Archives for posts with tag: Charles Ricou

MELCO – The Macao Electric Lighting Co. Ltd. (1)

Nesse ano de 1938, apareceu no mercado a “ventoinha” eléctrica da marca “Emerson” (creio ser este o modelo que está no anúncio) cuja novidade era possuir três velocidades e poder oscilar.
(1) “20-01-1909 – Assinado contrato da concessão do exclusivo para o fornecimento de energia eléctrica à cidade com o sr. Charles Ricou, (2) concessão que passou para a M. E. L. C. O. por autorização de 28-01-1911 (The Macao Electric Company Limited)” (3)
Anteriores referências a «M.E.L.C.O.»
https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/melco/
(2) Anteriores referências a Charles Ricou
https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/charles-ricou/
(3) SILVA, Beatriz Basto da – Cronologia da História de Macau, Volume 4, 1997))

13-02-1920 – O aviador americano Robert Johnson efectuou um voo de Hong Kong a Macau, em 23 minutos, num hidroplano Curtiss.(1)

Esta notícia foi também publicitada pelo jornal “The Straits Times”, no dia 27 de Fevereiro de 1920 (p. 8) (2)
Mr. Robert Johnson, the American aviator who flew Captain Ricou´s (3) seaplane, with the Captain as passenger, from Hongkong to Macao on the I6th instant, wired the Post as follows : “ Hongkong to Macao, via Curtis’s Seagulll flying boat, 23 minutes. Very foggy” The flyers left Hong Kong about 8.20, so that they were in Macao at 8.43. The trip by steamboat takes about four hours. Commodore Louis D. Beaumont, (4) President of the Comission organising the first Aerial Derby Around the World, received a similar cable, Mr Johnson adding: “First flying boat to fly in China” (5)

Hidroplano CurtissUm hidroplano Curtiss N-9 Seaplane de 191
(http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/0/05/A_Curtiss_Seaplane.jpg)

(1) SILVA, Beatriz Basto da – Cronologia da História de Macau, Volume 4.
(2) “The Straits Times” é um jornal de língua inglesa de Singapura que mantém-se em publicação desde 15 de Julho de 1845 (inicialmente com o título “The Straits Times and Singapore Journal of Commerce”) A notícia saiu neste jornal porque Singapura devido à sua posição geográfica e às facilidades aeronáuticas com aeroporto, foi escolhida como um dos pontos de controlo desta corrida aérea à volta ao mundo.
(3) Sobre o Capitão Ricou, ver referências anteriores a Charles Ricou.
https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/charles-ricou/
(4) Louis D. Shoenberg (Beaumont) (1857 – 1942),americano, milionário, filantrópico distribuiu a sua riqueza para fundos educacionais e saúde. Durante a primeira Guerra Mundial mudou o apelido alemão para “Beaumont” tradução de ”montanha bonita” nos dois idiomas

World Aerial Derby CommissionWorld Aerial Derby Commission
(in “The Morning Oregonian”, 23 de Outubro de 1919) (6)
Louis D. Beaumont” é o quarto a contar da esquerda.

Há uma notícia no jornal “The Singapore Free Press and Mercantile Advertiser” (1884-1942), de 6 de Fevereiro de 1920, referente à chegada da Comissão a Hong Kong. (7)

        WORLD AERIAL DERBY
       INTERVIEWS IN MANILA
The Commission organising the first
Aerial Derby around the world arrived in
Hong  Kong recently on the Pacific Mail
steamship Colombia from Manila. The
Comission is composed of Commodore
Louis D. Beaumont (President), Major
Charles J. Glidden, U.S.A., F.R.G.S., (Ex-
ecutive Secretary) and Mr. Benjamin Hill-
man (Treasurer).
 

(5) https://www.portlandoregon.gov/parks/article/471732
(6) http://eresources.nlb.gov.sg/newspapers/Digitised/Article/singfreepressb19200206.2.33.aspx
(7) http://eresources.nlb.gov.sg/newspapers/Digitised/Article/singfreepressb19200303.2.34.aspx.

Foi dada em 3 de Fevereiro de 1920, autorização a «The Macao Aerial Transport Co Ltd» para ser construído um hangar provisório para hidroaviões, em terreno vago pertencente ao estado, situado a oeste do depósito da «Standard Oil Co.», à beira mar na Barra. (1) Nesse ao, a 16 de Fevereiro, chegava o primeiro hidroavião. A «Macau Aerial Transport Company» chegou a ter em Macau 12 hidroplanos com 16 aviadores americanos. O primeiro «hidro» foi baptizado em 6 de Março de 1920, com o nome de «Almirante Paço d´Arcos».
Um dos seus fundadores foi Charles E. W. Ricou.(2)
A sede encontrava-se na Avenida Almeida Ribeiro, n.º 43. e destinava-se a transporte de passageiros e bagagens, e serviço postal (3) entre Macau, Hong Kong (Repulse Bay) e Cantão utilizando hidroaviões.
A empresa faliu, em 1928, talvez devido aos múltiplos interesses de Ricou na cidade e desconfiança da sua condição de francês, as autoridades britânicas e chinesas criaram uma série de dificuldades burocráticas não permitindo a descida dos aviões nos seus respectivos territórios. (4) (5)
(1) “08-03-1921 – Diversas cartas de Charles Ricou ao Comissário da Polícia sobre gratificação aos guardas que fazem vigilância às barracas e aviões instalados na Barra.” (6)
Leonel Barros numa crónica no JTM refere: «Segundo a planta do “Plano Geral das Obras do porto Artificial” contendo divisórias de talhões para aforamento datado de Março de 1921, sabe-se que o local escolhido para parque desses hidroaviões cobria uma extensão que ia desde a Praça Lobo d´Ávila até ao fim da Avenida da República, próximo da Meia Laranja, mas escasseiam os dados sobre a época» (BARROS, Leonel – Fez 79 nos que chegou a Macau o primeiro hidravião. 2008.
http://arquivo.jtm.com.mo/view.asp?dT=273102002
(2) Charles Edmond William de Ricou, francês nascido em Hong Kong, foi de 26-5-1921 a 30-12-1921 “Managing Director da «Macao Electric Lighting Company Limited»”. (6)
Mais informações este cidadão francês em
https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/charles-ricou/
(3)  05-04-1920 – Projecto do contrato a celebrar com a firma “The Macao Aerial Transport Co. Ltd.”, para o estabelecimento do serviço da Posta Aérea entre Macau, Hong Kong e Cantão.
http://www.archives.gov.mo/webas/ArchiveDetail2013.aspx?id=26951
(4) “20-10-1921 – Informações prestadas ao Cônsul de França em Hong Kong, sobre a notificação que o Governo de Macau, por intermédio do Comissariado da Polícia fez a Charles Ricou de que o expulsaria desta Província, caso ele, por si ou como representante de qualquer empresa, estabelecesse serviços de aviação na Lapa, por conta do Governo de Cantão”. (6)
(5) “02-03-1928 – Pedido de Frederik Johnson Gellion, director da «Macao Aerial Transport Co. Ltd.» para vender o material de aviação que essa Companhia possui no seu depósito sito na Barra.” (6)
(6) SILVA, Beatriz Basto da – Cronologia da História de Macau, 4.º Volume

Foi publicado no B. O. n.º 46, de 18 de Novembro de 1933, a Escritura de Contrato de concessão do exclusivo de fornecimento de energia eléctrica à Cidade de Macau pela Melco – «The Macao Electric Lighting Company Limited». (1)   

Recordo que em 1907, a «Société Électrique d´Extreme Orient» transferiu o seu contrato de concessão de iluminação eléctrica da cidade de Macau para Charles E. W. Ricou que passou a ser o Gerente da «The Macao Electric Ligting Company Limited» (MELCO) de 1907 a 1915. Depois, foi substituído de 1915 a 1918, por Frederik Johnson Gellion que a partir de 1918, é nomeado gerente da MELCO. (1) (2) 

Apresento três anúncios, dois de 1940, em português e inglês) e outro de 1938 (em chinês) desta Companhia de electricidade.

Anúncio MELCO 1940 portuguêsANÚNCIO DE 1940, em português

 Anúncio MELCO, 1950 InglêsANÚNCIO DE 1940, em inglês

Anúncio MELCO, 1938 Chinês ANÚNCIO DE 1938, em chinês

 NOTA: existia no Leal Senado da Câmara, em 1927, um “serviço” de Fiscalização da iluminação eléctrica composta por um Adjunto servindo de fiscal (nesse ano era Ricardo António Egídio de Sousa) e um servente.

(1) SILVA, Beatriz Basto – Cronologia da História de Macau,  4.º Vol.
(2) Outras referências à electricidade em Macau e à MELCO:
https://nenotavaiconta.wordpress.com/2013/05/09/macau-a-noite-1950/
https://nenotavaiconta.wordpress.com/tag/melco/

Anúncio da MATCO de 1956, para transporte de carga e passageiros.

A ÚNICA COMPANHIA DE AVIAÇÃO PORTUGUESA
NO EXTREMO ORIENTE

O escritório estava no quarto 103 do Hotel Riviera (tel. 3073)

ANÚNCIO MATCO 1956

A “MATCO” – “Macau Air Transport Company” era a designação inglesa mais conhecida da “Companhia de Transportes Aéreos Lda” formada em Hong Kong, com escritura a 11 de Dezembro de 1947. Dois dos acionistas de Macau eram Pedro José Lobo, (33,33 %) e Liang Chang. Os outros eram os co-fundadores da “Cathay Pacific”, Sydney de Kantzow e Roy Farrell, pelo que praticamente a MATCO era uma subsidiária da “Cathay Pacific Airways”.

Transporte Aéreo AnfíbioA MATCO começou a explorar a rota Macau-Hong Kong (do hangar do Porto Exterior de Macau para o aeroporto de Kai Tak em Hong Kong) por via aérea com anfíbios (iniciou com dois hidroaviões «Consolidated PBY Catalina»), em 1948 e esteve ao serviço até 1961, embora já em 1958 com o aumento das pistas em Kai Tak, esses tipos de aviões estavam obsoletos na aterragem. (1) (2) (3)

NOTA: Charles Ricou, com início a 7 de Janeiro 1920, tinha tentado estabelecer serviços regulares de ligação aérea Macau-Hong Kong com a “Macao Aerial Transport”. Tinha uma frota de quatro aviões “Aeromarine 39B”,  comprados em Nova Iorque, que ligavam o porto exterior de Macau  a Repulse Bay (Hong Kong).
https://www.facebook.com/media/set/?set=a.10151626121887295.1073741832.270601957294&type=3
(1) “Abril de 1948 – Pedro Lobo e Liang Chang organizam a Companhia Limitada de Transportes Aéreos de Macau, registada em Hong Kong tendo alugado à Cathay Pacific Airways o seu primeiro avião (anfíbio, de 2 hélices) baptizado como «Miss Macau».(4) As viagens entre Kai Tak e o Porto Exterior de Macau custavam 40 dólares de Hong Kong (simples) e 75 (ida e volta). A viagem num sentido demorava cerca de 20 minutos.
SILVA, Beatriz Basto da – Cronologia da História de Macau Século XX, Volume 4. Direcção dos Serviços de Educação e Juventude, 2.ª Edição, Macau, 1997, 454 p. (ISBN 972-8091-11-7).
(2) “In the late 1940’s, Macau Air Transport Company (MATCO) was formed by Sydney de Kantzow and Roy Farrell, the co-founders of Cathay Pacific, to transport passengers and cargo from Hong Kong to Macau using Catalina flying boats. In 1961, MATCO was granted a three-year license to reintroduce a passenger service between Macau and Hong Kong after the phasing out of the Catalina flying boats, using an Italian 6 passenger twin engine Piaggio P136. On December 1, 1962, service was suspended due to bad landing conditions in Macao, where the harbour was getting shallower due to silt. That was the last reported seaplane operation from Hong Kong to Macau.”
http://www.waterfrontair.com/Pages/History.aspx
(3) http://en.wikipedia.org/wiki/Macau_Air_Transport_Company
(4) Reler a «história» da «Miss Macau» em:
https://nenotavaiconta.wordpress.com/2014/07/16/noticia-de-16-de-julho-de-1948-o-desaparecimento-da-miss-macao-e-leitura-o-segredo-do-hidroaviao/
e outras informações sobre aviação, em Macau, em:
https://nenotavaiconta.wordpress.com/2013/08/15/leitura-macau-na-historia-e-geografia-de-portugal/.
Aconselho uma leitura ao artigo de Luís Sá, na Revista Macau de 01-03-2006, “Tufões, filmes e piratas”.
http://www.revistamacau.com/2006/03/01/tufoes-filmes-e-piratas/.
Veja também uma animação gráfica simulado de como seria um voo do  «PBY-5A Catalina»  “Miss Macao” com partida de Macau e aterragem em  Kai Tak.
https://www.youtube.com/watch?v=KKAjb4-HQFk.

Também os nossos compatriotas residentes em Macau quizeram testemunhar o seu acedrado patriotismo e patentear o preito que dedicam aos soldados portuguezes que, em luta com os inimigos da civilização honram as gloriosas tradições herdadas.(1)

Batalha das Flores 1918 I“Carro do Governador da província de Macau, capitão-tenente sr. Vieira de Matos, com a sua esposa a sr.ª D. Raquel Swart Vieira de Matos, promotora da festa e sua filha

            Por inicitaiva da sr.ª D. Raquel de Matos, esposa do distinto capitão-tenente sr. Vieira de Matos (2),  governador interino d´aquela florescente colonia, realisaram-se ali varias festas a favor dos nossos mobilisados e da indingencia local, entre elas uma batalha de flores (3), em que tomaram parte 60 carros, ornamentados com fino gosto, e a que ocorreu quanto ha de mais distinto na nossa província ultramarina do Extremo-Oriente.

Batalha das Flores 1918 II“Menina Ondine Vieira de Matos, filha do governador da província de Macau

Batalha das Flores 1918 III“Batalha de flôres em Macau – Na Avenida Vasco da Gama onde se realisou a festa, alguns dos carros que n´ela tomaram parte. No primeiro plano o submarino «23», de Mr. Gellion, (4) tripulado por senhoras de sua família, vestidos de oficiaes de marinha, vendo-se entre elas Mrs. Gellion, trajando um vestido que simbolisava a Inglaterra”

            O produto d´estas festas, que, levadas a efeito com manifesto entusiasmo, decorreram com grande brilhantismo, atingiu uma soma  consideravel, para o que contribuiu devéras o muito prestígio de que gosa o sr. Vieira de Matos, cujas excelentes qualidades de caracter e esclarecida inteligencia, são justamente apreciadas por todos que anceiam o desenvolvimento d´aquela nossa possessão, no que ele acha devéras empenhado.

Batalha das Flores 1918 IVCarro do sr. Americo de Sousa, juiz de direito, e a sua família

          Sua esposa, que com grande devotamento se desobrigou da espinhosa missão, a que se propoz, de minorar a sorte dos nossos soldados e dos que o infortunio  avassala, tem recebido inumeros testemunhos de homenagem e de gratidão. E, nunca foram melhor e mais justificadamente merecidos.” (5)

 Batalha das Flores 1918 VCarro de Madame Ricou” (4)

Batalha das Flores 1918 VI Um aspecto da Avenida Vasco da Gama, onde se realisou a batalha de flôres, vendo-se ao primeiro plano a nau »S. Gabriel». Recorte da Revista (5)

(1) Outras manifestações a favor dos soldados portugueses  na I Guerra Mundial, já foram relatados em anteriores post´s:
https://nenotavaiconta.wordpress.com/2013/01/30/noticia-de-30-de-janeiro-de-1915-i-guerra-mundial/ 
https://nenotavaiconta.wordpress.com/2013/05/07/noticia-sarau-dos-marinheiros-do-patria/
https://nenotavaiconta.wordpress.com/2013/05/04/noticia-de-uma-quermesse-a-favor-dos-soldados-da-guerra-em-1918/
(2) Fernando Augusto Vieira de Matos foi nomeado governador interino a 21-12-1917. O próximo Governador seria Artur Tamagnini de Sousa Barbosa que tomou posse a 12-10-1918 (6)
(3) “Em Celorico de Bastos efectuou com todos os requintes de galantaria uma «Batalha de Flores». O combate tornou-se por vezes renhidissimo sendo abundante o número dos deliciosos projécteis que as jovens senhoras, que tomaram parte na liça, recebiam sorridentes e alegres, retribuindo os seus adversários com flores que antes pendiam do seus colos e que d´eles levavam os seus deliciosos e estonteantes perfumes.” (“Ilustração Portugueza”, n.º 661, 1918)
(4) A «Société Électrique d´Extreme Orient» em 1907 transferiu o seu contrato de concessão de iluminação eléctrica da cidade de Macau para Charles E. W. Ricou que passou a ser o  Gerente da «The Macao Electric Ligting Company Limited» (MELCO) de 1907 a 1915.  Após esta data, este negociante aparece como Gerente da «Macao Ice Cold Storage» que existiu até 1922 (6).
Frederik Johnson Gellion era nesse ano (1917/1918) o gerente da The Macao Electric Ligting Company Limited» (MELCO).
(5) Artigo e fotos retirados da “Ilustração Portugueza” n.º 642, 1918
(6) SILVA, Beatriz Basto da – Cronologia da História de Macau Século XX, Volume 4. Direcção dos Serviços de Educação e Juventude, 2.ª Edição, Macau, 1997, 454 p (ISBN 972-8091-11-7)

Foi introduzido o novo sistema de iluminação pública “Osira” (1) em diversas artérias e largos durante o triénio 1947-1950 nomeadamente em 9 avenidas, 8 ruas, 2 largos, 2 estradas e 1 calçada (Calçada de S. Francisco)

Obras e Melhoramentos 1947-50 - Iluminação Pública IA “Avenida Marginal” do Porto Interior ( Rua das Lorchas e Rua do  Almirante Sérgio) iluminada pelo sistema” Osira”

Obras e Melhoramentos 1947-50 - Iluminação Pública IIUm aspecto da cidade iluminada pelo sistema “Osira

Concluía o relatório do Leal Senado sobre a iluminação pública da cidade:

“Com a introdução deste novo sistema de iluminação, Macau deve ser das cidades mais bem iluminadas do Ultramar”

 NOTA: Gaba-se a cidade de Macau de ter sido uma das primeiras cidades portuguesas a montar um serviço de fornecimento de energia eléctrica para consumo do público.
De facto, ele data dos princípios do século XX, pois foi em 1904 que o Leal Senado, em escritura de 17 de Setembro (2), dava ao sr. Marius Bert, francês, estabelecido na Indochina, o exclusivo do fornecimento de electricidade. Começou o fornecimento em bases regulares em 1906, ano em que se estabeleceu que a concessão duraria pelo prazo de 30 anos.
Mas muitas vicissitudes aconteceram ao longo dos anos, até à entrada da “The Macao Electric Lighting Co. Ltd” (MELCO) como accionista da concessão da elecricidade, em 1911 (3) mas estas estórias ficam para os futuros “posts”.
(1) As lâmpadas para iluminação pública “Osira”  foram desenvolvidas pelo “The General Electric Company of England” e as primeiras surgiram em 1932 em Londres. A sua eficácia era 2,5 vezes maiores que as lâmpadas de tungsténio usadas até então.
(2) SILVA, Beatriz Basto da – Cronologia da História de Macau Século XX, Volume 4. Direcção dos Serviços de Educação e Juventude, 2.ª Edição, Macau, 1997, 454 p., ISBN 972-8091-11-7
(3) “31-05 -1911 – Charles Ricou embora como principal accionista, estende à MELCO a concessão da eletricidade a Macau. A M.E.L.C.O. inglesa, tinha sede em Hong Kong e técnicos (franceses, ingleses e de Macau) que garantiam menos interrupções no fornecimento de energia.“(1)