A Rua do Hospital foi em 6 de Junho de 1942 crismada com o nome de Pedro Nolasco da Silva, (1) por deliberação tomada em sua sessão ordinária de 22 de Abril de 1942.
“Recordava o antigo Hospital dos Pobres, fundado pelo bispo D. Melchior Carneiro pouco após a achegada em Junho de 1568, segundo ele próprio escreve: – «Quando cheguei ao porto de Macau, chamado do nome de Deus, havia aqui mui poucas habitações de portugueses e algumas casas de cristãos do país … Apenas cheguei, abri um hospital, onde se admitem tanto cristãos como pagãos. Fundei também uma Confraria de Misericórdia, semelhante à Associação de caridade de Roma: ela tem providenciado às necessidades de todos os pobres envergonhados e necessitados.»
Os chineses chamam a esta rua Pak Ma Hóng isto é, Firma do Cavalo Branco. É que outrora havia ali um edifício da firma «Fearon & Co». Fearon era cônsul de Hanover, (2) cuja bandeira era um cavalo branco em terreno vermelho. Como o escudo da fachada da firma e a bandeira lá flutuara nos dias festivos reproduziram o emblema de Hanover, os chinas crismaram a rua de Pak Ma Hóng.” (3)
(1) Ver anteriores referências a Pedro Nolasco da Silva em:
https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/pedro-nolasco-da-silva/
(2) Christopher Augustus Fearon , (1788 – ?), cônsul de Hanover, dono da firma Fearon & Co. e agente da «East India Company». A sua esposa, Elizabeth Noad (1794-1838) está sepultada no cemitério protestante de Macau. Segundo Padre Teixeira (Toponímia de Macau, Volume II) o pintor George Chinnery, ao chegar a Macau, viveu alguns meses na Rua dos Hospital, numa casa de Christopher Fearon, mudando-se depois para o prédio n.º8 da Rua de Inácio Baptista, onde viveu até à sua morte em 1852.
In p. 139 de COATES, Austin – Macao and the British, 1637-1842: Prelude to Hong Kong, HKU Press, 2009. 231 p. , ISBN 978-962-209-075-0
Bandeira do Reino de Hanôver durante 1837—1866. Reino de Hanôver foi criado em Outubro de 1814 pelo Congresso de Viena, com a restauração do território de Hanôver ao rei Jorge III após a Era Napoleónica. O reio era governado pela Casa de Hanôver, em união pessoal com o Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda até 1837, antes de ser conquistada pelo Reino da Prússia em 1866.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Reino_de_Han%C3%B4ver
(3) “Pedro Nolasco da Silva veio acabar com a Rua do Hospital que era o pregão altissonante da caridade portuguesa, recordando a memória do primeiro bispo de Macau D. Melchior Carneiro”
TEIXEIRA, P. Manuel – Toponímia de Macau, Volume I, 1997
白馬行 – mandarim pīnyīn: bái mǎ hàng; cantonense jyutping: baak6 maa5 hong4.
“No dia 6 de Setembro de 1840, colocou-se neste lugar (Santa Casa de Misericórdia) por ordem da Mesa na 11.ª sessão, uma redoma com as cinzas de D. Belchior Carneiro, na sala de sessões.No entanto, as cinzas do Bispo Carneiro não foi possível modernamente encontrá-las e consideram-se desviadas para local desconhecido.” (1)
Belchior/ Melchior Miguel Nunes Carneiro Leitão, S. J. (1515 ou 1516 -1583), Bispo titular de Niceia em 15-12-1560, chegou a Macau em 1568 para exercer o ministério pastoral. Em 1576, no ano em que foi fundada a Diocese de Macau, foi nomeado Governador do Bispado da China e do Japão (1576-1581). Faleceu em Macau, de asma, em 19 de Agosto 1583.
Terá sido sepultado na igreja que os jesuítas possuíam em Santo António. A Igreja, assim como a Casa de Santo António foi completamente devastada por um violento incêndio em 1595. Todavia após a edificação da Igreja de Madre de Deus (S. Paulo) (1602), os restos mortais de D. Melchior foram sepultados junto do altar-mor, do lado do Evangelho, na capela-mor de S. Paulo numa campa de pedra. Mas um novo incêndio em 26 de Janeiro de 1835 destruiu a grandiosa igreja salvando-se apenas a esplêndida fachada. A Mesa da Santa Casa de Misericórdia (D.Belchior Carneiro foi o fundador, e seu primeiro provedor, da Santa Casa da Misericórdia de Macau, em 1569) requereu a concessão daquele vasto terreno devoluto após o incêndio a fim de lá instalar um cemitério. Em 1836, para execução do plano houve necessidade de revolver as terras no antigo pavimento da Igreja e entre outras, a sepultura do Bispo D. Belchior, onde foram encontradas as suas cinzas e uma pequena cruz de madeira. As cinzas (2) forram recolhidas em pequena urna e ficou depositada numa das “catacumbas” (3) até 1840. data da colocação das cinzas de D. Belchior Carneiro, na sala de sessões da Santa Casa de Misericórdia. (4)
(1) SOARES , José Caetano – Macau e a Assistência, 1950.
(2) Na dúvida se foram só as cinzas ou (também) uma cruz que foi achada em 1836 na sepultura, cruz essa que levava nas mãos. A proposta da Mesa nessa 11.ª sessão de 6 de Setembro de 1840 refere que ficou a cruz dentro de uma pequena redoma e colocada na sala das sessões na galeria com retratos dos benfeitores. (4)
(3) Há outras fontes que referem ter sido sepultado na Igreja da Madre de Deus e depois transferido para a Sé Catedral.
(4) TEIXEIRA. P. Manuel – D. Melchior Carneiro,1968.
Hoje dia 23 de Janeiro de 2016, toma posse da diocese de Macau o bispo Stephen Lee Bun-sang (indigitado no dia 16 de Janeiro após a resignação do bispo José Lai Hung-seng – bispo de Macau de 2001 a 2016). (1)
Não sei se a data foi escolhida com o propósito de se comemorar a fundação da Diocese de Macau. Mas esta data (posse do novo bispo, referido na imprensa como o primeiro bispo que não domina o português) marca com certeza o encerramento de um ciclo de 440 anos da diocese de Macau, de prelados titulares com formação em língua portuguesa.
Embora Bento da França refira “A 23 de Janeiro de 1573 foi creado o Bispado de Macau, sendo nomeado bispo D. Belchior Carneiro“, (2) o bispado foi criado a 23 de Janeiro de 1576. Também é sempre referenciado como o primeiro bispo de Macau ou o primeiro Governador do Bispado da Diocese de Macau, D. Belchior (ou Melchior) Carneiro, mas este não o foi de facto.
Belchior Nunes Carneiro Leitão (3) foi nomeado bispo a 15 de Dezembro de 1560 em Goa e parte para a Macau (desembarcara em Malaca em 1567) no dia 1 de Maio de 1568, aonde chega no fim do mesmo ano. Embora fosse o primeiro bispo que veio para Macau nunca foi titular da diocese (erecta em 23 de Janeiro de 1576, logo foi provida de bispo na pessoa de D. Diogo Nunes da Figueira).
Belchior que faleceu a 19 de Agosto de 1583, não tinha o título de Bispo da China e do Japão, mas tão somente o encargo das almas destas vastíssimas regiões, uma espécie de vigário apostólico ou bispo delegado para as regiões da China e Japão, sem diocese organizada e sem limites precisos do território.
Refere o Padre Manuel Teixeira: (4)
“A Diocese de Macau criada pela bula “Super Specula Militantis Ecclesiae“de Gregório XIII, de 23 de Janeiro de 1576, foi no mesmo dia provida de bispo na pessoa de Diogo Nunes de Figueira, presbítero do Hábito de S. Pedro, pelo breve “Apostolatus Officium” do mesmo Papa. O bispo eleito contava então 30 anos, era bacharel em teologia e direito civil pela Universidade de Coimbra, sendo à data, Cónego e Tesoureiro-mor da Sé de Évora.”
Portanto, D. Diogo Nunes de Figueira foi o primeiro bispo da nova diocese de Macau – bispo da China e do Japão em Macau, 1576. (5)
(1) Stephen Lee Bun Sang – 李斌生, nasceu em Hong Kong a 10 de Novembro de 1956. Ordenado padre em 20 de Agosto de 1988, após formação em Arquitectura, em Inglaterra no ano de 1981 e onde se juntou à prelatura do Opus Dei em 1978. Foi Bispo auxiliar de Hong Kong de 11 de Julho 2014.
(2) FRANÇA, Bento da – Macau: Os Seus Habitantes. Lisboa, 1897, p. 16.
Também A. Marques Pereira na sua “Efemérides Comemorativas da História de Macau” se enganou na data: 23 de Janeiro de 1573.
(3) Anteriores referências a Belchior Carneiro em
https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/belchior-carneiro-melchior-carneiro/
(4) TEIXEIRA, Pe. M. – Macau e a Sua Diocese, VOLUME II Bispos e Governadores do Bispado de Macau, 1940, p. 84.
(5) “D. Diogo espontânea e livremente renunciou o bispado antes de ser sagrado, aceitando-lhe a renúncia o mesmo Gregório XIII a 22 de Outubro de 1578. Veio a falecer em 28 de Junho de 1613.”(3)
O Bispo da China e do Japão em Macau que sucedeu a D. Diogo foi Leonardo de Sá Fernandes, de 1578 a 1588, que depois passou somente a ser bispo da China em Macau de 1588 a 1597.
Hoje é dia de S. Lourenço , comemorando a data da sua morte no dia 10 de Agosto de 258. Complementando anteriores referências à Igreja de S. Lourenço, (1) recorro-me mais uma vez ao Padre Teixeira: (2)
“Frei José de Jesus Maria diz que a Igreja de S. Lourenço foi erecta entre 1558 e 1560, isto é, logo após a fundação de Macau.: «Em o seguinte anno de 1558 até o de 60, achando-se já aqui alguns Padres da Sagrada Companhia de Jesus, como nos Memoriaes se acha escrito, com sua boa assistencia e idea entrarão a formar duas ou tres pequenas Igrejas de S. Lourenço e S. Antonio».
POSTAL – IGREJA DE S. LOURENÇO
Edição J. Victor do Rosário Jr. JV 014(1983)
A 18 de Novembro de 1576, o Padre Cristóvão da Costa, S. J. escrevia ao Padre Everardo Mercuriano, Geral das Companhia, acerca do ministério dos jesuítas em Macau: « três sacerdotes pregam na nossa igreja e na matriz, e tãbe hum dos irmãos a requerimento do Sôr bispo (D.Melchior Carneiro S. J.) vai declarar os artigos da fee a huma igreja curada aonde ha tãbem cõcurso aos domingos a tarde; chamão os nossos cõ cãpainha pola cidade, e faz a doutrina christãa, se fazem alguas exortações, isto assi na nossa igreja como na outra q. he de S. Lço. matir, cõcorre mta. gente principalmente da terra pera quem se faz, temos tãbem huma escolha de ler, escrever de que hum irmão tem cuidado, de tudo polla bõdade de da (Deus) se tira fruito.» (2)
A Igreja foi reconstruída por quatro vezes: 1801 a 1803; 1844-1846 (sob a orientação do arquitecto macaense José Tomás d´Aquino); 1897-1898 (orientação do engenheiro Abreu Nunes, director das Obras Públicas) e em 1954.
IGREJA DE S. LOURENÇO
Folheto Turístico da D. S. T. (princípios do século XXI)
“A torre da igreja de S. Lourenço serviu nos primórdios do século XVII de prisão eclesiástica; ali esteve preso o subdiácono Paulo Teixeira, mas conseguiu evadir-se e refugiar-se no Colégio de S. Paulo. Frei Bento de Cristo (governador do bispado desde 4 de Agosto de 1640) a 2 de Janeiro de 1642, mandou o P. Gaspar Luís, S. J. que lho entregasse. Paulo Teixeira tentou evadir-se para Macáçar, mas foi apanhado e encarcerado numa cela do Convento de S. Francisco.” (2)
(1) https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/igreja-de-s-lourenco/
(2) TEIXEIRA, P. Manuel – Toponímia de Macau. Volume I, 1997
“Ergue-se no centro da cidade o majestoso edifício dos Paços de Concelho ou Leal Senado, sede do município macaense.
O Senado de Macau foi instituído, em 1583, vinte e seis anos após a data da fundação da Povoação de Macau (1557). Nasceu duma assembleia dos moradores, convocada por iniciativa do bispo D. Melchior Carneiro, a qual escolheu para sua administração a forma senatorial, baseada nas franquias municipais outorgadas pelo rei a algumas cidades de Portugal.
No ano seguinte, foi adoptado o nome de “Senado da Câmara”, sendo este composto de dois juízes ordinários, três vencedores e um procurador da cidade, escolhidos, anualmente, por eleição popular.
Em 10 de Abril de 1585, o vice-rei da Índia, D. Duarte de Meneses, concedeu, em nome de Filipe I, a carta de privilégio com que este rei fez mercê, à Cidade do Nome de Deus do Povo de Macau, na China, e aos seus moradores, dos privilégios da cidade de Évora, carta essa que foi confirmada em 3 de Março de 1595.
Não existe nenhum documento iconográfico respeitante à traça e delineamento arquitectónicos do primitivo edifício, a não ser uma gravura chinesa, na obra «Ou-Mun-Kei-Leok», publicada no século XVIII, que mostra um pavilhão no estilo colonial fantasiosamente concebido pelo artista chinês, seu autor.
O risco do actual edifício data de 1783, pois, como se verifica dum documento que se encontra nos arquivos do Senado em 6 de Dezembro desse ano, o juiz-sindicante, Joaquim José Mendes da Cunha, oficiara, remetendo a planta da reconstrução dos Paços do Concelho e da Cadeia, que lhe estava anexa, e comunicando ter ajustado com o senhorio a compra das casas e do terreno necessários para esse fim.
Em 1940, fez-se a restauração completa do edifício, sendo respeitada a nobreza e a sobriedade das suas linhas tão características das antigas construções apalaçadas e, em 2 de Junho desse ano, foi reaberta a benzida a capela dedicada a Santa Catarina de Sena, patrona desta cidade, desde 2 de Maio de 1646.
No átrio, encimando o primeiro lanço de escadaria de granito, lê-se o seguinte dístico:
“CIDADE DO NOME DE DEUS, NÃO HÁ OUTRA MAIS LEAL.
EM NOME D´EL REI NOSSO SENHOR DOM JOÃO IV MANDOU O CAPITÃO GERAL D´ESTA PRAÇA JOÃO DE SOUZA
PEREIRA PÔR ESTE LETREIRO EM FÈ DA MUITA LEALDADE QUE CONHECEU NOS CIDADÃOS D´ELLA EM 1654”
A atestar, eternamente, o fervoroso culto ao qual, com nunca desmentida lealdade, se entregaram sempre os moradores desta cidade, pela Pátria distante, tanto nas angustiosas horas das maiores incertezas, como em épocas de despreocupadas e afortunadas bonanças.
Em recompensa dos esforços envidados no extermínio dos piratas, principalmente pela retumbante e decisiva derrota infligida pelo ouvidor Arriaga à esquadra de Cam-Pau-Sai bem como pelos importantes socorros pecuniários prestados em muitas ocasiões ao Estado da Índia, D. João VI concedeu, em 13 de Maio de 1810, ao Senado de Macau, o título de LEAL.
Quando se criou o Museu de Macau, instalando-o no edifício do Senado, foi resolvido colocarem-se no átrio, onde ainda hoje se encontram, todas as pedras com instruções, e de valor histórico, descobertas na cidade. Uma das mais antigas, e que foi encontrada no jardim de San Fá Un, diz, como se vê na gravura, o seguinte:
REINAD FELIPE
4.º NOSSO SÔR E
SENDO CAPT.M DE
STA FORTALEZA
FRCº dE SOUZA
DE CASTRO, SE
FES ESTE BEL
VARTE NAERA
D 1633
Presume-se que esta pedra tivesse sido retirado do antigo fortim de S. Pedro, na Praia Grande, que estava construído mesmo em frente do antigo Palácio das Repartições, depois Tribunal Judicial da Comarca de Macau.
No alto da parede que fica ao fundo do patamar da escadaria principal e em cima do arco que dá para um pequeno jardim interior, foi colocado um admirável baixo-relevo, em granito, que estava incrustado na frontaria da antiga igreja da Misericórdia, cuja demolição fora decidida em 21 de Setembro de 1883.
Representa esta obra-prima de escultura local a Virgem Mãe da Misericórdia, cujo manto protector e acolhedor dos crentes é assegurado em cada lado por um querubim. À sua direita, o cardial de Alpedrinha e o Papa Alexandre VI r; e, à sua esquerda, a rainha D. Leonor, D. Martinho da Costa e o frade Miguel Contreiras. Um pouco atrás, o rei D. Manuel.
Em 1940, ao mesmo tempo que se fez a restauração do edifício do Senado, tratou-se igualmente de provê-lo com recheio condigno, tendo assim sido encomendado à firma Lane Crawford, de Hong Kong, o rico mobiliário em estilo D. João V que enche o vasto salão nobre, de tão honrosas tradições onde se faziam as aclamações dos reis, tomavam e tomam posse os governadores e se decidiram os assuntos mais graves da acidentada existência desta cidade quadrissecular.
No primeiro andar e na ala direita, está instalada a Biblioteca de Macau, que encerra nas estantes trabalhadas ao gosto das bibliotecas da época de D. Joaõ IV, alguns valiosos exemplares de obras respeitantes aos primeiros tempos da nossa expansão no Oriente.
Fotos e informação retirados de
O Leal Senado da Câmara de Macau. Reportagem fotográfica de José Neves Catela e comentários de Luís Gonzaga Gomes in MOSAICO,1950.
Sede dos Correios, Telégrafos e Telefones
“1927 – Início da construção do novo edifício para os Correios e Telégrafos. Antes da concentração na Repartição Técnica dos Correios e Telégrafos, a Central Telefónica funcionava em quartos alugados à Santa Casa da Misericórdia, enquanto a estação rediotelegráfica funcionava em D. Maria e numa dependência do prédio n.º 5 da Travessa do Roquete, sendo esta destinada à manipulação, e ao contacto com o público.
1929 – É a partir deste ano que se consegue a tão sonhada instalação dos Correios de Macau no novo edifício do Largo do Senado. As estações postais de Ká-Hó e de Hac-Sá (em Coloane) são encerradas também neste ano”. (1)
“O actual edifício da Santa Casa foi construído no século XVIII no alto vê-se em bronze o busto do seu fundador D. Melchior Carneiro, que chegou a Macau em fins de Maio de 1568. Logo no ano seguinte, fundou a Santa Casa da Misericórdia.” (2)
“O edifício da Santa Casa da Misericórdia apresenta uma fachada principal em arcada ricamente decorada e ocupa uma posição proeminente no Largo do Senado. O frontispício é composto por uma mistura de colunas e pilastras entre as arcadas, criando um corredor coberto ao nível térreo e uma varanda no nível superior. O ritmo das pilastras e a dinâmica geral dos elementos conferem ao edifício uma grande vivacidade.” (3)
Monumento a Vicente Nicolau de Mesquita
A 24 de Junho de 1940, foi erecto no Largo do Senado este monumento de bronze, da autoria do escultor Maximiliano Alves, que o fundiu em Lisboa. Sobre esta estátua e a sua inauguração, ver em:
https://nenotavaiconta.wordpress.com/2014/06/24/noticia-de-24-de-junho-de-1940-inaugura-cao-da-estatua-do-coronel-vicente-nicolau-mesquita/
Fotogravuras do livro de
GONÇALVES, Manuel Henriques – Roteiro do Ultramar. Lisboa, 1958, 131 p.
(1) SILVA, Beatriz Basto da – Cronologia da História de Macau, Volume 4.D.S.E.e J., Macau, 1997
(2) TEIXEIRA, Pe. Manuel – Macau e sua Diocese, Volume I. 1940, 250 p.
(3) http://www.macauheritage.net/pt/HeritageInfo/HeritageContent.aspx?t=M&hid=64