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Para encerramento da época, realizaram-se, no dia 4 de Abril de 1952, no campo de Tap Seac, dois encontros de hóquei em campo entre as equipas A e B do Hockey Club de Macau e duas selecções da vizinha colónia de Hong Kong. A equipa B derrotou a selecção paquistanesa de Hong Kong por 5 a 3 e a equipa A de Macau perdeu, por 0 a 2, contra a Selecção de Kowloon (1)

As equipas paquistanesa de Hong Kong (camisola ás riscas horizontais) e a do Hockey Club de Macau B. (camisola escura). Ao fundo, a Escola Primária Ofcial Pedro Nolasco da Silva

Reconheço alguns dos jogadores macaenses: Amadeu Cordeiro, Fernando Nascimento, Dr. João dos Santos Ferreira, Eng. Humberto Rodrigues, (Rogério?) Lopes e (Mário Aureliano ?) Robarts,

A selecção de Kowloon que derrotou a equipa A do Hockey Club de Macau

O Hockey Club de Macau manteve nesta época desportiva (1951/52), vários encontros com equipas de Hong Kong (04-11-1951 com os Argonautas de HK; 6 e 7 -10-1951 com o Clube Recreio de HK; 16-12-1951 com o grupo Thunderbolts de HK; 06-01-1952 oficiais do exército britânico de HK; 14-01-1952 com “British Army” de HK. Em 28-01-1952, realizou-se o Interport (intercidades) do qual saíram vencedores as equipas de Macau. quer a equipa A que ganhou por 3 a 1 quer a equipa B que ganhou por 2 a 1. O treinador era o Dr. João dos Santos Ferreira

A Direcção do Hóckey (Oquei) Club de Macau em 1951/52: Presidente – António Emílio Rodrigues da Silva; Secretário – Engenheiro Humberto Rodrigues; Tesoureiro- Herculano Silvânio da Rocha; Vogais- FrPero Hydederico Nolasco da Silva e Pedro Hyndman Lobo

(1) Texto e fotos extraídos de «Mosaico», IV-21/22 de Maio e Junho de 1952,

No dia 9 de Março de 1954, os capitalistas Senhores Ho Yin e Y. C. Liang e alguns empresários mais, em conjunto com a Comissão de Senhoras Pro-construção do “Colégio D. Bosco” levaram a efeito no Teatro Cheng Peng uma noite de ópera chinesa; o espectáculo, dado por profissionais, teve a acompanhá-lo, para melhor transmissão do texto cantado, uma versão escrita em português, nos programas distribuídos.
O produto da venda dos bilhetes (Patacas $ 15 044,00) reverteu como era intenção para a continuação da construção do colégio (inaugurado em 10 de Fevereiro de 1952) que, mesmo inacabado, já alberga e educação de centenas de órfãos.” (1)

A Sr.ª. Dr.ª Laurinda Marques Esparteiro, esposa do Governador, entregando uma taça a uma das principais actrizes chinesas.

Extraído de «BGU» XXIX – 347 – MAIO DE 1954 p. 205.

A Comissão de Senhoras Pro-construção do “Colégio D. Bosco” presidida quando se constitui, pela esposa do governador Albano de Oliveira, D. Helena Cremilda de Oliveira e depois pela D. Laurinda Marques Esparteiro (tendo nessa altura como tesoureira e secretária D.ª Raimunda Faria, esposa do Director da Fazenda, e a D.ª Angelina Pacheco Borges, mãe do então Subdirector do colégio Padre Albino Pacheco Borges) (2) levaram a efeito vários espectáculos, peditórios e festas, em benefício do novo colégio que ainda estava em construção como por exemplo estas referências:
07-07-1951- Realizou-se um animado arraial, no Ténis Militar e Naval em benefício do Colégio D. Bosco de Artes e Ofícios. (3)
17 e 18-03-1954 –Nestes dias realizou-se no Teatro Oriental um espectáculo a favor do fundo da construção do «Colégio D. Bosco por iniciativa do «Sport Macau e Benfica» de que é activo presidente o Sr. Alberto Dias Ferreira (4)
14 de Abril de 1954 – Entregue ao Colégio D. Bosco, para aquisição de instrumentos para a sua oficina, a quantia de patacas $ 440,85, resultante de uma subscrição junto dos alunos do Liceu, da Escola Comercial Pedro Nolasco, dos Colégios de Santa Rosa de Lima e do sagrado Coração e das Escolas Primárias Oficiais e Luso-Chinesa (5)
20-06-1954 – Recital de Canto e Piano no Teatro D. Pedro V a favor do Colégio D. Bosco (6)
20-06-1954 – Recital no Teatro D. Pedro V, da cantora Lígia Pinto Ribeiro, acompanhada pelo Prof Harry Ore. Fins beneficentes, a favor do Colégio D. Bosco) (5).
(1) «M.B.I.», I-15, 1954.
(2) «M.B.I», II -33, 1954.
(3) «MOSAICO» II- 12,1951,
(4) «M.B.I», I-16, 1954.
(5) SILVA, Beatriz Basto da – Cronologia da História de Macau, Vol. 5, 1998.
(6) «M.B.I» I -21, 1954.
NOTA: Anteriores referências ao Colégio D. Bosco:
https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/colegio-d-bosco/

Com a participação de cerca de 200 filiados dos 4 Centros da Mocidade Portuguesa  (Liceu Nacional Infante D. Henrique, Escola Comercial «Pedro Nolasco», Colégio D. Bosco e Escola Primária)  realizou-se nos dias 14, 15 e 21 de Novembro e 1 de Dezembro (algumas finais e distribuição de prémios), no Campo Desportivo «28 de Maio», o II Campeonato Provincial de Atletismo da Mocidade Portuguesa.
Para facilitar a organização das provas, houve que limitar o número de concorrentes neste campeonato, facultando a cada Centro a inscrição somente de três participantes, em cada modalidade individual.
Das 43 provas disputadas, foram batidos 31 recorde, em cinco categorias. Entre todas as marcas obtidas e em comparação com as dos Campeonatos Nacionais de Atletismo realizados nos dias 16 e 17 de Maio de 1970, nas pistas do Estádio Universitário de Coimbra e publicados na Ordem de Serviço n.º (1970) da Direcção da Mocidade Portuguesa do Ministério da Educação Nacional, as marcas alcançadas pelos juvenis de Macau, Mário Évora, Fernando Ritchie, Mário Novo, Júlio César, e pela equipa de Estafetas de 4×100 metros do Centro n.º 1 constituída pelos filiados António Robarts, Fernando Ritchie, Júlio César e Rodolfo Alves merecem destaques especial, pois o 1m.56 no salto de altura, os 5m,89 e 5m,77 nos saltos em comprimento, os 24s nos 200 metros e os 48s 3/10 nas Estafetas de 4×100 metros, enquadram-se respectivamente em 2.º, 3.º, 5.º, 4.º e 3.º lugares dos resultados nacionais.

1,º José Madeira
2.º Américo Fernandes
3.º Alexandre Monteiro

Na categoria dos juniores as marcas de Humberto Évora, 11s 2/10, nos 100 metros, e 6m,065 nos saltos de comprimento e de Jaime Manhão, 23s 5/10 nos 200 metros; na categoria dos Iniciados as marcas de Eduardo Cunha, 5m,16, no salto de comprimento, e 19s 1/10, nos 10 metros, e 1m,50 de Filipe Martins nos 600 metros; e na categoria dos Infantis , o 1m,35 de Rui Évora, no salto em altura, e os 8s 1/10 e 19s 3/10 de António Ayres da Conceição, nos 60 metros e 150 metros, respectivamente.

1.º Carlos Batalha
2.º Mário Évora
3.º Jorge Manhão

Informações do comentário técnico aos campeonatos de atletismo da M. P. em 1970, in Macau B. I. e T., VI-10,1970

Continuação da publicação dos postais constantes da Colecção intitulada “澳門老照片 / Fotografias Antigas de Macau / Old Photographs of Macao”, emitida em Setembro de 2009 pelo Instituto Cultural do Governo da R. A. E. de Macau/Museu de Macau (1)

Coreto da Avenida Vasco da Gama

Contíguo a este largo (onde está o monumento a Vasco da Gama, planeado para ser levantado em 1898, mas só inaugurado a 31 de Janeiro de 1911) e do lado da estrada da Victoria procede-se actualmente à construção d´um coreto para música, ao centro d´um pequeno jardim, sendo este jardim fechado por duas rampas circulares d´acesso da Avenida para a estrada da Victoria que devem produzir um lindo efeito.” (artigo do engenheiro Augusto César d´ Abreu Nunes (2) , em 1898, publicado no “Jornal Único”) (3)
Os actuais Jardim da Vitória e Jardim de Vasco da Gama, são o que resta da antiga Avenida Vasco da Gama, aberta em 1898, por ocasião do IV Centenário do Descobrimento do Caminho Marítimo para a Índia.
Essa avenida, que com mais propriedade, se deveria chamar alameda ou mesmo pequeno parque, tinha 500 metros de comprimento e 65 de largura. Progressivamente, a partir de 1935, foi retalhada para receber equipamentos urbanos como o campo desportivo do Tap Seac, as escolas primária oficial Pedro Nolasco da Silva e Luso-chinesa Sir Robert Ho Tung, uma piscina municipal e mais tarde, uma unidade hoteleira (Hotel Estoril)” (4)
Ao longo da Avenida corriam dois parques de árvores de S. José (Ficus chloro-carpas) que lhe davam um aspecto bucólico de frescura campestre… (… ) Do lado N. a Avenida terminava pelo Jardim da Vitória , que era de forma circular com 58 m de diâmetro, sendo torneado pela rua central da Avenida. (5)
(1) Ver anteriores referências em:
https://nenotavaiconta.wordpress.com/category/postais/
(2) A avenida Vasco da Gama foi projectada pelo engenheiro Augusto César d´Abreu Nunes.
(3) O “Jornal Único” publicou-se, num único número, no dia 20 de Maio de 1898,
com óptima apresentação e interessante colaboração, em comemoração do 4. º Centenário do Descobrimento do Caminho Marítimo para a Índia (GOMES, Luís G. – Efemérides da História de Macau, 1954)
(4) ESTÁCIO, António J. E.; SARAIVA, António M. P. – Jardins e Parques de Macau. Instituto Português do Oriente, 1993, p. 36.
(5) TEIXEIRA, P. Manuel – Toponímia de Macau, Vol. I, 1999, pp. 228.

Artigo publicado no Boletim Geral das Colónias, em 1953 (1)

O sr. Governador Joaquim Marques Esparteiro chegando às Escolas Primárias Oficiais sendo recebido pelos Directores da Escola Primária Oficial “Pedro Nolasco da Silva” do sexo masculino, Dr. António Maria da Conceição,  e do sexo feminino, Áurea Maria Salvado.
Ouvindo a leitura de um trecho de português
O sr. Governador interrogando uma aluna
O sr. Governador presenciando a resolução de um problema de aritmética

(1) «BGC» XXIX – 341/342, Nov/Dez 1953.

Autocolante do Instituto Politécnico de Macau do início da década de 90 (século XX) (1) com o logótipo do Instituto (10 cm x 8,3 cm)

LEMA: Ab scientia ad veritatem
普專兼擅 中西融通
Knowledge, expertise and global vision
(Dilatar o conhecimento técnico-científico com base nas culturas da China e do Ocidente)

Três outros autocolantes rectangulares (20 cm x 5 cm) do mesmo Instituto

O Instituto Politécnico de Macau foi fundado em 16 de Setembro de 1991 – Decreto-Lei n.º 49/91/M (B.O. de Macau de 16 de Setembro de 1991). Teve a sua primeira sede nas antigas instalações da Autoridade Monetária de Macau junto da Caixa Escolar, defronte à Escola Primária Pedro Nolasco. Ocupou depois as instalações do Liceu de Macau na Rua de Luís Gonzaga Gomes na zona de aterros do Porto Exterior (ZAPE)

http://www.ipm.edu.mo/pt/general_information.php

Perante uma numerosa assistência, efectuou-se, no dia 5 de Agosto de 1952, no Ginásio da Escola Primária Oficial, um renhido torneio de ténis de mesa entre uma forte selecção de Hong Kong, da qual fizeram parte os dois afamados jogadores chineses de Xangai , Sut Soi Cho e Fu Kei Fong, contra o grupo Ló Leong de Macau.
As equipas de Macau e Hong Kong antes do encontro

O melhor encontro foi o disputado entre Raul da Rosa Duque e Sut Soi Cho que derrotou, com dificuldade, o seu adversário por 21/18, 17/21 e 22/20.

Sut Soi Cho prepara-se para responder a um ataque de Rosa Duque

Extraído de «MOSAICO» V-25/26, 1952.

macau-bit-viii-7-8-set-out1972-escola-centralHora de recreio na escola chamada “CENTRAL”  – Escola Primária Oficial «Pedro Nolasco da Silva»

Nesse ano de 1972, o director do sector masculino era  António Augusto Basaloco e a directora do sector feminino, Maria de Nazaré Serra de Lemos Felício.

MOSAICO V-25-26 SET-OUT 1952 Piscina Municipal IA exploração da magnífica Piscina Municipal, reaberta ao público, no dia 10 de Agosto de 1952, foi adjudicada à Empresa de Divertimento San Sai Kai, tendo sido muito frequentada, devido  principalmente a vários festivais de natação organizados pela empresa exploradora
MOSAICO V-25-26 SET-OUT 1952 Piscina Municipal IIA piscina menor, das crianças. O muro que se vê atrás, separava a piscina da Escola Primária Oficial (secção feminina)
«MOSAICO, 1952»

MOSAICO IV 21-22 1952 Director Gral do Ensino INo dia 23 de Maio de 1952, o Governador de Macau, Comandante Joaquim Marques Esparteiro, homenageou o Director Geral do Ensino do Ultramar, Dr. Vítor Manuel Braga Paixão com um jantar no Palácio de Santa Sancha, para o qual foram convidadas as mais altas individualidades civis e militares da Província

MOSAICO IV 21-22 1952 Director Gral do Ensino IIO Dr. Braga Paixão agradecendo o convite

 O Director Geral do Ensino do Ultramar que veio a Macau, em serviço de inspecção, visitou durante a sua estadia em Macau, numerosas escolas, a fim de tomar contacto directo com a forma como estão funcionando os serviços de instrução em Macau.

Na Escola Primária Oficial:

MOSAICO IV 21-22 1952 Director Gral do Ensino IIIO Inspetor do Ensino Primário de Macau Dr. Adelino da Conceição, apresentando as boas vindas ao Director Geral do Ensino do Ultramar, na Escola Primária Oficial
MOSAICO IV 21-22 1952 Director Gral do Ensino IVO Sr. Dr. Braga Paixão agradecendo a recepção que lhe foi feita pelos professores e alunos das Escolas Oficiais Primárias.

Na Escola Primária Oficial Luso Chinesa Sir Robert Ho Tung:

MOSAICO IV 21-22 1952 Director Gral do Ensino VO Inspector Geral do Ensino do Ultramar entre os professores daEscola Primária Luso- Chinesa Sir Robert Hó Tung

Na Escola Infantil “D. José da Costa Nunes”:

MOSAICO IV 21-22 1952 Director Gral do Ensino VIO Sr. Dr. Braga Paixão no meio de professores e criancinhas da Escola Infantil “D. José da Costa Nunes”.

Na escola da Casa da Beneficência:

MOSAICO IV 21-22 1952 Director Gral do Ensino VIIO Sr. Dr. Braga Paixão falando aos pequenos estudantes da Casa de Beneficência

No Colégio do Sagrado Coração de Jesus:

MOSAICO IV 21-22 1952 Director Gral do Ensino VIIIO Director Geral do Ensino do Ultramar dirigindo-se às alunas do Colégio do Sagrado Coração de Jesus.

NOTA: Foi durante a visita do Director Geral a Macau, mais precisamente a “21 de Maio de 1952 que se registaram os confrontos armados junto à Porta do Cerco envolvendo, por erro, uma canhoneira do Exército Popular de Libertação da China comunista e uma lancha da Polícia Marítima e Fiscal de Macau. O Incidente teve inicio quando soldados chineses, situados junto à Porta do Cerco, abriram fogo sobre um barco de pesca que, alegadamente, tinha entrado em águas territoriais chinesas. Por outro lado, a tripulação de uma canhoneira chinesa, que se deslocou rapidamente para perto do incidente, pensou que estava a ser atacada por uma lancha da Polícia Marítima e Fiscal de Macau, que navegava nas imediações. A situação confusa resulta na troca de fogo entre ambas as partes” (FERNANDES, M. S. – Sinopse….p. 106) (1)

Reportagem e fotos de “MOSAICO”, VOL IV, n.º 21/22, 1952.
(1) FERNANDES, Moisés Silva – Sinopse de Macau nas Relações Luso-Chinesas, 1945-1995: cronologia e documentos. Lisboa: Fundação Oriente, 2000, 850 p.