foi transmitido aos descendentes como apelido.
FORJAZ, Jorge – Famílias Macaenses Volumes I ,1996
(2) Seria depois funcionário do B. N. U.
FORJAZ, Jorge – Famílias Macaenses Volumes III,1996

A  popular e famosa farmácia “POPULAR”, fundada em 8 de Dezembro de 1895, num anúncio de 1938.
AnÚNCIO Famarmácia Popular 1938e noutro, de 1956
AnÚNCIO Famarmácia Popular 1956O Director Clínico no ano de 1956 era Francisco Xavier da Cruz Hagatong Jr, licenciado em Farmácia.
A «Pharmacia Popular» abriu em Macau a 8 de Dezembro de 1895 ( Beatriz B. da Silva aponta a data de 5-12-1895). Era representante do Laboratório «Sanitas» de Portugal e da Perfumaria «L. T. Piver & Ca. » de Paris (1) (2) (3)
Embora fundada em 1895, a instalação e o início do funcionamento da «Pharmacia Popular» no prédio n.º 16 do Largo do Senado (antiga Farmácia e Drogaria Franco e Companhia) foi a 22 de Maio de 1916. (4)

Farmácia Popular 1900http://www.hngroup.com.mo/en/healthcare/popular

A “Farmácia Popular” foi fundada por Henrique Maria Nolasco da Silva, (1884-1969), filho de Pedro Nolasco da Silva  e de Edith Maria Angier. Farmacêutico pela Escola Médica de Goa (1906), advogado de provisão na comarca de Goa e comerciante em Macau (fundou também a «firma H. Nolasco») .  Mais referências em:
https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/henrique-nolasco-da-silva/ 
LOGOTIPO Farmácia PopularActualmente a Farmácia Popular pertence a uma empresa  “Grupo Popular of the HN Group Limited” que na área de «Cuidados de Saúde» gere várias farmácias (além de centros médicos, centros de beleza) em Macau com  esse nome.
http://www.hngroup.com.mo/en/healthcare/popular
(1) “5-XII-1895 – Abre, em Macau a «Pharmacia Popular», a mais antiga e ainda hoje de pé. Anteriormente havia as boticas dos conventos e as drogarias tradicionais chinesas, também estas últimas sobrevivendo, num caso ou outro, nos dias de hoje”.
SILVA, Beatriz Basto da – Cronologia da História de Macau,  Volume 3, 1995.
(2) Outra informação: o laboratório Sanitas só foi fundado em 1911.
“O laboratório Medicinália iniciou a sua actividade em 1968 dando continuidade ao laboratório Sanitas (fundado em 1911). Ambos os laboratórios têm um papel de relevo no panorama nacional e nos territórios de expressão portuguesa dedicando-se à produção e comercialização de produtos e equipamentos farmacêuticos e hospitalares.”
http://www.museudaciencia.org/index.php?module=content&option=collections&action=newobjects&id=77
Farmácia Popular Ferfume Pompeia 1922(3) L.T. Piver é uma perfumaria francesa que existe desde 1774 e é considerada ser uma das primeiras perfumarias francesas (desde a corte de Luís XVI)
Um exemplar do perfume “Pompeia” da L. T. Piver, de 1922.
HUSFLOEN, Kyle; DOLNICK, Penny – Antique Trader Perfume Bottles Price Guide
https://books.google.pt/books?id=X3SS1kxQhwC&pg=PA237&lpg=PA237&dq=L.+T.+Piver
(4) Arquivo Histórico de Macau – F. A. C. P. n.º 369 -S-N
Citado em SILVA, Beatriz Basto da – Cronologia da História de Macau,  Volume 4, 1997.

Em 16 de Janeiro de 1924, Henrique Nolasco da Silva, farmacêutico e proprietário da «Pharmácia Popular», solicitou uma licença para importação de Londres, de vários medicamentos (1)

Em 1929, no “Jornal de Macau” de 18 de Julho de 1929, apareciam estes dois anúncios promovendo os medicamentos “XAROPE PEITORAL GERARD” e “GLICOQUINOL” (recortes do jornal).

Farmácia Popular Xarope 1929

Farmácia Popular Xarope II 1929NOTA: Há uma notícia de 22 de Maio de 1916 sobre a Instalação e funcionamento da «Pharmacia Popular» no prédio n.º 16 do Largo do Senado (antiga Farmácia e Drogaria Franco e Companhia (1)

Henrique Maria Nolasco da Silva (1884 -1969), 8.º filho de Pedro Nolasco da Silva (2). farmacêutico pela Escola Médica de Goa (1906), advogado de provisão na comarca de Goa e comerciante em Macau. foi o fundador da «Farmácia Popular» e da firma «H. Nolasco». Foi membro do Conselho de Macau do Governo de Macau, presidente do Leal Senado e da Associação Promotora da Instrução dos macaenses. (3)

NOTA DE CURIOSIDADE:
1914 – Henrique Nolasco da Silva pôs à disposição dos Serviços de Incêndio o seu automóvel, um dos primeiros que existiram em Macau a fim de acorrer com mais presteza aos sinistros,. O pessoal de incêndios, na maioria militares, estava aquartelado em S. Francisco.” (1)

(1) SILVA, Beatriz Basto da – Cronologia da História de Macau Século XX, Volume 4. Direcção dos Serviços de Educação e Juventude, 2.ª Edição, Macau, 1997, 454 p (ISBN 972-8091-11-7).
(2) Ver anterior post:
https://nenotavaiconta.wordpress.com/2012/05/06/personalidade-pedro-nolasco-da-silva/
(3) FORJAZ, Jorge – Famílias Macaenses II Volume. Fundação Oriente. acau, 1996, 1100 p., ISBN- 972-9440-61-1